O professor Darcy Ribeiro, o mentor desse espaço cultural, foi quem inventou esse nome, uma junção de samba (dança brasileira de origem africana) com o grego dromo (corrida ou pista de corrida) - foi um belíssimo projeto do Oscar Niemeyer e, construído no governo do Leonel Brizola.
Ele foi construído no centro do Rio de Janeiro, na Avenida Marquês de Sapucaí, a parte final fica no bairro Cidade Nova - com setecentos metros de comprimento – a sua inauguração foi em 1984, portanto, está completando 30 anos de idade.
No início foi chamado de “Avenida do Samba”, depois, “Passarela do Samba”, oficialmente chama-se “Passarela Professor Darcy Ribeiro”, mas o povo somente o conhece por “Sambódromo da Marques de Sapucaí”.
O grande problema na sua construção foi o prédio de uma antiga fábrica da Cervejaria Brahma – o que foi resolvido, recentemente, com o “destombamento” e a demolição do mesmo, permitindo fazer o traçado simétrico da primeira arquibancada, tudo por conta da AMBEV que aproveitou e fez outro prédio moderno no lugar.
Na concepção do Darcy Ribeiro, o local deveria ser de multiuso, ou seja, com escolas de tempo integral, palco para shows musicais, cultos evangélicos, exibição de motociclismo, etc. – serve para esses fins até hoje.
Conheci o Sambódromo poucos anos depois de construído, pena que foi após o carnaval – em minha opinião, a parte mais bonita é a “Praça da Apoteose”, o local culminante, o apogeu do desfile das Escolas de Samba.
O Sambódromo do Rio serviu de inspiração para o Brasil afora (em sete capitais), com a construção do Sambódromo em Manaus (Centro de Convenções) e o Bumbódromo em Parintins.
Parabéns aos 30 anos do Sambódromo da Marquês de Sapucaí! É isso ai.