[Flávio Bittencourt]

Cristiano Lacorte, da turma da Miguel Lemos

Lembra-se do cinema Rian, do drops Dulcora e da Loja Ducal?

 

 

 

 

 

 

 

 

Cristiano Lacorte não existia apenas na
imaginação de quem contava estórias 
copacabanenses:
 

(http://fotolog.terra.com.br/luizd:50

 

 

 

 

 

 

"Travessa Cristiano Lacorte - Copacabana.COM

Travessa Cristiano Lacorte em Copacabana, Rio de Janeiro


Travessa Cristiano Lacorte em Copacabana


Travessa Cristiano Lacorte em Copacabana

 

A Travessa Cristiano Lacorte começa na Rua Miguel Lemos e termina na Rua Djalma Ulrich.

Antiga Travessa Santo Expedito (atual Djalma Ulrich) com a Rua Miguel Lemos.

 


Cristiano Lacorte



Cristiano Lacorte, jovem líder da turma do Posto Cinco, no final dos anos 50. Mais tarde foi eleito vereador.

O texto abaixo de João Saldanha, extraído do livro "Futebol e Outras Histórias", edição especial para a agência de publicidade MPM, São Paulo, 1988, pág. 139, conta um pouco da história da turma do Posto Cinco.

"No Rio vários e vários pontos ficaram famosos. Mas nenhuma esquina seguiu a fama da esquina da rua Miguel Lemos com avenida Copacabana. O prefeito no começo era o Cristiano Lacorte, já falecido. Cristiano, paraplégico, usava cadeira de rodas mas comparecia a tudo. Futebol, turfe, samba, comícios, tudo. A turma resolveu e Cristiano foi um dos vereadores mais votados do Rio de Janeiro.

Depois, aquela esquina elegeu o Paulo Alberto, o Artur da Távola, e o Edson Khair. Nestas últimas eleições, Macaé, o atual "prefeito", apoiou Brizola, depois Saturnino e a Alice Tamborindegui. Todos foram eleitos. Não que a esquina tenha sido decisiva, mas de qualquer forma demonstra sua profunda sabedoria e experiência política.

Uma série de fatos e ocorrências fizeram a esquina sempre mais famosa. Ali teve e tem de tudo. Andou sendo proibido o carnaval organizado nos bairros. Menos ali, onde começaram bailes infantis e depois com tablado, orquestra e tudo, bailes de marmanjos. O futebol é um dos grandes assuntos da esquina, mas nunca saiu briga séria por este lado. Uma democracia plena existe lá até hoje. Os mais consagrados craques do futebol, locutores esportivos e outros fazem ponto na esquina. E personalidades de "alto bordo", como juízes, dirigentes de clubes e das principais entidades esportivas do pais. A esquina sempre esteve presente, ora por uns ora por outros, a todos os grandes fatos ou eventos nacionais e internacionais. E quando apareceu no Rio de Janeiro um programa de televisão chamado o "Céu é o limite" vários representantes da esquina foram lá ganhar prêmios grandes. Havia piadas, apelidos sérios, e mesmo quando, após a revolução de 64, mandaram espiões para evitar qualquer propagação de idéias, em pouco tempo os "espiões" estavam integrados ao espírito comunitário e democrático da esquina.

Houve um importante delegado especializado em política que dizia, quando o papo esquentava: "Bem, tenho de ir andando porque minha velha está me esperando." E caía fora. De fato não seria conveniente ficar ali. Denunciar quem? E depois ter de sair dali?

Um dia, a esquina inteira se mobilizou. Foi quando um edifício ali perto foi apelidado de "edifício Silhueta" . Já era mais de meia-noite quando chegou na roda um garoto, com os olhos maiores do que um pires e disse, gaguejando: "Ali naquele edifício tem um casal... eu acho. Estão lá dentro, mas se vê tudo da rua." Era sábado e a roda estava imensa. Até dividida em duas ou três rodinhas de papo. Um fundador do Botafogo, um dirigente atuante do Fluminense, ex-jogadores do Flamengo, do Botafogo, e do Vasco, médicos, advogados, dentistas — dentistas então sempre estavam uns três ou quatro — estudantes de várias escolas, comerciários e comerciantes, todo mundo. Casa cheia. Todos correram na direção que o tal garoto indicara. A avenida Copacabana encheu.

Veio o ônibus e teve de parar. Passar como? O chofer ia entrar na bronca, mas um dos organizadores da pequena multidão, que já estava se acotovelando, com gestos bem significativos, fez ver ao chofer do ôn1bus o que se passava. O chofer entendeu logo e ficou na paquera do lance. Algum passageiro estrilou, mas ele, sem tirar os olhos do lance, mostrou o que se passava. E o casal mandando brasa. A porta estava fechada. Mas a luz do saguão ou hall de entrada estava acesa. Bem acesa e forte. A porta era vidro fosco. Ora, a luz por trás do casal transmitia para a turma da rua a mais perfeita silhueta que se poderia desejar. E foi juntando gente. Um gaiato quis fazer onda, mas um tremendo e severo "psssssiu" lhe tapou a boca. Parecia uma tropa de comandos ou de assalto pretendendo pegar o inimigo desprevenido. Com o ônibus parado e mal parado, os carros iam parando e as indicações sempre diretas apontando para o evento e pedindo silêncio. Todos compreendiam logo e até casais que iam passando paravam para olhar a cena inédita. De repente, o casal lá de dentro parou rapidamente. A mulher, que estava sempre abaixada, meio de quatro, se arrumou depressa. A rua ficou no mais profundo silêncio. Um segurando o outro para ninguém invadir o lugar privilegiado de alguém que chegara primeiro. Mas não era nada de mais. O elevador fora acionado, o casal atuante teve de parar e de dentro do prédio saiu um cidadão. Uma vaia chegou a ser ensaiada, mas o "sinal" de silêncio foi mais forte. O cara saiu, ficou meio atônito de ver a rua tão cheia. E, ante os gestos e vozes surdas de "cai fora... cai fora..." , olhou para trás e entendeu tudo. Procurou se ajeitar ali pela frente, mais foi energicamente barrado. Arrumou um lugar mais atrás e toda aquela pressa da saída do edifício desapareceu. O casal lá dentro engrenou de novo. Do começo.

Fizeram tudo e de repente terminou. Um "oh...oh!" se fez ouvir. O cara do casal se arrumou, ela também. Ele deu um beijinho e veio para a rua. Mal a porta se abriu, uma tremenda ovação. Bateram palmas e saudaram o cidadão. Ele, meio aturdido, tomou a rua e se mandou, sumindo na primeira esquina da rua Miguel Lemos em direção à rua Barata Ribeiro.

Desapareceu na noite e o papo bem entusiasmado voltou para a esquina. O ônibus foi embora e os carros puderam passar.

Fonte: João Saldanha, "Futebol e Outras Histórias", edição especial para a agência de publicidade MPM, São Paulo, 1988, pág. 139

 

(http://copacabana.com/group/travessa-cristiano-lacorte)

 

 

                                                        A Cristiano Lacorte, infelizmente falecido precocemente, em 1960,

                                                        em memória

 

 

6.7.2013 -    F.

 

"Saudades do Rio - Luiz D´

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Postado por Luiz D´ em 01/08/2005 09:15

Rua Miguel Lemos - Copacabana - 1958

Na década de 1950 eram famosas as "turmas de rua" do Rio - as tipo "juventude transviada" como a da "Barão" (da Torre, Ipanema), a da "República" (do Peru, Copacabana), a da Urca e as do "bem", como a da Miguel Lemos (Copacabana).

Esta era liderada por Cristiano Lacorte e se reunia no bar do "Fernando Vascaíno", na esquina da Miguel Lemos com N.S.de Copacabana.

Lacorte, em sua cadeira de rodas, foi o representante oficial da torcida brasileira em 1958, acompanhando a conquista do 1º campeonato mundial de futebol, na Suécia.

Esta turma, em 1958, frequentava o Rian (para ver os filmes do Elvis ou as chanchadas da Atlântida), o Metro, o Copacabana, via os filmes de Tarzan no Ritz, os de arte no Alvorada, os franceses no Art-Palácio. No Roxy, após abrirem-se as cortinas e aquele fortão bater o gongo da Rank Filmes, viam grandes lançamentos.

No carnaval, fechavam a Rua Miguel Lemos (uma das únicas na Zona Sul a fechar) para seus bailes.

Faziam halterofilismo na academia da esquina de Djalma Urich com N.S.de Copacabana (onde havia, no 4º andar, um anúncio luminoso de um atleta exercitando os bíceps).

Torciam pelo Lá Vai Bola, Pracinha, Maravilha ou Dínamo, no futebol de praia.

Na TV Rio, aos domingos, assistiam ao boxe do TV Rio Ringue e, às 6as.feiras, ao "Noites Cariocas", com as vedetes da época.

Foi esta turma que flagrou o faquir Príncipe Igor fraudando o público, tomando laranjada durante seu período de jejum (nunca mais ouvi falar de um faquir!).

Estudavam no Melo e Souza ou no Mallet Soares (alguns fizeram o primário na Escola Pública Cócio Barcelos).

Discutiam o supersupercampeonato de 1958 entre Vasco, Flamengo e Botafogo. Torciam por Adalgisa Colombo. Tomavam gemada em pó da Kibon e usaram Alpargatas 7 vidas, de lona com sola de borracha.

Só podiam tirar a camisa quando pisavam na areia e levavam para a praia bóias feitas com câmaras de ar de pneus.

Dançavam, de "smoking", nos bailes do Fluminense, do Caiçaras, do Clube Naval, ao som de Steve Bernard, Ed Lincoln, Waldir Calmon.

Assistiam às lutas de Helio (ou Carlson?) Gracie com Waldemar Santana.

No Bob´s da Domingos Ferreira, comiam sanduíche de salada de atum e tomavam suco de laranja, sundaes ou Ovomaltine, pois ali ainda não se vendiam refrigerantes.

Assistiam ao Noite de Gala (com Ilka Soares) e aos Espetáculos Tonelux (com Neide Aparecida).

Tomavam Hi-fi (Crush com vodka) ou Cuba-libre (rum com Coca-Cola). Iam até São Conrado para um chope no Bar Bem.

Ouviam a Rádio Mayrink Veiga e a Tamoio (e a Continental, na transmissão do futebol).

Acompanhavam, com o Brasil inteiro, o episódio da curra de Aida Curi, jogada (?) do edifício Rio Nobre (Av. Atlântica 3388), quando fugia de Ronaldo Castro e Cássio Murilo.

Viam a garotada colecionar álbuns de figurinhas, se contorcer nos bambolês e assistir ao Falcão Negro e sua amada Lady Bela.

Cristiano agora é nome de rua: a Travessa Cristiano Lacorte, que une as ruas Miguel Lemos e Djalma Urich, ali onde ficava o teatro da Brigitte Blair.

Na foto, a esquina das ruas Miguel Lemos e Aires Saldanha, com Cristiano Lacorte em sua cadeira de rodas, acompanhado de amigos.



Comentários (65):

Em 1/08/2005, às 09:22:14, Marisette | página pessoal disse:
Quando ainda não existia a lei das guias rebaixadas para facilitar o acesso as pessoas com necessidades especiais ( e que hoje são ignoradas e desrespeitadas pela grande maioria dos estabelecimentos).

//boa semana, bjs//
Em 1/08/2005, às 09:40:35, Luiz D´ | fotolog disse:
Professor André Decourt: por favor, fale algo sobre estes postes tipo "respiradouro". Há alguns em Ipanema, também.
Em 1/08/2005, às 09:41:08, Flávio | página pessoal disse:
Como descreve bem estes episodios, me faz pensar que você era de alguma "turma". Qual seria?

Destas manias da epoca a unica que me lembro quando criança era a coleção de album de figurinhas... auto colante... e dos chicletes "ping-pong"... ainda sinto até o cheiro do tutti fruti (rs)

Abração!!!
Em 1/08/2005, às 10:04:48, Andre Decourt | página pessoal disse:
Esses postes são isso mesmo, respiradores das câmaras subterrâneas de transformadores da Light, eles existiam por toda a cidade onde a rede de média tensão já era embutida e normalmente funcionavam da seguinte maneira o grade de baixo sugava o arfresco e a de cima expulsava o ar quente depois de passar por dentro da câmara, quando eram muito grandes haviam 2, um colocando ar fresco e o outro retirando ar quente.
Nos anos 70 eles começaram a sumir pois fou cirado um sistema que os exaustores são colocados em bueiros no chão (aqueles que saem vento quente) com o desenvolvimento de comportas, dentro deles que impedia a entrada de água das enchentes dentro a câmara.
Hoje eles só exiwtem onde as camaras subterrâneas ainda não forma modernizadas ou em locais que em que as inundações ão muito fortes, a tendência deles é desaparecer.

Nessa foto me chamou a atenção outro poste, o de sinal de transito lá na esquina com a Atlântica, Luiz vc a teria em alta ???

O poste de iluminação pública já é o último modelo que serviu as ruas de Copa, do meio dos anos 40 até sua retirada na maioria das transversais entre 1974 e 75, tinham um braço tubular bem comprido e ficavam só de um lado da rua, ao contrário dos velhos com braços duplos pequenos, ou então luminárias em meia altura e que eram distribuídos em zig-zag pelos dos lados das ruas
Em 1/08/2005, às 10:15:41, Luiz D´ | página pessoal disse:
Valeu, André!
Vou te mandar a foto.
Em 1/08/2005, às 10:18:44, EDUARDO BERTONI | fotolog disse:
Tu, para variar, queres testar o meu coração. Pensava que todas as emoções tinham sido colocadas no post que o papai te levava no colo. E eis que a tua prodigiosa memória traz à tona todas estas pérolas que vivemos tão profundamente. Vamos colocar algumas considerações:
Também as turmas da Barão de Ipanema, chefiada pelo Vladimir e tendo o Alemão e nosso colega Ox Bismark (recentemente assassinado) como vice-líderes. A do Camões, com o Camilo, a do Leme com o Tocão. Creio que estes todos já subiram...
Lembra da academia de halterofilismo na Figueiredo com Domingos Ferreira? Foi um must!
Tu esqueceste o meu time de praia: o glorioso Juventus! Lembra a emoção que era vestir aquelas camisetas todas furadas e remendadas? O Faquir era aquele que ficava numa urna na frente das Lojas Americanas? Tinha também o Silk.
E as lutas de "catch-as-catch-can" na TV Rio? Eu acreditava naquilo!!!
Smoking alugado na Casa Rollas. Os bailes de formatura eram sempre no verão e os smokings de tecidos pesadíssimos. Se deixasse para em cima da hora só de lã...
O cheiro do hambúrguer na chapa do Bob's até hoje está na minha memória. Não tem nada em comum com os de hoje. O churrasquinho e o salsichão do Bem...êta coisa boa!!!
Não esquecer a Radio Mundial com o locutor falando no meio da música: MUN - DI - ALLLLL ...
Lembras daquele álbum de figurinhas da copa de 58 que tinham duas figurinhas "difíceis", o "Bellini" e a "Brasil 2 x 0 Rússia"?
Gilberto Martinho ao vivo com sua espada de 5 quilos destruindo os cenários do Falcão Negro? E a gatinha da Neide Aparecida na Gincana Estrela?
É, Dr. Luiz Darcy, nós devemos ter passado por muitas coisas juntos. Aliás, no jantar do Manolo eu te reparei de costas e achei que tinha algo de familiar...

Em 1/08/2005, às 10:40:12, Luiz D´ | página pessoal disse:
Caprichar num "post" e ainda ter que ouvir este comentário do Bertoni...
Agora, esta sua fixação na espada de 5 quilos, só Freud para explicar!!!
Em 1/08/2005, às 11:35:31, JBAN disse:
Luiz,

Inspirado !!!
Em 1/08/2005, às 12:22:53, Roberto Tumminelli | página pessoal disse:

Essa é minha área, essa esquina é pertinho daqui de casa. Esse respiradouro ja não existe mais. O predio da esquerda é um pardieeiro. Os apto são quitinete, o da esquina, onde estão oa quatro sujeitos, está todo gradeado. Atras do fotografo está a padaria Rio Paraná, que nessa época ja existia. E o interessante é que na parede do predio da dita padaria, na Miguel Lemos, há uma placa falando da turma da Miguel.

:-)))
Em 1/08/2005, às 12:23:25, Marcelo Almirante | página pessoal disse:
Realmente a Laranjada do Bob's era qualquer coisa. Mas essa foto aí está parecendo São Paulo com esse povo "ensapatado", mais alinhado por sinal.
Em 1/08/2005, às 12:33:10, AG disse:

Eu, capiau do subúrbio de Ipanema pouco peguei dessas coisas todas que o Luiz citou neste inspiradísimo post.

Do Cristiano Lacorte só ouvi as descrições apaixonadas do João Saldanha, ( o pai ) sobre ele.

Dos cinemas faltou o Caruso que eu peguei já na última sessão.

Da academia da Djalma Urich me lembro mais do cartório onde muita gente lá de casa foi registrada.

Do futebol de praia lembro da história que numa final sensacional, aos 47 do segundo tempo, o juíz deu um pênalti a favor de um time. Empurra daqui, xinga de lá, ameaça geral, até que as coisas foram se acalmando. O Juiz então pegou a bola, colocou na marca e avisou a batedor que só batesse quando ele apitasse. Saiu então andando de costas, calmamente, subiu na calçada, atravessou o público e, já depois de cruzar a pista, na calçada do lado de lá, apitou e saiu correndo para casa.

Da TV Rio Rinque me lembro do “ Segundos fora!!!”

Dos colégios a lembrança do Instituto Vitória Régia, na Rua Dias da Rocha 24, propriedade de D. Armia e D. Tracília. Chequei essa informação com meu irmão. E sabe quem foi alfabetizado lá também ? O crítico musical Tárik de Souza.

As boias era o seguinte: tinham as de carro, menores e as de avião, grandonas, que só o pessoal descolado conseguia.

Baile de formatura não peguei; Waldir Calmon ainda tenho os discos feitos para dançar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ao infinito....

No Bob´s havia um must que o Luiz esqueceu o “ham-and-eggs” hummmmm.

E porque no espetáculos Tonelux todo mundo lembra da Neide Aparecida e não lembra da Virgínia Lane ? Foi ela que começou.

Tinha também o Samba em Berlim que era a mistura de cachaça com Coca Cola e a Meia de Seda que não lembro o mix.

Na transmissão esportina não esquecer Raul Longras o verdadeiro inovador da transmissão do futebol. Pimba!

Acho que quem jogou a Ainda Cury lá de cima foi o David Nasser.

Poste com buraco foram as cestas da nossa NBA de rua; bola era guimba ou bola de maço de cigarro.
Em 1/08/2005, às 13:42:36, Luiz D´ | página pessoal disse:
O melhor do TV Rio Ringue, além das lutas do Luisão nos "pesos-pesados", era o "passeio das câmeras", antes da última luta da noite: o Luiz Mendes (locutor), auxiliado pelo Teti Alfonso (comentarista) iam mostrando e identificando todos os presentes. Neste programa, o Leo Batista era quem anunciava as lutas, de gravatinha borboleta e tudo.
Depois vinha a Resenha Esportiva Facit.

A Virginia Lane apresentava o "Coelhinho Tec-Teco", num programa infantil. E não esqueçamos da Gladys, que desenhava maravilhosamente, ao vivo, ilustrando suas histórias...

No futebol, o Oduvaldo Cozzi, o rei do "rococó", brilhava, assim descrevia uma bola furada: "num impacto um tanto mais violento com o pé de um dos litigantes, o balão perdeu a sua esfericidade legal, tornando-se obsoleto para a boa prática do association".

Que tempos!
Em 1/08/2005, às 14:10:36, eduardo bertoni disse:
A Aida Curi daria uma discussão bem interessante. Tenho um tio que andou transando com uma tal de "testemunha X" do caso e ela contou coisas muito meigas...cala-te boca!
Em 1/08/2005, às 15:00:21, Mauro_AZ disse:
Belas lembrancas, Dr. D'. Mais uma vez voce caprichou.

Tumminelli: Tem muita coisa boa nessa padaria da esquina, mas eu me amarro mesmo e' no pao de queijo.
Quanto ao predio na Miguel Lemos com Atlantica, basta dizer que ao lado dele fica o bar Meia Putaca. :)))

AG: O negocio foi o seguinte: Os dois playboyzinhos tentaram violentar a Aida Curi e acabaram a jogando da janela, mas quem teve o orgasmo foi o David Nasser.
Ei, meu primeiro casamento foi registrado no tal cartorio da Djalma Ulrich.
Em 1/08/2005, às 15:23:33, Mauro_AZ disse:
Gladys e seus bichinhos... Ela era impressionante, ia contando a historinha e desenhando ao mesmo tempo. Pensando em retrospectiva, ela ate' que era uma loura bem bonitinha. Mas eu era vidrado mesmo era na Neide Aparecida. Depois que fiquei mais crescidinho, ouvi uma historia de que ela... hmm, como direi... cobrava. Nao sabia se ficava decepcionado ou se tentava descolar o telefone e marcar uma hora. :)))

O Leo Batista e' antigo, hem? Do TV Rio Ringue nao me lembro muito nao, alem do fato do meu avo ser espectador assiduo. Eu ainda era muito pequeno. Me lembro do Telecatch Vulcan (mais tarde Montilla), na decada de 60, narracao do Tercio de Lima e apresentacao do Jaime Ferreira. Quando ele dizia Segundos Fora antes de dizer Primeiro Assalto, eu dizia pro meu irmao menor, Primeiros Dentro, e ele morria de rir.

O Cozzi tradicionalmente iniciava a transmissao com uma descricao do tempo pra la de rococo, e se ele era propicio ou nao para a pratica do velho e rude esporte bretao.
Em 1/08/2005, às 16:00:42, AG disse:

Oia'qui de novo o balaio da tia Zefa.

Mauro, você sabia que o Leo Batista é hoje o funcionário mais antigo da TV Globo ?

Eu conheci a filha da Gladys lá em Petrópolis (parece que era lá que a família morava) e costumava brincar que a mãe dela era tudo que o Ziraldo gostaria de ter sido com seu Pererê. A Nega Zira é gostado pelas crianças; a Gladis era adorada porque desenhava ao vivo.

Esta história da Neide Aparecida já ouvi mas com um detalhe; a cobrança começou depois que ela fez 60 anos. Melhor explicando: o "cliente" é que cobrava. Havia a possibilidade de uma troca por algumas perucas Lady.
Mas sem sacanagem, com a idade que for, não acredito nessa lenda urbana não.

Não era o Oduwaldo Cozzi que chamava o Palmeiras de Esquadrão Esmeraldino ?
E tinha também um negócio de "adentrar ao tapete verde do prórprio da municipalidade carioca".

Esses locutores...


Em 1/08/2005, às 16:08:52, Milu Almeida | fotolog disse:
Lá vem você de novo deixar a gente com saudades.

Steve Bernard e sua crooner Valéria.
No Bob's os atendentes era portugueses e gritavam:-Solta um hot fudje com castanhas!
A turma da Urca não podia encontrar a do Leme, era pancadaria na certa.
Você teve o álbum Raças e Costumes do Mundo Inteiro? Eu tenho até hoje.
Lutas 'seríssimas' entre Ted Boy Marino e Verdugo.
Ivon Cury tão francês.

Lembrar de Gladys e seus bichinhos é recordação demais.
Como sempre, seu post está perfeito.
Em 1/08/2005, às 16:32:33, Walter Lima | fotolog disse:
Oi Luiz
Prá variar, todo mundo pega junto e adiciona lembranças.
Aqui em Porto Alegre também colecionei o Raças e Costumes, foi o primeiro álbum que consegui completar, também tenho o meu até hoje.
As outras lembranças só trocam de nome, outras por serem nacionais, são as mesmas.
Phantomas X Hércules ou Gran Caruso eram lutas imperdíveis no domingo à noite.
Um abraço.
Em 1/08/2005, às 16:36:46, Roberto Tumminelli | página pessoal disse:

Mauro,

e colado a esse predio si do lado esquerdo está o Belmar. No terreo dele na Avenida Atlantica ta mesmo o meia Putaca, e ao lado o edificio Mondesir com o Havana tb no tereo. Juntando aos dois a Help, esse quarteirão é uma das piores coisas que se pode existir.

Alias eu tenho uma foto da Aires Saldanha, no trecho entre a Miguel e a Xavier em 1936. Qd eu acabar a serie do Caxias lá no log eu posto ela.

:-)))
Em 1/08/2005, às 16:36:56, Roberto Tumminelli | página pessoal disse:

Mauro,

e colado a esse predio si do lado esquerdo está o Belmar. No terreo dele na Avenida Atlantica ta mesmo o meia Putaca, e ao lado o edificio Mondesir com o Havana tb no tereo. Juntando aos dois a Help, esse quarteirão é uma das piores coisas que se pode existir.

Alias eu tenho uma foto da Aires Saldanha, no trecho entre a Miguel e a Xavier em 1936. Qd eu acabar a serie do Caxias lá no log eu posto ela.

:-)))
Em 1/08/2005, às 16:38:27, Mauro_AZ disse:
AG, na candura dos meus 14 anos eu acreditei piamente na maledicencia sobre a Neide toda pura, mas hoje concordo com voce que deve ser apenas mais uma lenda urbana.

Ziraldo daria pra engraxar as chuteiras da Gladys. Talvez amarrar tambem, va' la'.

Verdugo... Tai' um que tinha mais lendas urbanas a respeito do que a Neide Aparecida. :)))

Voltando `a foto ai' de cima, bem lembrado o Alpargatas 7 Vidas - era o mesmo que Conga? Na foto eles parecem estar usando sapatos Vulcabras.
Em 1/08/2005, às 17:08:32, leila bellomo | fotolog disse:
Oi, Luiz...
você é mestre em orquestrar saudades de um tempo que não conheci. Ao rico conteúdo de seus posts, acrescente-se os depoimentos dos seus visitantes e está sendo escrita a crônica viva de uma cidade.
Maravilhoso isso!
Absss...
Em 1/08/2005, às 17:33:51, Meu amigo... disse:
vc disse lá no meu canto 11 meses de trabalho e 1 de férias...

snif...snif... eu só tive 1 semana agora e 10 dias em janeiro...snif..snif...

Essa é a vantagem de ser empregado... mais patrão não tem isso não... é no máximo 1 semana e olhe lá...

Beijão

Miriam
Em 1/08/2005, às 17:52:30, Luiz D´ | página pessoal disse:
1967 - Faculdade de Engenharia do Fundão - Rifa para a festa de fim de ano - Prêmio: uma noite com ...
Lenda urbana? Ou veteranos levando uma grana de ingênuos calouros?
PS: Amanhã tem continuação - APAREÇAM!
Em 1/08/2005, às 18:18:10, Gustavo do Carmo | página pessoal | e-mail disse:
Eu já sou bem mais novo do que vocês (sou de 77) e morando na zona norte (Bonsucesso), me sinto um estrangeiro morando no Rio (risos).
Gemada em pó da Kibon? Nunca ouvi falar. Quanto tempo durou isso?
Em 1/08/2005, às 18:53:14, Luiz D´ disse:
AG, "Meia de seda': meia porção de gim, meia de leite condensado e meia de leite de cacau. Vinha acompanhado de um Sonrisal...
GUSTAVO,
Gemada em pó Kibon: "rica em cálcio, fósforo, ferro e vitaminas. Cada copo contém 200g de leite, duas gemas e 240 calorias. É o único alimento concentrado à venda no Brasil que dispensa adicionar leite... porque já vem com leite."
Em 1/08/2005, às 18:57:16, ELKA | página pessoal disse:
turma de rua
faz tempo que não escuto isso
a minha rua teve gerações de turma....
acho que a ultima foi a dagente, tudo ficou muito comercial, e prédios...
ahhh
historias de boteco dos rapazes,
ainda hj encontro com amigos do meu pai e do meu tio , da "turma de rua"
abs
vou te mandar uma foto do maracanã
Em 1/08/2005, às 19:21:52, Roberto Tumminelli disse:

Luiz e Gustavo,

tenho uma propaganda da gemada da kibon. Não sei se ja postei ela lá no "RECLAMES", honestamente não lembro. Caso negativo vou escanear e postar por lá.

:-))
Em 1/08/2005, às 20:06:20, eduardo bertoni disse:
LUIZ TÁ QUERENDO GEMADA...
LUIZ TÁ QUERENDO GEMADA...
LUIZ TÁ QUERENDO GEMADA...
Em 1/08/2005, às 21:20:51, Mauro_AZ disse:
Dr. D',
Aguardo ansiosamente o post de amanha. Mas minha aposta e' que os calouros que compraram a rifa cairam num trote. Me baseio na experiencia de ter feito engenharia no Fundao, se bem que aproximadamente uma decada apos a mencionada rifa. Mas tudo e' possivel. Quem sabe em 1967 existiam mais coisas entre a Neide Aparecida e a Faculdade de Engenharia do que supoe a minha va filosofia?
Em 1/08/2005, às 21:26:09, analuciafrusca | página pessoal disse:
Agora você me pegou...
claro que ouvi falar em juventude transviada..e já vi até uma minisérie que tratava do caso Aída Cury...mas a única coisa que me lembro mesmo da infância é do bambolê...
Neide Aparecida eu me lembro de um comercial de perucas... é essa?
do Ben eu me lembro...tinha um programa no rádio com o Big Boy patrocinado pelo Ben...mas acho que estou misturando as épocas, isso era nos anos 70...acho eu...
beijos
beijos
Em 1/08/2005, às 21:27:03, Luiz D´ disse:
Mauro,
O "post" de amanhã não menciona Neide Aparecida, sorry...
Em 1/08/2005, às 21:27:23, analuciafrusca | página pessoal disse:
Já ia esquecendo...adorei o postal do Pão de Açúcar! Lindo!

Em 1/08/2005, às 21:28:34, Professor Juvenal | fotolog disse:
Cumprindo o dever de casa e deixando meu boa noite.
Em 1/08/2005, às 23:12:05, Daniel Caldas disse:
Luiz épocas bem melhores,esse monumento da esquina aida existe.
Abraços!
Em 2/08/2005, às 04:50:21, Cristina Lacerda | fotolog disse:
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Com certeza eram mais saudáveis e felizes aqueles tempos.
Cris

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Em 5/06/2006, às 16:47:10, euran vieira de mello | e-mail disse:
ô Saudades,
Lendo seu blog,voltei no tempo de menino.Curto muito o meu Rio a partir dos finais de 50 (quando minha memória realmente alcança, alí 55...)e me deliciei com o seu blog.
Por incrível que parece, descobri hoje à tarde, porque estou vendo Neide Aparecida numa chanchada chamada "os cosmonautas", que conta, além dela, com grande otelo, golias, e tantos outros, sendo que aparece, tb a menina que participava com la "espetáculos", mas que não me vem o nome.
Lembro tb daquele programa a da Royal, onde se rodava um peão e se dava premios, caso o produto escolhido pelo espectador fosse o que parasse. O apresenador era um mulato, magro, chamado Paulo, cujo sobrenome não lembro neste momento, que, depois, passou a trabalhar com propaganda de empresas de turismo.E também tinha, não posso esquecer, o grande teatro trol, que, se não me engano, era trocinado pelo "GURILÂNDIA". Mas a Gladys é imbatível.Um abraço.
Euran Mello-Vila Velha.
Em 5/06/2006, às 16:51:11, euran vieira de mello | e-mail disse:
apenas para informar o nome completo do apresentador do programa da Royal: Paulo Montes, se não estou enganado.
email anterior enviado às 16 47, neste 5/6/06.
Abraço e parabéns.
Euran Mello Vila Velha/ES
Em 2/08/2006, às 09:27:33, Djanira | e-mail disse:
Como vc citou o cartório da rua Djalma Urich, gostaria de pedir um favor...Estou tentatando achar o tel de lá mas não consigo, talvez pq eu mora em BH, MG. Eu nasci aí no Rio e preciso de uma segunda via da minha certdão, vc sabe me falar o tel do cartório, ou pelo menos se ele ainda funciona no mesmo lugar, Rua Djalma Urich n 154, Copacabana? Meu e-mail é [email protected]. Muito agradecida e desculpe o incômodo. Djanira.

Em 3/01/2007, às 23:24:11, Ruy disse:
Morei na Miguel 21, entre 60 e 62, e me lembro da comemoração do Bi na esquina da NSa Copacabana.Estudei no Mallet(da Xavier e da dona Vania).Lembro do baiano dos ensaios do carnaval da rua be do Angelo Antonio.
Dos programas infantis da TV Rio com o Arrelia(biscoitos Piraque).
Em 14/01/2007, às 20:56:40, Sonia Carvalho | e-mail disse:
Maravilhoso. Participei ativamente daquela época-Praia, Mallet Soares [quem estudou lembra da diretora do colégio D. Estefânia interrompendo as sessões do cinema Roxy para trazer de volta a galera que matava aula nas matinés], Cócio Barcelos, Espetáculos Tonelux, sonhava em ter um corpo igual ao Virginia Lane, Cristiano Lacorte, ainda lembro da letra do comercial da gemada em po Kibon, preparada com ovos escolhidos e leite integral, das missas no Posto Seis, das batucadas da miguel, das domingueiras no Clube Naval, na Hípica era o máximo !!
Em 1/02/2007, às 16:02:46, maria luiza | e-mail disse:
Morei 30 anos no edif.onde hoje funciona o INSS, na Av.Copacabana entre a Miguel de Lemos e Djalma Ulrich, embaixo funcionava a farmácia Noite e Dia, ao lado a confeitaria Eva, que tinha doces de amendoas jamais encontrados outra vez, participei do carnaval da Miguel de Lemos, me lembro da Lacorte, uma gracinha, comia os suspiros do Rio Paraná, e morria de medo do Carlos Imperial, que me paquerava, pois ele morava na Miguel de Lemos, minha mãe tinha pavor dele, frequentava a praia do posto 5, adorava o cinema Rian, Metro, ArtPalacio, que saudade, e a Colombo, o milkshaque de morango com maravilha de camarão e a escada imponente, para ouvir o pianista tocar no ambiente chiquerrimo.No Kicê podia-se esbarrar com algum da Jovem Guarda. e as flores eram compradas na floricultura Barbacena... Papai não deixava ir ao Lido, Prado Junior, moça de bem não anda por aquelas bandas...
Missa na São Paulo, ouvindo o Padre Colombo com o vozeirão dando broncas terriveis...Botique já era a Zacharias
Em 7/02/2007, às 18:19:54, marcio monteiro disse:
Tenho muitas boas lembranças da TV Rio com sua programação nas manhâs de domingo - O Ùltimo dos Moycanos, Zorro, Bat Marterson... Das séries noturnas Maverick, Na Corda Bamba e Mr. Lucky, e das lutas de boxe apresentadas pelo inoxidável Léo Batista. Tenho gravado em cassete um show de James Brown, apresentado por Big Boy, no Maracananzinho, transmitido pela TV Rio (patrocinado pela VARIG), sobre o qual gostaria de receber contribuições (detalhes sobre o evento) de algum blogueiro que tenha tido a felicidade de ter vivido estes inesquecíveis dias de TV RIO.
Em 17/02/2007, às 21:47:16, Mônica França disse:
Nossa! Que grande emoção encontrar este site falando sobre o Rio da minha época! Eu moro há muitos anos em Minas Gerais, e ando tão desapontada com o Rio de hoje em dia!
Eu morava em Copacabana, na Sá Ferreira. O Carlos Imperial já morou na Sá Ferreira também, em um prédio na esquina com a Av.Copacabana, em cima de um bar, eu acho.
Já morei em frente ao antigo cine Alvorada, na Raul Pompéia.
Estudei no Colégio São Paulo e costumava ir à missa na igrejinha do Forte de Copacabana.
Eu me lembro do cinema Caruso, era bem perto da Raul Pompéia. Tinha também o Lope's. Alguém aqui se lembra do Lope's na Av.Copacabana? Eu adorava um lanchinho que minha mãe comprava para a gente lá. Era tipo um "lanche feliz" do McDonald's de hoje, mas cheio de coisas diferentes dentro da caixinha. Ninguém se lembra disso, só minha irmã. Tinha até drops dulcora de anis! Vocês se lembram daquela bala de bonequinho rosa que vendia no cinema? Fazia parte, né? Não vendia em nenhum outro lugar.

Em 26/04/2007, às 11:50:54, Roberto disse:
Pessoal deste Rio que foi o melhor lugar do mundo para se viver. Hoje, ainda, em alguns e muitos lugares, creio com certeza, ainda se bebe uma cervejinha descontraída, curte-se uma bela praia. Nem tudo está perdido! Morei aí em 1975.
Em 9/07/2008, às 16:24:34, jorge augusto do monte | e-mail disse:
PARABENS PARA TODOS OS SAUDOSISTAS...
FUI EU, E MEU IRMAO ZE COSTA INTEGRANTE TAMBEM DA TURMA DA MIGUEL LEMOS... EU DOS MENORES...
MORAVA NO EDIFICIO BELMAR NA AYRES SALDANHA.71 APT 82 QUASE ESQ COM A MIGUEL LEMOS.
CURSEI MELO E SOUZA MALLET SOARES E
JOGUEI NO TIME DINAMO DO TIAO PRETO.
NOGENTO !!! SHAM !!! TOMAVA JACARE SEM PRANCHA...SO DE PEITO... E IA NO CINE ROXY VER O HOMEM INVISIVEL E NO RIAN FILMES ROMANTICOS. MUITA GENTE ME LEMBROS SEM NO MOMENTO CITAR NOMES...
MAS MESMO CONHECENDO O CRISTIANO NOSSO VEREADOR DA EPOCA... GOSTARIA DE VER MAIS FOTOS DE OUTROS INTEGRANTES...
RECORDAR EH VIVER...CARNAVAL DA MIGUEL.
EU VI A MIGUEL NASCER TENHO HOJE 63 PRIMAVERAS... PASSA RAPIDO...MAS AS SAUDADES SAO ENORMES. MUITA EMOCAO!!!
BEIJOS A TODOS VCS... ESTOU NO M S N
[email protected] GRATO CIAO
Em 14/07/2008, às 23:15:59, Mauricio Thomaz | e-mail disse:
Adorei o site. Sou do subúrbio e nasci em 66. Estou escrevendo sobre a história do halterofilismo no Rio. Gostaria de alguma informação sobre estas academias na Djama Urich com N.S. de Copacabana e Domingos Ferreira. Eram de propriedade do Sinhozino ou do professor Nisio Dourado? Abraços!!!
Em 2/01/2009, às 10:57:35, ZOKAN disse:
O maior faquir de todos tempos que o Brasil teve, faquir ZOKAN.
Este faquir ficou 132 dias sem comer a visitação publica 24 horas.
Sua apresentação foi na praça Tiradentes Rio de Janeiro em 1970. Na época era a casa dos ARTISTAS, e seu presidente era Francisco Moreno.
O faquir ZOKAN exercia outras atividade bem com:era pintor de quadros a óleo,escultor, cenógrafo e poeta. Foi militante ao combate a ditadura em Porto Alegre -Rio Grande do Sul.
Caso os internautas tenham reportagens da época favor colaborar enviando para o e-mail- [email protected]
Pretendemos montar um site, para divulgar informações de faquirismo.
Vamos divulgar nossa história.


Em 12/03/2009, às 09:08:29, Ralph Schottler | e-mail disse:
Muito legal o post. Morei na Miguel de 57 a 66 (dos 8 aos 17 anos), período insequecível e extremamente marcante da minha vida. Morava no 17/502, em cima da padaria, conheço a maioria das figuras da Turma e presenciei muitas das charutadas. Estudei no Cócio Barcellos e, no ginásio, pegava bonde e depois o trolleybus para o Colégio Rio de Janeiro em Ipanema. A praia era "o" playground: jacarés, pipa, bola e frescobol (cuidado com o Bismark), mate com limão, biscoito de polvilho... ah! o Bob's... Quando é possível, participo dos encontros bi anuais da Turma.
Em 22/05/2009, às 19:51:53, murilo disse:
MOREI NESTA ÉPOCA NA MIGUEL LEMOS FIQUEI ATÉ 65 BONS TEMPOS BOA TURMA
Em 7/07/2009, às 19:57:46, Luis Carvalho | e-mail disse:
estou procurando fotos antigas do edificio mondesir, na atlantica entre as ruas miguel lemos e xavier da silveira. se alguem tiver por favor me envie. Obrigado
Em 22/09/2009, às 09:35:17, Ana | e-mail disse:
Gostaria de conversar com integrantes da turma da Miguel Lemos para um trabalho da faculdade. Ana
Em 10/10/2009, às 00:45:52, Silvia disse:
Ô saudade...
Morei na Aires Saldanha, quase esquina com Miguel Lemos, desde que nasci, 1958, até casar, 1987. Como eu era feliz! Tinha amigos no Mondesir, no Muqui, Providência, no 24 da Miguel, no 130 da Aires Saldanha, e é lógico, a turma do 72 da Aires Saldanha, onde eu morava. Ô saudade da carrocinha de Kibon que ficava bem na esquina do Tommy's, Bazar 21, Carlos cabeleireiro, O sanduíche de pernisl do Bar do Omar, etc, etc, etc. Estudei, claro, no Mallet, de 71 à 75.
ô saudade...
Em 10/10/2009, às 00:59:10, Silvia disse:
Recordações...
E o rebu que o Carlos Imperial fazia na esquina da Miguel, onde ele morou...
Lembro do cheiro da madeira quando montavam o tablado no Carnaval! Que alegria!Quem nãose lembra daquele vendedor de mate, que era o " Da Mate", que usava um chapelão enorme, mangueirense?
Alguém se lembra do Donald? Vivia queimado de sol com pasta d'água na boca e sempre estalava os dedos das crianças! E o China? Até hoje vejo ele!
Ô saudade!

Em 24/10/2009, às 21:34:28, J. Moreira | e-mail disse:
Citação no início das descrições do "fotolog": Alpargatas 7 Vidas. Não era corpo de lona e sola de corda??? Ou esta era a descrição das Alpargatas Roda???

Em 9/05/2010, às 22:18:55, Antonio | e-mail disse:
Alguem de pé neste fotolog ??? Ok OK Mesmo assim, eu preciso da propaganda da Gemada em Pó da Kibon descrita aqui. Fico muito agradecido pela url. Obrigado. Antonio
Em 20/05/2010, às 23:46:35, Giulio Sanmartini | e-mail disse:
Me consta que tenha sido o Cristiano Lacorte a criar a expressão Garota Enxuta.
Giulio
Belluno Itália
Em 26/05/2010, às 13:09:18, [email protected] disse:
Morei na Rua Aires Saldanha,72 de 1946 até
me casar, em 1967 e minha mãe continuou a morar lá até falecer em 1998. Participei de tudo que houve na Rua Miguel Lemos. Que saudade daquela juventude saudável e das batucadas, onde o Tião Macalé cuidava da gente como se fôssemos filhas dele. Grande caráter!
Quero deixar registrado aqui o meu agradecimento ao Léo Batista que salvou minha filha de morrer atropelada na Rua Xavier da Silveira. Ela se soltou da minha mão e por mais que eu corresse não conseguia alcançá-la..Surgiu o Léo Batista vindo da Rua leopoldo Miguez e conseguiu brecar a pequenina. Meu eterno agradecimento. Maria Regina Borrelli.
Em 31/05/2010, às 20:02:55, Roberto Chartuni | e-mail disse:
Ea pens!ao Abaté na Rua Djalma Ulrich == poxa vces se esqueceram., eu moarava no 217 apt 34 e fui proprietário da boite San Sebastian na esquina da Miguel de Lemos com a travessa Cristiano Lacorte
Em 16/06/2010, às 22:20:54, nei almeida | e-mail disse:
Não sou dessa época, mas tenho uma enorme admiração pela história e pelo que representou Cristiano Lacorte. Inclusive a travessa Cristiano Lacorte,onde resido desde 1990, tem sido por nós moradores cuidada e está pintada e enfeitada para Copa em sua homenagem.
Em 7/10/2010, às 07:13:47, Roberto Bongo . | página pessoal | e-mail disse:
Fui proprietário da primeira boite bem na esquina da Miguel de Lemos com a atual travessa Cristiano Lacorte., era uma cave e inaugurei com o nome de San Sebastian., graças ao Carlos Imperial (meu amigo)consegui um Alvará pois existia muita dificuldade criada por parte de um militar ( creio tenente ) que vivia na travessa e fez tudo para impedir., eu morava ba Djalma Ulrich 217 apt 34 e fazia as vezes refeições na Abaeté ( uma penção existente na Djalma Ulrich )Pois encima da minha boite tinha uma lója de roupas que mais tarde foi comprada pelo VARSANO .
Em 16/11/2011, às 17:36:18, ofelia maia peres disse:
Adorei ler aqui tantas lembranças que fazem parte da minha vida,principalmente da minha infancia. Morei no Mondesirap 604 desde que nasci em 53 até 65.Era da turma da Mona,Terezinha,Lilian,Suzi( estourinho),Telma, lembram ? Isaura,Wanderley etc .A minha tia era a Myrian Maia tinha 5 anos a mais do que eu,porisso lembro tb do pessoal um pouco mais velho da turma que me deixavam brincar a noite no carnaval,eu com 7 anos e eles me puxavam pela arquibancada.Era tudo tão seguro que eu voltava sózinha para casade madrugada com essa idade.
Quem lembra dos castelos de areia que o pai da Kátia fazia na praia e quando ia embora pulávamos em cima? Das festinhas dançantes da turma em que disputávamos ritmos? Tb estudei no Mallet e na adolescencia no Mello e Souza.Saudades,SAUDADES
Em 20/03/2012, às 15:28:05, marilene lopes | e-mail disse:
Bar Bem, vc. me faz recordar tanta coisa boa...
tempo maravilhoso!! a gente ia de fusquinha com uma galera pra dançar e curtir a noite

Em 28/04/2012, às 17:04:42, SHIRLEY | e-mail disse:
ADOREI LER OS EMAILS ACIMA, E DEPOIS MEUS OLHOS SE ENCHERAM DE LÁGRIMAS, POIS EU MOREI NO RIO (EM UM SUBURBIO - ANCHIETA) MAS AMO DE CORAÇÃO O RIO, NUNCA ESQUEÇO AS RÁDIOS, PROGRAMAS, AS PRAIAS, O SORVETE DA KIBON,

 

 

 

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"Cristiano Lacorte

 

Cristiano Sallinas Lacortte, conhecido como Cristiano Lacortenota 1 (1932?-Rio de Janeiro, 16 de junho de 1960) foi um animador social e político brasileiro. Figura de liderança da célebre Turma da Miguel Lemos (formada na rua de mesmo nome em Copacabana), ganhou notoriedade ao acompanhar a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1958; naquele ano, elegeu-se vereador do então Distrito Federal. Morreu dois anos depois por sequelas de acidente rodoviário.

Índice

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Trajetória[editar]

Filho do cientista Guilherme Lacorte e morador de Copacabana desde a infância, Cristiano Lacorte contraiu poliomielite, o que levou seu pai a dedicar-se ao estudo da doença. Desde os 13 anos Lacorte locomovia-se em cadeira de rodas. Ele tornou-se líder dos jovens de sua vizinhança, formando a Turma da Miguel Lemos, "uma 'república' que viria a ser reconhecida por todos como padrão de distinção nesta época em que pouco se espera dos jovens"1 . Frequentador assíduo dos eventos sociais da turma, em 1958 Lacorte foi à Suécia, levado por Paulo Machado de Carvalho, como representante da torcida brasileira na Copa do Mundo.

Na Câmara Municipal[editar]

Em 1958 Lacorte concorreu a vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Libertador, tendo sido um dos raros candidatos referendados pela Turma da Miguel Lemos em sua história. Eleito vereador, Lacorte foi membro da Comissão de Finanças, mas renunciou ao cargo à época da votação do orçamento do recém-criado Estado da Guanabara. No início do período legislativo de 1960 ele foi eleito primeiro-secretário suplente da casa. Em seu mandato, Lacorte apresentou dois projetos de lei destinados ao combate à poliomielite; um, que abria crédito para instalação de laboratório produtor de vacina Salk, foi aprovado.

Morte[editar]

Lacorte sofreu acidente de automóvel na Estrada de Barra Mansa, tendo sido atendido no Rio de Janeiro, sucessivamente, pelo Hospital dos Servidores do Estado e pelo Hospital do Ipase. Três semanas depois, veio a falecer por hemorragia causada por ruptura do fígado. À época, Lacorte era noivo de Regina Sales.

Uma travessa em Copacabana, transversal da Rua Miguel Lemos, foi nomeada em sua homenagem.

Notas

  1. Também grafado Cristiano Lacortte. Conferir http://www.alerj.rj.gov.br/center_arq_dossies_link3.htm

Referências

  1. "Morreu o vereador Cristiano Lacorte", Correio da Manhã, 17 de junho de 1960.