Dílson Lages Monteiro comentou as representações do rio Marataoã na literatura.
Dílson Lages Monteiro comentou as representações do rio Marataoã na literatura.

O editor de Entretextos, Dílson Lages Monteiro, foi o responsável pela abertura do ciclo de atividades 2021 do Coletivo de Leitura Barras do Marataoã, da cidade de Barras do Piauí. A primeira ação formal do ano focalizou o rio Marataoã como tema. Em palestra pelo Zoom, o ficcionista e pesquisador Dilson Lages analisou as representações do rio em textos em prosa e verso de autores diversos, especialmente, textos de literatos.

Para o escritor, os textos que tematizam o rio obedecem a duas finalidades, em geral. Ora o fazem com interesse em aspectos físicos, a partir dos quais expressam algum sentimento; ora manifestam a visão do rio como ser vivo, superior, com o qual a voz narradora ou o eu lírico mantém relação de cumplicidade. Para desenvolver o raciocínio, o pesquisador utilizou principalmente o animismo de Philippe Descola e passeou tanto pela memória individual quanto por textos de Eneas Barros, Leônidas Mello, Francy Monte, Francisco Magalhães, Elmar Carvalho, Fenelon Castello Branco, Rogel Samuel e do próprio Dilson.

Assista na íntegra a Palestra: