[Flávio Bittencourt] Federico Fellini numa calçada, signo da paisagem de Rimini

Painel fotográfico em sinalização de um grande Hotel da cidade natal de Fellini é homenagem maior do que seria uma estátua em bronze, mármore ou ouro, em nossos dias.

 

 

 

  

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANTIGA CONCEPÇÃO DE IMORTALIDADE, essa escultura não retrata

o busto de Federico Fellini, poeta radical de musicada visualidade-em-movimento

(SÓ A FOTO DA HERMA, sem a legenda lida logo acima:

http://curiosomundodocinema.blogspot.com/2009_07_01_archive.html)

 

 

 

 

 

(http://4travel.jp/overseas/area/europe/italy/rimini/hotel/?page=3)

 

 

 

 

OITO E MEIO, foto de cena

(http://odivago.blogspot.com/2010/05/fellini-oito-e-meio-i-fellini-8-8-1963.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://textosdetherezapires.blogspot.com/2009/09/mostra-circo-cinema-homenageia-fellini_14.html)

 

 

 

 

 

                                                         A Rimini,

                                                         ao seu Fellini, a

                                                         Giulietta Masina e a

                                                         Marcello Mastroianni, todos eles

                                                        cada vez mais presentes

 

 

 

 

2.8.2010 - Os tempos mudam, os monumentos ficam diferentes - Sequer eles são, exatamente, "monumentos". Nesse caso, trata-se, apenas, de uma FOTO EM SINALIZAÇÃO URBANA. Uma fotografia de Fellini na paisagem urbana de onde nasceu esse grande mestre do cinema - e da arte do século XX, de maneira geral - mostra que não são apenas as imagens que mudam, mas os suportes onde ficam as indicações sinalizadoras que expressam mudanças quantitativas e qualitativas na mentalidade contemporânea. "- Vá por ali" (e a seta aponta na direção do olhar do diretor). Há também as texturas das imagens, a matéria propriamente dita dos signos de contemplação: as tintas, se se falasse de pintura; os pixels, por exemplo, quando se pensa na imagem da televisão. Milhares de pixels. Assim são os tempos, assim são as cidades - e assim são os signos da atualidade. Sinalização de novos tempos, de fellinianos tempos: emulsão Rimini. F. A. L. Bittencourt  ([email protected])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.riminicitymap.com/it/riviera-adriatica/le-vie-felliniane-rimini.html)

 

 

 

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JB ONLINE - OUTUBRO DE 2007

 

"1993: Adeus Fellini, o mago do cinema

Jornal do Brasil: Terça-feira, 2 de novembro de 1999

O coração de Frederico Fellini, aos 73 anos, não pode mais suportar o esforço e parou.

Fellini nasceu em Rimini em 20 de janeiro de 1920, a cidade litorânea que seria cenário, 33 anos depois de "Os Boas-vidas". Deixou Rimini aos 17 anos para ser chargista de uma revista em Florença, demonstrando ser excelente desenhista e caracturista. Logo depois, passou a escrever pequenos roteiros e piadas para comediantes. Seus mestres no cinema foram Rossellini, para quem trabalhou em vários projetos, inclusive "Roma, Cidade Aberta", que se tornou o marco do Neo-Realismo. Fellini colaborou com vários filmes desse movimento cinematográfico.

Quando criança, fugiu de casa para seguir um circo (sendo dias depois devolvido aos pais), daí teriam nascido os exóticos personagens que povoam seu universo.

Em 24 filmes, o mago Fellini criou um universo próprio povoado por uma galeria inconfundível de personagens e deixou obras-primas como "A doce Vida" e "Oito e meio".

Um artista que simbolizava a rara união da originalidade com a popularidade, privilegiava a imaginação, o surrealismo, a fantasia e a nostalgia. Foram 40 anos dirigindo e criando filmes poéticos e inquietantes.
Apesar de consagrado e venerado em todo o mundo, a julgar pelas declarações dos seus últimos anos, Fellini morreu desiludido com a missão que abraçou com fervor religioso, o cinema.
Jornal do Brasil: Segunda-feira, 1 de novembro de 1999
Para ele este veículo andava perdendo "seu fascínio, seu prestígio, sua autoridade". E sentenciou: "A imagem perdeu sua força de sedução onírica. A TV banalizou não só essas imagens como a percepção delas."

Fellini em 1974
O universo cinematográfico de Fellini era como circo-cinema, uma vez que o cinema possuía a mesma força e coragem do circo, numa mistura de técnica, precisão e improvisação.

Clique aqui para ver a cronologia".

(http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2007-10

 

 

 

 

[federico-fellini_large.jpg] 

(http://textosdetherezapires.blogspot.com/2009/09/mostra-circo-cinema-homenageia-fellini_14.html)