O poeta Benedito Francisco Nogueira Tapety nasceu na fazenda Canela, em Oeiras, Piauí, no dia 30 de dezembro de 1890. Filho de Antônio Francisco Nogueira e Aurora Leite Nogueira. Irmãos: Maria de Jesus Nogueira Campos (Bembém), Amélia (Dengosa), Amália (Cheirosa), Joaquina (Quinquina), Jeconias (Barra), José (Zé) e Sebastião (Bastim) Nogueira Tapety.

Estudou as primeiras letras em sua terra natal. Fez curso preparatório em Teresina. Ingressou na tradicional Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1911.

Promotor Público, em 1912, da antiga capital do Piauí. Conselheiro Municipal. Idealizou a criação de uma instituição de artífices que redundou, posteriormente, na União Artística Operária Oeirense. 

Ano seguinte, Delegado-Geral de Teresina. Assessor do Governador Miguel Rosa. 

Jornalista desde o tempo de estudante. Colaborou no "Diário de Pernambuco", do Recife. Na capital piauiense, tornou-se colaborador freqüente de "O Piauí" e enviava trabalhos para "O Diário", de Belém. Adotava o pseudônimo Mesquita Petiguara.

Orador fluente, aos 20 anos, pronunciou conferência no Teatro 4 de setembro, de Teresina, sob o título "A Luz", em que estuda o sol perante a ciência, a religião e a literatura.

Lecionou Psicologia, Lógica e História da Filosofia no Liceu Piauiense, hoje, Colégio Zacarias de Góis, em Teresina.

Ano de 1915, surgiram os primeiros sintomas do mal que o vitimaria, a tuberculose. Buscou cura na Ilha da Madeira,  pertencente a Portugal.

Vate primoroso. Integra várias antologias, inclusive a de J. G. de Araújo Jorge, intitulada OS MAIS BELOS SONETOS QUE O AMOR INSPIROU. Sua musa inspiradora foi a conterrânea Marica Sá, que também morreu solteira. Viveram um romance frustrado!...

Ocupante primeiro da Cadeira nº 15 da Academia Piauiense de Letras.

Faleceu no dia 18 de janeiro de 1918 na casa-de-fazenda referida. Sepultado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, em Oeiras.

É nome de rua, unidade escolar e conjunto habitacional em sua cidade. Em Teresina, há a rua Nogueira Tapety.

"Arte e Tormento" é sua obra póstuma publicada ao ensejo do seu centenário de nascimento, em 1990.

Povoa o imaginário de todos os que conhecem sua vida e obra.

Fonte: http://www.fnt.org.br/