Feliz Dia das Mães! / Mãe Coragem, de Brecht
Por Flávio Bittencourt Em: 08/05/2010, às 13H47
Feliz Dia das Mães! / Mãe Coragem, de Brecht
Mãe, uma fotografia.
(http://helenamonteiro.com/myblog/2008/09)
"(...) Brecht forneceu a matéria-prima literária e teórica para alguns dos mais equivocados momentos da cena brasileira dos últimos 30 anos, e para alguns dos seus momentos mais iluminados e enriquecedores. (...)".
(YAN MICHALSKI, citado por Fernando Marques no artigo artigo intitulado "A relação entre Brecht e o teatro brasileiro teve sua fase mais marcante entre 1958 e 1979", Revista Cult online,
"(...) A UNIRIO [Universidade pública localizada na cidade do Rio de Janeiro, Brasil] oferece atualmente 21 cursos de graduação e 9 de pós-graduação. (...) A Escola de Museologia, fundada em 1932, também é das mais tradicionais, sendo considerada a mais antiga da América do Sul, o Instituto Villa-Lobos - com origem no antigo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO) - 1942, fundado por Villa-Lobos, Escola de Teatro - proveniente do Conservatório Nacional de Teatro (CNT), antigo Curso Prático de Teatro (CPT) - 1937. (...)".
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Federal_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro)
"(...) Como trabalho final do curso de direção teatral, (Luiz Paulo Vasconcellos) encena (no Conservatório Nacional de Teatro, que funcionava no prédio da UNE - União Nacional dos Estudantes, Praia do Flamengo, Rio) Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, em 1969, espetáculo que escapa da censura imposta pelo governo militar ao teatro profissional e alcança grande receptividade no âmbito universitário. (...)".
(TRECHO DO VERBETE 'Luiz Paulo Vasconcellos', da ENCICLOPÉDIA DO TEATRO, de ITAÚ CULTURAL, http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=8953)
Homenageando Zulmira Bittencourt Amador, minha irmã,
que trabalhou, como aluna-atriz, em Mãe Coragem, em 1969, no
Conservatório Nacional de Teatro (Rio, Brasil) - e é mãe e avó de
queridos sobrinhos e sobrinhos-netos meus -, tendo o
o seu trabalho de intepretação sido elogiosamente considerado pelo crítico
Yan Michalski, do Jornal do Brasil, à minha mãe, Fernanda Araujo Lima Bittencourt,
funcionária aposentada do Banco do Brasil (92 anos de idade, em maio/2010),
à minha irmã Ana Amélia Bittencourt Vieira, professora de História do Brasil
e História da Arte, aposentada, da UFAM (Universidade Federal do Amazonas),
que também é mãe e avó de não menos estimadas sobrinhas e sobrinhos-netos,
e em memória da teatróloga Maria Jacintha e das infelizmente já falecidas
senhoras genitoras dos meus cunhados e amigos
Elmo da Silva Amador e Manoel Francisco Mendonça Vieira
9.5.2010 - Hoje é o Dia das mães - FELIZ DIA DAS MÃES!
Flávio A. L. Bittencourt ([email protected])
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(http://images.broadwayworld.com/columnpic/mothercourageberk2.jpg)
LOUISE CARDOSO é MÃE CORAGEM, em 2008
Helene Weigel intrerpretando Mãe Coragem em 1941
[Helene] Weigel e [Bertolt] Brecht
(http://www.nossasenhoradoteatro.com/noticias/exibe.php?codigo=49)
"Helene Weigel (Viena, 12 de Maio de 1900 — Berlim, 6 de Maio de 1971) foi uma das mais importantes atrizes de sua geração. Foi casada com o dramaturgo alemão Bertolt Brecht e diretora artística do Berliner Ensemble, representando os principais papéis na obra do dramaturgo alemão. (...)". (http://pt.wikipedia.org/wiki/Helene_Weigel)
(NYT [22.8.2006], http://theater.nytimes.com/2006/08/22/theater/reviews/22moth.html;
Mesma foto de divulgação do espetáculo, com outra legenda, que informa o ano da temporada em que a peça foi encenada em Nova Iorque (EUA): http://www.lasplash.com/publish/Entertainment/cat_index_new_york_entertainment/Hot_Fun_In_The_City_-_Free_Summer_Fun_In_New_York_City.php, cuja legenda é a seguinte: "Meryl Streep as Mother Courage during the 2007 season")
FOTOGRAFIA DE UMA REPRESENTAÇÃO ALEMÃ DA PEÇA TEATRAL MÃE CORAGEM,
DE B. BRECHT, "Fotograf: Peter de Jong Quelle: http://www.gianotti.ch
Das Bild ist urheberrechtlich geschützt"
(http://home.arcor.de/danielnyhof/MC/inhalt.htm,
onde se lê (texto em idioma alemão):
"In dem Drama «Mutter Courage und ihre Kinder» von Bertolt Brecht handelt es sich um eine Frau, die als Marketenderin vom Krieg lebt, darin jedoch ihre Kinder verliert.
Anna Fierling, bekannt unter dem Namen Mutter Courage, zieht zur Zeit des Dreißigjährigen Krieges zusammen mit ihren drei Kindern und ihrem Planwagen durch fast ganz Europa.
Eilif, ihr ältester Sohn, wird eines Tages als Soldat angeworben. Ohne ihn ziehen sie weiter und geraten mit Teilen des finnischen Regiments in Gefangenschaft der Katholiken.
Ihr zweiter Sohn, Schweizerkas, der inzwischen zum Zahlmeister gemacht worden war, wird erschossen, da er die Regimentskasse versteckt hat.
Als der Schwedenkönig Gustav Adolv fällt, kommt es zu einem kurzandauernden Frieden, der Eilif das Leben kostet, da er in dieser Zeit eine Bauernfamilie überfallen hat.
Einige Zeit später wird Kattrin, Mutter Courages stumme Tochter, erschossen, als sie durch ihr Trommeln die schlafende Stadt Halle vor dem heranziehenden feindlichen Heer warnt.
Alleine macht sich Mutter Courage auf den Weg um ihren noch lebendig geglaubten Sohn Eilif zu suchen.")
[EM PORTUGUÊS, sobre Mãe Coragem, há na Web, por exemplo, o verbete concernente da Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e_Coragem_e_Seus_Filhos;
outro resumo do enredo da peça, em português, está em:
http://www.overmundo.com.br/agenda/mae-coragem-e-seus-filhos]
"(O diretor, ator, professor e ensaísta Luiz Paulo Vasconcellos) no Conservatório Nacional de Teatro [Escola de Teatro que funcionava no prédio, situado da Praia do Flamengo (Rio de Janeiro), depois incendiado pela Ditadura Miltar, da UNE (União Nacional dos Estudantes); o Conservatório antecedeu à criação do Curso de Graduação de Artes Cênicas da UNI-RIO, sendo o sucessor do Curso Prático de Teatro, do Ministério da Educação e Cultura (*)], é aluno de Barbara Heliodora, Gianni Ratto, Gustavo Dória e Henrique Oscar. Como trabalho final do curso de direção teatral, encena Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, em 1969, espetáculo que escapa da censura imposta pelo governo militar ao teatro profissional e alcança grande receptividade no âmbito universitário. (...)".
(*) - o Curso Prático de Teatro foi fundado e dirigido, com o apoio de Carlos Drummond de Andrade e do ministro Gustavo Capanema (primeiro mandato do presidente Vargas), pelo crítico, teatrólogo e jornalista Benjamin Lima (http://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Lima). No portal do Instituto Goethe/Brasil, consta, sobre a Biblioteca Setorial do Centro de Letras e Artes da UNIRIO [Endereço: Av. Pasteur, nº 436, Praia Vermelha, Rio]: "Histórico:
A história da biblioteca começa com a criação do Curso Prático de Teatro (CPT), oferecido pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT), que em 1953 mudou o nome para Conservatório Nacional de Teatro (CNTe). Em 1964, o CNTe é regulamentado como curso universitário, e em 1968 começa uma campanha para a formação de uma biblioteca própria. (...)". (http://www.goethe.de/Ins/br/lp/prj/red/rio/map/sul/pt1801428.htm)
O TEATRÓLOGO PARAENSE-AMAZONENSE BENJAMIN LIMA
(Óbidos, Pará, 1885 - Rio de Janeiro, Guanabara, 1947), fundador do
CURSO PRÁTICO DE TEATRO (Rio de Janeiro), que antecedeu a criação do
CONSERVATÓRIO NACIONAL DE TEATRO;
nessa célebre Escola de Teatro do então denominado Estado da Guanabara
foi levada à cena, em 1969, a peça brechtiana MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS,
montagem que mereceu, no JORNAL DO BRASIL, a consideração crítica elogiosa
do saudoso teatrólogo-jornalista YAN MICHALSKI; a neta de B. Lima, que estudava no
Conservatório, Zulmira Bittencourt Amador (na época, ainda solteira,
Zulmira Araujo Lima Bittencourt), irmã do responsável por esta Coluna,
trabalhou nessa montagem histórica, como aluna-atriz do Conservatório,
onde lecionava História do Teatro uma grande amiga de Benjamin Lima,
a teatróloga e humanista, de vasta erudição, Maria Jacintha
http://www.obidos.com.br/personalidades/lima.htm)
Maria Jacintha (1910 - 1994)
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sobre Maria Jacintha, leia também o verbete concernente da Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Jacintha, cuja Bibliografia é a seguinte:
- "LEITE, Luiza Barreto. A mulher no teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Espetáculo, 1965.
- MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998.
- RODRIGUES, Marise. Ressonâncias & memórias: Maria Jacintha, dramaturga brasileira do século XX – história de uma pesquisa. Tese (Doutorado em Letras; Estudos de Literatura, Literatura Comparada) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
- RODRIGUES, Marise. Um não sei quê que nasce não sei onde: Maria Jacintha e a ditadura encenada. In: MACIEL, Diógenes; ANDRADE, Valéria (orgs.). Por uma militância teatral: estudos de dramaturgia brasileira do século XX. Campina Grande: Bagagem/ João Pessoa: Idéia, 2005, p. 93-108.
- VINCENZO, Elza Cunha de. Um teatro da mulher: dramaturgia feminina no palco brasileiro contemporâneo. São Paulo: Perspectiva, 1992.
- WILLEMART, Philipe. Bastidores da criação literária. São Paulo: Iluminuras; Fapesp, 1999 [12].")
Resenha elaborada pela escritora Helena Sut (*) da peça teatral de Bertort Brecht MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS
(*) - Escritora, cronista e autora de peças teatrais, publicou os livros Sonhos e Cicatrizes, Beatriz Navegante e Confissões de uma Barriga, tendo criado as peças Todas as ovelhas são pardas e Alfinetes de Lapela. Até hoje, 8.5.2010, 581 artigos seus constam no portal Recando das Letras, tendo sido objeto de mais de 367 mil leituras, além dois áudios, que já receberam 689 audições.
HELENA SUT
BERTOLT BRECHT (1898 - 1956), homenageado
em selo comemorativo da Alemanha
(http://fatossociais.blogspot.com/2009_10_01_archive.html)
"MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS - BERTOLT BRECHT
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."
Bertolt Brecht
A guerra religiosa dura anos. A juventude é sacrificada nas frentes de batalhas, as cidades são saqueadas por homens famintos e desesperados, enquanto os soldados se entregam a bandeiras sem ter a nítida compreensão do motivo que os fazem odiar e matar.
Logo no início, o diálogo é marcado por argumentos do recrutador e do sargento. Ambos vivem a guerra e a justificam com argumentos contraditórios: “A paz é uma porcaria, só a guerra é que estabelece a ordem. Na paz a humanidade brota que nem espiga. É um desperdício de gente e de gado, assim sem mais nem menos” e “Como tudo que é bom, a guerra também é difícil, no começo. Mas, depois que começa a florescer, ela resiste a tudo; e as pessoas começam a tremer, só de pensar na paz, como os jogadores, que não querem parar, para não terem de fazer as contas do que perderam.”
Mãe Coragem é uma vivandeira e sua carroça atravessa o inverno alemão, acompanhando as tropas e vendendo suprimentos para os sobreviventes desguarnecidos. A mulher vive da guerra rodando o país com os três filhos: Eilif (o mais velho), Queijinho e Kattrin (a filha muda), mas não quer que eles sirvam ao exército.
O sargento mostra a ambigüidade da mulher: “Para você, então, a guerra há de roer os ossos e deixar a carne? Você engorda as suas crias com a guerra, e não quer dar nada em troca? Ele precisa saber de onde vem a comida...” Ainda assim, ela está segura: “Mas os soldados não precisam ser meus filhos.”
Os dois filhos se alistam e a mãe se desespera: “Querem ir para longe da mãe, seus diabos, e meter-se na guerra, como cordeiros na boca do lobo... Oh, mãe desventurada, que pariu com tanta dor: e o filho vai morrer na flor da idade.”
O filho mais velho se destaca pela coragem (ou covardia), ataca os camponeses e saqueia seus pertences, na guerra é homenageado pelas altas patentes por sua bravura, mas na paz é condenado à morte. Não consegue se despedir da mãe e morre sem compreender a diferença que marca os julgamentos das épocas de paz e de guerra.
Queijinho, o filho “tapado, mais honesto”, é fuzilado por ter roubado o cofre do regimento. A mãe diante do corpo é obrigada a fingir que não o reconhece para sobreviver.
Surgem novos personagens e perspectivas, o capelão, o cozinheiro e a prostituta, todos seres desfigurados pela guerra e que convivem com Mãe Coragem ao redor da carroça em alguns períodos da guerra.
Continua a viagem na penúria só com a filha muda e frágil e, quando a deixa em uma casa de camponeses para ir buscar mantimentos na cidade, a filha tem um ato de bravura e bate um tambor em cima do telhado para acordar a cidade e evitar que a população seja pega desprevenida pelo inimigo à espreita. Tomba, mas a cidade desperta e se defende.
Mãe Coragem termina puxando a carroça sozinha e tendo de recomeçar. Um texto teatral forte que destaca o papel das mães com força e determinação, não obstante os contextos históricos em que estão inseridos. A protagonista vivia em função dos horrores da guerra, mas não queria que seus filhos fossem os soldados, termina carregando a carroça sozinha ainda acompanhando os horrores da guerra.
“É primavera. Acorde homem de Deus! A neve se derrete. Estão dormindo os mortos. Que se agüente nos sapatos aquele que não está morto ainda!”
Bertolt Brecht (1898 a 1956), poeta, diretor teatral e dramaturgo alemão, criou novas técnicas e práticas teatrais com a inovação da dramaturgia da época – o teatro épico. O artifício do distanciamento é usado para denunciar a alienação do espectador. Os valores do teatro de Brecht se opõem a noção idealista da consciência como fator determinante da existência. A revolução de Brecht é marxista, é do exterior, pois o homem não é independente dos fatos externos.
No artigo intitulado “A obra clássica intimida”, de 1953, Brecht afirmou: “Não basta exigir ao teatro conhecimentos, imagens elucidativas da realidade. Nosso teatro tem de suscitar o direito de conhecer, tem de fomentar o prazer da transformação da realidade. Os nossos espectadores têm não só de conhecer a maneira como é libertado o Prometeu agrilhoado, mas também de se adestrar no desejo de o libertarem. O teatro tem de nos ensinar a sentir os desejos e prazeres dos inventores e dos descobridores, e, também, o triunfo dos libertadores.”
A peça “Mãe Coragem e seus filhos” foi escrita no período do exílio, em 1941, e é considerada por muitos como a obra prima de Brecht. É uma parábola do papel da pequena burguesia no meio de tempestades políticas. O autor, ao desenhar o perfil da protagonista, encerrou-a na enorme contradição de uma mãe que tem na guerra sua única fonte de receita e que não consegue resguardar seus filhos da realidade em que estão inseridos. Suas atividades lhe conferem um caráter realístico não idealizado, mas não retiram o cunho inexorável da guerra.
Brecht, nos comentários sobre as duas interpretações da Mãe Coragem, afirmou que a personagem “surge-nos principalmente como mãe e, tal como Níobe, não consegue salvar os filhos da fatalidade da guerra.”
A leitura do texto teatral nos abre inúmeras percepções. Analisamos a história e percebemos a impotência diante de um contexto estabelecido e a necessidade de criar novas realidades. O dramaturgo alemão não desejava criar uma obra ilusória em que os espectadores, ao assistirem, ficassem com a sensação de bem estar diante de realidades romanceadas. Sua intenção era causar a indignação, deixar que as pessoas, munidas de senso crítico, concluíssem que o que assistiram não deveria continuar.
Não precisamos apenas das obras literárias para compreender as enormes contradições e incoerências do papel do homem na sociedade. Ao analisarmos nossas vivências, caminharmos nas ruas, assistirmos aos noticiários, percebemos que muita coisa não pode continuar e que devemos sair da passividade de meros espectadores e construir roteiros coerentes com coragem e criatividade.
Precisamos nos perceber como os dramaturgos de nossos personagens. E você, leitor, já começou a elaborar o enredo de sua história?". (HELENA SUT,
Helena Sut nasceu no Rio de Janeiro em 19 de novembro de 1969 e reside em Curitiba há oito anos. Autora dos livros: Sonhos e Cicatrizes (Editora Quem de Direito – 2001), Beatriz Navegante e Confissões de uma Barriga (Editora Quem de Direito – 2002), Alfinetes de Lapela (Editora Papel Virtual – 2003), Todas as Ovelhas são Pardas (Editora Quem de Direito – 2003). Apresentou livros na 48ª Feira do Livro de Porto Alegre (2002) e na Bienal do Livro do Rio de Janeiro (2003). Participou da coletânea de poesias Próximas Palavras, lançada em julho de 2002 em Curitiba, além de outras coletâneas no Rio de Janeiro e Brasília.
Escreveu crônicas para a coluna Arte & Cultura da Agência Carta Maior (www.agenciacartamaior.com.br) de março de 2003 a julho de 2007, onde também colaborou com resenhas literárias, principalmente na coluna Lusofonia sobre autores africanos e portugueses lusófonos. Durante dois anos escreveu resenhas literárias para o Jornal Concurso & Carreira em Curitiba (2003 a 2005). Colabora com vários sites literários: Brasil Cultura (www.brasilcultura.com.br), Overmundo (www.overmundo.com.br), entre outros.
Em 2006, escreveu o conto infantil Reino das Costas - O reino encantado do menino Mozart (inédito), baseado em fatos verídicos da infância do compositor. O texto foi adaptado para teatro com o objetivo de estimular o conhecimento de música por meio da sensibilização artística. E a peça teatral Portas Entreabertas, em parceria com o ator Danilo Avelleda e a poeta Marilda Confortin, texto poético sobre o reencontro com a vida de dois seres em situações extremas: um artista de 80 anos que perdeu a inspiração e uma mulher de 30 que acha que está com uma doença terminal. A peça esteve em cartaz no Teatro Edson D’Ávilla de 19 de maio a 1º de julho de 2007, no Teatro Mini Guaíra em 26 de agosto - teatro para o povo - e no Teatro Barracão.
Em 2007, concluiu a novela Diário de Outono. Uma narrativa de exílios que tem como desfecho o reencontro do ser com a sua história e a compreensão da vida".
(http://www.augustogomes.com.br/trabalhos.asp,
onde consta:
"Autor [DA PEÇA ENCENADA, Mãe Coragem]: Bertolt Brecht
Personagem: O Cozinheiro do General
Local: TBC - Teatro Brasileiro de Comédia
A atriz é Maria Alice Vergueiro - fazendo a própria Mãe Coragem - uma das grandes damas do teatro brasileiro com quem Augusto [AUGUSTO GOMES] teve um grande prazer em contracenar no lendário TBC")
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(http://www.ambienceofmedia.com/wp-content/uploads/2010/02/mother.jpg)
(http://www.createdinbirmingham.com/2009/10/07/the-spam-board/)
(http://www.spoiler.blogger.com.br/2006_08_01_archive.html)
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(http://www.sddt.com/hospitality/artfacts.cfm?PublicationDate=2006-07-06,
"Photo: Ken Howard")