Canindé Correia visto por Gervásio Castro
Canindé Correia visto por Gervásio Castro

DIÁRIO

Elmar Carvalho

21/03/2020

            Dias após eu haver publicado minha crônica Canindé Correia – Mestre e Amigo, o Gervásio Castro me informou que estava elaborando uma charge para homenagear o saudoso e querido amigo, e que o meu texto lhe fornecera algumas ideias. 

Na minha resposta, dada a nossa amizade e admiração recíproca, tive a liberdade de lhe dar algumas sugestões. Dias depois, ele, por e-mail, me enviou um esboço. Por telefone, lhe fiz algumas ponderações, para aperfeiçoamento de seu excelente trabalho, que ele prontamente acatou. 

Embora eu tenha insistido com Mestre Gervásio para que ele não consignasse na charge o crédito “ideia: Elmar Carvalho”, como constava no rascunho, ele teimosamente o manteve, pelo que agradeço, conquanto fique com a sensação de que não mereci tamanha honraria e deferência.

Agora, para meu contentamento, acabo de receber a versão definitiva e genial de sua charge, que é na verdade uma grande e justa homenagem ao nosso Canindé Correia, que publicarei em meu blog e em outros sítios internéticos. Na fantástica ilustração, o Canindé aparece “desmontando” e olhando embevecido um magnífico e apetitoso caranguejo.

Vou reproduzi-la em papel fotográfico, para emoldurá-la e afixá-la em lugar de destaque do espaço Parnaso, em minha residência, já que ele se encontra no panteão de minha saudade, junto a outros amigos, minha irmã e meus pais. 

“Saudade – asa de dor do pensamento”, como no imortal verso de Da Costa e Silva, com que evoco meus mortos.