COMENTÁROI SOBRE UM POEMA DE FRANCISO MIGUEL DE MOURA
Por Cunha e Silva Filho Em: 20/12/2024, às 12H11
UM BREVE COMENTÁRIO PRATICAMENTE, AO CORRER DA PENA, OU MELHOR, DO TECLAD,O ACERCA DE ASPECTOS GERAIS DO POEMA DE FRANCSCO MIGUEL DE MOURA, DE TÍTULO " DUAS CIDADES IRMÃS"
Poema para quem analisa poesia, que ficará gravado na memória coletiva nao só do que são piauienses, mas também nos corações de gente fora do meu/nosso Estado nordestino. Poema que é um beleza de siimplicidade, mas que tem um batida, um ritmo que me lembra alguma de João Cabral de Melo Neto, poema vivo, vívido, que saiu com rara fluência e tanta natualidade que me parece brotar das águas de passado e felizes do meu Piauí.
Poema feito de metalingagem e "alusismo!," Poema que parece se construir, não pela mente do "narrador lírico," mas por si só, como,mutatis mutandi um romance de Alain Robbbe0 Grillet. Poema narrativo, descritivo, dissertativo, contundente; Poema ecológico, ambiental. Poema que mais parece também uma lâmina que corta as veias abertas dos homens maus , dos "hollow men" do poema de T. S.Eliot(1888-1965. )Poema, cuja voz interor, voz coletiva e denuncciadora , sedenta por justiça e contra os inimigos da Mãe-Natureza, poema contra os indiferentes à sorte dos rios de um Mesopotâmia, poema dos tempos idos e vividos na simplicidade e no bem viver ancestral. Poema sim; Grande poema, qual uma música dolenate, elegíaca clamando. epicamente, contra a perversidade dos homens. Grande poema feito de amor e simultaneamente de tristeza diante da avassaladora destruição desses tempos distópicos, ególatras, cretinos, cínicos, indiferentes, (reetindo) gélidos.Poema que vale um aplauso de um crítico solitario no Leste brasileiro, ou mais precismente, da grande e "dangerosíssima" metrópole carioca. Abraços natalinos a V. e aos seus.
FRANCISCO DA CUNHA ( CUNHA E SILVA FILHO)
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