Brasil, 2002: notícia sobre a construção do primeiro megaiate nacional
Por Flávio Bittencourt Em: 25/11/2010, às 16H57
[Flávio Bittencourt]
Brasil, 2002: notícia sobre a construção do primeiro megaiate nacional
Quem dispunha de 25 milhões de reais para essa finalidade poderia levar a mercadoria flutuante.
(http://pt.cosasdebarcos.com/barco_38483062009195249555451545710245.html)
MATÉRIA DIVULGADA PELO PORTAL
CURISIDADES NA NET
"Holandês constrói réplica da Arca de Noé
julho 7, 2008
Esta réplica da Arca de Noé, foi criada por Johan Huibers e localiza-se na cidade de Schagen, norte da Holanda.
O construtor da Arca diz ter feito a réplica como uma demonstração de sua crença literal na Bíblia. A Arca tem metade do que seria o tamanho original da Arca de Noé, com 67,5 metros de comprimento e três andares de altura.
A Arca levou cerca de 2 anos para ser construída, com vários modelos de girafas, elefantes, zebras, crocodilos, leões – todos em tamanho real. Ainda possui um auditório com 50 lugares, onde um desenho (Fantasia – Walt Disney) conta a história da Arca de Noé.
A Bíblia diz que Noé juntou sete pares dos animais mais domesticados e um par de todas as outras criaturas no seu barco, que sobreviveu a uma catastrófica inundação enviada por Deus para punir os homens".
By Mell
(http://curiosidadesnanet.wordpress.com/2008/07/07/holandes-constroi-replica-da-arca-de-noe/)
"Cantiguinha
Cecília Meirelles
Meus olhos eram mesmo água
-te juro-
mexendo um brilho vidrado,
verde claro, verde escuro
Fiz barquinhos de brinquedo,
-te juro-
fui botando todos eles
naquele rio tão puro.
Veio vindo a ventania,
-te juro-
as águas mudam seu brilho,
quando o tempo anda inseguro.
Quando as águas escurecem,
-te juro-
todos os barcos se perdem,
entre o passado e o futuro.
São dois rios os meus olhos,
-te juro-
noite e dia, correm, correm,
mas não acho o que procuro".
(http://professoramaluquinha.blogspot.com/2005_03_01_archive.html)
(http://navegandonavanguarda.blogspot.com/2010_09_01_archive.html)
NOTÍCIA VEICULADA EM CABEÇA DE CUIA PONTO COM SOBRE
O PÓLO NÁUTICO DE ITAJAÍ-SC
[30/07/2010]
"
HÉLIO, NO MARACATU BLOG,
INFORMA-NOS, COM ÓTIMA
FOTO NÁUTICA:
Vende-se mega iate de 269 pés (82m). Único dono, sem uso. Atualmente atracado a um cais em Nice, na Riviera Francesa. Preço: US$ 30 milhões.
Construído em 1981, pelo estaleiro Helsingor Vaerft da Dinamarca, este palácio flutuante é todo decorado com mogno, ouro (inclusive nas torneiras dos banheiros), prata e mármore. Existem jacuzzis, saunas, salão de jogos (incluindo tênis de mesa e bilhar) e TVs de tela plana de muitas polegadas em quase todos os camarotes. O opulento salão acomoda até 200 pessoas em um banquete. Há ainda dois centros cirúrgicos completos e um mini-teatro.
Entre os brinquedinhos de bordo tem um helicóptero e um mini submarino. Tudo isto para 28 convidados e 35 tripulantes".
(http://maracatublog.wordpress.com/page/41/)
AGRADECENDO A SHEILA GRECCO PELA PESQUISA DE 2002 SOBRE
O MEGAIATE BRASILEIRO
25.11.2010 - Países desenvolvidos produzem meios de transporte como caças a jato, helicópteros, submarinos, transatlânticos e iates - É um orgulho que, no Brasil, sejam produzidos MEGAIATES de, por exemplo, 3 andares e 43,2 metros de comprimento. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
SHEILA GRECCO APRESENTOU-NOS,
HÁ MAIS DE 8 ANOS, UM EXCELENTE
TEXTO ILUSTRADO SOBRE O
MEGAIATE NACIONAL,
NA REVISTA VEJA
"A partir de 25 milhões
de reais
[REVISTA VEJA, edição nº 1.722, 9.1.2002]
O Brasil entra no mercado náutico
de luxo com a construção do primeiro
megaiate nacional
Sheila Grecco
Donna & Ken Chesler |
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Fotos Chesler photography |
graphy |
O Cakewalk (no alto) e dois de seus ambientes: grandes dimensões e acabamento luxuoso |
No mundo náutico há opções de veículo para todos os tipos de bolso. A relação começa com os botes sem motor, que custam a partir de 200 reais, passa pelas lanchas, cujos modelos mais simples são vendidos por cerca de 10.000 reais, e chega ao topo com os iates. Para entrar no seleto clube dos proprietários dessas embarcações, um sujeito precisa ter no mínimo 1 milhão de reais na carteira. O valor do investimento pode aumentar muito em razão das dimensões, da decoração e dos equipamentos a bordo. Como não há limite para as extravagâncias marítimas, surgiram os megaiates, como os estaleiros batizaram suas obras mais luxuosas. São verdadeiras mansões flutuantes com pelo menos 40 metros de comprimento e espaço para comportar até um heliponto, em alguns casos. Costumam possuir três, quatro ou cinco andares, onde se espalham dezenas de suítes, academia de ginástica, salão de jogos, sauna e sala de estar. Tapetes persas, gigantescas banheiras de mármore e obras de arte também são comuns nos ambientes. O preço de uma embarcação da categoria começa na faixa dos 12 milhões de dólares, ou cerca de 25 milhões de reais.
Divulgação |
O empresário Paul Allen: proprietário de um dos melhores megaiates do mundo |
Esse mercado sofisticado está desembarcando agora no litoral brasileiro. Num estaleiro na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, a empresa Metalnave dedica-se à construção do Petrus, nome latino escolhido para designar o consagrado vinho Bordeaux, um dos mais caros do mundo. O primeiro megaiate nacional ficará pronto no fim deste semestre. Possui três andares e 43,2 metros de comprimento. O piso inferior abriga uma sauna, uma academia de ginástica e quatro suítes, cada uma com banheira de hidromassagem e closet. No deque principal encontram-se a suíte destinada aos proprietários, um escritório, uma adega e a sala de jantar. E o 3º andar é reservado ao bar e à sala de estar. Há ainda um terraço, com espreguiçadeiras e uma piscina de hidromassagem. O Petrus já foi vendido por 12 milhões de dólares à Sea Castle, companhia americana especializada em cruzeiros marítimos. Cerca de oitenta empregados trabalham na construção do barco em Itajaí. Principalmente por causa da mão-de-obra mais barata, o navio nacional tem preço 15% menor em comparação aos estrangeiros da mesma categoria. "O mercado das mansões flutuantes hoje é dominado por empresas holandesas e italianas", afirma Frank Wlasek, presidente da Metalnave. "Estamos tentando competir com esses grandes estaleiros internacionais."
O acabamento e a relação de extravagâncias embarcadas fazem com que a construção de um megaiate demore, em média, dois anos. Boa parte do tempo é consumida em reuniões com engenheiros, mecânicos, carpinteiros e decoradores. Além do alto investimento na aquisição de um barco dessa categoria, os proprietários precisam gastar muito na manutenção de suas mansões marítimas. No caso do megaiate brasileiro, estima-se que os donos terão de desembolsar 450.000 dólares por ano, entre combustível, aluguel de marina e o pagamento da tripulação fixa, de oito empregados. Dinheiro, porém, não está entre as principais preocupações de quem cogita comprar um barco desse porte. A família real saudita é dona do mais caro megaiate do mundo, o Al Salamah (paz, em árabe), cotado a inacreditáveis 360 milhões de dólares. Ele possui 142 metros de comprimento, cinco andares e uma tripulação de noventa pessoas para cuidar da manutenção e servir aos hóspedes. O clã possui ainda o respeitável Abdul Aziz, que tem um preço um pouco mais modesto, cerca de 60 milhões de dólares. Seu maior diferencial é um sistema de proteção eletrônica contra atentados equipado com mísseis terra-ar.
Divulgação |
O Petrus, em Itajaí: 12 milhões de dólares |
Os felizardos proprietários dos megaiates possuem um clubinho, o SeaKeepers Society (sociedade dos guardiães do mar, em português). Um de seus fundadores é o empresário Paul Allen, dono do Méduse, uma embarcação de 40 milhões de dólares. Depois do pagamento de uma matrícula de 250.000 dólares, os sócios podem usufruir os eventos culturais e as badaladas festas náuticas promovidas pela associação. A principal delas, batizada de Annual ShowBoats International Rendezvous, acontece em Mônaco, sempre no mês de junho. Um dos pontos altos da folia é o momento da premiação dos melhores megaiates. Uma das embarcações com o maior número de títulos internacionais é o Cakewalk, do empresário americano Charlie Gallagher. O iate acomoda dezoito pessoas em seis suítes e dois quartos. As salas são decoradas com cadeiras talhadas a ouro, tapetes persas e sofás em chenile oliva. Na sala principal há um piano de cauda. Para se locomover entre os andares, os tripulantes têm à disposição elevadores e escadas rolantes. O Cakewalk está avaliado em 65 milhões de dólares.
Estima-se que existam no mundo cerca de 1.000 navios desse porte e alguns podem ser alugados. Uma das principais e mais famosas jóias do circuito é o Christina O, construído pelo multimilionário armador grego Aristóteles Onassis. Depois de passar por grande reforma, que custou 50 milhões de dólares, o barco com capacidade para vinte pessoas começou a ser oferecido para locações, com diárias de 70.000 dólares. Outra embarcação caríssima à disposição é o Savarona, que pertence ao governo turco e também é alugado para cruzeiros privados. Na última edição do Festival de Cannes, na França, o Savarona permaneceu no porto da cidade e serviu de palco de festas que reuniram atores como Robert de Niro e Sylvester Stallone. O barco foi construído há mais de setenta anos sob encomenda para a milionária americana Emily Cadwalader-Roebling, neta de John Roebling, o engenheiro que projetou a Ponte do Brooklyn. Tantas são as salas e os ambientes do megaiate que só recentemente, depois de uma reforma, encontrou-se uma passagem secreta que liga uma das suítes principais à cabine de comando. Ela teria sido usada para encontros amorosos entre Emily e um dos marinheiros do Savarona. Para quem se interessar, o valor do aluguel é de 30.000 dólares por semana. Mas atenção: esse preço é cobrado de cada um dos participantes do cruzeiro".
(http://veja.abril.com.br/090102/p_066.html)
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