[Flávio Bittencourt]

Conceitos da Comunicação de Massa (21)

A Teoria da Cauda Longa, de Chris Anderson.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reinaldo & Cristina (dançam) - musica "In the mood" (TRIBUTO A FRED ASTAIRE & GINGER ROGERS),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=WyMGCHsUyYg

 

 

 

 

 

 (http://www.longtail.com/about.html)

 

 

 

 

 

"A INTERNET PODE SER CONSIDERADA

UMA DAS FORÇAS DA CAUDA LONGA,

CONCEITO CRIADO POR CHRIS ANDERSON"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

 Chris Anderson:

 

(http://info.abril.com.br/noticias/blogs/info/trends/chris-anderson-prega-a-revolucao-no-brasil/)

 

 

 

 

10.2.2012 - Teoria da Cauda Longa - O conceito de cauda longa foi criado por Chris Anderson e apresentado em sua revista Wired, em 2004.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

                                OBRIGADO, MARIA ALANA BRINKER!

 

 

"The Long Tail ou a Cauda Longa: "da massa para o nicho"

 

Por Maria Alana Brinker     

 

O termo A Cauda Longa (do inglês The Long Tail) foi expresso pela primeira vez em 2004, em um artigo publicado na revista Wired por Chris Anderson (editor-chefe da revista). É bastante utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados da Curva de Pareto ou Curva ABC, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente.

BAIXA PROCURA = LUCRO. COMO ASSIM?

Quem poderia pensar, há alguns anos, que produtos com baixíssima procura poderiam impulsionar as vendas de uma empresa? Bem, com a ideia de estoque realmente ficava inviável, mas um processo semelhante ao Just in Time e a utilização de ferramentas como a Internet para divulgação e venda foram a grande sacada para fazer com que empresários pudessem ampliar sua oferta e a representação no mercado.

Em épocas não tão distantes, ou seja, nos anos 90, isto seria inviável talvez por ser o início da popularização dos computadores – que ainda é lenta, principalmente em países subdesenvolvidos – e pela dificuldade de acesso à Internet de parte da população. No entanto, hoje é cada vez maior a consciência de que não estamos mais limitados a comprar somente o que as lojas nos oferecem ou escutar apenas os grandes hits tocados pelas rádios (ótimo exemplo citado por Chris Anderson, no livro A Cauda Longa). Temos a opção de experimentar e adquirir produtos muito mais diferenciados; álbuns de artistas independentes, pouco conhecidos e ainda assim muito bons. Foi aberta a possibilidade de diversificação de gosto, graças a este acesso ilimitado a produtos que representam a cauda e não a cabeça da Curva.

A LÓGICA DAS PARTES

Na lógica do empresário, é economicamente inviável manter em estoque, quanto mais nas prateleiras, produtos com baixa procura. Por exemplo: um CD de artista pouco conhecido representa espaço na prateleira, ocupando o lugar de outro que poderia ser vendido facilmente, enquanto que no iTunes suas músicas só ocupam alguns megabytes no banco de dados e podem tornar-se mais facilmente conhecidas. Se analisarmos do ponto de vista do consumidor, perceberemos o quão nos tornamos reféns da mídia massiva (principalmente da TV e do rádio) já que só tínhamos acesso ao que chegava até nós através dela, e, muitas vezes por causa disso limitamos nosso gosto àquilo que era (e ainda é) repetidamente transmitido. É aí que a teoria da Cauda Longa e a Internet unem seus potenciais: sem necessitar de espaço físico e vendedores, foi possível investir em pequenos nichos, formados por aqueles produtos com baixa porcentagem de vendas.  Porém, juntos, estes pequenos percentuais formam uma boa parte dos lucros – em alguns casos chegam até a superar as vendas dos produtos considerados “tops”, “hits”, “da moda” etc.

INTERATIVIDADE

A Internet é uma das forças da Cauda Longa, já que proporcionou à indústria o acesso a diferentes nichos a custos baixíssimos, e aos consumidores a ilimitação das opções de escolha. Sem contar na interatividade: cada internauta pode expressar sua opinião em blogs, sites de compras, Orkut, Facebook, Twitter e por aí vai uma lista de Mídias Sociais, avaliando um produto ou serviço e ajudando a manter os padrões de qualidade do que é vendido na Web.

ONDE SAÍMOS GANHANDO?

Tentando facilitar a análise dos pontos positivos mencionados neste post, fiz duas listas resumidas para compararmos os benefícios para o consumidor e para o empresário.

Benefícios para quem compra:

  • mais alternativas de escolha;
  • facilidade no acesso a uma maior variedade de produtos;
  • diferentes possibilidades de expressar preferências e personalidades;
  • redução dos preços;
  • comodidade (comprar no local e na hora que quiser).

Benefícios para quem vende:

  • possibilidade de aumentar o lucro;
  • geração de novos mercados;
  • diversificação dos públicos-alvo;
  • potencialização da marca;
  • redução de custos (com funcionários, aluguel, impostos etc.) e consequente possibilidade de oferecer mais descontos.

E você, conhece mais vantagens ou desvantagens? Qual sua opinião sobre a Teoria da Cauda Longa?"

(http://www.comunicacaoetendencias.com.br/the-long-tail-ou-a-cauda-longa-da-massa-para-o-nicho)

 

 

 

 

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EXAME INFO (ED. ABRIL)

NOTICIOU (JUN. / 2010):

 

"Terça-feira, 1 de junho de 2010 - 19:18


Chris Anderson prega a revolução no Brasil

 
 
Chris Anderson

Chris Anderson: a terceira revolução industrial está só começando (foto: James Davidson)

O autor de A Cauda Longa e Free: Grátis — O Futuro dos Preços vem ao Brasil falar sobre a terceira revolução industrial que está começando.

Anderson, que é diretor de redação da revista americana Wired, será um dos palestrantes noINFO@TRENDS, evento organizado pela INFO que acontece em São Paulo nos dias 17 e 18 de junho. Anderson é aficionado do aeromodelismo. Foi por causa desse hobby que ele fundou a 3D Robotics, empresa que vende peças para aviões não tripulados. Sua experiência com a empresa mostrou que é possível projetar produtos inovadores usando ferramentas gratuitas, construir protótipos com máquinas baratas, e, depois, enviar os projetos para fabricação na China ou em outro lugar. 

Esse novo modelo industrial vem fazendo florescer inúmeras indústrias de garagem nos Estados Unidos e em outros países. Para Anderson, é o começo de uma nova revolução. “A primeira revolução industrial trocou a força muscular pela força das máquinas. A segunda trocou átomos por bits. A terceira é a aplicação do modelo dos bits – ou seja, o modelo da internet – de volta à manufatura. Ela está permitindo que empreendedores individuais tenham, no mundo físico, o mesmo impacto que eles têm no mundo digital”, disse ele numa entrevista à INFO. 

Além de Chris Anderson, o INFO@TRENDS terá Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, e 64 outros palestrantes e debatedores que são parte da elite dos negócios na internet. (...)"

(http://info.abril.com.br/noticias/blogs/info/trends/chris-anderson-prega-a-revolucao-no-brasil/)

 

 

 

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April in Portugal ["COIMBRA DO CHOUPAL"] on Wersi Scala,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=jtSfL9TW_tw