Falando do presidente da República, Sr. Jair Bolsonaro
Por Cunha e Silva Filho Em: 30/05/2021, às 16H07
GRAN FINALE:
Joao Pinto
Francisco Da Cunha Obrigado pelo comentário, amigo. E não acrescente em seu singelo homem emoção as titicas do capitão. Não vale apenas. O Brasil foi prostituído desde a missa de Pero Vaz. Mas tenho certeza de que o levante já começou. Só tende a crescer os protestos de rua. E como o centrão abandonou a Dilma, será repetido de novo. Povo em manifestação por comida e emprego, e agora por vacina, é a fogueira acesa. Abraços, dileto amigo
Francisco Da Cunha
Joao Pinto
Falando do presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro
Suas palavras me servem, de agora em diante, de lenitivo sempre que eu pensar num país, agora, dominado por pulhas e "capadócios" para usar de uma palavra cara ao ficcionista Lima Barreto (1881-1922), autor do célebre romance " O triste fim de Policarpo Quaresma"(1911 ) e do não menos célebre livro "Os Bruzundangas"(1923.)
Na sua grande maioria, o atual governo federal é composto de gente perversa, carrancuda, desalmada a partir do próprio mandatário-mor da Nação Brasileira, Chefe de Governo e de Chefe de Estado, o qual está afundando literalmente ainda mais o país em desgraças de todos os tamanhos e espécies malignas. Mandatário teimoso, casmurro e incompetente como responsável maior de um País, como se viu no combate da pandemia . Personalidade fria e calculista, exibindo. o mais das das vezes, um sorriso postiço e escarninho.
Com falta de postura e compostura, máxime na linguagem, por vezes, chula e disfêmica, não respeitando os registros linguísticos de natureza diastrática (Cf, CUNHA Celso. e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2ª ed. 9ª impressão, 1985. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira p.3. Linguagem est, ,por vezes, usada em pronunciamentos públicos.
Quer dizer, um comportamento de usuário da língua portuguesa em flagrante discordância com o que se espera da fala do Presidente da República, antípoda, nesse particular contexto linguístico, da linguagem usada por um Jânio Quadros (1917-1992) e, mais perto de nós, por um Michel Temer, mesmo levando em conta os exageros das mesóclises ou tmeses, ambos zelosos do emprego do nosso Vernáculo. Em síntese, posturas não apropriadas a um estadista de um país da relevância Brasil.
Bolsonaro está se tornando, por assim dizer, um conluiado do Salles “Malvadeza” em assuntos da mais alta importância, como a preservação de uma das nossas maiores riquezas vegetais, minerais e animais, - a Floresta Amazônica, a Hileia amazônica, expressão proposta pelo sábio Humboldt (1769-1859), os “pulmões do mundo,” cantada em prosa lapidar por escritores do porte de Ferreira de Castro (nome completo: José Maria Ferreira de Castro (1898-1974), nascido em Salgueiros (Oliveira de de Azeméis, Portugal); Viveu. menino, no Brasil. Em Belém do Pará. Autor de uma grande produção de romances e ensaios. Autor também do romance Na selva (1930), ambientado na selva amazônica.
Esse romance é considerado pelos historiadores portugueses como um dos livros mais traduzidos no mundo. (Cf. o verbete de João Pedro de Andrade in: Dicionário de Literatura. 3 ed. Sob a direção de Jacinto do Prado Coelho. 1º volume: A/K. Porto: Figueirinhas, 1973, p.169-170.
O tal ministro Salles, figura sombria, carrancuda e com cara de “ querer saber mais do os outros, de sofomaníaco, foi denunciado pelo funcionário do Ibama, Hugo Ferreira, notícia publicado em entrevista ao Jornal O Globo, de sábado 29/5/2021.
Ferreira abriu a boca para a PF e relatou as atitudes atrabiliárias e perseguições perpetradas pela direção do Ibama a serviço do Salles Malvadeza. Segundo Ferreira, o Malvadeza está, sim, envolvido com madeireiros e, o que é muito grave, ao arrepio da lei de fiscalização do Ibama.
O Sr. Hugo Ferreira. foi à Polícia Federal denunciar os desmandos e maracutaias do perverso Salles. Segundo noticiam jornais de grande circulação, o Salles Malvadeza é, hoje, um "nouveau-riche e foi justamente o presidente Bolsonaro que o nomeou para a Pasta do Meio Ambiente. Eu diria mais, ele é um arrivista e oportunista serviçal e áulico palaciano do Sr. Bolsonaro.
O presidente Jair Messias Bolsonaro conta com uma considerável parcela do eleitorado brasileiro que lhe é fiel e fanatizado, em todos os níveis sociais, inclusive, em especial, da classe média ( ou como dizia o grande contista João Antônio (1937-1996), classe “mérdea”, assim como de parcela do empresariado brasileiro.
São defensores cegos dos aéticos princípios políticos do bolsonarismo. São igualmente pseudo-cristãos a serviço de um "deus" com h minúsculo, que não é absolutamente Deus essa “energia incriada” segundo um conceito de meu saudoso pai, o professor, jornalista e escritor Cunha e Silva (1905-1990).
Os fanáticos do bolsonarismo são bajuladores tacanhas e capachos da “copa e cozinha“ do Palácio da Alvorada.
Inclui-se, nesse grupo, sobretudo a tropa de choque do Sr. Bolsonaro com os seus rapapés, salamaleques e zumbaias de fariseus hipócritas, caracterizados por um servilismo boçal e impatriótico, demonstrado nos bastidores indevassáveis do Palácio do Planalto, vivendo à tripa forra do dinheiro do brasileiro arrochado no imposto de renda escorchante e de caráter confiscatório para os bolsos dos pobres barnabés do governo federal, - prática de não dar também aumento nenhum ao funcionalismo médio e baixo do governo federal faz quase - pasmem! - vinte e Anos!
Uma prática que se tornou regra de ouro recorrente, inclusive do PT pra cá, em vários governos passados e tornaram ainda mais indignada com a notícia dos novos marajás, agora, incluindo os militares das Forças Armadas, principalmente, os de alta patente, com os seus, agora, super-salários em vigor a partir de maio corrente, um soco na cara dos barnabés tão já sofridos há tempos com o arrocho salarial.
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