Depois da Revolução Francesa, com o passar do tempo, a imagem dos sans-cullotes de Paris tornou-se sinônimo de luta contra as desigualdades e das próprias camadas populares.
Vôo do Demoiselle, obra-prima de Santos Dumont (1909). Precursor do ultraleve.
"Eu me detinha horas a contemplar o belo céu brasileiro e admirar a facilidade com que as aves, com suas longas asas abertas, atingiam as grandes alturas. Assim meditando sobre a exploração do grande oceano celeste, por minha vez eu criava aeronaves e inventava máquinas. Tais devaneios eu os guardava comigo."
"(...) enquanto o sultão caminhava altivo sob um dossel deslumbrante, toda a gente na rua e às janelas exclamava: «Que vestuário magnífico! Que cauda tão graciosa! Que talhe elegante!» Ninguém queria dar a perceber que não via nada, porque isso equivalia a confessar que era tolo. Nunca os fatos do sultão tinham sido tão admirados.
– Mas parece que vai em cuecas, observou um pequerrucho, ao colo do pai.
Álvaro Barreirinhas Cunhal foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: o Partido Comunista Português.
"(...) Em seu livro “Shogun”, James Clavell descreve esta forma (O HAICAI) de expressão como uma parte do ritual onde o guerreiro samurai escreve um Haicai antes de cometer o suicídio.
Exemplo: “Barco de papel naufraga na torrente chuva de verão” ou “Estas pimentas! Acrescentai-lhes asas e serão libélulas”.
Se já é difícil descrever o significado de uma existência, imagine agora fazer isto em apenas 17 silabas.
Palavras impactantes que vão enquadrar o que restou da jornada de alguém neste planeta, neste plano. Um costume ocidental semelhante é colocar frases sobre túmulos e mausoléus (epitáfios) homenageando pessoas ali sepultadas.
Robespierre, personalidade marcante da Revolução Francesa – “Passante, não chores minha morte”. Robert Frost, poeta californiano – “Ele teve um caso de amor com a vida”. Mario Quintana, poeta gaúcho das coisas simples, marcado pela ironia – “Não estou aqui”, refletindo sua imortalidade através dos livros publicados. (...)"
This is one of over 100 different missions Improv Everywhere has executed over the past seven years in New York City. Others include Frozen Grand Central, the Food Court Musical, and the famous No Pants Subway Ride, to name a few. Visit the website to see tons of photos and video of all of our work, including behind the scenes information on how this video was made.
Alors que les filles de tout pays* dévoilent la couleur de leur soutien gorge sur facebook depuis quelques heures, je vous invite à participer, ou, pour les voyeurs, à assister, au 8 ème No Pants! Subway ride, ce dimanche 10 janvier à New York. Le principe est simple: on prend le métro sans pantalon. Mais quel intérêt, me direz-vous? Aucun. Voilà, c’est dit.
Bon, alors quand on sait que dimanche il fera -6 et -2°C, il faut quand même être courageux pour participer, mais les images parlent d’elle-même. Ça m’a l’air bon enfant et plutôt rigolo.
Pour les plus motivé(e)s, il est encore temps d’aller s’acheter des nouveaux sous-vêtements et de se rendre à un des 6 points de rendez-vous, à 15h:
Hoyt Playground
Prospect Park
Foley Square
Unisphere in Flushing
Meadows Park
Great Hill in Central Park
Bushwick Park
Il y a tout un tas de consignes et règles pour les participants, dont celles-ci m’ont fait beaucoup rire:
- Requirements for participation: 1. Willing to take pants off on subway 2. Able to keep a straight face about it
- If anyone asks you why you’ve removed your pants, tell them that they were “getting uncomfortable”
- Wear two pairs of underwear if it makes you feel more comfortable.
Mais si vous n’êtes pas a New York ce week end, rassurez-vous, il y aura peut être un No Pants! Subway Ride dans une ville près de chez vous. Ouf!
*Oui, il s’agit bien d’une référence déguisée à Enrico Macias
por Carlos Vogt, em:
"Os Melhores Poemas de
Guilherme de Almeida"
Editora Global
Guilherme de Almeida (1890-1969) nasceu em Campinas (SP) e estreou em 1917 com o livro "Nós", de feitura romântico-simbolista. No início dos anos 20 já era poeta consagrado, e sua poesia simples e cativante, a preferida dos declamadores de salão paulistanos da época. Talvez por isso, sua adesão às idéias estéticas do Movimento Modernista tenha causado escândalo entre os intelectuais conservadores.
Sua vida foi, muitas vezes, tumultuada e fascinante. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, abraçou a causa constitucionalista e alistou-se como soldado raso na revolução de 1932. Isso lhe custaria um ano de exílio em Portugal, onde foi recebido com honras de herói e como um dos maiores poetas da língua.
Na vida cotidiana, entretanto, era secretário de escola de subúrbio, e também jornalista e cronista de cinema. Tornou-se uma espécie de poeta oficial a partir da Segunda Grande Guerra, quando compôs a famosa "Canção do Expedicionário", logo entoada em todo o país. Em 1959 foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros.
Ao falecer, dias antes de completar 79 anos, Guilherme de Almeida, que era tido como o mais romântico dos poetas modernistas, deixou um legado de 27 livros de poemas, seis obras em prosa e quatro outras traduzidas do francês."
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira promove anualmente um ciclo de sessões dirigidas aos leitores das bibliotecas constituintes da rede municipal de leitura pública, tendo como objectivo promover a leitura e, concomitantemente, a cultura e a educação, através da abordagem de temas e pontos de vista, cuja diversidade vai ao encontro do próprio espírito universalista que deve ser subjacente a estes espaços culturais.
A iniciativa “Histórias de Vidas/Vidas com História” tem como tema obras de carácter biográfico e autobiográfico, relacionadas com estudos das mentalidades e do quotidiano colectivo. A sessão dedicada à obra “Álvaro Cunhal: Um Retrato Pessoal e Íntimo”, de Adelino Cunha, realiza-se no dia 3 de Novembro às 21,30 horas, na Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, com a presença do autor.
A escola internacionalista de Ivanovo albergou durante décadas os filhos de comunistas de inúmeros países que fugiram à repressão nos seus países. Também os revolucionários portugueses que lutaram na clandestinidade contra a ditadura do Estado Novo enviaram os seus filhos para serem educados no Interdom.
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Antes da revolução, a França era um dos mais importantes redutos que simbolizavam a supremacia do Estado absolutista. O rei tinha poderes ilimitados e poderia fazer de suas vontades o princípio de uma lei. Para que tivesse tantos poderes em mãos, contava com o apoio do Clero e da Nobreza. Assim como o monarca, os integrantes dessas duas classes sociais usufruíam de ampla riqueza e privilégio.
Contudo, nos fins da década de 1780, as desigualdades e a miséria que permeavam o cenário político-econômico francês colocaram a burguesia e as camadas populares contra o regime. No ano de 1789, não mais suportando a intransigência do rei Luis XVI, os membros da burguesia impuseram a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte que transformaria o país.
Apesar de uma nova constituição, a situação das camadas populares ainda era bastante delicada. Para piorar, a crise econômica se agravou e as demais nações europeias passaram a organizar tropas contra a França revolucionária. No dia 2 de junho de 1793, os chamados sans-cullotes tomaram o governo francês e promoveram a expulsão de todas as lideranças políticas conservadoras.
A expressão sans-cullotes tem origem francesa e era utilizada para quem não utilizava um tipo de calça curta típica do vestuário dos nobres e burgueses que tinham boa vida. Inicialmente, visto como elemento de distinção social, os sans-cullotes usavam calças compridas e boinas vermelhas. Em geral, representavam os pequenos comerciantes, artesãos, assalariados, camponeses e mendigos do país.
No contexto da revolução, os sans-cullotes passaram também a simbolizar os grupos políticos que defendiam o aprofundamento das reformas políticas e a tomada de ações de natureza popular. No período em que estiveram no poder, os membros desta classe oficializaram o tabelamento dos preços e impuseram violenta perseguição política àqueles que pudessem ameaçar a revolução.
Carentes de um projeto político mais claro e consistente, os sans-cullotes se viram obrigados a repassar o governo para as mãos da alta burguesia. Mesmo perdendo o papel de líderes da Revolução Francesa, os sans-cullotes acabaram simbolizando a reviravolta que se desenvolvia no país. Com o passar do tempo, sua imagem se tornou sinônimo de luta contra as desigualdades e das próprias camadas populares.
Em 1756 cria-se a cerâmica de Sèvres, que se iguala à de Saxe em seus "biscuits" de porcelana, devido à descoberta do caulim.
Em 1760 foi denominada "Real Fábrica de Porcelana", quando Luís XV comprou as instalações e melhorou os equipamentos. A produção de Sèvres foi interrompida pela Revolução Francesa, ressurgindo como empresa nacional sob Napoleão.
Desde janeiro de 2010 a "Manufacture Nationale de Sèvres" e o "Musée National de la Céramique" estão reunidos num estabelecimento público do "Ministère de la Culture et de la Communication" em Sèvres, uma comuna francesa na região administrativa da Île-de-France, no departamento Altos do Sena, nos subúrbios de Paris (está localizada a 9.9 km do centro da capital).
Fontes:
Enciclopédia Mirador Internacional, Enciclopaedia Britannica Publicações Ltda, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasil, Volume 5, pág. 2.252 e volume 10, pág. 4.916.
Dodin nasceu em Versalhes em 1734 e morreu em Sèvres em 1803.
Dodin foi um pintor de miniaturas francesas. Por aproximadamente cinquenta anos Dodin trabalhou como pintor miniaturista da "Sèvres Porcelain Manufactory", onde era considerado como um dos melhores artistas.
A qualidade primorosa do seu trabalho foi reconhecida pelos dirigentes da fábrica real, o que significa que, muito depressa, havia peças suas nas coleções francesas e em outras partes da Europa, incluindo nas de Luiz XV e das suas amantes reais, Madame de Pompadour e Madame Du Barry, bem como nas coleções de Luiz XVI e seus irmãos Louis Stalislas Xavier, Conde de Provence (mais tarde Louis XVIII), e Charles Philippe, conde d'Artois (mais tarde Charles X).
"(...) A velocidade diária da nau São Gabriel medeava entre quatro e cinco milhas (7,4 e 9,2 quilômetros horários). Segundo os melhores autores da época, Bartolomeu Dias em pessoa superintendeu a construção das naus São Gabriel e São Rafael.
A escolha não podia ser melhor. Essas naus foram utilizadas pela primeira vez em 1497, na viagem de Vasco da Gama.
Nessas naus se concentravam todos os aperfeiçoamentos da tecnologia naval dos últimos anos do século XV. O cavername era de carvalho; o costado, de pinho, e o cavilhame, todo de ferro.
No dia 29 de agosto de 1499, a nau São Gabriel fundeou em Belém. Dois anos, um mês e 21 dias depois da partida rumo à Índia. A caravela Bérrio, comandada por Nicolau Coelho, chegara a Portugal um mês antes.Os dois navios traziam, além de especiarias do Oriente, apenas 55 sobreviventes do grupo original de 170 embarcados (...)"