[Flávio Bittencourt]

Conceitos da Comunicação de Massa (10, 11 e 12)

Carl Iver Hovland e sleeper effect; teoria do cultivo de Gerbner; Luiz Beltrão e teoria da folkcomunicação.

 

  

 

 

 

 

 

 

(http://sourcesofinsight.com/the-sleeper-effect/)

  

 

 

 

 

 

(http://www.communicationencyclopedia.com/public/)

 

 

(http://www.devonpramcentre.co.uk/product_info.php?products_id=1145)

 

 

 

 

ADVERTÊNCIA: traduções automáticas apresentam péssimos resultados.

OS TEXTOS COM FALHAS GRAVES DE TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS DE

RESUMOS BIOGRÁFICOS (Dr. C. I. Hovland e Dr. G. Gerbner) ESTÃO ADIANTE

TRANSCRITAS UNICAMENTE EM RAZÃO DE AS FOTOS DESSES DOIS

GRANDES CIENTISTAS (em preto-e-branco) SEREM ÓTIMAS.

DESSA FORMA, OS TEXTOS SERÃO SUBSTITUÍDOS, BREVEMENTE,

MAS AS FOTOS PERMANECERÃO, ILUSTRANDO OS TEXTOS-RESUMO

QUE ENTRARÃO NO LUGAR DESSES RESUMOS BIOGRÁFICOS QUE,

mesmo tendo sido mal traduzidos, já mostram ao leitor a importância

dos conceitos dos Drs. Hovland e Gerbner. Esse problema, naturalmente,

não acontece no caso do terceiro texto apresentado (produzido originalmente em

português).

O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando estórias do domínio público"

 

 

 

 

(http://souvenirdojair.blogspot.com/)

 

 

 

 

"O PSICÓLOGO C. I. HOVLAND (1912 - 1961), DA UNIVERSIDADE YALE, ESTUDOU QUESTÕES RELACIONADAS COM A MUDANÇA DE ATITUDE E PERSUASÃO, EM SETORES (científicos) DE PONTA DAS FORÇAS ARMADAS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL"

(Coluna "Recontando...")

 

  

 

 

(http://souvenirdojair.blogspot.com/)

 

 

 

 

"[FOLKCOMUNICAÇÃO É] (...) o conjunto de procedimentos de intercâmbio de informações, idéias, opiniões e atitudes dos públicos marginalizados urbanos e rurais, através de agentes e meios diretos ou indiretamente ligados ao folclore."

(LUIZ BELTRÃO

Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. Ed. Cortez, São Paulo, 

=== em edição ===   ,

 

 

 

"(...) Durante a Segunda Guerra Mundial [O DR. CARL HOVLAND] levou o Departamento de Guerra [DOS EUA] dos estudos sobre a persuasão e seus efeitos sobre a mudança de atitudes, através da informação e propaganda. Há avaliados com uma grande equipe de pesquisadores, muitas produções cinematográficas e documentários destinadas a aumentar e manter o moral dos soldados, e tentou entender os efeitos persuasivos da informação jornalística não tanto como propaganda. (...)"

(http://lnrj.wordpress.com/teoricos-da-comunicacao/carl-hovland/,

COM PROBLEMAS NA TRADUÇÃO QUE SERÃO

PROFISSIONALMENTE RESOLVIDOS,

EM CURTO ESPAÇO DE TEMPO, PELA PROFESSORA DE

INGLÊS E TRADUTORA, AMIGA, ELZIRA SILVA)

 

 

 

 

Carl Iver Hovland (June 12, 1912 – April 16, 1961) was a psychologist working primarily at Yale University and the US Army during World War II who studied attitude change and persuasion.

 Carl Iver Hovland (June 12, 1912 – April 16, 1961) was a psychologist working primarily at Yale U

(http://wdict.net/word/carl+hovland/)

 

 

 

 

"(...) Em todas as atividades ou cargos que exerceu, Luiz Beltrão teve uma participação efetiva, intensa, realizadora. Muitas vezes abrindo caminhos, como um bandeirante de idéias renovadoras, sobretudo no jornalismo, profissão que exerceu com paixão e talento, suas incursões por esse mundo tão instigante fê-lo um especialista e notoriedade nacional e reconhecimento internacional e suas obras são referencia modelar para estudantes e profissionais da imprensa. (...)"

(TRECHO RETIRADO DO LIVRO CUJA IMAGEM DE CAPA ESTÁ A SEGUIR REPRODUZIDA,

http://www2.metodista.br/unesco/portalluiz/secao/biblioteca_biografia.htm)

 

 

 

 

 

(http://www2.metodista.br/unesco/portalluiz/secao/biblioteca_biografia.htm)

 

 

 

 

 

                      HOMENAGEANDO AS MEMÓRIAS DOS EMINENTES PROFESSORES DOUTORES

                      CARL IVER HOVLAND,

                      GEORGE GERBNER E

                      LUIZ BELTRÃO

 

 

26.1.2012 - Eis que nesta data ideias de um teórico brasileiro podem ser aqui estudadas [AINDA QUE DE FORMA MERAMENTE INTRODUTÓRIA, mas não devemos esquecer, jamais, que é preciso ir das apresentações teóricas preliminares às dissertações, teses, artigos científicos, tratados e livros monográficos, diversos, onde as teorias mencionadas foram apresentadas ou desenvolvidas/transformadas, em anos posteriores às suas respectivas apresentações à comunidade científica internacional], na leitura do texto        - Luiz Beltrão, infelizmente já falecido, lecionou do Ceub [HOJE UNICEUB], em Brasília, onde era o professor titular da disciplina Teoria da Comunicação.  (É DO SAUDOSO PROFESSOR BELTRÃO O CONCEITO - universalmente relevante - DE FOLKCOMUNICAÇÃO.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

O ESTUDO CIENTÍFICO DA COMUNICAÇÃO:
AVANÇOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS ENSEJADOS PELA ESCOLA LATINO-AMERICANA

   de  (Osvaldo Trigueiro), o terceiro - e último - adiante transcrito

 

 

Carl Hovland

 

Biografia:

Nascido em Chicago, Estados Unidos, em 1912, filho de imigrantes escandinavos. Estudou matemática, ciências e psicologia na Universidade Northwestern.

Carl Iver Hovland foi um dos pioneiros da perspectiva funcionalista junto com Paul Lazarsfeld Harold Lasswel. Carl Hovland era o psicossociólogo do trio, interessando pelos fenômenos de persuasão nos pequenos grupos, assim como os processos de informação das opiniões individuais. A ele se deve o sleeper efecct (os efeitos de uma mensagem podem ser mais fortes ou mais fracos, na recepção e ao fim de algum tempo).

Trabalhou primeiramente na Universidade de Yale e no Exército dos E.U.A. durante a Segunda Guerra Mundial onde estudou atitude e persuasão. Relatou o efeito dorminhoco após ter estudado os efeitos do Capra Frank, película da propaganda Porque nós lutamos em soldados. [O GRIFO ESTÁ NO ORIGINAL] Em estudos posteriores Hovland colaborou com Irving Janis, quem se tornaria mais tarde famoso por sua teoria groupthink. Hovland tornou-se também teórico social do julgamento da atitude de mudança.

 

Idéias principais:

Durante a sua formação de doutorado, Hovland levantou os alicerces dos primeiros estudos sobre os processos de aprendizagem dos seres humanos, onde entende-se que há uma resposta derivada de um estímulo para baixo com intervalo de tempo crescente desde que o teste experimental serviu de circunstâncias cognitivas.

Estudos mostraram também que aplicações empíricas são ligadas ao meio ambiente e ao contexto em que elas são feitas e, portanto, o teste tem um caráter de um gatilho de indução, dada em um momento e ambiente, raramente iguais aos que ocorrem em resposta derivados da experiência real.
Durante a Segunda Guerra Mundial levou o Departamento de Guerra dos estudos sobre a persuasão e seus efeitos sobre a mudança de atitudes, através da informação e propaganda. Há avaliados com uma grande equipe de pesquisadores, muitas produções cinematográficas e documentários destinadas a aumentar e manter o moral dos soldados, e tentou entender os efeitos persuasivos da informação jornalística não tanto como propaganda. Começa aqui o trabalho, que teve como objetivo desvendar os processos e amálgamas capaz de mudar sua mente e comportamento.

Hovland estava ciente, no entanto, que a natureza específica da investigação realizada nas forças armadas, haveria de ser de uma forma muito fechada (barracas), como um laboratório humano com induções artificiais em simulações de um avião, com uma audiência uniforme ao longo do (geracional e cultural) e dramáticas circunstâncias ambientais (a guerra). Esta consideração o forçaram a entrar a correção ou distanciamento metodológico como um princípio no seu trabalho muito amplo experimental. As circunstâncias de qualquer medida afetar os resultados.

 

Principais obras:

Entre seus principais livros, escreveu:

·               Experiências em Comunicação de Massa (1949), com Lumsdaine Arthur, Fred e Sheffield.

·               Comunicação e Persuasão (1953), com Irving Janis e Kelley Harold.

·               Efeitos dos meios de Comunicação de Massa (1954).

(http://lnrj.wordpress.com/teoricos-da-comunicacao/carl-hovland/)

 

 

 

===

 

 

George Gerbner

 

Biografia

George Gerbner nasceu em Budapeste, Hungria no ano de 1919. No final dos anos 30, emigrou para os EUA, onde estou periodismo [JORNALISMO] em Berkeley. Iniciou sua carreia como repórter e colunista no San Francisco Chronicle. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no Departamento de Serviços Estratégicos do Exército, em missões na Europa. Alguns anos depois, voltou aos EUA e concluiu seu doutorado com a tese “Toward a General Theory of Communication”, com a qual recebeu o prêmio extraordinário da Universidade da Califórnia do Sul.

Gerbner teve uma grande atividade docente, que iniciou lecionando telecomunicação na Temple University. Depois, se transferiu para a Annenberg School of Communication da Universidade da Pennsylvania, onde permaneceu entre os anos de 1964 e 1989. Além disso, trabalhou como professor visitante em diversas faculdades de várias partes do mundo, entre elas a American de Washington, Illinois, California do Sul, Atenas, Budapest, Salesiano de Roma e American do Cairo.  Ele atuou também como presidente da Comissão Nacional Johnson sobre as Causas e a Prevenção da Violência, em 1968; diretor do “Cultural Indicators”, projeto destinado a medir a violência na TV e seus efeitos sociais; presidente do Cultural Environment Movement (CEM), iniciativa internacional criada em 1991 voltada para o equilíbrio e a diversidade dos meios; diretor do Journal of Communication; presidente do conselho editorial da International Encyclopedia of Communication.

Principais idéias

Gerbner é o criador da chamada teoria do cultivo. Em sua teoria ele defende que a televisão socializa, ou cultiva os públicos em uma visão comum do mundo com a implantação de valores comuns, na configuração de espaços descritos por ambientes homogêneos. O teórico se interessa principalmente pelas conseqüências derivadas do consumo naqueles em que predominam os aspectos violentos.

O autor, em sua teoria, analisou empiricamente as audiências e observou a dependência do imaginário individual, do mundo pessoal e dos valores adquiridos através do tipo de programas de consumo habitual. Esses cultivos sobre a psicologia, a percepção e o conhecimento pessoais estão relacionados com a intensidade da exposição ao meio, de maneira que os efeitos na visão de mundo e as conseqüências dessa visão se acentuam nos públicos mais dependentes da TV. Os efeitos são mais evidentes quando o emissor busca um “público objetivo” e cria uma linha narrativa que o atrai, e também por um vetor de “convergência” que se projeta sobre o conjunto da sociedade a partir da visão dos consumidores de TV mais intensos.

Segundo Gerbner, a TV não desenvolve o caráter agressivo ou qualquer outro em um individuo porem a exposição prolongada à TV favorece o desenvolvimento das atitudes violentas, anti-sociais, pessimistas e paranóica. Isso acontece porque o individuo com maior nível de consumo de TV, tende a construir a percepção da realidade através do que lhe é dito pela televisão, e essa percepção é mais pessimista em relação àquela criada por outros indivíduos, segundo o teórico.

Principais obras

  • ·         Mass Media Policies in Changing Cultures (1977);
  • ·         Child Abuse: Na Agenda for Action (1980);
  • ·         World Communications: A Handbook (1984);
  • ·         International Encyclopedia of Communications (1988);
  • ·         Violence and Terror in the Media: Na Annotated Bibliography (1988);
  • ·         The Information Gap. How Computers and Other New Communication Technologies Affect the Social Distribution of Power (1991);
  • ·         Invisible Crises: What Conglomarate Media Control Means for America and the Word (1996);
  • ·         Telling All the Stories (2000).

 

 

(http://lnrj.wordpress.com/teoricos-da-comunicacao/carl-hovland/)

 

 

 

 

 

O ESTUDO CIENTÍFICO DA COMUNICAÇÃO:
AVANÇOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS ENSEJADOS PELA ESCOLA LATINO-AMERICANA

 

 

 

Osvaldo TRIGUEIRO
(Professor da Universidade Federal da Paraíba / Brasil)

 


(...)

Em março de 1965 o professor e jornalista Luiz Beltrão publica um artigo sobre o ex-voto como veículo de comunicação popular, na Revista Comunicação e Problemas. Iniciam-se então as primeiras reflexões para formatação de um modelo de comunicação comunitária/horizontal, que viria a ser mais tarde a teoria da folkcomunicação:
Não é somente pelos meios ortodoxos – a imprensa, o rádio a televisão, o cinema a arte erudita e a ciência acadêmica – que, em países como o nosso, de elevado índice de analfabetos e incultos, ou em determinadas circunstâncias sociais e política, mesmo nas nações de maior desenvolvimento cultural, não é somente por tais meios e veículos que a massa se comunica e a opinião pública se manifesta. Um dos grandes canais de comunicação coletiva é, sem dúvida, o folclore. [8]
Luiz Beltrão percebe e chama atenção para a importante função do líder de opinião como agente de comunicação social no sistema da comunicação popular. Esses agentes comunicadores do sistema interativo local de comunicação, que Beltrão passou a chamar de agentes da folkcomunicação, são na realidade (inter)mediadores dos processos de recepção das mensagens midiáticas que circulam nos vários estágios de difusão nos grupos de referência:
Das conversas de boca de noite, nas pequenas cidades interioranas, na farmácia ou na barbearia; da troca de impressão provocada pelas notícias trazidas pelo chofer de caminhão, pelo representante comercial ou pelo “bicheiro”, ou , ainda, pelos versos do poeta distante, impressos no folheto que se compra na feira, pelos “martelos” do cantador ambulante; pelos inflamados artigos do jornalista matuto ou pelas severas admoestações dos missionários; do raciocínio do homem solitário no seu trabalho na floresta, na caatinga ou na coxilha – é que surgem, vão tomando forma, cristalizando-se as idéias-motrizes, capazes de, em dado instante e sob certo estímulo levar aquela massa aparentemente dissociada e apática a uma ação uniforme e eficaz.[9]
Esta relação cada vez mais próxima entre os produtores da cultura popular/folclórica e a cultura dos mídias do sistema social global, despertou no pesquisador Beltrão o interesse em estudar as novas relações socioculturais dos líderes de opinião local com as culturas dos mídias.
Na transposição das mensagens dos mídias para a recepção local os líderes de opinião exercem influências importantes no procedimento, percepção, aceitação e apropriação, mesmo que em determinadas situações seja dispersa e desorganizada mas, nunca passiva e homogênea.
Como afirma o próprio autor, no processo de folkcomunicação a mensagem é estruturada artesanalmente, veiculada horizontalmente e dirigida a uma determinada recepção constituída na sua maioria por membros de um grupo de referência primário. Beltrão define assim a folkcomunicação:
(...) o conjunto de procedimentos de intercâmbio de informações, idéias, opiniões e atitudes dos públicos marginalizados urbanos e rurais, através de agentes e meios diretos ou indiretamente ligados ao folclore.[10]
A folkcomunicação estuda as brechas deixadas de lado pelos investigadores de comunicação, que até então ignoravam ou não tinham percebido a função dos agentes comunitários nas redes de comunicação interpessoais nos seus grupos de referência. Beltrão transporta para os seus estudos, a teoria da comunicação em duas etapas, desenvolvida por Paul Lazarsfeld e Elihu Katz. 
Logo em seguida, Beltrão percebe que o fluxo comunicacional no processo da folkcomunicação é mais amplo e ocorre em múltiplas etapas, não depende da ação persuasiva dos seus agentes comunitários como determinava Lazarsfeldf e Katz. Ele avança os seus estudos com base no paradigma de Schramm para uma realidade latino-americana e em particular para uma  realidade brasileira e nordestina:
Ademais, o público receptor da mensagem massiva é heterogêneo, notadamente no que diz respeito á cultura; desse modo, o conteúdo latente da comunicação não é captado por uma parcela significativa da audiência, á qual falta aquela experiência comum que condiciona a sintonização entre comunicador e receptor.[11]
Os agentes comunitários atuam com maior quantidade e qualidade de informação de acordo com o seu mundo cognitivo. Quanto maior for o campo de interesse comum entre o emissor e o receptor maior será o nível de recepção no campo da folkcomunicação. Os líderes de opinião na folkcomunicação atuam como interagentes socioculturais nas organizações e como mediadores na recepção das mensagens midiáticas. O comunicador folk – líder de opinião – é um sujeito atuante nos diferentes setores da comunidade, goza de prestígio no seu grupo social, independente da sua posição sociocultural, econômica e política. Tem credibilidade principalmente quando atua no seu terreno de maior conhecimento. Na queijeira quem determina o ponto do leite para fazer o queijo é o mestre queijeiro, no futebol quem mais entende é o técnico do time, o mestre de obra “toca” a construção, a rezadeira e curandeira sabe usar e curar com as plantas medicinais, e assim por diante. O gráfico abaixo é um demonstrativo visual do funcionamento do modelo de comunicação desenvolvido por Schramm e que foi adaptado por Beltrão para a Teoria da Folkcomunicação. Vejamos:

wpe17.jpg (18272 bytes)

Com base no esquema eletrônico de comunicação desenvolvido por Shannon e Weaver, visto anteriormente, foi possível ao cientista social Wilbour Schramm desenvolver um modelo de comunicação humana e suas relações com os mídias. É um modelo fundamentado nas teorias da sociologia e com a preocupação de analisar o processo de comunicação no contexto cultural do comunicador e do receptor.
O modelo de Schramm valoriza o repertório ou campo de experiência, ou ainda numa definição atual o mundo cognitivo da fonte (locutor) e do receptor (alocutario). O modelo de múltiplas etapas de comunicação vai influenciar Beltrão na formulação do modelo da folkcomunicação.
Os atores sociais do processo de comunicação agem de forma sintonizada na recepção da mensagem, independente do nível de comunicação, quer seja midiática ou face a face. Fonte (A) e receptor (B) estão conectados com os seus grupos de referencias.
A fonte: no caso poderá ser uma pessoa ou audiência da comunicação de massa. Ou seja, uma comunicação de menor ou maior alcance;
A mensagem: é analisada em todos os níveis e formas. A comunicação interpessoal ou de massa. (eletrônica, gestual, oral, escrita visual e quaisquer outros sinais transmitidos, interpretados e codificados);
O receptor: também poderá ser uma pessoa, um grupo de pessoas ou as grandes audiências dos meios de comunicação de massa.
Schramm percebe no esquema eletrônico de comunicação a importância da miximização do ruído e transfere a mesma idéia para a comunicação humana com base nas ciências sociais. Para obter melhor qualidade da comunicação humana o emissor e receptor devem estar em sintonia. Ou seja, quanto mais pontos comuns entre ambos melhor será a qualidade da comunicação. No processo de comunicação nas suas múltiplas etapas sempre acontece o retorno (feed-back), pelo qual se pode avaliar a interpretação da mensagem.[12]
A comunicação se processa através de redes de informação que por sua vez já traz dados anteriores. Portando, não é verdadeira a afirmação que o processo tem o seu início em determinado lugar e termina em outro lugar previamente determinado. No modelo proposto a comunicação é um constante processo de retroalimentação que acontece em múltiplas etapas. É um modelo voltado mais para os estudos de audiência dos meios de comunicação de massa.
Para Schramm, a recepção, mesmo que seja individual, está interligada a diferentes grupos primários (família, amigos, etc.) e secundários (trabalho, escola, igreja, clube, sindicato, partido político, etc.).
Os sociólogos Riley[13] avançam e aprimoram os métodos de pesquisas sobre a teoria de múltiplas etapas e formulam um modelo de comunicação cultural que está interligado ao sistema social global.
Na recepção de uma mensagem dos mídias existe uma grande diversidade de respostas individuais no mesmo grupo de referência. São respostas dadas dependendo do nível de interesse entre os membros de uma audiência ou de uma mesma comunidade que vão influenciar nas decisões tomadas pelo receptor.
A grande contribuição dos Riley é na análise das interligações do emissor (E) e do receptor (R) com os seus grupos primários de referência que influenciam na percepção das mensagens. É o que demonstra o gráfico:

wpe18.jpg (5570 bytes)

Mais adiante os pesquisadores percebem que as interligações do receptor não ficam demarcadas apenas com os membros dos grupos de referências primárias, são ampliadas para os grupos secundários e que estão conectadas com o sistema global social.
Suas conexões se expandem de acordo com as suas atividades no sistema sociocultural em que atuam. Quanto mais complexas forem as atividades do emissor e receptor no seu ambiente social maiores serão as conexões e consequentemente a diversidade de respostas às mensagens midiáticas e intergrupais.
O modelo sociológico de comunicação avança em relação aos estudos de comunicação e as estruturas mais amplas do sistema sociocultural do comunicador e receptor. Os Riley, chamam atenção para as redes de comunicação existentes em determinada sociedade e que as relações interpessoais não podem ser ignoradas no processo de recepção dos mídias dentro do sistema social global:
O processo de comunicação tem, claramente, ramificações além do receptor individual e de sua estrutura. Esse processo inclui tanto o comunicador como o receptor. E o comunicador, também, seja um indivíduo ou um grupo organizado, está inserido em uma estrutura de relações sociais.[14]
Vejamos o seguinte gráfico:

wpe19.jpg (8932 bytes)

Por último, os Riley, definem a comunicação como fenômeno social que, obviamente, acontece entre seres humanos que por sua vez são membros de estruturas sociais amplas conectadas com os grupos primários interligados ao sistema social global. No modelo sociológico desenvolvido pelo casal Riley a comunicação é resultado de um processo amplo de emissão de mensagens de pessoas ou de grupos que pertençam ao mesmo sistema de referência.
No gráfico abaixo fica demonstrado o modelo sociocultural de comunicação proposto pelos Riley, como agem o emissor e o receptor inseridos na mesma estrutura organizacional.

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Neste modelo de comunicação, apesar dos avanços, o ranço entre comunicador e receptor, é mantido de certa forma, ou seja, caracteriza uma polarização entre emissor e receptor. Os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos influenciam na produção e recepção da comunicação. Esta passa a ser a novidade nos estudos de comunicação.
Os fatores culturais – têm grande influência sobre o comportamento do receptor são fator determinante no processo de recepção individual e decisivo na recepção coletiva.
Os fatores sociais -o receptor é influenciado pelos grupos de referência e em vários aspectos expõem o receptor a novos estilos de vida, influenciam nas atitudes, na autocrítica, podem criar resistências às inovações e estimulam novas aspirações.
Os fatores pessoais – as características pessoais influenciam também na recepção: idade, sexo, ocupação, situação econômica, estilo de vida, auto estima, personalidade etc.
Os fatores psicológicos – exercem importantes influências na recepção: as motivações, percepções, aprendizagens, crenças e atitudes.
Sem dúvida que é o primeiro passo para a formulação de uma nova metodologia de pesquisa de comunicação, ou seja, para a construção teórica do método das mediação nos estudos de recepção que vão influenciar os atuais estudos de comunicação desenvolvidos  por Beltrão,   Barbero, Orozco, Immacolata, Jorge González, Benjamin e tantos outros.
A recepção das mensagens midiáticas é um acontecimento individualizado, cada um decodifica, percebe, retransmite a informação mas, discute e toma decisão dentro dos seus grupos de referência.
Na folkcomunicação o processo de recepção - folk-midiática - ocorre no grupo primário (família, vizinhos, amigos de bairro, membros da irmandade religiosa, colegas do trabalho etc.) mediado pelo   agente-comunicador – líder de opinião.
O gráfico a seguir, estruturado por Beltrão, demonstra a correlação entre os dois sistemas: da folkcomunicação e dos mídia.

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No processo de folkcomunicação a mensagem é dirigida para uma determinada audiência inserida no mesmo contexto cultural, diferentemente das mensagens midiáticas que, em tempo real, alcançam uma grande audiência com as suas diversidades culturais, territoriais, econômicas e sociais.
No processo da folkcomunicação a relação emissor/receptor mantém de certa forma o esquema tradicional de polarização entre ambos no ato de comunicação, conforme está demonstrado pelas setas do gráfico elaborado por Beltrão. Mas quando foi elaborado o sistema de folkcomunicação a realidade brasileira era outra. O mundo agora não é mais o mesmo dos anos 60, predominava nos estudos de comunicação o modelo funcionalista e a dualidade cultural entre popular e cultura da elite. Para José Marques de Melo:
Nos dias de hoje, as barreiras entre a cultura da elite e a cultura do povo começam a ser demolidas, em conseqüência do fenômeno da socialização produzida pelos meios de comunicação coletiva. O impacto do rádio, da televisão, do cinema e da imprensa, utilizando todos os recursos da tecnologia moderna, realmente desencadeia uma revolução no panorama cultural: [15]
O interesse nos estudos e nas pesquisas de folkcomunicação se ampliou para uma perspectiva multidisciplinar, com a intencionalidade de compreender os novos fenômenos comunicacionais e culturais por que passam os agentes folk.
Os produtores da cultura folk estão ao alcance das mensagens midiáticas, incorporam os bens  culturais midiáticos no seu cotidiano e decodificam para o sistema de recepções folk-midiáticas.
Os mídias se apropriam dos valores da cultura folk para atender os interesses de um novo  mercado de consumo cultural, do turismo e da   (re)configuração das identidades socioculturais locais. Neste procedimento a cultura dos mídias exerce função interativa entre a cultura dominante e a cultura folclórica.
Marques de Melo faz a seguinte observação sobre a troca de interesses das duas culturas:
(...)estimulando o intercâmbio simbólico entre elas, e, ao mesmo tempo, extraindo de ambas códigos e elementos míticos que incorpora ao seu próprio acervo e os retribui sob forma de novas influências.[16]
A sociedade atual vive momentos de grandes reformulações, de desenvolvimento de um novo mercado de consumo de bens culturais, da ampliação da área de alcance da mídia e consequentemente dessa onda globalizante que chega também aos produtores das culturas folclóricas.
A evolução das festas tradicionais, da produção e venda de artesanato revela que essa não é mais tarefa exclusiva dos grupos étnicos, nem sequer de setores camponeses mais amplos, nem mesmo da oligarquia agrária; intervêm também em sua organização os ministérios da cultura e de comércio, as fundações privadas, as empresas de bebidas, as rádios e a televisão.[17]
As festas do Ciclo Junino no Nordeste, principalmente a de Campina Grande, na Paraíba e Caruaru em Pernambuco, o Festival do Boi-bumbá em Parintins, na Amazônia, a Festa de Rodeio em Barreiros no interior de São Paulo e o Carnaval em todo território brasileiro são exemplos da apropriação das festas folclóricas pelos mídias e pela indústria do turismo.
Benjamin,[18] apresentou proposta para um novo estudo da teoria da folkcomunicação na I Conferência de Folkcomunicação, que tem os seguintes tópicos:
1. A comunicação (interpessoal e grupal) ocorrente na cultura folk. (Estudo da produção da mensagem);
2. A mediação dos canais folk para a recepção da comunicação midiática. (Estudo da recepção);
3. A apropriação de tecnologias da comunicação de massa e o uso dos canais massivos por portadores da cultura folk. (Estudo da produção);
4. A presença de traços da cultura de massa absorvida pela cultura folk. (Estudo da recepção e dos efeitos)
5. A apropriação de elementos da cultura folk pela cultura de massa e pela erudita – a projeção folclórica. (Estudos da produção e efeitos da mensagem),
6.A recepção na cultura folk de elementos de sua própria cultura reprocessados pela cultura de massa. (Estudo da recepção e efeitos).

Outra importante contribuição de Beltrão para os estudos da folkcomunicação foi a classificação das categorias de informação das redes interpessoais nas organizações populares.
Tomando como critério a classificação de jornalismo informativo e opinativo, Beltrão definiu como categorias informativas da folkcomunicação da oralidade (os cantadores, emboladores, narradores de estórias, o chofer de caminhão, os prestamistas, os passadores do jogo de bicho), da folkcomunicaçãoescrita (o cordel, os almanaques, os livros de sorte, as folhinhas) e  da folkcomunicação opinativa (a queima de judas, as manifestações do povo no carnaval, no mamulengo, no bumba-meu-boi, o ex-voto).
Os produtores da cultura popular sempre tiveram canais próprios de comunicação, suas redes comunitárias de comunicação interligadas ao meios de comunicação social (rádio, televisão, gravação de CDs, computadores, jornais, revistas etc). Se em épocas atrás eram divulgados os feitos dos cangaceiros, da revolução de 30, os milagres de Padre Cícero, as Missões de Frei Damião, e a seca no Nordeste, agora são narrados também os novos acontecimentos históricos, políticos, religiosos, culturais e as grandes tragédias dos dias atuais veiculados pela mídia. A AIDS, os acidentes nucleares, a chegada do homem na lua, a tragédia das guerras nos países africanos, corrupções, etc. Os jornais, as revistas, o rádio, a televisão e agora a Internet são fontes de informação dos líderes de opinião folk. O agente cultural-folk já não é mais um sujeito isolado do resto de mundo, tem acesso às novas tecnologias de comunicação, principalmente o rádio e a televisão, e assim se mantém cotidianamente conectado ao mundo globalizado.
O autor da Teoria da Folkcomunicação ao tentar superar as dificuldades metodológicas da pesquisa empírica de comunicação procurou construir um modelo artesanal de fazer observação de campo, de produzir métodos e técnicas adequadas ao seu trabalho de investigação. Qualquer sociólogo é tão livre e tão competente para inventar novas idéias e teorias quanto foi Marx, Weber e Durkeim.[19] O reconhecimento da importância da teoria da folkcomunicação para os estudos empíricos da cultura de massa e cultura popular/folclórica não só foi prejudicada pelos fatores ideológicos e históricos do Brasil dos anos 70, mas também por não ter sido publicada por editoras de circulação nacional e internacional. Os investigadores latino-americanos como Barbero e Orozco ao desenvolverem a metodologia de pesquisa da mediação também ignoram Beltrão. Muitas coisas ditas por ambos em meados dos anos 80, já tinham sido confirmadas por Beltrão nos anos 60-70. A falta de uma maior circulação da teoria da folkcomunicação no meio acadêmico internacional, até mesmo para ser aceita ou contestada, prejudicou a evolução e atualização das pesquisas empíricas neste campo.
O sistema da folkcomunicação – fok-midiático – é a interatividade entre o líder de opinião da localidade (nativo) que se apropria, incorpora as mensagens midiáticas (global) e as devolve interativamente configuradas com as referências do mundo cognitivo do seu grupo sociocultural.
Podemos considerar a folkcomunicação como um sistema que se processa em dois estágios interligados da recepção. No primeiro momento para atender os interesses da organização sociocultural do qual é membro o agente interativo – líder de opinião – interagem como mediador da recepção da mensagem midiática. Num segundo estágio o líder de opinião elabora, codifica a mensagem midiática e a interação acontece face a face, intergrupal dá-se através de meios comunitários de comunicação, quase artesanal/horizontal.
Os estudos sobre mídia e identidade cultural numa perspectiva das relações entre produção de bens culturais do mundo globalizado e a produção de bens culturais da localidade não podem continuar desconhecendo os estudos da folkcomunicação. O modelo da folkcomunicação tem suas limitações conceituais, está recheado de ingredientes do modelo linear/vertical de comunicação mas tem várias pistas importantes para o desenvolvimento de pesquisas empíricas de comunicação interativa.
A Conferência Brasileira de Folkcomunicação, que este ano realizou o III FOLKCOM em João Pessoa-PB, vem crescendo quantitativa e qualitativamente e tem contribuído bastante para a construção de uma metodologia da folkcomunicação.
Com o objetivo de adequar o modelo da folkcomunicação à realidade atual, Benjamin[20], numa perspectiva abrangente da interdisciplinaridade das investigações em comunicação, lembra as contribuições de Câmara Cascudo sobre a comunicação gestual e o texto oral, os estudos de Jerusa Pires Ferreira sobre sociologia e semiologia da cultura popular, Bráulio Nascimento sobre literatura popular, Roberto da Matta sobre rituais e procissões, Neuma Fecchine Borges sobre cordel, Carlos Rodrigues Brandão sobre os folguedos, Juan Diaz-Bordenave sobre a difusão de inovações entre outros.[21] Acrescento nesta lista outros nomes como Luiz Antonio Barreto com os estudos sobre o jeitinho brasileiro de se comunicar, Luiz Custódio da Silva com os estudos sobre a influência do rádio na dinâmica das cantorias nordestinas. São estudos que necessitam ser revisitados se queremos avançar nos estudos empíricos de comunicação no Brasil. É importante dar continuidade aos estudos da folkcomunicação nessa perspectiva atual como sugere Benjamin ao definir em campos temáticos a pesquisa empírica sobre hibridização cultural e identidade no mundo midiatizado pela globalização.
 
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OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRAGA, José Luiz, Lugar de fala: como conceito metodológico no estudo de produtos culturais. Texto apresentado no GT Compreensão e Experiência, no V Encontro Nacional da Compós, 1996; e publicado pela Compós em 1997, p. 19.

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[1] MELO, José Marques de. Teoria da comunicação: paradigmas latino-americanos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998., p. 21.
[2] FISKE, John. Introdução ao estudo da comunicação. Lisboa, Portugal: Edições ASA, 1990 p.14
[3] Idem, p. 14.
[4] FISKE, John. Ob. cit.  p. 15-16
[5] MATTELART, Armando & MATTELART, Michéle. História das teorias da comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 1999 p. 9
[6] KUSCHICK, Christa Berger. América Latina: itinerário ao encontro das teorias da comunicação. USP/ECA, 1991.
[7] MELO, José Marques de. Comunicação e modernidade. São Paulo: Loyola, 1991. p., 9-12
[8] Comunicação & Problemas. Vol. 1 n.º 1 – Recife, mar/1965 – Ano I n.º 1. Universidade Católica de Pernambuco,  p. 9 – 15.
[9] BELTRÃO, Luís. Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. Ed. Cortez, São Paulo, 19980.
[10] BELTRÃO, Luiz. Ob. cit. p. 24.
[11] BELTRÃO, Luiz, Ob. cit. p. 29.
[12] BELTRÃO, Luiz. Fundamentos científicos da comunicação. Brasília: Thesaurus Editora
[13] RILEY, John JR. e RILEY, Matilde.  A comunicação   na sociedade. In: Comunicação e indústria cultural. Org. CONH, Gabriel. São Paulo: Editora Nacional, 1978. p. 118-154.
[14] Ob. cit., p. 142
[15] MELO, José Marques. Teoria da comunicação: paradigmas latino-americanos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.  p., 189-190.
[16] MELO, José Marques. Ob. cit., p. 190.
[17] CANCLINI, Garcia Nêstor. Culturas hibridas. São Paulo: Editora USO, 1997 p.,  220.
[18] BENJAMIM, Roberto. Folkcomunicação: difusão e recriação das idéias de Luiz Beltrão. Conferência apresentada na I Conferência Brasileira de Folkcomunicação. Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional/UMESP. São Bernardo do Campo, São Paulo, 1998.
[19] BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1999, p. 12
[20] BENJAMIM, Roberto. Folkcomunicação: no contexto de massa. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2000. , p 16
[21] Idem., p. 15
[22] FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 66.
[23]BELTRÁN, Luiz Ramiro. Adeus a Aristóteles: comunicação horizontal. In: Comunicação e Sociedade. Revista semestral de estudo de comunicação. São Paulo, n.º 6, setembro de 1981. P. 5-35
[24] TERRERO, José Martinez. A comunicação popular na NOMIC. In: Revista de Cultura. Ed. Vozes: abril, 1983, n.º 3, p.210-211.
[25] MELO, José Marques de (org.). De Belém a Bagé: imagens midiáticas do Natal brasileiro. São Bernardo do Campo: UMESP, Cátedra da UNESCO, 1998. p. 30.
[26] VILCHES, Lorenzo. Globalização comunicativa e efeitos culturais. In. Globalização, mídia e cultura contemporânea/ Denis Moraes (org.). – Campo Grande: Letra Livre, 1997. p. 84.
[27] BARBERO, Jesús Martín. Recepção e comunicação a busca do sujeito. In: Sujeito, o lado oculto do receptor ./ Mauro Wilton de Sousa (org.). São Paulo: Brasiliense, 1995. P 40.
[28] OROZCO, Guillermo Gomes. La investigación en comunicación desde la perspectiva cualitativa. México: Instituto Mexicano para el Desarrolio Comunitário, A.C. 1997, p. 113-123
[29] LOPES, Maria Immacolata V. Uma metodologia para a pesquisa das mediações In. Coletânea: mídias e recepção/2000. Porto Alegre: UNISINOS/COMPÓS, 2000
[30] LOPES, Maria Immacolata V. op. cit. p. 127.
[31] LOPES, Maria Immacolata Vassallo. op. cit. p. 122
[32] FAUSTO NETO, Antonio. A deflagração do sentido. Estratégias de produção e de captura da recepção. In: Sujeito, o lado oculto do receptor. Mauro Wilton de Sousa (org.). São Paulo: Brasiliense, 1995 p. 190.
[33] FAUSTO NETO. ob. cit. p. 198.
[34] Thiollent, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985,  p.25.
[35] BARROS. Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de Metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.  P..3.
[36] LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983, p. 41-42.
[37] HALLIDAY, Tereza Lúcia. INTERCOM. Revista Brasileira de Comunicação, São Paulo, v. XVI, N. 2. P. 67-77 jul/dez. 1993.
[38] DEMO, Pedro. Questão de qualidade: ciências sociais e a dimensão qualitativa da realidade social.  Apostilha aplicada no curso ministrado pelo autor na UFPB.   P. 171
[39] COULON, Alain. Etnometodológia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995
[40] BECKER, op. cit. p. 47.
[41] TRIGUEIRO, Osvaldo Meira. A TV Globo em duas comunidades rurais da Paraíba: um estudo de audiência. In: A encenação dos sentidos: mídia, cultura e política. (org.) José Luiz Braga et al. Rio de Janeiro: Diadorim/Compôs. 1995, p.213/224.
[42] Veja a referência bibliográfica indicada para a Linha de Pesquisa 2.
[43] BRAGA, José Luiz. Lugar de fala: conceito metodológico no estudo de produtos culturais.
[44] PEDRO, Gomes Gilberto. A questão hermenêutica. Texto para o Seminário de Pesquisa I. p. 5.
[45] RODRIGUES, Adriano. Exposição oral. UNISINOS, 2000"

 (http://www2.metodista.br/unesco/PCLA/revista6/artigo%206-3.htm)