[Maria do Rosário Pedreira]

Há já por todo o mundo muitos autores que se autopublicam. Conhecendo as manhas, divulgam na Internet os seus textos e usam a Amazon ou outras livrarias virtuais para comercializarem as versões digitais dos seus livros. Li, porém, recentemente um interessante testemunho de um autor, Michael Marshall, que, um pouco triste por ter visto desaparecer dos escaparates as suas colectâneas de contos com alguns anos, resolveu organizar-se e vendê-las ele próprio pela Internet. Não foi completamente mal sucedido, mas encontrou alguns entraves nas áreas do marketing, do design, da promoção... E começou a reflectir sobre que outros problemas surgiriam se, na edição em papel, não tivesse contado com a ajuda de profissionais, que lhe deram preciosas segundas opiniões e o ajudaram a fazer melhor do que fazia sem eles. Confessa: «Uma das coisas mais irritantes sobre os conselhos é que muitas vezes… são completamente acertados.» Para ler no link abaixo. Haja quem defenda o editor numa época em que tanta gente acha que ele é descartável. 

http://www.futurebook.net/content/why-writers-will-always-need-publishers