[Flávio Bittencourt]

Centro histórico de Natal ganha título de patrimônio cultural do Brasil

Em 9.12.2010, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou proposta de tombamento do Centro Histórico de Natal, apresentada pelo IPHAN, no Rio de Janeiro-RJ.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://questao-fundamental.blogspot.com/2009_02_01_archive.html)

 

 

 

 

 "A CINEASTA POTIGUAR JUSSARA QUEIROZ, NO FINAL DOS ANOS 1970, MUITO JOVEM, TRABALHOU NO BALCÃO DE RECEPÇÃO DE HOTEL, NO RIO (Centro da Cidade), PARA PODER MANTER-SE E ESTUDAR, DO OUTRO LADO DA BAÍA DE GUANABARA, EM NITERÓI, ANTES DE TRABALHAR NO SETOR AUDIOVISUAL DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL/CULTURAL BRASILEIRA, COMO ROTEIRISTA E DIRETORA. NA BARCA RIO-NITERÓI, MUITAS VEZES QUE ELA NÃO ESTAVA ESTUDANDO A MATÉRIA DA PROVA OU DO SEMINÁRIO DO DIA, SEUS COLEGAS E AMIGOS VIAM-NA COM LIVROS SOBRE TEORIA CINEMATOGRÁFICA (alguns, no idioma de Miguel de Cervantes), BIOGRAFIAS DE CINEASTAS OU UM EXEMPLAR DE EDIÇÃO DOS PRÓPRIOS CAHIERS, QUE EU NÃO SEI ONDE ELA CONSEGUIA EMPRESTADO."

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

"Eumig
 
La firme EUMIG (Autriche) était un fabricant de matériel audio et cinématographique de renommée mondiale. [A FIRMA EUMIG (ÁUSTRIA) FOI UM FABRICANTE DE MATERIAL ÁUDIO E CINEMATOGRÁFICO DE RENOME MUNDIAL]
Historique
Au début (1919) elle produisait principalement des postes de radio, plus tard aussi des enregistreurs et à partir des années 1930 du matériel ciné pour amateurs. (...)
(...) Suite à la percée de la technique vidéo sur le marché de l'amateur, EUMIG a dû cesser ses activités en 1982, comme beaucoup d'autres fabricants de matériel cinématographique de l'époque (...)”
 
 
 
 
 
 
 
 
"(...) 3 - MANUAL DE INSTRUÇÕES COMPLETO E ESQUEMA ELETRÔNICO DO PROJETOR SUPER 8 MM, MARCA: EUMIG, MODÊLO: S810 SONORO"






 

 






 

 

(http://lojatecnicacine.blogspot.com/2009/06/catalogo-inicial-alguns-esquemas-e.html)




 

 

(http://arteacao.wordpress.com/experimentos/)

 

 

 

PELO SABOR DO GESTO:

ZÉLIA DUNCAN

 Zelia Duncan -Pelo Sabor Do Gesto - Ediçao Especial

(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Gesto)

 

 

 

 

Dvd - Beau Geste (com Gary Cooper) - Woody-A

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Gesto_

 

 

 

 
 

OBRA DE CÂMARA CASCUDO:

"História dos Nossos Gestos"

(http://compare.buscape.com.br/historia-dos-nossos-gestos-cascudo-luis-da-camara-8526007912.html)

Crédito da fotografia: Marcelo Uchôa (14/11/2003)

(http://www.acasa.org.br/arquivo_objeto.php?reg_mv=OB-00265)

 

 

 

 

Pedro Jorge de Castro: o calor da tela

"Brinquedo Popular do Nordeste [ESCREVE P. J. CASTRO] resultou de uma proposição que fiz ao Professor Aloisio Magalhães.

Mostra o brinquedo artesanal em todas as suas implicações, sua função na vida da criança nordestina, a fabricação, o artesão que o cria, a concorrência com o brinquedo industrial.

Vencedor do prêmio de melhor curta e Melhor Fotografia (Walter Carvalho) – X Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 1977, convidado para abrir o 40º FBCB".

(http://designjohnson.wordpress.com/2010/09/17/brinquedo-popular-do-nordeste-1977/)

 

 

 

foto

Moacy Cirne [NASCIDO EM CAICÓ-RN] em processo

(http://www.flickr.com/photos/practical-fotos/2537667997/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010

No mês do folclore, espetáculo que homenageia o mestre será apresentado hoje em Mossoró e amanhã em Caicó

 

'Exatamente no dia 22 de Agosto é comemorado o dia do folclore e, assim, o dia do foclore, hoje é oficialmente o dia de homenagem a um dos grande focloristas do Brasil, Câmara Cascudo, o maior pesquisador da cultura popular do país será celebrado em apresentações gratuitas para escolas públicas de Mossoró e Caicó, através do Prêmio Myriam Muniz da Funarte e MinC, a peça “Gesto, Cascudo”, do grupo Casa da Ribeira de Teatro. Na peça o grupo abordará uma releitura da vida e da obra do potiguar Luís da Câmara Cascudo hoje 11 de Agosto, às 15h30, no Teatro Dix-huit Rosado, e em Caicó, amanhã (12 de Agosto), também às 15h30, no Teatro Adjunto Dias. (...)"

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

 

  

 

 

 

CARNAVAL DE 2010:

1º BAILE À FANTASIA DO CENTRO HISTÓRICO DE NATAL

[CAPITAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL]


DANDO AS BOAS VINDAS AOS FESTEJOS DE MOMO, A SAMBA- SOCIEDADE DOS AMIGOS DO BECO DA LAMA E ADJACÊNCIAS, REALIZA NESTA QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO, UM GRANDE BAILE NOS JARDINS DO PALÁCIO DA CULTURA.

A FESTA COMEÇA AS 22 HORAS COM ORQUESTRA DE FREVO, COM 40 MÚSICOS, A MEIA-NOITE SHOW COM O ARTISTA PEDRINHO MENDES.
VENHA SE DIVERTIR, DEPOIS DO CARNAVAL O ANO CHEGA E COM ELE, COPA DO MUNDO, ELEIÇÕES, FINAL DE CAMPEONATO... ENTÃO A HORA É DE SOLTAR OS BICHOS.

ENTRADA PERMITIDA COM FANTASIA E UM LIVRO, QUE SERÁ DOADO A BIBLIOTECA JOSÉ GONÇALVES -PASSO DA PÁTRIA.

APOIO: EMPROTUR - CAPITANIA DAS ARTES-FUNCAÇÃO JOSÉ AUGUSTO E GRÁFICA OFF SET
 

(http://www.overmundo.com.br/agenda/1-baile-a-fantasia-do-centro-historico-de-natal)

 

 

 

 

 

                     ABRAÇANDO OS PROFS. MOACY CIRNE,

                     DA FEDERAL FLUMINENSE (Niterói-RJ),

                     NASCIDO EM CAICÓ,

                     PEDRO JORGE DE CASTRO,

                     da UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA,

                     AUTOR DO CURTA-METRAGEM

                     Brinquedo Popular do Nordeste,

                     BRILHANTE E MULTIPREMIADO FILME DOCUMENTÁRIO

                     DO AUTOR DO LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO TIGIPIÓ E A

                     QUERIDA AMIGA CRIADORA CINEMATOGRÁFICA

                     JUSSARA QUEIROZ, QUE SONORIZOU UM SUPER-8

                     MAGNÍFICO NO NOSSO PROJETOR EUMIG,

                     utilizando, também, um disco do Chile (LP / VINIL), de música

                     andino-revolucionária, quando ela ainda trabalhava

                     com recursos amadores, aluna de cinema da UFF,

                     com o microfone do Eumig captando não-diretamente

                     (pelo ar, como ouvimos um disco) O SOM DA VITROLA

                     STEREOFÔNICA,

                     que não era um "som" quadrafônico, mas, ainda

                     que sendo semi-portátil, um tanto pesada, certamente não era "fanhosa",

                     felizmente (Phillips) e

 

                     EM MEMÓRIA DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

 

 

 

 

10.12.2010 - No Rio, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cutural do Brasil aprovou a proposta do IPHAN relativa ao tombamento do Centro Histórico de Natal - Parabéns, Natal!  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

PORTAL DO IPHAN / NOTÍCIAS

 

"Centro histórico de Natal ganha título de patrimônio cultural do Brasil

 

09/12/2010 - 
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou hoje proposta de tombamento do Centro Histórico de Natal apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. O Conselho que está reunido hoje e amanhã (10) no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro tem oito candidaturas na pauta de discussão. Grande parte da história social, econômica, política e urbana de Natal, no Rio Grande do Norte, pode ser contada por seu centro histórico que mescla uma malha urbana colonial com um conjunto arquitetônico de todas as épocas, mas em que o século XX deixou a sua maior marca. Apesar das intervenções contemporâneas incorporadas ao longo dos anos, a área que deu início à cidade ainda conserva conjuntos de edifícios e bairros com suficiente representatividade histórica, justificando o de sua preservação como patrimônio cultural brasileiro. 

O parecer elaborado pelo Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização – Depam/Iphan ressalta que já existe uma tendência entre urbanistas de que é na heterogeneidade fragmentária, ou seja, no conjunto entre os monumentos antigos e o traço moderno, que se pode ter, no tecido urbano, um sentido de passado. Desta forma, a necessidade e a justificativa para o tombamento não se restringe apenas a um aspecto estático do patrimônio cultural, mas a um conjunto de fatores que incluem o sentimento de pertencimento da sociedade em relação a seus bens culturais. É com base nessas considerações que o Iphan propõe o tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da cidade de Natal, englobando a Cidade Alta e parte do Bairro da Ribeira. O Depam reforça ainda a importância histórica e paisagística do rio Potengi para a cidade e o fato de que ele ainda representa importante papel no transporte de mercadorias e pessoas.

 
A origem da cidade de Natal

Natal - Fortaleza dos Reis Magos - v. panoramica_RN0130 - Embratur
Implantada para defesa das incursões francesas na América do Sul, promovidas para a conquista do território no extremo norte do continente, durante a união das coroas de Portugal e Espanha, no século XVI, a cidade teve origem militar-estratégica a partir da construção do Forte dos Reis Magos, em 1599, na foz do rio Potengi, e uma pequena ocupação próxima, em área inundável. Neste local ficou definida a edificação da primeira igreja, em uma elevação há aproximados 10 km do forte, onde hoje está erguida a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação. A cidade formada no alto dessa elevação, paralela ao rio, teve como marco zero o largo em frente à igreja. 

A Cidade Alta concentrava o poder religioso, administrativo e o uso residencial, numa ocupação marcada pelos vazios dos largos e quintais. Na parte baixa, uma ocupação de chácaras se estendia ao longo do caminho para o Forte. Até quase meados do século XVIII, um braço do rio Potengi representou um obstáculo na ligação da cidade alta com a baixa. As duas áreas foram ligadas em 1732, com a construção de uma ponte de 132 metros. A parte baixa, o bairro da Ribeira, historicamente serviu ao comércio e ao trânsito de pessoas para a capital. A Ribeira por varias ocasiões representou o local de cultura e lazer da cidade. 

 
Analisando os dois bairros, o poder religioso permanece representado na Cidade Alta, que ainda mantém uma ocupação mais arejada, com espaços abertos das praças, ruas, pátios e quintais. Em contraponto, o bairro da Ribeira é adensado com uma configuração urbana predominantemente colonial. A arquitetura no Centro Histórico de Natal reúne todos os estilos, do colonial ao contemporâneo, sendo a grande maioria das edificações construídas no século XX, com exceção das igrejas do século XVIII e alguns monumentos do final do século XIX.

 
O caráter militar da região foi mantido no século XX. A década de 1940 se caracterizou pela implantação de complexos militares em Natal, justificados pela segunda guerra mundial e pela situação geográfica estratégica no Atlântico, no extremo leste da América do Sul. Em 1941 a marinha criou uma base naval no Refoles, trazendo navios e caçasubmarinos americanos. Em 1942, a Força Aérea Brasileira - FAB instalou uma base em Parnamirim e no mesmo ano, militares americanos, com o apoio do governo brasileiro, montaram uma base próxima, a Parnamirim Field. Foi também instalada a chamada Base da Rampa, nas Rocas, área contígua à Ribeira, onde atracavam principalmente hidroaviões. 

 
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural

O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

 
Além do Centro Histórico de Natal, a pauta da reunião do Conselho Consultivo inclui a proposta de registro como Patrimônio Cultural da Festa de Sant’Ana do Caicó. Os conselheiros avaliarão também a possibilidade de tombamento do Conjunto Histórico do Município de Paracatu, em Minas Gerais; da Igreja Positivista, na cidade do Rio de Janeiro; do Conjunto Urbanístico e Paisagístico do Município de Cáceres, em Mato Grosso, e do Centro Histórico de São Luiz do Paraitinga, em São Paulo. Integra a pauta da reunião do Conselho Consultivo a proposta de tombamento para o patrimônio naval do Brasil, protegendo o acervo do Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul – Santa Catarina, a Canoa de Tolda Luzitânia, de Sergipe, o Saveiro de Vela de Içar Sombra da Lua, da Bahia, a Canoa Costeira Dinamar, do Maranhão, e a Canoa de Pranchão Tradição, do Rio Grande do Sul".
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 

"Jussara Queiroz é tema do filme 'O Vôo Silenciado de Jucurutu'

Publicação: 19 de Outubro de 2007 às 00:0
 
 

Ana Silva / 1996HISTÓRIA - Jussara Queiroz fez carreira no Rio, nos anos 80, e hoje vive com a família, sem poder trabalhar.HISTÓRIA - Jussara Queiroz fez carreira no Rio, nos anos 80, e hoje vive com a família, sem poder trabalhar.

Jussara Queiroz é uma dessas personagens do cinema brasileiro que cabem num filme. Tanto é que o documentarista mineiro radicado em Natal, Paulo Laguardia, se encarregou do trabalho e concluiu, este ano, o documentário “O Vôo Silenciado do Jucurutu” sobre a biografia da cineasta. O filme - realizado dentro do projeto DOCTV, promovido e exibido na TV Cultura - foi saudado como uma espécie de reconhecimento que faltava à trajetória de uma potiguar do interior premiada em festivais nacionais e internacionais pelos filmes que fez no Rio de Janeiro. 

Agora, aberta à porteira para as homenagens, o Goiamum Audiovisual - projeto idealizado pela Fundação Cultural Capitania das Artes com o apoio de entidades ligadas à área do audiovisual na cidade que ocorre até o final do mês - dedica parte de sua programação à cineasta. Sábado e domingo (20 e 21 de outubro), sempre a partir das 18h, numa tenda de cinema montada no pátio externo da Funcarte, os que conhecem e os que nunca ouviram falar de Jussara Queiroz terão a oportunidade de conhecer um pouco da premiada obra dessa potiguar de Jucurutu.

A Mostra “Retrospectiva Jussara Queiroz” tem curadoria do próprio documentarista e jornalista Paulo Laguardia. Na filmografia escolhida para exibição estão curtas, médias e longas-metragens como “A Árvore da Marcação”, o mais conhecido filme da diretora, que traz no elenco a atriz Marcélia Cartaxo, seguido de  “Um Certo Meio Ambiente”, “Um Caso de Vida ou Morte”, “Fora da Ordem” e “Acredito que o Mundo será melhor”.

Um período efervescente da vida cultural e política brasileira pode ser visto no cinema de Jussara Queiroz, uma das grandes representantes do cinema engajado na década de 80.

Produtor cultural e um participantes do Goiamum, Josenilton Tavares acredita que a homenagem faz justiça. “Jussara conseguiu um espaço sensacional fora do estado, foi parceira de Tizuka Yamazaki. Ela saiu do RN nos anos 80, época em que o cinema daqui ainda estava engatinhando. Fez sucesso lá fora, mas continuou praticamente esquecida em sua terra. Quem não conhecia o trabalho de Jussara teve a grata surpresa de ver que seus filmes têm uma qualidade técnica absurda que não devem em nada aos outros. Paulo Laguardia teve a sensibilidade e a percepção de trabalhar esse tema. Acho que justiça está sendo feita”, defende.

A tenda de cinema da Funcarte foi montada no pátio da Fundação, com uma estrutura de exibição que conta ainda com pracinha, mesas, cadeiras, pufes, e o café Nega Fulô, aberto até 23h. A programação completa está disponível através do site www.goiamumaudiovisual.com


Biografia

Jussara Queiroz nasceu em Jucurutu, Rio Grande do Norte, se formou em cinema e trabalhou no Rio de Janeiro. Hoje, no entanto, vive com sua família, em Natal. Por causa de uma encefalite, que deixou seqüelas, a diretora não pode mais trabalhar. Além de dirigir, Jussara Queiroz também roteirizava, produzia e fotografava. Dirigiu filmes premiados nacional e internacionalmente, como os vídeos “Acredito que o mundo será melhor” e “A Árvore de marcação”, que gerou um movimento liderado por crianças contra injustiças sociais, no interior da Paraíba, e ajudou a mudar a vida de seus personagens.

Serviço
-
Mostra Respectiva Jussara Queiroz pelo projeto Goiamum Audiovisual sábado e domingo, a partir das 18h, na tenda de cinema da Funcarte (avenida Câmara Cascudo, no Centro Histórico de Natal). Entrada franca.

Bate Bola / Paulo Laguardia - documentarista e curador

Tribuna do Norte - Você se sente responsável, de alguma forma, pelo reconhecimento da obra de Jussara Queiroz, que vem à tona agora?
Paulo Laguardia - Acho que responsável não, mas a produção do documentário desencadeou esse processo. Então deu visibilidade à figura e à obra da Jussara. As pessoas passaram a ter interesse no documentário. A partir da obra foi que tomei conhecimento do trabalho dela, uma cineasta do maior talento.

Após o documentário, sua visão em relação à obra dela mudou? 
Descobri a qualidade do trabalho e o valor social e político que a obra tinha. Mas não mudou nada. Continuo com a mesma opinião de antes.

Quando foi seu primeiro contato com a obra dela? 
Sempre fui ligado à essa área de cinema, ou como espectador ou como crítico. Mas há dois anos, eu trabalhava na Comissão de Cultura da Lei Câmara Cascudo, analisando os projetos que o pessoal dava entrada. Então, um dia, a irmã dela entrou com um projeto de um filme que Jussara não conseguiu terminar, no Rio de Janeiro, por causa da doença. Aí fui analisar e me interessei: “pô, tem essa pessoa aqui em Natal?”. Procurei a irmã dela e disse que gostaria de conhecê-la, que faria qualquer coisa para que ela fosse reconhecida... 

E surgiu a idéia do filme...
Ela sugeriu que eu fizesse um roteiro. O problema é que eu nunca tinha escrito roteiro nenhum, embora fosse ligado ao cinema. Então resolvi fazer e disse: “Olha, a única coisa que eu posso prometer para você é que vou fazer o meu melhor na área que eu entendo”. Inscrevemos o roteiro no projeto DOCTV e tomei um susto quando disseram que tinha ganho. Fiquei surpreso mesmo, até porque concorri com 21 candidatos daqui, gente de muita qualidade. Aí, tive que fazer mesmo (risos).  

E as homenagens?
Depois disso a responsabilidade aumentou. As pessoas que viam o filme se interessaram pela obra dela. Logo depois que o roteiro foi selecionado, Jussara ganhou um prêmio de um jornal. Mas em 2000 ela recebeu uma homenagem do festival de Brasília. Aqui sempre foi ignorada. Queria, se fosse possível, fazer dois agradecimentos em relação ao documentário. Primeiro para a produtora Ginga, que foi minha parceira o tempo todo, e ao meu assistente de direção Marcelo Barreto, que, sem ele, esse documentário não teria saído".

(http://tribunadonorte.com.br/noticia/jussara-queiroz-e-tema-do-filme-o-voo-silenciado-de-jucurutu/56082

 

 

 

===

 

 

 

"Editor Bolex Visualização Filmes Dual Super-8 E 8mm (moviola)

Editor Bolex Visualização Filmes Dual Super-8 E 8mm(moviola)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Editor Bolex Visualização Filmes Dual Super-8 E 8mm (moviola)"

(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=8mmmoviola

  

 

"NO RIO, EM 1977, NA SAÍDA DAS BARCAS, OS ESTUDANTES FERNANDA DUCLOS CARÍSIO - funcionária de carreira do Banco do Brasil, que, anos depois, tornou-se presidente do Sindicato dos Bancários - RJ -, aluna do Curso de Jornalismo, E LUIZ ARNALDO DIAS CAMPOS, hoje produtor e autor de documentários videográficos de elevado valor cultural, aluno do Curso de Cinema, FORAM SEQUESTRADOS E TORTURADOS POR UM SETOR DO TERRORISMO DE EXTREMA-DIREITA QUE PERCEBIA QUE OS VENTOS, NO MUNDO, ESTAVAM MUDANDO; JUSSARA QUEIROZ, FELIZMENTE, talvez tendo contado com a proteção fílmico-espiritual de Eisenstein, Vertov,  Flaherty, Dreyer, Vigo, Murnau, Lang, Rossellini, De Sica e outros, ESCAPOU DESSA!"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")