[Flávio Bittencourt]

Governo do Brasil recusa-se a conceder asilo a Edward Snowden

Nosso País está como uma mula correndo louca pelo campo, sem cabeça.

 

 

 

 

 

Requião pede que Dilma dê asilo a Snowden e divulga proposta para reforma política,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=LgkpzcuMkrU

 

 

 

"Equador renuncia a tratado com EUA por caso Snowden

Autor(es): Por Fabio Murakawa | De São Paulo
Valor Econômico - 28/06/2013
 

O Equador anunciou ontem que renuncia "de maneira irrevogável" ao Tratado de Preferências Alfandegárias (ATPDEA). Esse acordo beneficia cerca de US$ 500 milhões em exportações do país para os EUA, segundo o setor privado equatoriano. A medida ocorre em meio a um mal-estar diplomático entre os dois países, agravado pela decisão equatoriana de estudar a concessão de asilo político ao americano Edward Snowden, que recentemente vazou dados sobre programas secretos de vigilância dos EUA.

O Equadorconcedeu asilo ao criador do site WikiLeaks, Julian Assange, que está refugiado em sua embaixada em Londres há um ano. Formalmente acusado por delitos sexuais na Suécia, e com ordem de extradição expedida para lá, ele se diz vítima de perseguição política por parte dos EUA depois que seu site vazou milhares de documentos secretos americanos.

Já Snowden permanecia ontem na área internacional de um aeroporto em Moscou, à espera de uma resposta do Equador sobre o asilo. A Venezuela também sinalizou que poderia receber o americano, que teve seu passaporte cancelado por Washington.

Em cadeia de rádio e TV, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que os EUA utilizam as vantagens alfandegárias como "instrumento de chantagem". E prometeu enviar um projeto à Assembleia Nacional (o Congresso equatoriano) para compensar os exportadores pelas perdas.

A medida reforça a percepção de analistas de que Correa desponta como candidato ao posto "líder antiamericano na região" após a morte do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, em março.

Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a perseguição a Snowden não prejudicaria as relações do país com a Rússia e a China - Snowden fez as revelações de Hong Kong. Obama não citou o Equador em sua fala.

O governo equatoriano minimizou o impacto da renúncia ao ATPDEA e aproveitou para provocar os EUA. Em nota, o secretário nacional de Comunicação, Fernando Alvarado, afirma que o tratado provê uma ajuda econômica anual de US$ 23 milhões de dólares ao país. E ofereceu aos EUA essa mesma quantia para "dar capacitação em matéria de direitos humanos, que contribua para evitar atentados à intimidade das pessoas, torturas, execuções extrajudiciais e outros atos que denigrem a humanidade".

Esse trecho do comunicado faz referência ao vazamento promovido por Snowden, que revelou que o governo americano monitora ligações telefônicas e comunicações via internet sob a alegação de combater o terrorismo.

A medida, no entanto, preocupa os exportadores equatorianos, que temem ser punidos com a escalada da tensão diplomática. Em entrevista ao Valor, o presidente da Federação Equatoriana de Exportadores (Fedexpor), Felipe Ribadeneira, disse que, além da ATPDEA, o país pode deixar de ser beneficiado pelo Sistema Geral de Preferências (SGP), que os EUA mantém com mais de 130 países.

Segundo ele, as exportações beneficiadas pelo ATPDEA envolvem US$ 500 milhões anuais e geram 327 mil empregos diretos. Ribadeneira disse que as isenções de tarifas chegam a US$ 30 milhões por ano, mais que estima o governo. "Vemos essa medida com extrema preocupação", afirmou. "Esperamos que os dois países resolvam esse impasse diplomático sem prejudicar as relações comerciais."

Os EUA são o principal parceiro comercial do Equador. Só no primeiro trimestre deste ano, os americanos importaram US$ 1,1 bilhão de dólares em petróleo e derivados do país sul-americano. No caso das exportações não petroleiras, as vendas aos EUA somaram US$ 615,7 milhões no trimestre, 23% do total. Os principais itens da pauta são flores, vegetais congelados, atum e frutas.

O ATPDEA está em vigor desde 1991 e foi criado para incentivar o combate ao narcotráfico em países sul-americanos. Os EUA suspenderam o benefício à Bolívia em 2008, enquanto que Peru e Colômbia já não precisam do programa por terem tratados bilaterais de comércio com os americanos."

(http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/6/28/equador-renuncia-a-tratado-com-eua-por-caso-snowden)

 

 

 

 

12.7.2013 -    F.

 

 

AGÊNCIA BRASIL INFORMOU,

NO DIA 9 PRÓXIMO PASSADO

(9.7.2013):

"

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-09/patriota-diz-que-brasil-nao-concedera-asilo-snowden

 

 

 

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02
07/13
"Brasil nega asilo político a ex-espião norte-americano














 

O governo brasileiro não irá conceder asilo ao ex-funcionário da agência de espionagem dos Estados Unidos Edward Snowden, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira (2), acrescentando que o Itamaraty deixará o pedido sem resposta.

A rejeição torna o Brasil o mais recente de uma série de países que recusaram os pedidos de asilo apresentados por Snowden, que é procurado nos Estados Unidos por vazar informações sobre programas eletrônicos secretos de espionagem norte-americanos.

De acordo com o site Wikileaks, Snowden pediu asilo político a 21 países. Algumas solicitações foram feitas em nome de Sarah Harrison, funcionária britânica do Wikileaks que acompanhou Snowden no dia 23 de junho na sua viagem de Hong Kong para Moscou. A outra parte dos pedidos foi feita em nome do próprio americano.

Snowden é acusado pelos Estados Unidos de espionagem por divulgar que órgãos oficiais do governo norte-americano monitoravam caixas postais, na internet, e também chamadas telefônicas. O ex-agente acusa o governo americano de pressionar líderes mundiais para impedir a concessão de visto para ele e assim obter a extradição.

  Escrito por Magno Martins, às 12h00"

(http://www.blogdomagno.com.br/index.php?cod_pagina=114874)

 

 

Patriota diz que Brasil não concederá asilo a Snowden

09/07/2013 - 14h40

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (9) que o Brasil não concederá asilo político ao norte-americano Edward Snowden, que denunciou o esquema de monitoramento de comunicações pelos Estados Unidos. Nos últimos dias, vieram à tona informações atribuídas a dados de Snowden sobre um esquema de espionagem de agências dos Estados Unidos aos cidadãos brasileiros.

Ao ser perguntado se o governo brasileiro pretendia conceder asilo a Snowden, após as últimas revelações, Patriota foi categórico: “Não responderemos à solicitação de asilo. Não será concedido”. Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores havia sinalizado a recusa ao pedido do norte-americano, mas foi a primeira vez que o chanceler foi objetivo. Segundo o chanceler, Snowden permanece em Moscou (Rússia) à espera de asilo.

O chanceler ressaltou ainda que o governo do Brasil pretende recorrer à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (Estados Unidos), e União Internacional de Telecomunicações (UIT), em Genebra (Suíça), sobre as denúncias de espionagem de cidadãos brasileiros.

No aspecto multilateral, Patriota reiterou que pretende recorrer à ONU e UIT. Nas Nações Unidas, o objetivo é buscar uma definição sobre normas claras de comportamento para os países quanto à privacidade das comunicações dos cidadãos e a preservação da soberania dos demais Estados. Na UIT, a ideia é tentar o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações.

Patriota ressaltou que no aspecto bilateral pois houve pedido de explicações ao governo dos Estados Unidos e aguarda esclarecimentos. “No aspecto bilateral já se refletiu na convocação do embaixador [dos Estados Unidos no Brasil, Thomas] Shannon e no pedido formal de esclarecimentos ao governo dos Estados Unidos”, disse o chanceler durante entrevista coletiva ao lado do ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro. “Estamos aguardando também uma resposta formal dos Estados Unidos.”

O chanceler participou, pela manhã, da reunião do Ministério da Justiça que definiu a criação de um grupo de trabalho para definir as providências relativas às denúncias de espionagem. Participaram também da reunião os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Paulo Bernardo (Comunicações), Celso Amorim (Defesa) e José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional).

O grupo de trabalho será formado por técnicos dos ministérios da Justiça, Defesa, das Comunicações, das Relações Exteriores e do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República. A ideia é elaborar uma espécie de diagnóstico sobre a situação e concluí-lo rapidamente.

 

Edição: Carolina Pimentel

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