Centenário do nascimento do jurista amazonense Carlos de Araujo Lima
Por Flávio Bittencourt Em: 11/12/2012, às 14H59
[Flávio Bittencourt]
Centenário do nascimento do jurista amazonense Carlos de Araujo Lima
Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012.
(http://www.valgejauiga.ee/index.php?sisu=tekst&mid=7&lang=eng&valgeuiga=izvaxI2vQXZPm4dn35TOFDhrrV4)
(http://www.indiapost.gov.in/Stamps2008.aspx)
AV. EDUARDO RIBEIRO, NO PASSADO
(assim era a principal artéria de Manaus,
cidade em que o Dr. Carlos de Araujo Lima
nasceu):
(http://www.bauvelho.com.br/?p=193)
ASSIM FICARÁ O ESTÁDIO
DR. VIVALDO PALMA LIMA,
O (NOVO) VIVALDÃO:
(http://www.youtube.com/watch?v=VwOsffnfFu8&feature=related)
FABRICAÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS
EM MANAUS, AMAZONAS
[NO PIM (PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS)]:
(http://www.fieam.org.br/site/senai/2011/10/18/senai-casa-aberta-2/)
"SE AINDA VIVESSE, O GRANDE CRIMINALISTA
CARLOS DE ARAUJO LIMA (1912 - 1998)
FARIA, EM DEZEMBRO DE 2012, CEM ANOS"
(COLUNA "Recontando...")
(http://lemonderomain.free.fr/indexer/monde/droit.html)
"SEMANA DE MAIO de 1980
A Crítica, 20.5
20 - Carlos de Araujo Lima, saudoso advogado amazonense e figura de projeção na advocacia nacional, não escondia seu entusiasmo após a abertura da VIII Conferência dos Advogados do Brasil, realizada em Manaus, entre 19 e 23 de maio. Era presidente da OAB-AM, o doutor José de Paiva Filho.
Participou da citada conferência, o Dr. Almino Alvares Afonso, cassado quando deputado federal. Em entrevista ao jornal A Notícia (20.5.1980) rebateu o pronunciamento do ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel. Sugeria a convocação de uma Assembleia Constituinte."
(BLOG DO CORONEL ROBERTO,
http://catadordepapeis.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html)
(http://www.cafepress.com/+stamp-collector+t-shirts)
O DR. ARAUJO LIMA (CARLOS, NÃO CONFUNDIR COM SEU TIO,
O DR. JOSÉ FRANCISCO DE ARAUJO LIMA, QUE ESCREVEU O
EXTRAORDINARIAMENTE LIDO ENSAIO AMAZONIA - A TERRA
E O HOMEM E FOI DEPUTADO ESTADUAL E PREFEITO DE
MANAUS NOS ANOS 1920) DOMINAVA O IDIOMA DE
STÉPHANE MALLARMÉ, TENDO ESTUDADO, CARLOS,
QUANDO ERA MUITO JOVEM - antes de tornar-se advogado -
NO LICEU FRANCO-BRASILEIRO, DO RIO DE JANEIRO,
CIDADE MARAVILHOSA PARA ONDE SE HAVIA
TRANSFERIDO COM SEUS PAIS E IRMÃS:
(http://www.pt.lu/portal/lang/en/Philatelie/stamps/pid/2554,
CRÉDITOS:
Price of the stamp | 0,70 € |
---|---|
Designs | Zink & Kraemer, Trier (D); |
Printing | High-resolution offset by Imprimerie du Timbre, La Poste, Malines (B); |
Dimensions | 50 x 25 mm, 10 stamps per sheet) |
"AINDA RESTA - FELIZMENTE! - UM HOMEM, QUE ESTÁ VIVO, LÚCIDO E
SADIO, DA GERAÇÃO DE CARLOS DE ARAUJO LIMA: É O POETA
LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL; O MUITO ESTIMADO PROF. PIMENTEL
MORA EM NITERÓI E É UMA DAS POUCAS PESSOAS VIVAS QUE
CONHECERAM O PAI DE CARLOS (O TEATRÓLOGO BENJAMIN LIMA:
ERUDITO PARAENSE, NASCIDO EM ÓBIDOS E RADICADO EM MANAUS -
DEPOIS NO RIO DE JANEIRO - QUE TRABALHOU NA EQUIPE
DO MINISTRO CAPANEMA E ERA AMIGO DO DR. CARLOS
DRUMMOND DE ANDRADE)"
[Coluna "Recontando..."]
Carlos Dagoberto de Araujo Lima
(Manaus-AM, 1912 - Rio de Janeiro-RJ, 1998)
.
11.12.2012 - Amanhã, 12.12.2012, acontecerá o centenário do nascimento do jurista Araujo Lima (1912 - 1998); nascido em Manaus, por parte de pai era de uma família a que pertenceu Pedro de Araujo Lima (o Regente do Império); seus pais foram Benjamin Lima e Cacilda Mello de Araujo Lima - e era neto do deputado estadual amazonense Lourenço Mello - O Dr. Carlos Dagoberto de Araujo Lima - célebre advogado que brilhou no Tribunal do Júri - tinha mais de uma dezena de livros publicados (um deles, cuja segunda edição veio a lume em Portugal, intitula-se Carta de Segurança e aborda, com pesquisa feita no País em que nasceu Luís Vaz de Camões, uma instituição jurídica que antecedeu o Mandado de Segurança na parte ocidental da Península Ibérica) - foi agraciado, pelo IAB, com o prestigiosa medalha Teixeira da Freitas, em 1991. (O escritor Ulysses Bittencourt casou-se com uma irmã de Carlos: Fernanda A. L. Bittencourt (1918 - 2011); cunhado daquele advogado, historiador do Direito e jornalista que pertenceu à Academia Amazonense de Letras, o Dr. Ulysses foi seu grande amigo.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"CARLOS DE ARAUJO LIMA
POSTADO POR ROGEL SAMUEL (Pesquisa: Flávio Bittencourt)
EM CARTA DE CARLOS DE ARAUJO LIMA A EVARISTO DE MORAES FILHO, AS ORIGENS AMAZÔNICAS DO PRIMEIRO SÃO EVOCADAS [JÁ APOSENTADO, MAS ESCREVENDO LIVROS E PRODUZINDO ARTIGOS PARA A CRÍTICA, DE MANAUS, E PARA A TRIBUNA DA IMPRENSA, DO RIO, AFIRMA O DR. ARAUJO LIMA A SEU COLEGA E AMIGO, DR. EVARISTO DE MORAES FILHO (o Evaristão): "NUNCA TRABALHEI E ESTUDEI TANTO!"]
NA TELA, ESTÁ A IMAGEM DE UMA DAS FACES DA MEDALHA
TEIXEIRA DE FREITAS, DO IAB - RIO:
PRÊMIO AOS GRANDES JURISTAS BRASILEIROS: EM SEGUNDO PLANO,
AMPLIADA, ESTÁ UMA REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA DA MEDALHA TEIXEIRA DE
FREITAS, DO IAB (INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS), PRÊMIO QUE
CARLOS DE ARAUJO LIMA (1912 - 1998) RECEBEU, EM 1991, NO AUDITÓRIO
DO IAB - RIO DE JANEIRO/RJ
(A FOTOGRAFIA ESTÁ REPRODUZIDA EM
http://www.iabnacional.org.br/IMG/jpg/doc-2193.jpg)
===
RELAÇÃO DOS JURISTAS AGRACIADOS PELO IAB COM A MEDALHA TEIXEIRA DE FREITAS
"Medalha Teixeira de Freitas
É atribuição do Conselho Superior, conceder, bienalmente, a Medalha Teixeira de Freitas.
Na concessão da Medalha, o Conselho Superior levará em conta o conjunto dos trabalhos publicados produzidos pelo agraciado, bem como sua contribuição ao Direito e à Justiça.
A Medalha Teixeira de Freitas e o Diploma que certifica sua concessão serão entregues em sessão solene do Instituto, na qual a saudação da Entidade será proferida por seu Orador Oficial, ou por quem para tanto escolhido pelo agraciado ou por sua família.
Regimento Interno
Art. 63. De dois em dois anos, no período que vai de 1°. de maio a 15 de novembro, o Conselho Superior será convocado pelo Presidente, para indicar o jurista a quem se concederá a Medalha Teixeira de Freitas.
Art. 64. A Medalha Teixeira de Freitas não poderá ser outorgada à mesma pessoa mais de uma vez.
Art. 65. Na concessão da Medalha, o Conselho Superior levará em conta o conjunto dos trabalhos publicados produzidos pelo agraciado, bem como sua contribuição ao Direito e à Justiça.
Art. 66. Não será concedida mais de uma Medalha Teixeira de Freitas a cada biênio.
Art. 67. Qualquer membro do Conselho poderá, fundamentadamente, indicar nome para concessão da Medalha Teixeira de Freitas.
Parágrafo Único. Cada indicação constituirá um processo, podendo o Presidente designar Relator, para levar, em síntese, ao conhecimento do Conselho, os dados fundamentais pertinentes a cada candidato.
Art. 68. A Medalha Teixeira de Freitas somente será concedida se o escolhido obtiver, no mínimo, a maioria absoluta dos votos dos Conselheiros presentes ou indicantes, desprezados os votos nulos mas considerados os votos em branco.
§ 1º Não alcançada na votação maioria absoluta, proceder-se-á a novo escrutínio, ao qual só concorrerão os dois nomes mais votados no primeiro turno, sendo agora bastante a maioria simples dos votos dos Conselheiros, desprezados os votos nulos mas considerados os votos em branco.
§ 2º Havendo somente uma indicação, uma vez não alcançada na votação maioria absoluta deixará de ser atribuída, naquele biênio, a Medalha Teixeira de Freitas.
Art. 69. A Medalha Teixeira de Freitas poderá ser concedida postumamente, fazendo-se a entrega à família do falecido ou a quem por ela indicado.
Art. 70. A Medalha Teixeira de Freitas e o Diploma que certifica sua concessão serão entregues em sessão solene do Instituto, na qual a saudação da Entidade será proferida por seu Orador Oficial, ou por quem para tanto escolhido pelo agraciado ou por sua família (art. 69).
Medalhas concedidas
Nº |
Nome |
Ano |
||||
1.
|
Clovis Bevilacqua
|
1929
|
||||
(...) |
||||||
|
|
|||||
40.
|
José Carlos Barbosa Moreira
|
1990
|
||||
41.
|
Carlos D. [Dagoberto] de Araujo Lima
|
1991
|
||||
42.
|
Evandro Cavalcanti Lins E Silva
|
1992
|
||||
43.
|
Barbosa Lima Sobrinho
|
1993
|
||||
44.
|
Fábio Konder Comparato
|
1994
|
||||
(...) |
(http://www.iabnacional.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=9)"
[http://portalentretextos.com.br/noticias/carlos-de-araujo-lima,788.html;
O GRIFO É NOSSO]
===
"Araújo Lima: O Júri
Félix Valois
31 de julho de 1982 - Jornal "A Notícia".
Sob a segura e inspirada direção de meu querido amigo José Paiva Filho, a Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do amazonas, homenageou mestre Carlos de Araújo Lima. Foi feita a aposição de seu retrato na galeria de honra da entidade, simbolismo válido pela intenção, mas que não pode, nem de longe, traduzir toda a estima que os amazonenses dedicamos a esse ilustre conterrâneo, nome de proa no cenário jurídico nacional e figura que traduz afinidade, quase sinonímia, como o Tribunal do júri, do qual tem sido defensor incondicional.
Imcubiram-me os meus pares de proferir a saudação a Araújo Lima por ocasião da solenidade. É óbvio que não me poderia furtar ao cumprimento da honrosa missão. Fazê-lo, e bem, entretanto, já era coisa outra e mais difícil. Afinal de contas, tratava-se de usar de palavra para homenagear um homem precisamente para quem a palavra não tem segredos, ele que a terça com habilidade impressionante e com uma fluência que mostra a qualidade do grande orador.
Cuido ter podido compensar a desvantagem com a sinceridade da expressão e com o carinho que dedico ao mestre. Carinho forjado numa admiração de mais de duas décadas quando eu, ainda apenas sonhando com o diploma de bacharel em Direito que me poderia dar a condição de um dia penetrar no sagrado recinto do júri, devorava com avidez as notícias sobre os grandes julgamentos que se realizavam na então capital federal, a maravilhosa cidade do rio de Janeiro.
Foi lá na metrópole, com efeito, que Araújo Lima mostrou toda sua fibra de caboclo apaixonado pelas coisas da terra, enamorado do Janauacá. Na época em que a linha de frente da advocacia do Júri, no Brasil, tinha nomes como Evandro Lins e Silva e Romeiro Neto, o nosso Araújo Lima era dela integrante e astro desses capazes de fazer gol de placa. Nunca o vi na tribuna da Corte Popular. Mas, como os "grandes processos do júri" - que ele veio a imortalizar em livro agora reeditado - não eram fatos para simples registro na crônica forense, por isso que inscreveram nas páginas da própria história, tinha eu conhecimento das façanhas que Araújo Lima levava a efeito.
Defendendo os réus ao lado das vítimas, sua palavra candente fazia com que jurados o ouvissem como que hipnotizados, deixando em muda reverência a galeria para onde o povo acorria fascinado com o brilhantismo dos debates entre acusações e defesa. Foi, sem dúvida, o tempo áureo do júri. Menos por culpa da instituição em si mesma, do que pela displicência de muitos de seus presidentes, o Tribunal do Povo foi, a partir de então, alvo de críticas sistemáticas e constantes cruzadas que se pretendiam restauradores da "moralidade" da justiça.
Hoje o júri se ressente da falta de nomes como o de Araújo Lima. Explicava-me, de certa feita, a aguerrida dona Ruth, esposa e companheira do mestre, as razões de seu afastamento da tribuna: tantas e tão grandes são as emoções de um julgamento que, até por insistência dela, Araújo Lima se tem mantido firme na rejeição de causas que possam levá-lo a plenário. Não posso deixar de dizer que é uma pena. Como quer que seja, entretanto, e tendo em vista que o júri, apesar das investidas das mentes ditatorais que lhe que lhe tentam diminuir a validade e desfazer a beleza, continará vivo como a forma mais democrática de distribuir Justiça, Araújo Lima já realizou, em favor do reconhecimento dessa verdade, tanto quanto possam ter feito os mais emintentes juristas: permitiu a ligação definitiva de seu nome à instituição por isso que ninguém, desde que razoavelmente bem informado, poderá falar em Júri, no Brasil, sem de imediato evocar a figura do mestre.
De coração, mestre Araújo Lima."
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=17874&cat=Artigos&vinda=S)
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Document Philatélique - Palais de justice historique de Lyon
Support haut de gamme comprenant
le timbre, la gravure, le timbre à date
1er jour et le cachet sec de
l'imprimerie de Périgueux.
Ce document philatélique est consacré au Palais de justice de Lyon.
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Ce document philatélique est consacré au timbre sur le Palais de justice de
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Le document philatélique est un produit destiné aux philatélistes mais aussi au
grand public. On y retrouve le timbre, la gravure, le timbre à date 1er jour et
le cachet sec de l'imprimerie de Périgueux. Le texte et les illustrations ont
été spécialement et uniquement créés pour ce document. Il est imprimé sur du
vélin d'Arches.
Le document simple est au format 210 x 297 mm et imprimé en taille-douce.
Poids maximum de l'envoi | 0 g |
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Destination | - |
Nature de l'envoi | - |
Valeur Faciale | 0,00 € |
Conditionnement du produit | Unité |
Date d'émission | 29/10/2012 |
Assurance | - |
Numéro de suivi | - |
Accusé de réception | - |
Eléments de sécurité | - |
Présence de bulle dans l'enveloppe | - |
Technique impression | Taille-douce |
Auteur | ARQUER Louis |
Zone de validité | - |
Mode de collage | - |
Norme environnement durable | (sans) |
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Thématique | Histoire |
Région | Rhônes-Alpes |
Famille | Le timbre commémoratif |
Format | Rectangle (portrait) |
Dimensions (L*l ou L*l*h) en mm |
(http://timbres.laposte.fr/af/bv/core/content/content.do%3Bjsessionid=7716D5F2BCF81325CBD33554965C0496.node4?channelId=0&contentTypeId=0&return=true&contentId=343169&displayChannelDesc=&numPage=1&critAffinPersist=&nbItems=)
(http://leportaildutimbre.fr/af/laposte/actualites/[email protected]%3Bjsessionid=944C4208E47ED29FB60DBA5E5FCE3AD2.node3?articleOID=342809&channelId=-31174)
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REMINISCÊNCIAS DO AYAPUÁ
(Foto da CASA GRANDE em 1928 com os netos de Lourenço Mello e ao fundo a âncora do navio Carolina. Carlos de Araujo Lima, famoso jurista, aparece na foto, adolescente):
(http://historiadosamantes.blogspot.com.br/2009/01/agnello-bittencourt-reminiscncia-do.html)