[Flávio Bittencourt]

Fotografia de Rodchenko e Stepanova

Em tipografos ponto net, Paulo Heitlinger apresentou um importante trabalho em que se destaca uma foto do imortal Rodchenko com sua talentosa esposa. 

 

 

 

 

 

 

 

Sofá Francês em Jacarandá - Séc XIX- Marchetaria:

 Sofá Francês em Jacarandá - Séc XIX- Marchetaria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://antiquario-carioca.mercadoshops.com.br/sofa-frances-em-jacaranda-sec-xix-marchetaria_36xJM

 

 

 

 

ARTE DE ANTONIO DIAS,

CONSAGRADO ARTISTA PLÁSTICO BRASILEIRO

DA ATUALIDADE:

 

 

"Antonio Dias  

Um dos mais importantes artistas na arte internacional hoje, Antonio Dias abre a temporada 2007 de exposições da Paulo Darzé Galeria de Arte, dia 10 de maio, com mostra até 5 de junho.

Artista que marca profundamente com sua obra a arte brasileira desde os anos 60, utilizando as mais variadas formas e materiais para criação de idéias estéticas, Antonio Dias possui um estilo de pintura muito pessoal na construção de uma poética plástico-visual.

Nascido em Campina Grande, Paraíba, 1944, transfere-se para o Rio de Janeiro em 1958, onde estuda com Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Sua primeira mostra data de 1962, e em 1964 conquistou o Prêmio Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1965 ganhou o Prêmio de Pintura da Bienal de Paris. Neste ano passa a residir na Europa, e fixa-se em Colônia, Alemanha, a partir de 1989, alternando daí por diante seu tempo entre o Brasil e a Europa. (...)"

(http://www.paulodarzegaleria.com.br/maio.htm)

 

 

 

 

NEM TODOS OS GRANDES ARTISTAS DAS VANGUARDAS DITAS HISTÓRICAS

SE ENTENDERAM TÃO BEM COM SUAS RESPECTIVAS ESPOSAS QUANTO

A. RODCHENKO SE ENTENDIA COM SUA AMADA V. STEPANOVA

(por exemplo: M. Duchamp, com relação à Sra. Duchamp, como se constata

no trecho biográfico a seguir transcrito):

 

"Na década de 20, Duchamp combinou a idéia de máquina com a de futilidade, construindo elaboradas geringonças mecânicas que foram consideradas precursoras da arte cinética. Após deixar 'O Grande Vidro' - inacabado - abandonou a arte pelo xadrez. De seu casamento, ocorrido em 1927, seu amigo Man Ray escreveu: “Duchamp passou a maior parte da única semana que viveu com sua mulher estudando problemas de xadrez: ela, em desesperada retaliação, acordou certa noite e colou as peças no tabuleiro. Os dois divorciaram-se 3 meses depois”.

Duchamp tornou-se uma lenda ainda em vida. Tanto no cotidiano quanto em suas realizações artísticas, fez mais do que todos de seus colegas para modificar as concepções de arte no século XX. Tentou, sem sucesso, como ele mesmo reconheceu, destruir a mística do gosto ou desmontar o conceito de beleza estética, e em 1962 disse: "Quando descobri os ready-mades, pensei em desencorajar a estética... Joguei na cara de todos uma caixa de garrafas e um urinol, que são hoje admirados por sua beleza estética".

 

 

 

(http://taislc.blogspot.com/2008_09_21_archive.html)

 

 

 



 

(http://esdjccg.prof2000.pt/a/101/constru%C3%A7%C3%A3o.html

 

 

 

 

 

(http://www.atelierlabussiere.com/verniz.htm)

 

 

 

 

 "O verniz para madeira está disponível nas cores abaixo:

 

 

 

 

 

 

IMBUIA     MOGNO   CEREJEIRA   INCOLOR      NOGUEIRA

(http://www.tintaslumina.com.br/verniz/verniz_mad.htm)

 

 

 

 

UMA ESCADA / TRÊS ESCADAS:

TRÊS FOTOS DA MESMA

ESCADA, INCLUÍDAS EM

site CUJA FINALIDADE NÃO

É exibir arte, MAS...

"apenas" MOSTRAR VARIAÇÕES

DE ACABAMENTOS (decoração

de interiores)  A QUEM PRETENDE,

PROSAICAMENTE, ENVERNIZAR A(S)

ESCADA(S) DE MADEIRA DE SUA

RESIDÊNCIA OU ESCRITÓRIO:

(http://peinture-decorative.allmyblog.com/ 

 

 

 

 

EXTRAORDINÁRIA FOTOGRAFIA EM BRANCO-E-PRETO, 

DE RODCHENKO, QUE SE PODE CONSIDERAR COMO 

INSTAURADORA DE UM SURPREENDENTE CAMPO -

movediço e instável - ENTRE A ARTE PICTÓRICA,

A ARQUITETURA E A ARTE FOTOGRÁFICA (e até a

dança e o cinema, se essa consideração não for

estético-teoricamente abusiva):

 Passos

(http://tipografos.net/designers/rodschenko.html)

 

 

 

 

 

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Alexander Rodchenko Portrait of mother 1924

(http://tipografos.net/designers/rodschenko.html)

 

 

 

 

Varvara F. Stepanova fotograficamente flagrada, trabalhando,

por seu marido, Aleksandr M. Rodchenko:

Varvara F. Stepanova at her working table, 1925 -by Alexander Rodchenko
via art:sensus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

"Varvara F. Stepanova at her working table, 1925 -by Alexander Rodchenko

via art:sensus

 

 

 

 

 

Centraal Museum in Utrecht
Aleksandr Mikhailovich Rodchenko era casado com a artista Varvara Stepanova.

(http://tipografos.net/designers/rodschenko.html;

a legenda, pertinentemente aposta,

foi redigida por Paulo Heitlinger) 

 

  

 

 

 Fichier:Rodchenko-Stepanova.jpg
(http://fr.wikipedia.org/wiki/Varvara_Stepanova)

  

 

 

 

                                             PARA ALEKSANDR MIKHAILOVICH RODCHENKO (1891 - 1956) E

                                             VARVARA FIODOROVNA STEPANOVA (1894 - 1958),

                                             EM MEMÓRIA, E

                                             HOMENAGEANDO ANTONIO DIAS, O

                                             CONSAGRADO ARTISTA PLÁSTICO BRASILEIRO

                                             DA ATUALIDADE;

                                             OBRIGADO, PAULO HEITLINGER!

   

  

 

18.10.2011 - Em tipografos ponto net, Paulo Heitlinger apresentou um importante trabalho em que se destaca uma foto do imortal Rodchenko com sua talentosa esposa - Rodchenko e senhora em antológica fotografia em branco-e-preto.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

Paulo Heitlinger mostrou extraordinária capacidade de

síntese "conteudística" - e semiótico-expositiva -,

ao elaborar o seguinte resumo biográfico, com

competência ilustrado:

 

"Aleksandr Rodschenko (1891-1956)

Artista plástico, escultor, fotógrafo e designer gráfico russo. Um dos fundadores do construtivismo russo e design moderno russo. Rodchenko é uma figura central no panorama das vanguardas artísticas, um dos máximos expoentes da vanguarda soviética dos anos 20 e 30.

Centraal Museum in Utrecht
Aleksandr Mikhailovich Rodchenko era casado com a artista Varvara Stepanova.

Rodchenko foi um dos artistas mais versáteis do Construtivismo, movimento que surgiu após a Revolução Bolchevique.

Um dos grandes artistas do século xx, o trabalho de Rodchenko foi inovador nos campos da pintura, escultura, colagem, fotografia e design (capas de livros e revistas, propagandas e cartazes), entre outros. Rodchenko foi um dos artistas russos progressistas que se identificou com o governo revolucionário após Outubro de 1917.

Um ano depois foi trabalhar no bureau da Secção de Artes Visuais (Izo) de Moscou, no Comissariado de Esclarecimento do Povo (Narkompros). Rodchenko foi eventualmente nomeado chefe do bureau do museu da Izo e da mais importante instituição moscovita, o Museu da Pintura.

O bureau do museu adquiriu aproximadamente 2.000 obras de arte moderna de mais de 400 artistas, e organizou 30 museus de província...

Rodschenko ganhou reputação internacional no começo dos anos 20; pouco mais tarde, o artista entrou em conflito com a burocracia estalinista e viveu os seus últimos vinte anos de vida na obscuridade e no isolamento. Não foi assassinado - «apenas» foi silenciado e excluído.

Biografia

Rodchenko nasceu em São Petersburgo, em 1891. Seu pai, filho de um servo, trabalhava num teatro; a sua mãe era lavadeira. No começo de 1900, a sua família mudou-se para uma cidade de província, Kazán, no Oeste de Rússia, onde Rodchenko logo entrou para uma Escola de Arte.

Em 1914, ele encontrou quem seria sua companheira por toda a vida, Varvara Stepanova (1894-1958), artista. Depois de assistir a uma palestra e a uma performance dos futuristas David Burliuk, Vasilii Kamenskii e Vladimir Maiakovski, em 1914, aderiu ao Movimento Futurista.

Mudou-se para Moscou em 1915 e teve sua obra incluída em uma exposição organizada por Vladimir Tatlin em março de 1916, junto com Kasimir Malevich, Lyubov Popova, Alexandra Exter, Nadezhda Udal’tsova e o próprio Tatlin.

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Rodchenko tinha 22 anos quando estourou a I Guerra Mundial. Vieram a Revolução de Outubro e a Guerra Civil de 1918-1921. Na época em que pintou obras célebres como “Preto sobre preto”, em 1918, Rodchenko chegou mesmo a passar fome. A Revolução, incluindo sua imensa privação, era sem dúvida inspiradora, mas também gerava severas tensões.

Alexander Rodchenko foi um dos artistas russos mais versáteis dos anos 20 e 30. Como outros muitos artistas dessa época de fervor artístico, experimentou diferentes técnicas de expressão artística, estudando a pintura, a fotomontagem e a fotografia, com o fim de obter imagens sempre inovadoras.

Trabalhou como artista plástico e designer gráfico antes de girar para a fotografia e a montagem fotográfica.

Sua fotografia era inovadora, oposta ao retrato estético da época. Ciente da necessidade de uma série documental de fotografia analítica, fotografou frequentemente seus assuntos em ângulos ímpares - geralmente muito de acima de ou abaixo - para chocar o visor.

Ainda criança, sua família mudou-se para Kazan em 1902 e ele estudou na Escola de Kazan de Arte sob orientação Nikolai Feshin e Georgii Medvedev, e no Instituto Stroganov em Moscou.

Fez os seus primeiros desenhos abstratos, influenciados pela supremacia de Kazimir Malevich, em 1915. Ano seguinte participou da exibição de “The Store”, organizado por Vladimir Tatlin, que era uma outra formal influência em seu desenvolvimento como artista.

Rodchenko foi indicado Diretor do Departamento de um Museu pelo Governo do Bolchevique em 1920. Era responsável para a reorganização de escolas de arte e de museus. Ensinou 1920 a 1930 nos estúdios Técnico-Artísticos mais elevados.

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Centraal Museum in Utrecht
O artista russo era uma personagem multifacetada que se sentia tão à vontade na pintura como na escultura, no design ou na fotografia, que o notabilizou. Os seus trabalhos publicitários e comerciais são surpreendentes não só pelo insólito de serem feitos por um artista revolucionário, como pela inovação gráfica que trouxeram.
 

Em 1921 transformou-se um membro do grupo Productivist, que advogou a incorporação da arte na vida diária. Deu acima pintar a fim concentrar sobre livros, filmes e bilhar.

Foi influenciado profundamente pelas idéias e pela prática do cineasta Dziga Vertov, com quem trabalhou intensamente em 1922. Impressionado pela fotomontagem dos dadaístas Alemães, Rodchenko começou suas próprias experiências no meio, primeiramente empregando imagens encontradas em 1923, e de 1924 fotografar suas próprias fotografias também.

A sua primeira publicação, a fotomontagem ilustrava um poema de Vladimir Mayakovsky, “About this”, em 1923. De 1923 a 1928, Rodchenko colaborou com Mayakovsky de forma bastante próxima (de quem fez diversos retratos) no design e layout de LEF e de Novy LEF, as publicações de artistas do Construtivismo.

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Alexander Rodchenko Portrait of mother 1924 © Estate of Alexander Rodchenko/VAGA

Muitas das suas fotografias apareceram dentro ou foram usadas como capas destes jornais. Suas imagens eliminaram o detalhe desnecessário, enfatizaram a composição diagonal dinâmica, e foram concebidas com a posicionamento e o movimento dos objectos no espaço.

Durante os anos de 1920, Rodchenko trabalhou com abstração freqüentemente a ponto de ser não-figurativo. Nos anos de 1930, com as mudanças que o Governo implementou nas regras da prática artística, concentrou se em fotografia de desporto e imagens das paradas e outros movimentos coreografados.

Passos

Rodchenko juntou-se ao Círculo de Outubro de artistas em 1928 mas foi expulso por três anos por ter se transformado em “formalista”...

Voltou a pintar no final dos anos de 1930, parou de fotografar em 1942, e produziu trabalhos expressionistas abstratos nos anos de 1940.

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"Os resultados do primeiro Plano Quinquenal" desenhado por Stepanova e/ou Rodchenko, em 1933. Uma foto-montagem do Construtivismo...

Continuou a organizar exibições de fotografia para o governo durante estes anos.

Faleceu em 1956.

Exposições

Alexander Rodchenko: Modern Photography, Photomontage, and Film shows through October 13, Wed.-Sun., 11am-7pm. University of California, Berkeley Art Museum, 2625 Durant Ave., Berk. 642.0808."

 

(http://tipografos.net/designers/rodschenko.html)

Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger.

 

 

 

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VERBETE 'VARVARA STEPANOVA' (em francês),

WIKIPÉDIA:

"Varvara Stepanova

 
 
Stepanova et Rodtchenko, son mari

Varvara Fiodorovna Stepanova (en russe : Варвара Федоровна Степанова) - née le 5 novembre 1894 à Kaunas (actuelle Lituanie) et morte le 20 mai 1958 à Moscou - est une artiste russe peintre, dessinatrice, designer, poète, typographe et décoratrice de théâtre. Elle a signé sous les pseudonymes de Varst et Agarykh.

Née dans une famille modeste, elle rejoint en 1910 l'Ecole des Beaux-Arts de Kazan où elle rencontre son futur mari Alexandre Rodtchenko. Tous les deux s'installent à Moscou, pour y vivre ensemble à partir de 1916, et s'inscrivent à l'école d'arts appliqués Stroganoff. Stepanova y fait la connaissance de Alexandre Vesnine, Lioubov Popova, Nadejda Oudaltsova, Olga Rozanova et Vladimir Tatline. Après la Révolution, elle travaille à la section des arts plastiques (IZO) du Commissariat du peuple à l'instruction et expose des tableaux à la Vème exposition d'Etat (1919).

Sommaire

La poésie graphique

Dès 1917, Stepanova s'intéresse à la poésie futuriste et, inspirée par le travail de Rozanova et d'Alexeï Kroutchenykh, elle écrit et édite des livres de poésie "transmentale" (zaoum), mêlant collages et écriture, parmi lesquels Rtny Khomle (1918), Zigra ar (1918), Globolkim (1918) et Jad' (1919). Ces livres sont faits artisanalement, jouant pour la plupart sur les contrastes de couleurs pour faire ressortir les sons des textes, ce qui crée une véritable poésie visuelle. Rodtchenko illustre l'un de ses recueils, Toft.

Elle illustre de son côté en gouaches abstraites le recueil Gly-Gly du poète Kroutchenykh (1919) et publie la même année son livre le plus novateur Gaoust-Tchaba ¹ où elle peint ses poèmes directement sur des pages du quotidien officiel du gouvernement.

Entre 1920 et 1921, elle est le secrétaire et l'un des premiers membres de l'Inkhouk, Institut de la culture artistique créé en mai 1920 à l'initiative de Kandinsky, Rodtchenko et Babitchev. Elle participe au Groupe de travail de l'analyse objective et au Groupe de travail des constructivivstes.

Stépanova participe ensuite à des expositions organisées par l'IZO, comme la célèbre Xème exposition nationale - Création abstraite et suprématisme où Rodtchenko prend ses distances avec Malevitch.

En septembre 1921, Rodtchenko, Stepanova, Vesnine, Popova et Exter organisent à Moscou l'exposition "5x5=25", où Stepanova expose des compositions basées sur une analyse mécanique et géométrique du visage.

À partir de cette date, elle abandonne la peinture pour se consacrer aux arts appliqués.

En décembre 1921, elle donne une conférence à l'Inkhouk intitulé Sur le constructivisme et devient l'une des porte-paroles actives du mouvement dans les colonnes de la revue LEF.

Les vêtements

En 1922, elle crée les décors et les costumes de la pièce La mort de Tarelkine, écrite par Alexandre Soukhovo-Kobyline, mise en scène par Meyerhold et qui fut un modèle du constructivisme scénique. Les décors se composaient essentiellement d'accessoires de cirque peints en blanc et les costumes, de tissu bleu, représentaient des formes géométriques.

Elle développe ses idées sur la production "industrialisée" de vêtements dans une série d'articles. À partir de 1923, elle travaille avec Popova pour la Première Fabrique de Cotonnades, une usine nationale de textile, pour laquelle elle conçoit 150 dessins de tissus, dont une vingtaine seront réalisés. Les deux artistes créent la prozodiejda ou "vêtement de production", une tenue de travail commune à tous les métiers, avec pour seules variantes les couleurs et le tissu. «Les dessins des tissus de Varvara Stepanova sont tous composés de formes géométriques dont les contours sont tracés à la règle et au compas. Ces figures géométriques sont au nombre de trois : la circonférence, le triangle et le rectangle» ².

En 1924, elle devient professeur à la section textile des Vkhoutemas tout en continuant à faire des costumes et des décors pour le cinéma, à réaliser des affiches de publicité, avec Maïakovski et Rodtchenko, et de mises en pages de livres et magazines soviétiques. Elle collabore également à plusieurs revues, LEF, Novy LEF et Kino-Fot.

En 1925, ses productions sont présentées au Pavillon soviétique dans le cadre de l'Exposition internationale des arts décoratifs de Paris.

Les albums

À partir de 1933, elle travaille avec Rodtchenko sur la mise en page et les illustrations du magazine SSSR na stroïké (L’URSS en construction). Ils y travailleront jusqu'en 1941, réalisant notamment un célèbre numéro sur le parachutisme.

Parallèlement, ils réalisent ensemble une série de recueils photographiques, dont Les 10 ans de l'Ouzbébistan, Première armée de Cavalerie, L'Armée Rouge, Aviation soviétique et Marche de la jeunesse, en anglais, pour l'exposition internationale de New York en 1939.

Pendant la seconde guerre mondiale, ils sont évacués de Moscou dans la ville d'Otchior, dans la région de Perm, et travaillent avec une équipe d'artistes à la réalisation d'affiches sur le thème de la grande guerre patriotique. Ils reviennent à Moscou en 1942 et conçoivent encore des albums, dont certains non publiés, ainsi qu'une série d'affiches pour une maison d'édition.

A la fin de sa vie, elle réalise des mises en pages de livres d'Eisenstein et Esfir Choub notamment.

Bibliographie

  • Aleksandr Nikolaevic Lavrentev, Varvara Stepanova : Une vie constructiviste, Philippe Sers Editeur, Paris, 1988 (ISBN 290405734X) ;
  • (en) John E. Bowlt, Matthew Drutt, Amazons of the Avant Garde: Alexandra Exter, Natalia Goncharova, Liubov Popova, Olga Rozanova, Varvara Stepanova, Nadezhda Udaltsova, Harry N. Abrams, Inc., 2000 (ISBN 0810969246) ;
  • (en) Aleksandr Nikolaevic Lavrentev, Aleksandr M. Rodchenko and Varvara F. Stepanova: The Future Is Our Only Goal', Prestel Publishing, Munich, 1991 (ISBN 3791311344)

Voir aussi