[Flávio Bittencourt]
Ivan Lessa viveu apaixonado por um Rio que só existia em sua memória
Ricardo Acampora escreveu sobre seu ex-colega da BBC Brasil e amigo Ivan Lessa.
"SUCO DE CÔCO!
Já que agora eu moro só, já que agora eu tenho um lar pra cuidar, já que agora eu que tenho que fazer supermercado e já que agora sou eu quem escolhe tudo - juntamente com a rebs, claro, eu resolvi colocar umas bolachas mais gostosas e super-calóricas, nada de frutas. Mas como a gente também tem o nosso lado saudável, escolhemos uns sucos meio exóticos.
SUPER APROVADO. suco de côco. suco de frutas vermelhas.
(aquele de polpa mesmo, que vem nuns saquinhos!)"
(TERÇA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2010; ESCRITO OU TRANSCRITO PELA PESSOA RESPONSÁVEL PELO MUITO INTERESSANTE BLOG PA-TY)
http://pa-ty.blogspot.com.br/)
"GRANDE IVAN LESSA:
ONDE QUER QUE VOCÊ AGORA ESTEJA,
SAIBA QUE ESSA REPRODUÇÃO DE
FOTO DE DELICIOSO SUCO DE CÔCO
É PARA VOCÊ! "
(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA
"Recontando estórias do domínio publico",
AINDA ABALADO PELO DESAPARECIMENTO PREMATURO,
EM LONDRES, DO SAUDOSO JORNALISTA E ESCRITOR
BRASILEIRO, da antiga e monumental revista Senhor,
do Pasquim [PRIMEIRA "DENTIÇÃO"] e da BBC Brasil,
onde Ricardo Acampora teve o raro privilégio de
profissionalmente conviver com O TERRÍVEL Ivan)
A CANTORA ADELE E SEUS PRÊMIOS GRAMMY (2012):
Adele [NOME DA MULTIPREMIADA (6 Grammy awards em 2012) CANTORA INGLESA] - Set Fire To The Rain [NOME DA MÚSICA] (Legendado) (Live [AO VIVO] on Jools Holland [*]) ,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=583AvHHhkk8
[*] - JULIAN MILES "JOOLS" HOLLAND (pianista e apresentador de TV).
"EIS UMA ESTÓRIA DO DOMÍNIO PÚBLICO
QUE, COMO É DO CONHECIMENTO GERAL,
FOI MILHÕES DE VEZES RECONTADA:
AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD,
EM CUJO ENREDO ACONTECE DE
ROBIN HOOD SE ENCONTRAR,
NA FLORESTA DENOMINADA SHERWOOD,
COM O CÉLEBRE E GENEROSO REI
RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO
(COLUNA "Recontando...")
(http://amansim.blogspot.com.br/2012/02/substituicoes.html)
Coat of Arms [BRASÃO DE ARMAS] for Richard The Lionheart
[DE RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO] King of England [REI DA INGLATERRA]
(http://pastnpresent.bravehost.com/plantagenet.html)
"Look into your heart and you'll find love, love, love"
(TRAD.: Olhe para seu coração e você encontrará amor, amor, amor
[TRECHO DE LETRA DA MÚSICA DE JASON MRAZ
(compositor e cantor estadunidense)
http://letras.mus.br/jason-mraz/1408813/traducao.html])
(http://anna-yoga.blogspot.com.br/)
REI RICARDO I (RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO)
DA INGLATERRA, REPRESENTADO EM BRONZE:
(http://www.canaryzoo.com/British%20History%20Medieval%20Britain%20Richard%20Lionheart.htm)
"Well Sir Rascal, tell me who are you."
([REI RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO] to Robin Hood during
their initial meeting in Sherwood Forest, COM O CITADO REI
INTERPRETADO NO CINEMA POR IAN HUNTER [1900 - 1975],
ATOR BRITÂNICO QUE NASCEU NA CIDADE DO CABO (ÁFRICA DO SUL)
E SE MUDOU, AOS 10 ANOS, PARA A INGLATERRA, ONDE ERA ORIGINÁRIA A
SUA FAMÍLIA; FILME: The Adventures of Robin Hood [1939])
http://www.cedmagic.com/featured/robin-hood/15-ian-hunter.html)
O ANTIGO BAR SIMPATIA, ONDE SE BATIA UM FAMOSO REFRESCO DE CÔCO
(do agrado de Ivan Lessa), ESTABELECIMENTO DO TIPO POPULAR
QUE NÃO MAIS EXISTE, INFELIZMENTE: a Casa [NA ÉPOCA DA FOTO,
ERA CONHECIDO O BAR SIMPATIA COMO CASA SIMPATIA], ASSIM COMO OUTRA
CASA, A PIANO (de câmbio) E VÁRIAS OUTRAS FORAM "DELETADAS" DO CENTRO DO RIO,
PARA ENORME TRISTEZA DE QUEM ALI PARAVA DEPOIS DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE (*):
(*) - QUANDO O SIMPATIA DESAPARECEU, PESSOAS BUSCAVAM ALTERNATIVAS PARA
TOMAR O SEU REFRESCO DE CÔCO: mais requintado, ele é servido no Edifício Avenida Central,
térreo, perto do Bob's, caminhando-se do Bob's para a entrada do Metrô (Estação Carioca,
entre o Ed. Avenida Central e o prédio da Caixa Econômica Federal) e a
Livraria Camões (que tristemente desapareceu no início de 2012
[http://oglobo.globo.com/cultura/apos-40-anos-livraria-camoes-anuncia-fim-das-atividades-3631234]);
mais barato é o refresco de côco servido na Central do Brasil, em bar frequentado pelas
classes trabalhadoras, em trânsito do trabalho para casa ou vice-versa
(http://oteatrodavida.blogspot.com.br/2012/03/1001-fimes-as-aventuras-de-robin-hood.html)
Ivan Lessa, entrevista com o jornalista
[DEPOIMENTO A ALBERTO DINES (Observatório da Imprensa)],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=ZytCCW79CjI
(http://snackinbox.icasei.com.br/page/55)
Londres em 1 minuto,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=zmmU03iFbGM&feature=fvwrel
RESTAURANTE RULES, EM LONDRES (INGLATERRA):
(http://restaurantsincoventgarden.org/rules-finest-and-oldest-restaurant-in-covent-garden/)
CONFEITARIA COLOMBO, RIO DE JANEIRO-RJ (BRASIL):
(http://www.rioquepassou.com.br/2004/09/16/historia-da-colombo-iv/)
(http://www.carters.com.au/index.cfm/item/100124-the-beatles-unusual-souvenir-from-the-cavern-liverpool-the-birth/)
The Beatles - Hello, Goodbye,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=T0NuHRMFOiA&feature=related
LIVERPOOL, INGLATERRA,
BOITE ["THE CAVERN"] ONDE THE BEATLES
REALIZARAM QUASE 300 APRESENTAÇÕES,
A PARTIR DE 1961
(TEXTO: FILIPE JAHN, MAR / 2007):
"Clube em que os Beatles tocaram pela primeira vez vem ao Brasil
Publicada em 30, Mar, 2007 por Filipe Jahn
Ok, na verdade não é exatamente o mesmo clube, mas uma versão nacional do Cavern Club. Improvisado em um porão na cidade de Liverpool, o clube foi aberto em 1957, mas só passou a tocar blues e rock em 1959. Os Beatles fizeram sua primeira apresentação lá em 1961. Depois vieram nada menos que 291 apresentações do grupo no lugar.
Mas essa não é a primeira versão do famoso bar ao redor do mundo. A Austrália, por exemplo, já tem seu exemplar. Aqui no Brasil ele está sendo recriado no Rio de Janeiro por Aramis Barros, fã dos fab, e a previsão é que ele abra em maio. Tocando Beatles, esperamos." [FILIPE JAHN]
(http://www.musicao.com.br/noticia.php?c=1&a=570&t=clubeemqueosbeatlestocarampelaprimeiravezvemaobrasil)
RECORTE FOTOGRÁFICO DE
LONDRES À NOITE, com o
Big Ben por detrás:
(http://www.brinquedodemulher.net/pontos-turisticos-e-lugares-mais-visitados-de-londres/)
O escritor [IVAN LESSA (1935 - 2012)] na redação da 'BBC', onde trabalhou desde o ano de 1978, quando se mudou para Londres
Foto: Fernando Cavalcanti /BBC Brasil
(http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI5826310-EI13419,00-Ivan+Lessa+viveu+apaixonado+por+um+Rio+que+so+existia+em+sua+memoria.html)
SIG, "O RATO QUE RUGE",
do imortal ex-bancário [DO BANCO DO BRASIL S. A.] e
cartunista Jaguar:
(http://blogdopg.blogspot.com/2008_09_01_archive.html)
Look into your heart and you'll find love love love love
[JASON MRAZ],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=dQ3uzTWXSXk
The Beatles - Help! Trailer [re-edição de 2007],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=stYEr1HrkiI
King Richard the Lion Heart (REI RICHARD I ["RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO",
(1157 - 1199)]):
(http://mobile.brothersoft.com/100271.html,
TENDO SIDO OS ANOS DE NASCIMENTO E MORTE DESSE REI
HAURIDAS EM:
http://www.canaryzoo.com/British%20History%20Medieval%20Britain%20Richard%20Lionheart.htm)
London London - Caetano Veloso,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=DM_2EdyytaU
Queen Elizabeth II: The Coronation,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=HMLHRHSvVZs&feature=related
Rainha Elizabeth II:
Queen Elizabeth II At The 2007 Royal Windsor Horse Trials In Windsor Great Park - May 11, 2007
(http://photos.exposay.com/Queen_Elizabeth/photo/138172/)
INGLATERRA: RESTAURANTE RULES (LONDRES):
Rules – 211 anos
O Rules gaba-se de ser o restaurante mais antigo da Inglaterra, aberto em 1798 em Londres. Já recebeu celebridades como o escritor Charles Dickens e os atores Clark Gable e Charlie Chaplin e foi citado em muitos livros de autores ingleses. O restaurante foi aberto por Thomas Rule como um bar de ostras. Depois, vendido a duas famílias, de Tom Bell e John Mayhew, atual proprietário. Cerca de 350 pessoas comem lá todos os dias. Se você avaliar a idade do lugar, verá que o preço nem é tão alto assim. O cardápio é bem típico, com fígado de bezerro, carnes de caça e o consagrado rim de boi no recheio de tortas. Uma porção de ostra com seis unidades custa £12,95 (R$ 40,50) e um prato principal fica em torno de £20 (62,50) – não tão caro, se você ganha em libras.
(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI84697-15565,00-OS+RESTAURANTES+MAIS+ANTIGOS.html)
BRASIL: CONFEITARIA COLOMBO (RIO):
Confeitaria Colombo – 115 anos
Se você já foi ao centro do Rio e nunca experimentou a coxa creme da Confeitaria Colombo, não vivenciou a cidade por completo. Famosíssimo, o quitute é apenas um dos atrativos desse café-restaurante fundado em 1894, na rua Gonçalves Dias. A arquitetura art nouveau remete à belle époque franco-brasileira – tem gente que vai lá só para tirar foto do lugar, uma vez que os preços são caros. Além de salgados, tortas e doces, serve chás coloniais e refeições em salões onde já estiveram Chiquinha Gonzaga e Villa Lobos.
(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI84697-15565,00-OS+RESTAURANTES+MAIS+ANTIGOS.html)
HOMEGEANDO SUA MAJESTADE A RAINHA ELIZABETH II,
NO TRANSCURSO DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DE
SEU MAGNÂNIMO REINADO E, PENHORADO, AGRADECENDO AO
JORNALISTA BRASILEIRO RICARDO ACAMPORA, PELO
SEU COMOVENTE TEXTO SOBRE O (TAMBÉM) VENERADO E INSUBSTITUÍVEL
ESCRITOR, NASCIDO EM SÃO PAULO-SP, BRASIL, E RECENTEMENTE FALECIDO EM
LONDRES, INGLATERRA,
IVAN LESSA
Fernando Cavalcanti /BBC Brasil (fotógrafo) ===EM EDIÇÃO===
JAGUAR
ALBERTO DINES
ADELE
JULIAN MILES "JOOLS" HOLLAND obe (ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO), pianista e apresentador de televisão britânico
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jools_Holland)
JASON MRAZ (compositor e cantor estadunidense)
17.6.2012 - Um grande amigo de Ivan Lessa, entristecido e emocionado, escreveu sobre seu ex-colega da BBC - Artigo "Ivan Lessa viveu apaixonado por um Rio que só existia em sua memória", do jornalista Ricardo Acampora. ("Deus salve a Rainha [ELIZABETH II, DA INGLATERRA"]!) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
O PORTAL TERRA
DIVULGOU, EM 9.6.2012,
O SEGUINTE ARTIGO DE
RICARDO ACAMPORA:
"Ivan Lessa viveu apaixonado por um Rio que só existia em sua memória
09 de junho de 2012 • 16h43 • atualizado às 18h03
O escritor na redação da 'BBC', onde trabalhou desde o ano de 1978, quando se mudou para Londres
Foto: Fernando Cavalcanti /BBC Brasil
Sempre temi o dia em que, como jornalista, teria que escrever sobre um amigo que acabara de morrer. Sabia que esse dia, assim como a inevitabilidade da própria morte, acabaria por vir.
Quero acreditar que a faina de revirar o passado da minha convivência com Ivan Lessa vai amenizar a dor pela perda do companheiro de redação e, principalmente, de cantina da BBC, onde, em grupo que variava de tamanho, diariamente almoçávamos, trocávamos ideias, ríamos, discutíamos e, por vezes, nos desentendiamos, quase sempre nesta ordem.
Ivan era papo para qualquer obra. Desde que houvesse um ouvido diligente, cujo dono não tivesse grande vocação ou disposição para a locução. Sempre atualizadissimo pela internet - que adorava e a quem chamava carinhosamente de "Dona Nette" -, disparava sua crítica contra tudo e todos com o mesmo furor, sarcasmo e eloquência que usava nas páginas de O Pasquim nos anos 1970.
Pulava de um assunto para outro sempre muito ligado em tudo que rolava e descia o pau nas tolices que detestava - em quase tudo. Ia da música ao cinema, passando por política, esportes, show business, jornalismo, não escapava nada ou ninguém.
Dos atuais, gostava de muito poucos. Sua admiração tinha congelado num passado distante. Quer dizer, distante para nós, os ouvintes. Para ele, tudo tinha acontecido ontem, ou, na pior das hipóteses, na semana passada.
A memória privilegiada garantia precisão à narracao e tornava tão vívidos fatos ocorridos 30, 40 anos atrás. Capaz de contar em detalhes um Botafogo x Flamengo estrelado por Leonidas da Silva ou Heleno de Freitas.
Na última vez em que estivemos juntos, há cerca de um mês, em sua casa, no bairro londrino de South Kensigton, me contou graças ocorridas na Ipanema de sua juventude, em mesas de pôquer que dividiu com Millôr Fernandes, Samuel Wainer e Antonio Maria, em peladas do Dínamo, time que defendeu no futebol de praia do Posto 6 de Copacabana.
Esse era o mundo que amava, esse era o mundo em que teimosa e anacronicamente ainda vivia. O exílio voluntário em Londres, de mais de 30 anos, ajudou a cristalizar sua lembrança do amado Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960.
Só voltou à cidade que adotou uma única vez, em 2006, convidado pelo amigo Mario Sergio Conti para escrever um texto para o primeiro número da revista Piauí.
Disse-me que doeu ter voltado. Detestou o que viu. Pelas mesmas ruas do centro e zona sul onde viveu intensamente a liberdade e a tranquilidade do balneário-metrópole-capital nacional, disse que viu um Rio desfigurado, pobre, sujo, feio, sem charme, deselegante, retrógrado, tenso, de trás de grades, preso em seu próprio medo. Não encontrou vestígios do que deixou. Acabaram com o Jangadeiros, não existia mais o Zeppelin, nem a Sucata, só tolices, me disse ele.
Contou-nos emocionado a tristeza que sentiu pela destruição de parte de sua memória. Tentativa de destruição, eu corrijo.
Ivan ainda era capaz de ver e viver a mesma praia de Copacabana onde pegou seus primeiros jacarés. Ainda podia saborear um salgadinho da Colombo ou um refresco de côco que era servido em um pequeno bar da Avenida Rio Branco. Descrevia com precisão a vitrine da Casa Sloper, sabia de cor letras de músicas de carnaval dos anos 40, lembrava do nome do lanterninha do Cine Rex. Ainda mantinha o mesmo desprezo pelos militares que tomaram o poder no Brasil e governaram o país por quase 30 anos. Ainda curtia intensamente a Ipanema capital cultural do Brasil, assim como curtia a bossa-nova, as modinhas de Carnaval e o chamado samba autêntico.
Talvez por amar o Rio como ele, por ter partilhado inúmeras memórias cariocas com ele, decidi que é esse lado do Ivan Lessa que vou manter na memória para o resto da minha vida, já que acho que a gente, consciente ou incoscientemente, escolhe como consolidar nossa lembrança dos que nos deixam.
É assim que vou lembrar sempre dele: como o Ivan Lessa arquivo-ambulante, Ivan Lessa o londrino-carioca, amante de um Rio, que assim como ele, tristemente, não existe mais."
(http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI5826310-EI13419,00-Ivan+Lessa+viveu+apaixonado+por+um+Rio+que+so+existia+em+sua+memoria.html)
===
VERBETE 'IAN HUNTER'
[ATOR BRITÂNICO NASCIDO
NA ÁFRICA DO SUL],
WIKIPEDIA (em italiano [não há,
por enquanto, esse verbete em português -
e a versão em idioma italiano está mais
completa do que, por ex., as versões em
inglês, francês e espanhol):
Ian Hunter (attore)
Da Wikipedia, l'enciclopedia libera.
Ian Hunter (Città del Capo, 13 giugno 1900 – Londra, 22 settembre 1975) è stato un attore cinematografico e televisivo britannico.
Nativo di Città del Capo (Sudafrica), Ian Hunter debuttò nel cinema britannico nel 1924, trovando i primi ruoli significativi in tre film muti di Alfred Hitchcock, Il declino (1927), Vinci per me! (1927), in cui impersonò un pugile coinvolto in un triangolo amoroso, e Fragile virtù (1928), tratto da un testo teatrale di Noel Coward. Nel 1935 raggiunse gli Stati Uniti e arrivò a Hollywood, dove si specializzò in ruoli di caratterista, solitamente di distinto marito o amante comprensivo e idealista, ma non troppo fortunato con le donne[1]. In La moglie riconquistata (1936) di John Cromwell, al fianco di Myrna Loy, interpretò un innamorato che ripercorre la storia del matrimonio della sua amata con un altro uomo, ricordando come egli stesso contribuì a saldare quel legame[1].
Tra i molti ruoli interpretati da Hunter nella seconda metà degli anni trenta, sono da ricordare quello di Riccardo Cuor di Leone nell'avventura in costume La leggenda di Robin Hood (1938), al fianco di Errol Flynn, e quello del capitano Reginald Crewe nella commedia La piccola principessa (1939), accanto alla piccola diva Shirley Temple. Nel 1940 affrontò un ruolo per lui insolito in L'isola del diavolo (1940), interpretando Cambreau, uno strano predicatore che induce al pentimento Clark Gable, il capo di un gruppo di forzati evasi da una colonia penale della Nuova Guinea[1]. Il personaggio ritratto da Hunter è una figura misteriosa, quasi un'immagine di Gesù Cristo, che si unisce ai fuggiaschi e li spinge alla redenzione, uno dopo l'altro, compreso Gable, che torna alla colonia per scontare la sua pena[2]. La pellicola è una strana mescolanza di melodramma d'azione e spiritualità, che venne bandita da diverse comunità religiose poiché alcuni moralisti considerarono blasfema l'idea di una reincarnazione del figlio di Dio nel personaggio interpretato da Hunter[3]. Il film ebbe comunque un grande successo, grazie anche alla solida e appassionata regia di Frank Borzage, un maestro nelle storie d'azione con significati allegorici[3].
Dopo alcuni altri ruoli significativi, come quello del dottor John Lanyon ne Il dottor Jekyll e Mr. Hyde (1941) e di Eric Keating nel western Terra selvaggia (1941), Hunter rientrò in Inghilterra nel 1943 e vi continuò la carriera tra teatro e cinema[1], iniziando poi a lavorare per la televisione negli anni cinquanta. Proprio sul piccolo schermo incontrò un rinnovato successo, grazie alla riproposizione del personaggio di Re Riccardo Cuor di Leone nella serie televisiva inglese The Adventures of Robin Hood, di cui interpretò sette episodi dal 1955 al 1958, al fianco di Richard Greene (Robin Hood). Si ritirò dalle scene nel 1963, dopo aver girato Kali Yug, la dea della vendetta (1963) e Il mistero del tempio indiano (1963), due modesti film d'avventura diretti da Mario Camerini, in cui interpretò il personaggio di Robert Talbot.
Vita privata
Sposato dal 1917 con Catherine Casha Pringle, da cui ebbe due figli, Hunter morì a Londra nel 1975, all’età di 75 anni.
Filmografia
Cinema
- Not For Sale, regia di W.P. Kellino (1924)
- Confessions, regia di W.P. Kellino (1925)
- A Girl of London, regia di Henry Edwards (1925)
- Vinci per me! (The Ring), regia di Alfred Hitchcock (1927)
- Il declino (Downhill), regia di Alfred Hitchcock (1927)
- The Thoroughbred, regia di Sidney Morgan (1928)
- His House in Order, regia di Randle Ayrton (1928)
- Fragile virtù (Easy Virtue), regia di Alfred Hitchcock (1928)
- The Physician, regia di Georg Jacoby (1928)
- Valley of the Ghosts, regia di G.B. Samuelson (1928)
- Syncopation, regia di Bert Glennon (1929)
- Escape, regia di Basil Dean (1930)
- Fortunale sulla scogliera (Cape Forlorn - Love Storm in USA), regia di Ewald André Dupont (1931)
- Sally in Our Alley, regia di Maurice Elvey (1931)
- Marrie Me, regia di Wilhelm Thiele (1932)
- The Water Gipsies, regia di Maurice Elvey (1932)
- Il segno dei quattro (The Sign of Four: Sherlock Holmes' Greatest Case), regia di Graham Cutts (1932)
- Il diavolo in caserma (Orders is Orders), regia di Walter Forde (1933)
- Skipper of the Osprey, regia di Norman Walker (1933)
- The Man from Toronto, regia di Sinclair Hill (1933)
- The Silver Spoon, regia di George King (1934)
- The Church Mouse, regia di Monty Banks (1934)
- No Escape, regia di Ralph Ince (1934)
- Death at Broadcasting Network, regia di Reginald Denham (1934)
- Succede sempre qualcosa (Something Always Happens), regia di Michael Powell (1934)
- Ho trovato una donna (The Morals of Marcus), regia di Miles Mander (1935)
- The Girl from 10th Avenue, regia di Alfred E. Green (1935)
- Il pigrone (Lazybones), regia di Michael Powell (1935)
- La notte della festa (The Night of the Party), regia di Michael Powell (1935)
- La luce fantasma (The Phantom Light), regia di Michael Powell (1935)
- Jalna, regia di John Cromwell (1935)
- Sogno di una notte di mezza estate (A Midsummer Night's Dream), regia di William Dieterle e Max Reinhardt (1935)
- La scomparsa di Stella Parish (I Found Stella Parish), regia di Mervyn LeRoy(1935)
- L'angelo bianco (The White Angel), regia di William Dieterle (1936)
- La moglie riconquistata (To Mary - With Love), regia di John Cromwell (1936)
- Simpatica canaglia (The Devil Is a Sissy), regia di W.S. Van Dyke (1936)
- Stolen Holiday, regia di Michael Curtiz (1937)
- Call It a Day, regia di Archie L. Mayo (1937)
- Aurora sul deserto (Another Dawn), regia di William Dieterle (1937)
- Confession, regia di Joe May (1937)
- Vivo per il mio amore (That Certain Woman), regia di Edmund Goulding (1937)
- Samoa (52nd Street), regia di Harold Young (1937)
- La leggenda di Robin Hood (The Adventures of Robin Hood), regia di Michael Curtiz e William Keighley (1938)
- Amore senza domani (Always Goodbye), regia di Sidney Lanfield (1938)
- Secrets of an Actress, regia di William Keighley (1938)
- Io ti aspetterò (The Sisters), regia di Anatole Litvak (1938)
- Comet Over Broadway, regia di Busby Berkeley (1938)
- Yes, My Darling Daughter, regia di William Keighley (1939)
- La piccola principessa (The Little Princess), regia di Walter Lang (1939)
- Broadway Serenade, regia di Robert Z. Leonard (1939)
- Il figlio di Tarzan (Tarzan Finds a Son!), regia di Richard Thorpe (1939)
- Maisie, regia di Edwin L. Marin (1939)
- Bad Little Angel, regia di Wilhelm Thiele (1939)
- L'usurpatore (Tower of London), regia di Rowland V. Lee (1939)
- Balla con me (Broadway Melody of 1940), regia di Norman Taurog (1940)
- L'isola del diavolo (Strange Cargo), regia di Frank Borzage (1940)
- Dulcy di S. Sylvan Simon (1940)
- Viaggio senza fine (The Long Voyage Home), regia di John Ford (1940)
- Tzigana (Bitter Sweet), regia di W.S. Van Dyke (1940)
- Gallant Sons, regia di George B. Seitz (1940)
- Vieni a vivere con me (Come Live with Me), regia di Clarence Brown (1941)
- La segretaria privata di Andy Hardy (Andy Hardy's Private Secretary), regia di George B. Seitz (1941)
- Le fanciulle delle follie (Ziegfeld Girl), regia di Busby Berkeley e Robert Z. Leonard (1941)
- Terra selvaggia (Billy the Kid), regia di David Miller (1941)
- Il dottor Jekyll e Mr. Hyde (Dr. Jekyll and Mr. Hyde), regia di Victor Fleming (1941)
- Catene del passato (Smilin' Through), regia di Frank Borzage (1941)
- Un americano a Eton (A Yank at Eton), regia di Norman Taurog (1942)
- It Comes Up Love, regia di Charles Lamont (1943)
- Per sempre e un giorno ancora (Forever and a Day), regia di Edmund Goulding e Cedric Hardwicke (1943)
- Bedelia, regia di Lance Comfort (1946)
- White Cradle Inn, regia di Harold French (1947)
- La strada di ognuno (The White Unicorn), regia di Bernard Knowles (1947)
- Edoardo mio figlio (Edward, My Son), regia di George Cukor (1949)
- It Started in Paradise, regia di Compton Bennett (1952)
- L'ora del grande attacco (Appointment in London), regia di Philip Leacock (1953)
- Fire One, regia di Dallas Bower (1954) (per la TV)
- Don't Blame the Stork, regia di Ákos Ráthonyi (1954)
- Eight O'Clock Walk, regia di Lance Comfort (1954)
- The Door in the Wall, regia di Glenn H. Alvey Jr. (1956)
- La battaglia di Rio della Plata (The Battle of the River Plate), regia di Michael Powell e Emeric Pressburger (1956)
- Whisky sì missili no (Rockets Galore!), regia di Michael Relph (1957)
- Indagine pericolosa (Fortune is a Woman), regia di Sidney Gilliat (1957)
- Doomsday for Dyson, regia di Silvio Narizzano (1958)
- Frontiera a Nord Ovest (North West Frontier), regia di J. Lee Thompson (1959)
- Marinai, donne e Hawaii (The Bulldog Breed) regia di Robert Asher (1960)
- La bara del dottor sangue (Doctor's Blood Coffin), regia di Sidney J. Furie (1961)
- Il segreto di Montecristo (The Treasure of Monte Cristo), regia di Robert S. Baker e Monty Berman (1961)
- Le guardie della regina (The Queen's Guards), regia di Michael Powell (1961)
- L'attimo della violenza (Guns of Darkness), regia di Anthony Asquith (1962)
- Kali Yug, la dea della vendetta, regia di Mario Camerini (1963)
- Il mistero del tempio indiano, regia di Mario Camerini (1963)
- ^ a b c d Le Garzantine, Garzanti, 2002, pag. 563
- ^ Clark Gable, René Jordan, Milano Libri Edizioni, 1976, pag. 93
- ^ a b Joan Crawford, Stephen Harvey, Milano Libri Edizioni, 1984, pag. 80
Altri progetti [modifica]
Collegamenti esterni [modifica]
(http://it.wikipedia.org/wiki/Ian_Hunter_(attore))
===
(https://marketplace.secondlife.com/p/Medieval-knight-Richard-the-Lionheart-footed-set/370146?id=370146&slug=Medieval-knight-Richard-the-Lionheart-footed-set)