"A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar"
(orfeu negro [FILME] ~ marcel camus [DIRETOR], 1959 / a felicidade [MÚSICA ~ vinicius de moraes)
Por Flávio Bittencourt Em: 05/11/2010, às 07H49
Conselho do Patrimônio Cultural aprova tombamento do Encontro das Águas e do Monumento aos Pracinhas
Sítios venerados pelo povo estão federalmente protegidos.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Orfeu)
"A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar"
(orfeu negro [FILME] ~ marcel camus [DIRETOR], 1959 / a felicidade [MÚSICA ~ vinicius de moraes)
(http://blog.apeloeh.com/2010/06/30/orfeu-negro/)
(http://www.saldubensis.com/2009/06/page/2/)
(http://www.davidmayhew.net/artsideas/film/)
Claire Danes and Leonardo diCaprio in 'Romeo + Juliet'
(http://www.davidmayhew.net/artsideas/film/)
(http://www.nndb.com/people/454/000022388/)
FRANCO ZEFFIRELLI
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FRANCO ZEFFIRELLI
(http://www.nostalgiabr.com/biografias/fcozffirelli.htm)
http://www.nostalgiabr.com/biografias/fcozffirelli.htm
OCASIÃO EM QUE SE HOMENAGEIA JOSÉ QUINTINO CUNHA (1875 - 1943)
5.11.2010 - No encontro das águas, em cujas proximidades fica a cidade de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, as (colorações das) águas do lendário Rio Negro e do rio-mar Solimões não se misturam - Se estes dos rios fôssemos, [IMAGINE QUE AQUI ESTÁ O NOME DE SEU(SUA) AMADO(A), por exemplo: ROMEU (JULIETA)], Todas as vezes que nos encontramos, Que Amazonas de amor não sairia, De mim, de ti, de nós que nos amamos! F. A. L. Bittencourt, citando o poeta Quintino Cunha, a cuja memória este esforço de ilustração de matéria auspiciosa é dedicado. ([email protected])
Conselho aprova o tombamento do Encontro das Águas (AM) e do Monumento aos Pracinhas (RJ)
Estão aprovadas as propostas de tombamento federal de mais dois bens culturais: o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, no Amazonas, e o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural iniciada nesta quinta-feira na capital fluminense. Durante o encontro que se estende até amanhã, serão avaliados outros quatro processos. Dois deles sugerem o tombamento da paisagem natural de Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, e do conjunto urbanístico e paisagístico da cidade de São Félix, na Bahia. Os demais correspondem à indicação para o registro como patrimônio cultural brasileiro do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, que envolve mais de 22 etnias indígenas do Amazonas, e do Ritual Yaokwa do povo indígena Enawene Nawe, no estado do Mato Grosso.
O Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões compreende mais de 10 quilômetros em que é possível observar as águas escuras e transparentes do Rio Negro correndo ao lado das águas turvas e barrentas do Rio Solimões, no Amazonas. A proposta de tombamento foi baseada no caráter de excepcionalidade do fenômeno e em seu alto valor paisagístico.
Este ano, o Conselho Consultivo já esteve reunido outras duas vezes. Na primeira, em março, foram aprovados o registro da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, em Goiás, e o tombamento da Vila Serra do Navio, no Amapá. Já no mês de junho, os conselheiros aprovaram o tombamento dos Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso, os Bens da Imigração Japonesa, em São Paulo, e o Teatro Oficina, também no estado paulista.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.
Acesse pelos links abaixo mais informações sobre as propostas que ainda em discussão na atual reunião do Conselho Consultivo:
Centro histórico de São Félix - BA
A cidade de São Félix, no Recôncavo Baiano, se estabeleceu, no século XVI em função da expansão do porto de Cachoeira como o ponto de partida da Estrada das Minas, importante rota comercial que seguia para Rio de Contas, na Bahia, e para os estados de Minas Gerais e Goiás. Ainda hoje mantém a trama urbana original praticamente intacta. Também é espaço de manifestações culturais, sobretudo religiosas, da população local e mantêm uma interação histórica, urbanística e paisagística com a cidade de Cachoeira, situada na outra margem do Rio Paraguaçu.
Paisagem cultural em Santa Tereza - RS
Localizada às margens do Rio Taquari e do Arroio Marrecão, Santa Tereza conta cerca de 570 moradores que habitam as 250 casas do núcleo urbano. Os outros quase 1,5 mil habitantes moram na área rural. A partir de 1887, os lotes foram distribuídos entre os colonos. Desde essa época a cidade destaca-se pela diversidade e a alta produtividade da agricultura desenvolvida em terras consideradas as mais férteis do estado. Ainda hoje a comunidade tira o sustento da lavoura. Entre os núcleos gaúchos, Santa Tereza é o mais singelo e também o mais íntegro do ponto de vista da ocupação urbana já que mantém quase intactas as características originais do seu traçado.
Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro - AM
Ainda hoje no Brasil, um sistema agrícola é capaz de determinar a organização social de etnias e permite, inclusive, um mapeamento das línguas e costumes. Em linhas gerais, esse é o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, entendido como um conjunto formado por elementos interdependentes, como as plantas cultivadas, os espaços, as redes sociais, a cultura material, os sistemas alimentares, os saberes, as normas e os direitos. O cultivo da mandioca brava (manihot esculenta) é a base desse sistema que reúne os mais de 22 povos indígenas que vivem ao longo do Rio Negro, em um território que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, até a fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.
Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe
O Ritual Yaokwa é a mais longa e importante celebração realizada por esse povo indígena, atualmente uma população em torno de 540 indivíduos que vivem em uma única aldeia, na terra Enawene Nawe uma área de 742 mil hectares, homologada e registrada, localizada numa região de transição entre o cerrado e a floresta Amazônica, no estado do Mato Grosso. Com duração de sete meses, este ritual define o início do calendário ecológico-ritual Enawene que abrange as estações seca e chuvosa de um ciclo anual marcado pela realização de mais três rituais: Lerohi, Salomã e Kateokõ. Parte fundamental do Yaokwa ocorre quando os homens saem para a pesca de barragem, construídas com sofisticadas armações que se configuram em elaboradas obras de engenharia, dispostas de uma margem à outra do rio. Este é o ponto alto do ritual que começa em janeiro, com a coleta das matérias-primas para a construção das barragens e com a colheita da mandioca".
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