ENCONTROS E REENCONTROS NO CAFUNDÓ
Por Elmar Carvalho Em: 04/03/2016, às 19H45
Elmar Carvalho
Mais uma vez estive no sítio Cafundó. Mais uma vez foi um dia muito agradável. Os seus proprietários, os amigos José Luís Carvalho do Vale e sua esposa Francilene, nos receberam de forma inexcedível, com a lhaneza de sempre. A cerveja não estava estupidamente gelada, pois isso seria simplesmente estupidez. Estava no ponto certo: um leve véu de noiva recobria as garrafas. Outros diriam que elas se assemelhavam a um níveo pescoço de águia americana. O churrasco de carneiro made in Cafundó, cevado com boa pastagem e ração, era um verdadeiro manjar dos deuses olímpicos.
Além dos anfitriões, estavam presentes os seus familiares (sanguíneos e por afinidade) Antônio Neto Bringel, Roberta Bringel, Danilo Costa, Sônia Marques, Ana Carolina e Pedro Faust. Também compareceram José Carlos Fontenele e sua esposa Regina, a filha Carla e seu namorado Júnior; José Francisco Marques, sua esposa Rosinha e o filho Júlio, ao qual, em pronúncia espanhola, costumo chamar de Julio Iglesias. Foi uma espécie de reencontro com o Zé Carlos, pois ele foi meu colega do curso de Direito (UFPI), na década de 1980, e Fátima, minha mulher, o conhecia desde Parnaíba, quando ambos cursaram o segundo grau.
Zé Luís propôs uma rodada de pequenos discursos, em que inevitavelmente houve uma verdadeira “troca de confetes”, com enaltecimentos recíprocos. Afinal, todos éramos amigos, e não amigos da onça. Entretanto, lembramos e homenageamos os saudosos Gerson Marques, pai de Zé Francisco e amigo dileto de meu pai, e Júlio Carvalho do Vale, médico humanitário e caridoso na verdadeira acepção do termo, irmão de Zé Luís.
Fiz uma rápida sessão de autógrafo, ao destinar o livro “Retrato de meu pai” a vários presentes (e ausentes). Alcunhei o José Luís Carvalho do Vale, pelos seus atributos de perfeito anfitrião, estilizando a pronúncia do l, de “o último fidalgo”, cujo título nobiliárquico mereceu a concordância de todos. Zé Carlos, templário eminente da Confraria do Cafundó, sugeriu a realização, numa noite de plenilúnio, do que denominou “Cafundó Night”. A proposição mereceu acolhida unânime dos confrades.