[Flávio Bittencourt]

Estória de Dona Helena: Vexame em cima de vexame

Pioneira no Distrito Federal, ela foi sumariamente penhorada na Avenida W-3 Sul quando os prédios do Setor Comercial Sul ainda estavam sendo construiídos.

 

 

 

 

 

 

 

 

SUNDAE COM RODELAS DE BANANA,

CALDA DE CHOCOLATE, MARSHMALLOW E UMA

CEREJA:

 

 (http://www.nadamoo.com/insidescoop/?p=109)

 

 

 

 

 

 

 

 

DONA HELENA RECOMENDA

(MÚSICA ROMÂNTICA DO BRASIL;

Márcio Greyck apresentava-se

no programa de tevê de Roberto Carlos),

neste sábado:

OBSERVAÇÃO DE DONA HELENA: " - Essa [MÚSICA] é bonita.":

http://www.youtube.com/watch?v=hgDqlb5_FO4  Jovem guarda - Márcio greyck (intepreta) - Impossível acreditar que perdi você

 

 

 

DONA HELENA RECOMENDA,

Andre Rieu  (MAESTRO E VIOLINISTA,

COM CORAL MUNDIAL, FEMININO, E GRANDE ORQUESTRA) -

I Will Follow Him (LEGENDADO):

http://www.youtube.com/watch?v=RB7FOJGqWX8

 

 

 

DONA HELENA RECOMENDA,

ZIMBO TRIO, bossa nova (instrumental),

"OBRA PRIMA - Suite Canção do Amor Demais - Zimbo Trio 45 anos - Parte 1/2",

http://www.youtube.com/watch?v=G49L7Urt74Y,

onde se pode ler, além de ver e ouvir:

 

"O Zimbo Trio com Amilton Godoy ao piano, Rubens Barsotti na bateria e Itamar Collaço no contrabaixo, acompanhados pela Orquestra Sinfônica Arte Viva, sob regência do Maestro Amilson Godoy interpreta "Suite Canção do Amor Demais", uma obra prima da música brasileira.
Medley em versão instrumental do disco "Canção do Amor Demais" com composições de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, produzido por Irineu Garcia e interpretado por Elizete Cardoso, lançado em 1958.

Zimbo Trio
Amilton Godoy (piano)
Rubens Barsotti (bateria)
Itamar Collaço (contrabaixo)

Orquestra Sinfônica Arte Viva
Rêgência: Amilson Godoy
Solistas: Sérgio Schreiber (cello), Fernando Bastos (flauta)
Arranjo: Amilton Godoy e Rodrigo Morte
Direção: Tiago Godoy - TVG Filmes
Gravado no Teatro Bradesco, em São Paulo"

 

  

 

 

14.5.2011 - Pioneira no DF, Dona Helena foi penhorada em razão de falta de pagamento de conta de uma lanchonete brasiliense, fina, em 1965 - Foi vexame em cima de vexame, como descreveu Dona Helena, vizinha e grande amiga. (A estória é verídica) F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

  

 

 

 

VEXAME EM CIMA VEXAME

 

                               Dona Helena

 

 

Me mudei para Brasília em 64, concluindo o Curso Normal no mesmo ano. No início do ano seguinte, encontrei-me com duas amigas, na casa de uma delas, pois combináramos de irmos, juntas, registrar nossos diplomas na Fundação Educacional, no Edifício das Pioneiras Sociais, no Setor Comercial Sul.

O Setor Comercial estava todo em obras, em convulsão dos tratores... Havia poucos prédios edificados, ainda. Aclaro um detalhes: eu não sabia andar sozinha no Plano [PLANO PILOTO DE BRASILIA: o SCS (Setor Comercial Sul) é o "centro da cidade"], pois, morando em Taguatinga (recém moradora), não vinha quase aqui.

Aí... resultado: terminados os tais registros, uma delas propôs irmos até à Lanchonete Flamingo (recém-inaugurada, por sinal), na Avenida W-3 Sul, à altura da quadra 8, não me lembro bem (era o trecho mais curtido [BADALADO] do pedaço). Fomos, então, animadamente, caminhando até o local.

Muito bem vestidas, minhas amigas estavam desfilando seu charme, sua juventude e sua alegria, nesse trecho.

Em lá chegando, eu e uma delas pedimos nossas laranjadas, porque não tínhamos recursos para mais do que isso. A terceira pediu um sundae (*risos*): estava com o bolso recheado com uma nota de cinquenta cruzeiros (que eu não sei a equivalência, hoje) - e nos matou de inveja, com esse pedido.

Então, ela nos PROVOCAVA, enquanto tomava o sundae. Nos humilhava. Ao fim, chamamos o garçom e as da laranjada efetuamos o nosso pagamento. E a ricaça pediu para eu tirar a nota do seu bolso, para efetuar o pagamento. Me deu ordem, porque ela estava entretida na sua comilança.

O lindo vestido - porque elas estavam muito bem vestidas, com um chemisier azul marinho, salto alto, bolsa fina... um requinte! - tinha bolsos duplos e eu peguei então a nota que ela tinha posto no bolso. Ao retirar a cédula, fiquei impactada, porque só tinha metade. A nota havia, com certeza, rasgado, haviam tentado colar com fita durex, mas a outra parte não veio (*gargalhadas*).

Aí é que se viu que a nota não estava inteira, era só a metade, e ficamos boquiabertas. As três em pânico, deduzimos a tragédia. Aí ela ficou lívida, com os olhos miúdos dentro dos óculos, aterrorizada, e chamou o gerente.

O gerenete veio polidamente e ouviu o drama, como também um senhor muito distinto que chegou e se sentou na mesa ao lado. Ela se propôs a ir algumas quadras além, num mercado de propriedade do namorado da prima, obter a importância - e decretou, naquele momento, que iria com a outra e me deixaria como garantia (*gargalhadas*).

Eu fiquei abismada com aquilo e não podia fazer nada, não de tempo. Elas se ergueram e saíram, mas, já na calçada, perceberam quando o senhor da mesa ao lado veio se oferecer para saldar o débito porque tinha ouvido a conversa. Elas, interpretando mal, retornaram, enfurecidas, suspeitando do homem e me deram outro decreto: que eu não ouvisse conversa de ninguém. Acharam que era uma cantada.


Eu achei isso muito desagradável, porque tinha visto a preocupação e a gentileza daquele senhor, de resolver o problema em nosso favor.

Elas se foram e eu fiquei, de costas para Avenida e de frente para os garçons, que estavam me observando todo o tempo, se acabando de rir, principalmente quando veio uma mulher me pedir esmola (*risos*).

As horas se passaram e já estava na boca da noite - e nem sinal delas!

Enfim, retornaram. Exaustas, eu em frangalhos (*gargalhadas*). A pessoa procurada não estava no local, daí a demora. Elas esperaram até alcançar o objetivo. Aí, ela saldou sua parte e então fomos embora, chegando em nossas casas, muito tarde, com as famílias em polvorosa, porque ainda não tinham sido instalados os telefones, nas residências. E não estávamos na época de celular... então, o drama era grande.

Quando, ao chegar, meu pai me inquiriu, eu, exausta, explodi num choro! E relatei o ocorrido, supondo uma big de uma bronca. Ao ouvir a estória, o Papai, ao contrário, desabou foi de rir e me instruiu a respeito de como deixar outra garantia (um objeto) que não fosse eu própria.

 

 

 

(http://www.portalopovo.com.br/noticia_detalhe.php?id=5504)

 

 

 

 

 

 

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"DINHEIRO

Recusa de cédulas rasgadas se torna comum em comércio picoense

De acordo com o gerente do Banco do Brasil de Picos, Djamilson Rodrigues, “as únicas cédulas que não têm validade são as que estiverem mais de 50% dilaceradas".

Cristina Fontes 

24/12/2010

 

Foto ilustrativa

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A recusa de cédulas rasgadas, tem se tornado uma prática comum em vários comércios de Picos

A recusa de cédulas rasgadas, tem se tornado uma prática comum em vários estabelecimentos comerciais de Picos, que por receio da perda de validade do dinheiro rasurado, tem afixado cartazes esclarecendo a posição da empresa em não aceitar as notas com defeito, provenientes do consumidor.
 
A medida precipitada de muitos comerciantes tem causado transtornos tanto ao consumidor como às agências bancárias. De acordo com o gerente do Banco do Brasil de Picos, Djamilson Rodrigues, “as únicas cédulas que não têm validade são as que estiverem mais de 50% dilaceradas. Se uma cédula estiver rasgada ao meio, mas se a pessoa colar e a gente identificar que uma parte pertence à outra, a pessoa pode estar recebendo”, esclarece.
 
Como não há leis que torna obrigatório o recebimento das cédulas rasgadas nos comércios, o gerente aconselha o consumidor a realizar a troca do dinheiro nas agências bancárias.
 
“Se a gente não puder trocar, encaminhamos ao Banco Central para ver a veracidade dessas cédulas, se for verdadeira o dinheiro retorna para o cliente”, informou".

 

(http://www.portalopovo.com.br/noticia_detalhe.php?id=5504)

 

 

 

 

 

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UM FILME FORTE, de acordo com Dona Helena:

uma das películas de sua predileção,

COM ATORES QUE ESTAVAM NO AUGE DA FAMA:

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (Giant):

 

 

(http://www.cinemenu.com.br/filmes/assim-caminha-a-humanidade-1956)

 

 

 

 

 

 

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" '(...) Não fui a lugar nenhum sozinho, nós fizemos tudo juntos', afirmou o MC [MC SERGINHO]".

(MC SERGINHO, SOBRE SEU VIZINHO (COMUNIDADE DE JACAREZINHO, Rio, Brasil), ARTISTA-COLEGA DE TRABALHO E AMIGO MARCO AURÉLIO SILVA DA ROSA, o "Lacraia", infaustamente falecido nesta semana)

 

 

 

 

"EXTRAPOLEI"

(MARCO AURÉLIO SILVA DA ROSA,

em entrevista, Youtube,

trecho de vídeo,

http://www.youtube.com/watch?v=pSCoQrl-VoY&feature=related)

 

Quando se homenageia a memória de Marco Aurélio Silva da Rosa (1975 - 2011), o dançarino "Lacraia", falecido de causas naturais - tuberculose - há poucos dias, artista com pendor musical-grotesco-humorístico-transsexual [TINHA ALGO DE GROTESCO NÃO POR SER TRANSSEXUAL, MAS POR SER HUMORISTA/DANÇARINO-UM-TANTO-EXAGERADO, como ocorre com artistas heterossexuais que interpretam papéis heterossexuais [O "POLÍTICO CORRUPTO" do programa de tevê A PRAÇA É NOSSA, por ex.], fazedor de caretas grotescas], que, com a decepção que o povo tem tido com os seus políticos - mas não com todos eles (há vários que são probos) -, SE O COMEDIANTE TIRIRICA FOI O DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DO BRASIL, PODERIA CONQUISTAR UMA VAGA DE SENADOR, POR OITO ANOS, se fosse o caso, COM MAIORIA DE VOTOS VÁLIDOS, possivelmente, desde que se tentasse eleger por Unidade da Federação muito populosa.

Descanse em paz, Marco Aurélio, artista brasileiro, que poderia se ter tornado senador.

 

 

 

RECOMENDAÇÃO DA COLUNA "Recontando estórias do domínio público",

HOMENAGEM EM AGRADECIMENTO PELA ALEGRIA QUE SEMPRE TRANSMITIU O 

PERFORMÁTICO-DANÇARINO ARTISTA Lacraia (MARCO AURÉLIO SILVA DA ROSA):

s/ música do conjunto ABBA, apresentação dos artistas-personagens do

filme australiano PRISCILA, A RAINHA DO DESERTO:

 

http://www.youtube.com/watch?v=plHQNvv-6N8,

Priscila. A Rainha do deserto (I will survive) 

 

 

 

MC SERGINHO E LACRAIA,

YOUTUBE (entrevista):

http://www.youtube.com/watch?v=pSCoQrl-VoY&feature=related

 

 

 

Marco Aurélio Silva da Rosa e MC Serginho: 

(http://jornaldesaodomingos.blogspot.com/)

 

 

 

 

 

"Terça-feira, 10 de maio de 2011

Morre dançarina de funk Lacraia

 
 Marco Aurélio Silva da Rosa, mais conhecido como a dançarina de funk Lacraia, morreu, aos 34 anos, na madrugada desta terça-feira, 10. A informação foi dada em primeira mão pelo promoter David Brazil, em seu Twitter.
 
A dançarina estava internada no Hospital Universitário Gaffrèe Guinle, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, com uma doença crônica. Procurado pelo EGO, David não quis comentar qual era a doença e nem o hospital foi autorizado pela família a divulgar a causa da morte. Mais tarde, David escreveu no Twitter que a causa da morte seria tuberculose - o que o hospital não confirmou - e afirmou que o velório e o enterro ocorreriam no cemitério do Inhaúma, no Rio.
 Lacraia fazia dupla com o MC Serginho e ganhou destaque em 2002 com os hits "Vai, Lacraia!" e "Eguinha Pocotó". Ao conversar com o EGO, Serginho não conteve as lágrimas ao falar sobre a ex-companheira.
 
 
 
"Fiquei sabendo agora há pouco", disse o funkeiro, emocionado, ao começar a falar sobre Lacraia. "Nós trabalhamos juntos até dois anos atrás, mas depois eu segui meu caminho e ela o dela. Lacraia queria trabalhar como DJ de música eletrônica e foi correr atrás. Não a visitei no hospital porque estávamos afastados. Moramos na mesma comunidade, o Jacarezinho, mas nunca mais tínhamos nos visto. A família quis esconder o que estava acontecendo com ela e eu fiquei acompanhando só de longe. Foi a vontade de Deus, infelizmente. Não fui a lugar nenhum sozinho, nós fizemos tudo juntos", afirmou o MC.