[Flávio Bittencourt]

Clóvis Barbosa, o primeiro escritor e editor modernista do Amazonas

Autores do quilate de Márcio Souza, Tenório Telles, Narciso Lobo e Ulysses Bittencourt, entre outros, assinalaram a importância de sua obra, em diversos trabalhos acadêmicos e jornalísticos.

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

NA PARTE INFERIOR DO ESCUDO DO BRASÃO DE ARMAS DA CIDADE DE MANAUS

ESTÁ UMA SERINGUEIRA (HEVEA BRASILIENSIS), NA ALUSÃO À IMENSA RIQUEZA

ECONÔMICA QUE O EXTRATIVISMO FLORESTAL GEROU NAQUELA REGIÃO

SETENTRIONAL DO BRASIL

(SÓ O BRASÃO, SEM A LEGENDA ACIMA ENSAIADA:

http://jmartinsrocha.blogspot.com/2010/10/o-brasao-de-manaus.html)

 

 

 

 

 

"ULYSSES BITTENCOURT [DA ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS,

DO INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO AMAZONAS E

DA ORDEM DOS VELHOS JORNALISTAS (RIO-RJ), 

CRONISTA REGULAR DO JORNAL A CRÍTICA, NOS ANOS 1980]

EM ARTIGO DE SETEMBRO DE 1984 SOBRE O GRANDE

ESCRITOR AMAZONENSE CLÓVIS BARBOSA, REFERIU-SE À SPVEA,

SIGLA QUE QUERIA DIZER 'SUPERINTENDÊNCIA DO PLANO DE VALORIZAÇÃO

ECONÔMICA DA AMAZÔNIA' "

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

"Amazônia Legal

História

Getúlio Vargas criou em 1953 a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), com a finalidade de promover o desenvolvimento da produção agropecuária e a integração da Região à economia nacional, pois esta parte do país estava muito isolada e subdesenvolvida.
Entende-se que a SPVEA falhou porque se voltou muito ao extrativismo, abrindo linhas de crédito bancário direcionado quase sempre para a borracha, excluindo outras atividades, como o cultivo da juta e da pimenta-do-reino e não investiu na infra-estrutura social e viária da região"

 

(http://klikmore10.blogspot.com/)

 

.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marx e Engels

(http://holehorror.blogspot.com/2007_06_01_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

"Guido’s post 3 hour lunch cigar ['CIGAR' = CHARUTO, EM PORTUGUÊS]Off now to the Adam Smith Institute to give a speech…"

 

(http://order-order.com/tag/g20/)

 

 

 

Winston Churchill Smoking a Cigar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

WINSTON CHURCHILL FUMA UM CHARUTO

(SEM A LEGENDA LOGO ACIMA APRESENTADA:

http://artofmanliness.com/2009/11/03/choosing-a-good-cigar-beer-and-cigar-of-the-month-club-subscription-giveaway/)

 

 

 

 

Cuban Cigars

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://artofmanliness.com/2009/11/03/choosing-a-good-cigar-beer-and-cigar-of-the-month-club-subscription-giveaway/)

 

 

 

 


 

"(...) Em 1953 o assalto ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba, deu início ao movimento revolucionário liderado por Fidel Castro, que acabou preso. Nesse dia foi proclamado o Dia da Rebeldia Nacional Cubana.
No dia 10 de março de 1952 o general Fulgencio Batista deu um golpe de estado e instaurou uma das ditaduras mais repressivas na história de Cuba.
No dia 26 de julho de 1953, um grupo de jovens, com Fidel Castro à frente, atacou em Santiago de Cuba o quartel Moncada, segunda fortaleza militar cubana, com o objetivo de armar o povo e iniciar uma insurreição geral. O assalto terminou em derrota militar, mas destacou Fidel Castro como líder da futura revolução. (...)"
 
 
 
 
 
 
 
 

Fidel Castro with Che Guevara and his daughter Aleida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A two-year-old in the arms of Fidel Castro, and her father, Che, holding a cigar. Photograph: IMAGNO/Austrian Archives/Getty Images

Aleida Guevara was four and a half when her father left Cuba. Ernesto “Che” Guevara, iconic Argentine guerrilla leader, Marxist theorist and second-in-command of the Cuban revolution, departed the island for Africa in 1965 after falling out of political favour with Fidel Castro. She saw him only once again, before his execution by the CIA-backed Bolivian government two years later. (...)"

(http://nasir-khan.blogspot.com/2009/07/che-guevaras-daughter-recalls-her.html)


 

 

 

MAM RIO .

 

 

 

 

 

 

 

  

 

"Another major attraction of the Museum of Modern Art Rio is the film collection ("Cinemateca do MAM"), one of the best in Latin America, with over 12,000 titles including some rarities. There are sessions and festivals open for the general public, with Brazilian and foreign cult movies that are not normally shown on the commercial circuit. (...)" 

(http://www.tripadvisor.com/Travel-g303506-d311282/Rio-De-Janeiro:Brazil:Museum.Of.Modern.Art.html)

 

 

 

 

"MUTATIS MUTANDIS, O QUE CLÓVIS BARBOSA FOI,

DÉCADAS ANTES, PARA AS LETRAS DO AMAZONAS,

COSME ALVES NETTO - QUE MIGROU COM A FAMÍLIA,

DAQUELE ESTADO PARA O SUDESTE DO BRASIL -,

FOI PARA AS PLATÉIAS CULTAS DE CINEMA DO

RIO DE JANEIRO, ONDE ASSUMIU A FUNÇÃO DE

CONSERVADOR-CHEFE DA CINEMATECA DO MAM/RJ"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

"Livro medíocre merece processo"

(CLÓVIS BARBOSA)

 

 

 

 

"(...) Embora os primórdios do Modernismo no Amazonas remontem à década de 20, com Pereira da Silva e Clóvis Barbosa, o marco formal e programático da nova estética é o ano de 1954, com a fundação do Clube da Madrugada, no dia 22 de novembro (...)".

(TENÓRIO TELLES,

http://www.clownvirado.hpg.com.br/literaturaamazonense.htm)

 

 

 

 

"(...) Por não tolerar os medíocres em geral e os desonestos de qualquer espécie, [CLÓVIS BARBOSA] criou inimigos figadais: porém, em compensação, granjeou qualificados amigos que sempre o estimaram e estimam [EM SETEMBRO DE 1984], além de respeitá-lo e admirá-lo. (...)

(ULYSSES BITTENCOURT, trecho de artigo adiante transcrito na íntegra)

 

 

 

 

"(...) O escritor Márcio Souza, ao refletir sobre a evolução da cultura regional, em seu livro pioneiro - A Expressão Amazonense, nos informa que, em 1929, 'Clóvis Barbosa fizera publicar o único número de sua revista modernista, animado por Raul Bopp'. A revista tinha um nome sugestivo: Equador. Sem as condições históricas e culturais que justificassem a sua existência, o projeto não teve continuidade. Não sobreviveu à atmosfera passadista e ao clima inóspito do Parnasianismo tardio. Uma das contribuições mais importantes, no contexto que antecede o surgimento do movimento Madrugada, é a da poetisa Violeta Branca, com a obra Ritmos de Inquieta Alegria, publicada em 1935.

Dos autores que tematizaram o viver amazônico dentro de uma nova perspectiva, moderna, Ferreira de Castro foi o mais contundente. O escritor português escreveu o romance mais expressivo sobre a saga dos seringueiros, A Selva. Na mesma trilha, situa-se a produção ficcional de Álvaro Maia. Essas ressonâncias modernistas tiveram um caráter assistemático. O Modernismo, no Amazonas, só vai adquirir uniformidade e se construir como proposta estética predominante, com um grupo comprometido com a renovação e a pesquisa, com a fundação do Clube da Madrugada [EM NOV. / 1954]  . Que ficou sendo, em termos regionais, o marco formal dessa ruptura com o passado (...)".

(TENÓRIO TELLES, ensaio mencionado)

 

 

 

"24/10/2004 12:58

[adelaide]
Que post magnífico! Aprendi a gostar de cinema com um expert - não sei se vc já ouviu falar dele, Cosme Alves Ferreira Neto, um amigo daqueles que não se esquecem nunca mais, figura que parecia ele mesmo personagem de um filme cult. Foi curador da cinemateca do MAM. É uma delícia falar sobre cinema e mais ainda ver um bom filme. Beijo, beijo [DA LEITORA ADELAIDE]."

(http://strange-fruit.zip.net/arch2004-10-01_2004-10-31.html)

 

  

 

Cosme Alves Netto

Cosme Alves Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Formador [DE FORMAÇÃO HISTORICISTA MARXISTA] de cineclubistas"
 
 
 
 
 
 
 
 
O PAI DO PROF. COSME,
DR. COSME FERREIRA FILHO
[DE FORMAÇÃO ECONOMICISTA LIBERAL],
AUTOR DE Porque perdemos
a batalha da borracha (1965), ENTRE
OUTRAS OBRAS DE RECONHECIDA 
RELEVÂNCIA: Em Defesa da Borracha Silvestre Americana (1928); Notas Parlamentares sobre a Constituinte Amazonense (1935); Borracha, Problema Brasileiro (1938); Problemas da Amazônia (1940); A Borracha na Economia Amazônica (1952); Novas Bases para o Política Econômica da Borracha (1953); Novos Ângulos do Problema Amazônico (1954); Economia da Produção (1956); Amazônia em Novas Dimensões (1961):
 
 

Cosme Ferreira Filho

Thumb

 

 

 

 

 

(http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=396)

 

 

 

 

 

 

"SE A ESTIMADA SRª. GLÓRIA, VIÚVA DO COSMINHO,

AUTORIZAR, SERÁ TRANSCRITA NESTE ESPAÇO DO

ENTRETEXTOS O CONTEÚDO DA BELÍSSIMA PUBLICAÇÃO

QUE ELA PROVIDENCIOU com seus próprios recursos,

DEPOIS DO FALECIMENTO DE SEU SAUDOSO MARIDO,

sem que foto alguma fique faltando, especialmente aquela

que mostra O PROF. COSME FUMANDO UM LEGÍTIMO HAVANA,

COMO ELE TANTO GOSTAVA DE FAZER"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público") 

 

 

 

 

 

 

                                        HOMENAGEANDO AS VIDAS E AS OBRAS DOS Drs. CLÓVIS BARBOSA,

                                        COSME FERREIRA FILHO,

                                        ULYSSES UCHÔA BITTENCOURT E

                                        NARCISO JÚLIO FREIRE LOBO,

                                        em memória,

                                        E ABRAÇANDO A PROFª DRª SELDA VALE DA COSTA,

                                        DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS,

                                        QUE TEVE ENTRE SEUS AMIGOS MAIS QUERIDOS,

                                         além do mencionado Professor Narciso Lobo,

                                         O SAUDOSO CONSERVADOR-CHEFE DA CINEMATECA DO

                                         MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO

                                          Prof. COSME ALVES FERREIRA NETTO,

                                          ERUDITO DA HISTÓRIA DO CINEMA 

                                          QUE FOI CONDECORADO POR EMBAIXADORES

                                          DE REPÚBLICAS DO LESTE EUROPEU,

                                          PORQUE NUNCA DEIXOU, NO RIO, DE EXIBIR FILMES

                                          DE TODOS OS CONTINENTES (dos países

                                          capitalistas, também) E PASSOU NOVE MESES PRESO

                                          NOS PORÕES DA REPRESSÃO POLÍTICA PORQUE

                                          IMAGINAVA QUE O MUNDO PODERIA SER MELHOR E

                                          SUA SENHORA (Dª GLÓRIA), A QUEM SE DESEJA

                                          SAÚDE E VIDA LONGA -

 

                                          e para o muito estimado amigo REYNALDO JARDIM (1926 - 2011),

                                          que reformulou a visualidade semiótico-gráfica do jornal

                                          A CRÍTICA, de Manaus,

                                          tendo ido de BRASÍLIA ATÉ BELÉM DE ÔNIBUS e de

                                          BELÉM ATÉ MANAUS de navio da ENASA (e na volta... idem),

                                          por que tinha medo de viajar de avião - E, POR ISSO MESMO,

                                         PASSOU A CONHECER MELHOR PARTE DA

                                        AMAZÔNIA BRASILEIRA

                               

                                

 

 

9.2.2011 - Ulysses Bittencourt era amigo de infância e adolescência de Clóvis Barbosa - Certa vez, usufruindo férias, levei a Manaus, quando meu genitor infelizmente não mais vivia, para mostrar à minha amiga Profª Selda Vale da Costa o material que ele, U. Bittencourt (1916 - 1983), havia reunido sobre C. Barbosa. O conjunto de aproximadamente duas dezenas de documentos (cartas, artigos de jornal, cópias de páginas de publicações atinentes) serviu para a elaboração do artigo publicado em A CRÍTICA, de Manaus (13.9.1984), que a seguir está reproduzido, além, é claro, de fatos que na memória estavam, com carinho, guardados. Como o Prof. Narciso Lobo, nosso amigo comum e colega da então Universidade do Amazonas [HOJE U.F.A.M. - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS] da Profª Selda (de Narciso Lobo fui aluno, em 1981) estava pesquisando sobre antigos jornalistas que viveram e trabalharam em Manaus, ela xerocopiou todo aquele material para levar a N. Lobo. Espero que o conteúdo daquela "papelada" (preciosa papelada!) tenha sido útil ao Prof. Narciso, que infaustamente não está mais entre nós, para a grande tristeza de quem o admirava e estimava, como acontecia com o Prof. Ulysses (ex-docente do Colégio Estadual, de Manaus, ex-prefeito de Guarapuava-PR, médico veterinário e servidor público aposentado do antigo Estado da Guanabara, Brasil), relativamente ao Dr. Clóvis Barbosa (jornalista e editor que ajudou a produzir, juntamente com o poeta Pereira da Silva, o encontro do Modernismo brasileiro com a cultura amazonense).  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

ARTIGO DE U. BITTENCOURT

SOBRE C. BARBOSA, PUBLICADO

PELO JORNAL A CRÍTICA,

DE MANAUS (SET. / 1984) 

 

"Clóvis Barbosa

                    Ulysses Bittencourt

(13.9.1984)

O tempo, em relação às pessoas, a uma avilta e esmaga; a outras cada vez mais enobrece, apurando suas qualidades.

É isso o que me vem à mente, ao receber uma carta em estilo moderno e ágil, do grande jornalista Clóvis Barbosa, o qual, vigoroso e participante [TEXTO PUBLICADO EM 13.9.1984], diz já ter comemorado quatro vezes vinte anos, em plena irradiação de sua personalidade. É um dos amazonenses nascidos fora do Amazonas - Estado que tanto honrou e honra - e quando lhe perguntam onde veio à luz, responde que foi em Manaus. Jamais se preocupou em estadear a beleza de sua vida, de sua cultura, dos trabalhos valiosos que prestou à nossa terra. Por não tolerar os medíocres em geral e os desonestos de qualquer espécie, criou inimigos figadais: porém, em compensação, granjeou qualificados amigos que sempre o estimaram e estimam, além de respeitá-lo e admirá-lo. Livros poderia ter escrito vários - e chegou a fazê-lo - mas a sua ânsia de perfeição e enorme senso de autocrítica levaram-no a retirar alguns já do prelo e inutilizá-los. Sua declaração é de que 'livro medíocre merece processo'. E, no entando, os que escrevesse haveriam necessariamente de ter indiscutível valor, pois tudo de sua pena foi sempre brilhante e corajoso. Contou-me que sonhara ser orador, até o momento de ter de discursar logo após Álvaro Maia no dia da famosa 'Canão de Fé e Esperança', no Teatro Amazonas. Desanimado em atingir aquele máximo, Clóvis decidiu nunca mais falar em público e sustentou seu voto.

Amigo de grandes intelectuais, teve admiradores do quilate de Benjamin e José Francisco de Araujo Lima, Adriano Jorge, Álvaro Maia, Agnello Bittencourt, Huascar de Figueiredo, Herculano Castro e Costa, Aristóphano Antony, Aldo Moraes, Mário de Andrade, Paschoal Carlos Magno, Álvaro Moreyra, além de ser até hoje amigo de Abguar Bastos, Nelson Mello, Emídio Vaz D'Oliveira. Herculano, por exemplo, dedicou-lhe bela página, publicada neste jornal [A CRÍTICA], a 16 de julho de 60, em perfeição de síntese, verdade e sentimento. Benjamin Lima, no J. B. de Janeiro de 1938, deu outro notável depoimento, intitulado 'Uma Selva Nada Selvática...'.

Clóvis Barbosa consagrou-se pelos artigos e contos publicados em toda a Imprensa, mais especialemnte nos órgãos de sua propriedade, como 'Equador', 'Redenção', 'A Selva', 'Jornal do Povo' e o 'Primeiro de Janeiro', este último tendo tido um só número, que se tornou raridade. Com seu jeito de não se curvar aos donos do poder, de não transigir nem esmorecer, ele teve um caminho por vezes bem áspero. Certo dia escreveu severa crítica a um potentado. No dia seguinte, ao chegar logo cedo ao Colégio D. Bosco, onde dava aulas de Português, foi admoestado pelo diretor do estabelecimento. Imediatamente Clóvis pediu as contas; seguiu para o 'Jornal do Comércio', do qual era redator e, ao comentar o caso, também recebeu censura do proprietário, Dr. Vicente Reis [PAI DO SAUDOSO PROF. ARTHUR REIS, QUE FOI, O FILHO, GOVERNADOR DO AMAZONAS], com o qual quase foi às vias de fato e, portanto, despedido. Ato contínuo, rumou para o "Diário Oficial", onde trabalhava, e aí foi informado de que havia sido exonerado... Clóvis, num dia, perdera três empregos, mas nem por isso amenizou suas contundentes observações.

Raros sabem de sua silenciosa e eficaz partificipação nos trabalhos preliminares à criação da Zona Franca de Manaus, como representante da SPVEA junto ao Itamaraty, afora as publicações das séries do Serviço de Documentação, feitas na Superintendência [DO PLANO DE VALORIZAÇÃO ECONÔMICA DA AMAZÔNIA - SPVEA].

Foi deste homem notável que recebi carta recente, da qual inscrevo os seguintes trechos: 'Consegui alcançar os oitenta julhos. Pescando saldos no restante da travessia. Os quadros positivos emoldurados, inaugura-se a galeria com os atos dos companheiros'. 'Abguar Bastos e Luiz de Miranda Corrêa me pintaram rosado, esperto. Navegando fácil em águas passadas. Com as luzes da cidade certa, em época definida'. 'Carlos de Araujo Lima, grande orador da instituição do Júri, da cultura, aparteando LMC, revela maior sentido à vida. Veste o octogenário no essencial, armando-o com a fé nos valores amazonenses'. 'Livro medíocre merece processo'. 'Aclimatei-me em terra fértil. Envelheci. Retrato no palmo do caminho'.

Terrível Clóvis Barbosa, hoje somando dois quarentões, em idade e força!". (ULYSSES BITTENCOURT, artigo que também consta em PATIGUÁ (coletânea de crônicas, postumamente publicada), RIO: COPY & ARTE, 1993 [EDIÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA: JOCENIR RIBEIRO, DESENHO REPRODUZIDO NA CAPA: APPE, 1964], pp. 89 - 90)

  

 

 

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COSME ALVES NETTO

(http://pceasynet.com.br/portal/projetos-amazonenses-selecionados-pelo-programa-petrobras-cultural-trazem-fatos-da-cultura-e-costumes-amazonenses

  

 

 

 "Passeio em Igapó, no Município de Careiro, Amazonas.
Foto de Cleiton Costa, São José dos Campo, SP
"

(http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/sua-foto/sua-foto-maio-2009-467751.shtml?foto=17p)

 

 

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