Dia 29 de novembro, Marcos Freitas lança Pedras Encastoadas

Pedras Encastoadas (poemas novos e selecionados 2008-2023). Esse é o título que o  poeta Marcos Freitas lança em 29.11, no Beirute, em Brasília, a partir das 19h. A obra tem prefácio de Salomão Sousa e orelhas de Raquel Naveira.

Sobre Pedras Encastoadas, disse Salomão Sousa:

Sempre estive tão próximo de Marcos Freitas e de seu trabalho poético que nunca senti necessidade de me preocupar com a sua trajetória biográfica ou com os elementos que entram na construção de sua poesia expressiva e de alcance tão universal – basta ver a crescente acolhida de sua obra em outras línguas. Quando me aproximei da coletânea Pedras encastoadas, despertou-me de um jato a visão do poeta humano e perspicaz que Marcos Freitas se torna a cada obra de sua errância por vários territórios do Planeta. Expressa-se com a voz silenciosa de um guru de terras orientais, no ritual de um pajé nos ermos de uma floresta, remanescente de uma comunidade em extinção.

Marcos Freitas vai aos territórios para fazer intervenções administrativas e poéticas para torná-los habitáveis e preservados, inclusive na memória.”

Para Raquel Naveira,

“Esta coletânea de poemas do engenheiro-poeta Marcos Freitas, que nasceu no Piauí, mas que passou por várias cidades do país e do mundo, tem o título de Pedras Encastoadas. São realmente poemas substantivos, duros e descarnados como seixos, como corpos sólidos. Fincam rubis e esmeraldas nas mentes dos leitores.

Os remates de metal nessa poética de um ourives preciso na arte do cinzel, percorrem vários veios temáticos. Ora o poeta mergulha no rio Itaúnas e encontra pedras negras de dunas, ora contempla os jequitibás “rosa em flor”, os tapetes verdes dos aguapés, as mimosas do cerrado, as quaresmeiras lilases, a mata ciliar onde constata que “arrancaram os cílios do rio.”