Entrevista com o pescador do Lago do Uauaçú, Amazonas

Lon (Irlhis Gomes da Silva), do Lago do Uauaçú, Baixo Rio Purus, com exclusividade para o portal Entre-textos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BICHO PAPÃO SOB CAMA DE CRIANÇA COMPREENSIVELMENTE  ASSUSTADA

(Só a foto, sem a legenda acima conferida:

http://lardosmonstros.forumeiros.com/lista-de-monstros-f11/bicho-papao-t108.htm;

veja, ao final desta matéria, texto sobre o PAPÃO, entidade apavorante que também

frequentou o imaginário infantil da região do Lago do Ayapuá, estado do Amazonas,

Brasil, de acordo com Lon, entrevistado pela Coluna "Recontando...") 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O INDESCRITÍVEL LAGO DO UAUAÇÚ, onde Lon nasceu e foi criado

(Só a foto, sem a legenda da "Recontando...": http://www.tropicalforestresearch.org/Projects/uauacu1.aspx)

 

 

 


"Vai-te papão, vai-te embora
de cima desse telhado,
deixa dormir o menino
um soninho descansado."

(ANTIGA CANTIGA DE EMBALAR PORTUGUESA)

 

 

 

"(...) a integração amazônica no complexo cultural brasileiro jamais importa numa despersonalização regional, a favor de qualquer absolutismo unitário. Como disse Gilberto Freyre, nada de castelhanizar o Brasil, ou seja, o predomínio de alguma Castela – 'símbolo de tendência para exagerar a unidade em detrimento da diversidade regional'. Fato que o próprio sociólogo pernambucano já denunciou como 'perigo da monotonia cultural ou da excessiva unificação da cultura no continente', que, segundo Gilberto Freyre, 'provém do industrialismo capitalista norte-americano, largamente dominado pela idéia de que o que é bom para o norte-americano deve ser bom para os outros povos da América. (...)"

(LEANDRO TOCANTINS, apud SERÁFICO & SERÁFICO (2005),

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000200006&script=sci_arttext#back28)

 

 

 

 

 

 

                                 Em memória do Capitão Manoel Nicolau de Mello,

                                 desbravador da região do Ayapuá e aos genitores do Lon,

                                 Sr. Manoel Duarte da Silva (58 anos) e e Srª. Lanes Gomes da Silva (47 anos),

                                 moradores do Uauaçú,

                                 sendo que a Srª Lanes casou-se com o Sr. Manoel quando tinha 12 anos de idade,

                                 tendo tido seu primeiro filho, o Lon, com 13 anos, desejando-lhes

                                 saúde e vida longa

                                 [o pai e mãe de Lon (34 anos), já completaram 35 anos de casados;

                                  são oficialmente casados, uma vez que, quando a então Srtª. Lanes tinha

                                  doze anos e meio, sua mãe, Síria Gomes Coelho (mora em Coari, tem aprox.

                                  74 anos), desconfiando que Manoel e Lanes estavam namorando firme,

                                  chamou, juntamente com outros sogros e sogras, o Sr. Nedir, tabelião da

                                  Comarca de Manacapuru ("Beruri ainda não comandava lá") para fazer

                                  o casamento (vários casamentos eram feitos, a cada ida do tabelião),

                                  quando foi de rabeta (canoa com motor de popa) buscar o futuro genro,

                                  que estava pescando piracuru no Lago do Arpãúba: o surpreso noivo

                                  não reagiu à intimação da sogra, indo casar na comunidade do

                                  Lago do Salsa, onde a Srtª Lanes residia]

                               

 

 

 

 

2.7.2010 - Ele conhece muitas estórias da região do lendário Lago do Ayapuá, que abrange os lagos do Piraiauara, Pauanema, Jamari, Jamarizinho, Arpãúba, Arapapá, Uauaçú, Jamari, Breu, Tambaqui, Tambaquizinho e Salsa - Para ler a apresentação desta entrevista, clique, por favor em:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/amazonia-profunda-entrevista-com-um-pescador,236,4143.html.

 

IRLHIS GOMES DA SILVA, o LON

Entrevista a F. A. L. Bittencourt (1º e 2.6.2010), em Manaus, depois de nosso retorno, vindos do Lago do Ayapuá (Festa da Santíssima Trindade)

ENTRE-TEXTOS - Fale um pouco, aos leitores do Entre-textos, por favor, sobre você e sobre sua região natal, Lon.

LON - Meu nome é Irlhis Gomes da Silva, nascido no Lago do Uauaçú. Tenho 34 anos, sou casado, pai de dois filhos e estava trabalhando em Coari, na construção civil.

O que eu posso dizer é que vivi, até os 20 anos de idade, no Lago do Uauaçú. E sempre estou retornando lá, no festejo de São João do Lago do Uauaçú. Esse festejo é nos dias 18 e 19 de junho, nesse ano que estamos. Vem gente de muitos municípios e comunidades, como Coari, Codajás, Anori e Beruri e também povo das comunidades vizinhas. É uma ótima oportunidade de os descendentes de lá irem visitar seus parentes que lá residem até hoje, como aconteceu com você [Flávio Bittencourt, responsável pela Coluna "Recontando estórias do domínio público"]. Você não foi lá ver seus parentes?

Atrações lá, no festejo, são: festa dançante, procissão n'água e em terra, torneio de futebol, concurso de dança, coroação de Rainha da Festa e de Boneca Viva.

Lá existe uma moça muda que tem aproximadamente 38 anos que morava na cabeceira do Lago do Uauaçú. Já está com uns 28 anos que, retornando da festa para a cabeceira, ela caiu da popa do barco sem que ninguém visse. Aí, como maioria ia dormindo, deram por falta dela (isso depois de duas horas e meia para chegar lá) e a última vez que alguém viu ela, um pequeno barco chamado BARÃO DO UAUAÇÚ, um Yamaha de 4 [quatro HP] estava atravessando o imenso Lago. Ao chegar, que deram por sua falta, retornaram até o ponto aonde viram pela última vez ela, que era o meio do Lago e encontram ela numa beira, já na margem do Lago. Ela tinha cerca de 10 anos de idade e, por aceno [gestualmente], ela comunicou aos outros que um boto tinha mordido sua roupa e levado até a beira do Lago, porque seria impossível ela, com 10 anos, chegar naquela beira (só se fosse um milagre ou alguém ajudasse).

Seus parentes a pegaram, voltaram para a comunidade e fizeram outra festa em agradecimento ao feito acontecido.

ENTRE-TEXTOS - O que você acha que aconteceu? Alguém ajudou? Um boto? Aconteceu um milagre?

LON - E o que ela conta? Não foi um boto? Porque ela o viu boiando e disse que foi um negócio daquele que estava boiando - e o que estava boiando era um boto tucuxi.

Hoje em dia (o pai já é morto, Seu Leno: o sobrenome eu não sei), Dª Rocilda é viva e tem mais dez filhos [Dª Rocilda teve 11 filhos]. E estão lá para testemunhar o que for preciso...

ENTRE-TEXTOS - Fale sobre a sua infância, Lon.

LON - Eu fui criado nadando no Lago no Uauaçú [topônimo com a forma de o indígena pronunciar 'babaçu'], pescando, pegando temporais em lago, acompanhando meu pai pescar pirarucu... quebrar castanha... e ficava triste quando não me levava, tinha vezes que ele não me levava.

Meu apelido é Lon porque rejeitei o leite. Meus irmãos não rejeitaram. Só tomava Mucilon.

Morei um tempo com meu avô [pai do pai, Raimundo Ferreira Duarte] e passava meses lá com ele, no paranã [a palavra, normalmente grafada 'paraná', aqui vai gravada dessa forma para expressar como é pronunciada no Uauaçú]. Eu presenciei ele ter uma barriga d'água. Uma barriga d'água: uma espécie de crescimento no estômago e com remédio caseiro ela espocou e ele ficou bom. Morreu muito mais velho, depois.

Eu sempre trabalhei com Báia Mello, filho da Dª Maria José. O povo tomava a benção de Lamarão (marido de Maria José, casal proprietário de várias colocações de castanha). Era uma questão de respeito a elesO casal era presenteado, tanto pelos colocados, quanto pelos clientes, com a tapioca, o beiju, um pé-de-moleque e, às vezes, mixira de peixe-boi ou anta, além de uma carne de queixada [porco do mato], um miúdo de pirarucu, um cacho de banana [para colocar no miúdo de pirarucu, com cará (espécie de batata de coloração lilás e branco)], uma saca de macaxeira (aipim), uma cocada feita da castanha, um tracajá.

Vi meu pai ser mordido três vezes por cobra surucucurana. Uma vez ele quase morre: colocou sangue pelo nariz, ouvido, tocos do dente [base dos dentes, na gengiva], porque não tinha recursos para levá-lo para algum canto assim, imediatamente e isso foi no período da castanha, numa colocação chamada Poção [um poço fundo]. Aí que nós começamos a trabalhar com castanha (nós, filhos), porque ele necessitava da nossa ajuda. Aí ele fez os paneiros (que eu ainda me lembro até hoje). Pegava menos de uma caixa de castanha, por motivo de nós ser pequeno, ainda. Foi esse o motivo da gente começar a trabalhar com a castanha.

Eu me lembro que um dia nós vinha na estrada. A gente topou uma anta e meu pai atirou nela e ela 'tava companhada de seu filhote.  Meu pai e o primo dele, hoje já falecido - o Zeca (José Ferreira) - trouxeram a anta mãe pra beira e o filho acompanhou a gente. Aí levamos para casa e como perturbava muito, à noite, assobiando a anta - porque anta assobia -, minha mãe mandou nós se livrar dela: dar um jeito nela, onde apareceu lá um peixeiro [barco de pesca]. O encarregado chama-se Raimundo da Madalena. Aonde falou para mim e para o meu irmão que venderia a anta em Manacapuru. Aí fizemos logo as nossas encomendas de três calção, duas camisa, quilo de bombom, bolacha recheada. Até hoje nunca mais eu vi esse cidadão: me enganou.

Muito tempo depois, já adolescente, vim a Manacapuru e conheci o Seu Manoel Chicó. Ele cria peixe, muitas coisas. E, conversando com ele, reencontrei a minha anta, grande, já mãe. Virou uma anta rosilha ("uma espécie da anta maior que tem"). Se tornou mãe em cativeiro, que ele cria, lá, despachado pelo Ibama e tudo. E hoje em dia eu não tenho mais notícia dela, não sei se morreu ou 'tá viva, mas seus filhos ainda 'tão. Porque ela teve um, aí depois teve outro.

Voltando ao Lago do Uauaçú, vou falar de Seu Celino Mello, um dos proprietários de lá, já falecido, hoje em dia. Ele era comerciante lá, tinha seus colocados, aonde a maioria era amigos meus e um filho dele é meu concunhado e ele tinha no flutuante dele - nós tínhamos o maior terror de passar lá, não só eu e meus irmãos, como os filhos dos outros colocados - uma coisa que ele dizia que era um PAPÃO. E a gente tinha o maior medo de parar lá. Quando meu pai falava em parar lá (ou o pai de meus amigos), a gente dava um jeito de não ir, por medo do PAPÃO. Colegas meus caíram da canoa n'água sem saber nadar, com medo do BICHO PAPÃO!

Ele [Celino Mello] vestiu seu filho Carlinhos - morreu, já, o Carlinhos - com uma fantasia de lobisomem, uma espécie assim de lobisomem. Aí, a gente viu e ficou com medo disso aí, não é? Engraçado era o seguinte: quando a gente não queria fazer nada, a gente era ameaçado a ser entregue ao PAPÃO DO CELINO MELLO, pra comer a gente. Aí a gente ia fazer, com medo. Eu tinha uns dez [anos de idade], de dez a doze.

 

 

  
"Jararaca (Bothrops jararaca) e Jararaca Pintada (Bothrops neuwiedi)

 

 

Sua cauda é lisa. Quando adulta, seu tamanho varia entre 40 cm a 2 m. Existem mais de 30 variedades que apresentam diferentes cores e desenhos. São encontradas em todo o País e responsáveis por 88% dos acidentes registrados. Outras denominações: caiçaca, jararacuçu, cotiara, cruzeira, urutu, jararaca-do-rabo-branco, surucucurana".

(http://www.guiabutanta.com/butantan/serpente.htm)

 

 

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PORTAL LAR DOS MONSTROS

 

"Assunto: Bicho Papão   25/10/2009, 14:14  



"O bicho-papão é uma figura fictícia da tradição da maioria das sociedades, que representa uma forma de meter medo às crianças, caso não façam o que lhes é mandado tal como outros seres míticos como o homem do saco, coca, ou monstro do armário.

Já na altura das Cruzadas, os muçulmanos da Terra Santa personificavam o bicho papão no rei Ricardo, Coração de Leão, dizendo aos filhos: «porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te».

Todas estas designações estão associadas ao mal que pode ocorrer às crianças caso se afastem ou contrariem os pais; a expressão "porta-te bem senão vem o homem do saco e leva-te" induzia assim o respeito das crianças sobre a eventual negligência deliberada, caso o monstro realmente viesse. Sentindo-se sozinhas e desamparadas, as crianças tendem a obedecer.

Quanto aos nomes conhecidos, existem diferentes comportamentos associados ao monstro:

* O bicho-papão come as crianças; é, portanto, um monstro terrível;
* A coca aparece em lugares escuros, ou em cima do telhado;
* O homem do saco leva as crianças no saco; o que faria com elas deixa-se ao fruto da imaginação das crianças;
* O melek-ric levaria as crianças para as tornar escravas;

Em Portugal o papão é tema de uma antiga cantiga de embalar:

Vai-te papão, vai-te embora
de cima desse telhado,
deixa dormir o menino
um soninho descansado.


A figura do bicho-papão é semelhante à do Père Fouettard na França, Krampus na Baviera e Áustria, Ruprecht ou Knechtruprecht em outras regiões da Alemanha.

No Brasil e em Portugal é comum usar-se o termo bicho-papão, mas curiosamente sua forma física parece nunca ser descrita; também usa-se o termo homem do saco, mas este seria só um homem comum que seqüestra criancinhas.

Nos Países Baixos, ele tem o nome de Zwart Piet (Pedro negro). Ele tem a tarefa de recolher as crianças malvadas ou desobedientes e atirá-las no Mar Negro ou de levá-las para a Espanha. Na verdade, segundo a tradição, esses personagens lúgubres seriam mouros deixados nos Países Baixos durante a ocupação espanhola.

Em Luxemburgo, o Housecker tem no seu saco diversas «rudden», pequenas varas de madeira, como os galhos de um chorão, para bater nas nádegas das crianças desobedientes. Com a evolução da educação, o Housecker não pune mais as crianças, contentando-se em distribuir uma vara, de maneira simbólica, às crianças ou adultos que a merecem. Em geral, trata-se de professores ou políticos locais que as recebem, fazendo rir todo mundo.

O Ralã-barrão é uma criatura mitológica que supostamente teria a capacidade de perturbar o sono das crianças, invadindo os seus sonhos.

Segundo a lenda, esse ser possui uma aparência humanóide, porém possui o corpo todo recoberto por uma densa pelagem de cor marrom escura, se assemelhando muito ao Pé-grande. As suas origens não são bem claras, sendo que para alguns se trata de um ser alienígena perdido no planeta Terra, enquanto que em outras versões se trata de um hibrído entre homem e alguma espécie de urso.

O Ralã-barrão seria capaz de invadir os sonhos das crianças, fazendo com que elas tenham pesadelos no meio da noite. A principal versão da lenda diz que ele mora no sotão, aguardando sob os telhados das casas até as crianças caírem no sono. Ao notar que a criança está dormindo ele se utiliza de técnicas de telepatia para induzir pesadelos. Outra característica peculiar desse ser é o fato dele ser fanático por chucrute.

Esta lenda diz que, há muitos anos atrás, havia um feiticeiro que fazia magia com os corpos das crianças travessas das aldeias .

Primeiro, em plena luz do dia, ele sempre aparecia no lugarejo, com um saco nas mãos para observar as crianças rebeldes .

À noite, por causa de um feitiço que foi jogado contra ele, este homem virava uma criatura horrenda. Assim, neste formato, ele invadia a casa da criança travessa para roubá–la. Daí, vem o seu apelido de Bicho–Papão.

Diz a tradição, que o feiticeiro pegava as crianças mais peraltas, porque, segundo a magia, os travessos tinham mais energia que os comportados".
 

 (http://lardosmonstros.forumeiros.com/lista-de-monstros-f11/bicho-papao-t108.htm)

 

 

 

A SEGUIR, CLASSIFICADOS CIENTIFICAMENTE,

PEIXES CONHECIDOS NO UAUAÇÚ COMO

BODÓ ou ACARI (a, c, d) E TAMOATÁ (b, d, e):

se peixes conhecidos - pelos civilizados - há

quase 160 anos (pelos indígenas, talvez desde

o final do pleistoceno ou da última glaciação OU

ATÉ ANTES, SE DATAÇÕES ARQUEOLÓGICAS

CONFIRMAREM HIPÓTESES AO QUE TUDO INDICA 

SENSATAS, ou seja, HÁ MAIS DE DEZ MIL ANOS),

só resta aos moradores da região caírem na gargalhada

diante da estranha observação de que tais - pelos moradores -

ultraconhecidos peixes são de espécies "aparentemente"

ainda não descritas, mas... DESCRITAS POR QUEM? POR

QUEM NÃO CONHECE OS "manjadíssimos" BODÓ E

TAMOATÁ??? (Coluna "Recontando...")

 

 (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-62252007000300010,

onde se pode ler:

"(...) Ancistrus sp. "Piagaçu": seven specimens (three males and four females) collected in lago Aiapuá, on the left bank of the rio Purus, in the Piagaçu-Purus Sustainable Development Reserve (04º27'26"S, 62º11'56"W). This apparently undescribed species (S. Fish-Muller, pers. comm.) presents the following color pattern: dorsal region dark grey with small white spots; ventral region yellowish grey with well-defined stipples, that in smaller specimens resemble ocelli; dorsal fin dark grey with pale stipples (Fig. 1b).

Voucher specimens were deposited in the fish collection at the Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) (Ancistrus ranunculus: INPA 25624; Ancistrus sp. "Piagaçu": INPA 25630)

Chromosomal preparations were obtained from kidney cells, following the "air-drying" technique of Bertollo et al. (1978). Approximately 30 metaphasic plates were analysed for each individual. The constitutive heterochromatin was identified according to Sumner (1972) and the nucleolar organizing regions (NORs) were detected using the technique described by Howell & Black (1980). Chromosome morphology was based on arm ratios (long arm length divided by short arm length), as proposed by Levan et al. (1964). Chromosomes were classified as metacentric (m), submetacentric (sm), subtelocentric (st), or acrocentric (a). The fundamental number (FN) or arm number was determined by considering meta-, submeta- and subtelocentric chromosomes with two arms and acrocentrics with only one. (...)"

(...)". [O GRIFO EM 'LAGO AIAPUÁ' NÃO ESTAVA NO ORIGINAL, onde consta, também, o resumo desse artigo científico:

 

"RESUMO

Nós apresentamos características cariotípicas e registramos a ocorrência de cromossomos sexuais ZZ/ZW em Ancistrus ranunculus (rio Xingu) e Ancistrus sp. "Piagaçu" (rio Purus), da Amazônia Brasileira. Ancistrus ranunculus teve um número modal de 2n=48 cromossomos, um número fundamental (NF) de 82 para ambos os sexos, e a fórmula cariotípica 20m+8sm+6st+14a para machos e 19m+9sm+6st+14a para fêmeas. Ancistrus sp. "Piagaçu" apresentou 2n=52 cromossomos, NF=78 para machos e NF= 79 para fêmeas. A fórmula cariotípica foi de 16m+8sm+2st+26a para machos e 16m+9sm+2st+25a para fêmeas. O alto número de cromossomos acrocêntricos no cariótipo de Ancistrus sp. "Piagaçu" difere da maioria dos gêneros de Ancistrini estudada até o momento, e pode ter resultado de inversões pericêntricas e translocações. O número mais baixo de cromossomos em A. ranunculus indica que fusões cêntricas também ocorreram na evolução dos cariótipos de Ancistrus. Nós concluímos que as características cariotípicas e a presença de cromossomos sexuais podem constituir marcadores citotaxonômicos importantes para identificar espécies crípticas de Ancistrus. Entretanto, cromossomos sexuais aparentemente surgiram de forma independente dentro do gênero e, deste modo, não constituem um caráter confiável para ser usado em análises de relações filogenéticas entre espécies de Ancistrus".

 

TÍTULOS, AUTORES E OUTROS CRÉDITOS DO ARTIGO

NO QUAL CONSTA FOTOGRAFIA DOS PEIXES bodó

e tamoatá:

 

"Neotropical Ichthyology

Print version ISSN 1679-6225

Neotrop. ichthyol. vol.5 no.3 Porto Alegre July/Sept. 2007

doi: 10.1590/S1679-62252007000300010 

Karyotype characterization and ZZ/ZW sex chromosome heteromorphism in two species of the catfish genus Ancistrus Kner, 1854 (Siluriformes: Loricariidae) from the Amazon basin  

 

Renildo R. de Oliveira; Eliana Feldberg; Maeda B. dos Anjos; Jansen Zuanon

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática, Caixa Postal 478, 69011-970 Manaus, AM, Brazil".

(http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-62252007000300010)

 

 

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 (http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/2601-o-macaco-e-a-anta.htm)