SESSÃO NOSTALGIA:

 

NOTA AO LEITOR:

 

 

         O país continua o mesmo.   Não se lembram de que o  Sr. Azarão, o Anticristo, logo deu um substancial aumento aos  militares das Forças Armadas e aos ministros e altos funcionários  do governo  de ocasião?

         Pois é. No entanto,  para os barnabés   zero reajuste  e tome  arrocho  salarial e tome  aumentos  de   preços  sem freios,  em todos os itens, desde a cesta básica até  aluguéis,   planos de saúde,  transporte, gasolina, gás, impostos  e o diabo.   Esse arrocho salarial jádura mais de dezanos , pois começara  ainda n govenro da  distnta  "presidenta Dilma." 

        Os  comerciantes  estão se refestelando com  esse  aumenetos  consentidos pelo  próprio  governo  através  do super-minstro.   Mister  Guedes que fala melhor inglês do que  português e tem  negócios  vultosos  off shore. A sua política de laissez-faire  no que concerne à  política de de aumentos  de preços  gerais  é feita com manu militari(sem trocadilho) Provelmentem  está  se lembrando dos seus  áureos  tempos   dedicados ao governo  do ditdador  Pinochet, de triste e sombria memória.Alto custo de vida,  portanto.  Sem  tamanho  diminuindo substancialmente  o poder  de compra  do brasileiro  pobre,  do barnabé,  dos despossuídos.  Os donos do poder  não se corrigem em todos os níveis da  estrutura do  Estado Leviatã.  Pobre  Brasil!  

 

 

INJUSTIÇA  FLAGRANTE

 

 

                                                         Cunha e Silva Filho

 

 

          Tanto o governo  fracassado de Dilma  quanto o atual  governo  interino de Temer cometeram o mesmo  erro palmar e, o que pior,  injusto. A primeira  não vinha  dando nenhum reajuste ao funcionalismo  geral há uns quatro ou cinco anos. O segundo, mal  começado o governo já  reajustou  polpudamente seus altos escalões nos três poderes e em outras  categorias  de funcionários  federais que têm  poder de barganha, como,  por exemplo,  a Polícia Federal que,  acenando para o governo  com  uma  possível greve,  foi logo   atendida  pelo interino  Temer. Quer dizer, está sacrificando o grosso  do  funcionalismo determinando o congelamento de seus salários já defasados  desde o governo  Dilma.

        O ministro Meireles já avisou  aos governos estaduais  que  não deem reajuste aos funcionários  por dois anos. As três situações claramente  injustas  se tornam, deste modo,  bode expiatório  da roubalheira  que assolou  o governo federal com os  bilionários  prejuízos  provocados  pelos desvios   de dinheiro  para  pagamento  de propinas  a partidos políticos, inclusive, segundo noticia continuamente  a imprensa,  de  alguns políticos do atual.

      Mais uma  agravante,   o governo  federal  interino  dá continuidade  às determinações de aumentos de tarifas nos diversos   setores  da economia, acarretando a alta do custo de vida, com  o crescente   aumento dos mais importantes  itens   que fazem parte  das despesas diárias  consumidor  brasileiro. Ao fazer  isso,  o governo federal  ganha em arrecadação  graças  ao arrocho salarial  que impõe, a ferro e fogo,  à  sociedade,  sobretudo  aos  que têm renda  média, baixa ou  ainda está no fundo  do  poço da miséria.

      O que o governo  federal está fazendo  é o que há pouco tempo já vinha  sinalizando: tomar  medidas  impopulares   que -   eu diria -  só vêm  prejudicar   os assalariados encolhendo  seus salários  com a carestia   dos preços de tudo: comida,  remédio,  plano de saúde etc. Parte dos comerciantes gananciosos  estão  se aproveitando  dessa liberalidade  governamental  às expensas das aflições  pecuniárias  do povo  para ainda mais  ajustar seus preços sem aviso nem  justificativa.

      Historicamente,  esse círculo vicioso  não é de hoje. Basta  reler  jornais  de décadas  passadas  para vermos  como   o povo  brasileiro  tem sofrido  na carne  por  causa de  más  administrações   de governantes. 

      O que  significa afirmar que,  no  país,   a exploração, a partir dos governos e secundado  por maus comerciantes  e empresários,  é uma constante e,  assim,   governo  entra, governo sai,  e o brasileiro, como  um Sísifo,  rolando com as mãos  uma pedra até ao topo da montanha e, antes de alcançá-lo,  a pedra novamente  se despenca montanha abaixo  e, nesse esforço, ele é obrigado  a  subir o rochedo indefinidamente.

      Sabedor dessa “cordialidade” do caráter  do brasileiro,  os donos do poder pouco se  importam se  alguém  está sofrendo  aflições   causadas pelas  mudanças  na economia   do país.

     O que não fazem  é punir  duramente os culpados   do estrago  que se fez, com rapinagem   de governantes  já bem conhecidos  do público  brasileiro   sem precedentes,  cujo  pontapé inicial  remonta às revelações  escabrosas  do  escândalo   do Mensalão  e de outros    crimes  de governantes contra a o Erário do Estado  Brasileiro.Solapando  o dinheiro  público  da Petrobrás que foi  para os bolsos   de facínoras  de estatais e bem assim  de governantes  estaduais e municipais  que  se locupletaram como  verdadeiros  gângsteres   com  os desvios  e bem urdidos    esquemas de superfaturamentos junto  a empresários rufiões, não é novidade   que as contas  públicas    resultassem  na quebradeira de estados e municípios e no estrago   financeiro  das contas  públicas  federais.

       Ao invés de prenderem efetivamente políticos e empresários desonestos, assim como governantes  envolvidos em corrupção, obrigando-os a devolverem  aos cofres  públicos   o produto da  rapina generalizada e recalcitrante, o governo,  ao contrário do que se esperava, faz recair  sobre  os ombros dos cidadão  brasileiros   todo o gigantesco  prejuízo sofrido pela Nação.

      O povo brasileiro não tem culpa alguma   desses  assaltos  às finanças   públicas. Não merece pagar  o pato sozinho. O prejuízo  da roubalheira   de colarinho  branco  teria que ser dividido  entre todos  nós e de forma  proporcional   aos salários  da cúpula governamental.

       Melhor  dizendo, o governo  federal,  para dar exemplo de sua   vontade de  passar a limpo o país,  não deveria ter  concedido  aumentos     elevados  para aqueles  que mais   ganham  nos altos cargos: presidente da República,  ministros,  deputados federais,  senadores e  de outros setores  privilegiados da máquina  do Estado. Ao fazer isso, está prestando um desserviço  à sociedade que não mais confia  em  políticos e governantes, seja da esquerda, da direita ou  das mais  diversas   colorações   ideológicas. Estamos fartos da má política e da falta de respeito  à sociedade  brasileira.