Avistamentos do navio-fantasma holandês

Eu acredito no Holandês Voador, mas, mesmo assim, pode ser que ele não exista, de fato.
 
 
 
 
 
 
 
 
                                    Agradecendo a Jardel Leite pelas informações sobre o célebre
 
                                    HOLANDÊS VOADOR e reverenciando a memória e a biografia de
                                   
                                    José Saramago (1922 - 2010)
 
 
 
 
 
 
19.6.2010 - Jardel Leite recontou a estória do célebre Holandês Voador ou transcreveu-a em seu blog Psicodelicus - A praga é horripilante: "Holandês Voador é um lendário navio-fantasma holandês que vagará pelos mares até o fim dos tempos". Ainda que eu acredite nele, o melhor que tenho a fazer, diante dessa horrível praga, é imaginar a possível inexistência do navio-fantasma holandês. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
 
 
 
 
 
"Sábado, 29 de março de 2008
 
 
O Davy Jones, também chamado David Jones, segundo lenda popular de marinheiros, era um demônio do mar ou, para algumas pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de seus navios e bater em rochedos, recifes, bancos-de-areia ou entrar em correntes marítimas perigosas, além de engajavar marinheiros num estado tal lamentável para a sua tripulação.
A lenda diz ainda que Davy Jones era o capitão de um navio-fantasma chamado Flying Dutchman (Holandês Voador), que era tripulado por espíritos marinhos ou por marinheiros que tinham vendido suas almas à Davy Jones em troca de um serviço ou de suas vidas.
O demônio do mar ainda era capaz de convocar e controlar o monstro-marinho Kraken, para que seguisse seus funestos propósitos.
Outra lenda diz que Davy Jones era na verdade apenas um marinheiro, que, apaixonado pela deusa Calypso, aceitou sua proposta de imortalidade, arrancando seu coração e o colocando em um baú, que enterrou em uma ilha longínqua e desabitada, para que nunca fosse encontrado e, desde então, ele vagaria pelo mar coletando almas perdidas e as levando ao Além. Davy Jones, porém, foi traído por Calypso, tornando-se amargurado, despejando seu ódio pelos mares, matando e tentando marinheiros a se juntarem a sua tripulação. O ódio de Davy Jones, decorrente de seu amor, modificou-lhe a aparência, transformando-o no demônio que é.
Se um homem encontrar o coração de Davy Jones, que ainda bate, terá a vida do demônio em suas mãos, e por conseqüência, este fará qualquer coisa ao portador do órgão.
Em algumas regiões dos trópicos, é considerado como o deus que é contra o amor, pois Jones fará com que as pessoas não sofram mais com ele. É também o deus em que, segundo últimos relatos de pessoas dos trópicos, os piratas do século XXI temem mais.
Equivale ao satanás em terras equatoriais.
Holandês Voador é um lendário navio-fantasma holandês que vagará pelos mares até o fim dos tempos. Em antigos documentos, pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã em 1680 e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, depois do Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.
Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.
Durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão do exército alemão, reportou a Hitler que uma das suas tripulações mais rebeldes comunicou que não iria participar de uma viagem a Suez, pois havia visto o Holandês Voador. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, avistaram o Holandês Voador.
O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre.
A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas conseqüências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem.
Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.
Postado por Jardel Leite às 15:33".
 
 
 
 
 
VISITE O BLOG PSICODELICUS, de Jardel Leite:
 
 
 
 
 
 
 
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Julho de 61:  por quem os sinos dobraram
 
 
 
DICA   DE   SÁBADO  AO  PREZADO  LEITOR
 
 
 
Ao amável leitor e à gentil leitora da Coluna "Recontando...",
 
informa-se que - se, apesar de José Saramago não ser uma
 
pessoa religiosa, neste momento POR ELE OS SINOS DOBRAM -
 
cabe a menção à reportagem "HEMINGWAY - DOBRAM OS SINOS
 
DO MUNDO", de autoria do jornalista HAROLDO HOLLANDA.
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA IMPRENSA BRASILEIRA /
 
FALECIMENTOS DE GRANDES ESCRITORES,
 
NO MUNDO:
 
HAROLDO HOLLANDA ESCREVEU SOBRE A MORTE
 
DE HEMINGWAY NO MUNDO ILUSTRADO, excelente
 
revista semelhante às suas congêneres O CRUZEIRO
 
e MANCHETE; o redator-chefe de MUNDO ILUSTRADO era
 
JOEL SILVEIRA e exemplares desse estupendo periódico,
 
hoje disputados por colecionadores de relíquias da história do
 
jornalismo brasileiro, são atualmente considerados como
 
peças cult;  NO MUNDO ILUSTRADO colaboravam
 
nomes da  envergadura - verdadeiramente mundial
 
de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, VINICIUS DE MORAES 
 
e outros, não menos importantes na HISTÓRIA DA LITERATURA
 
E DO JORNALISMO LATINOAMERICANOS: a reportagem que
 
se seguiu ao trágico falecimento de Ernst Hemingway apareceu na
 
EDIÇÃO nº 186 de MUNDO ILUSTRADO, "Rio, 15.7.1961, Cr$ 30,00"
 
(págs. 32 a 35)
 
 
 
 
 
 
 
 
NA CAPA DA REVISTA:
 
"O verão sangrento de Hemingway"
 
 
 
NA PÁG. 5:
 
"NOSSA CAPA:
 
Adalgisa, Vera e Gina voltaram sem o grande
 
título. Agora, é a vez da abelha"
 
 
 
A REPORTAGEM:
 
 
"HEMINGWAY - DOBRAM OS SINOS DO MUNDO
 
Reportagem de Haroldo Hollanda
 
Um tiro acabou com a vida de Ernest Hemingway, um dos mais famosos e populares romancistas norte-americanos dos últimos quarenta anos. Hemingway morreu violentamente, como se fosse personagem de uma de suas histórias. Era um inquieto, um homem de ação, como gostava mesmo de classificar-se, que poderia numa manhã estar em Paris ou na África e no dia seguinte chegar a Sun Valley, no Idaho, onde morreu. [CURIOSIDADE: ONTEM, NESTA COLUNA, NA MATÉRIA EM QUE CONSTA ALGO SOBRE O PARQUE NACIONAL DE YELLOWSTONE (EUA), MENCIONOU-SE O ESTADO AMERICANO DE IDAHO, uma vez que o referido Parque está localizado entre Wyoming, Montana e Idaho: http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/thales-de-andrade-ecologista-avant-la-lettre,236,4252.html] Quando precisava de repouso, de tranquilidade [GRAFIA ATUALIZADA, junho de 2010], abandonava as suas andanças pelo mundo e se recolhia a Sun Valley, estação de esportes de inverno dos Estados Unidos. [AS FOTOGRAFIAS A SEGUIR APRESENTADAS NÃO ILUSTRARAM A REPORTAGEM DE HAROLDO HOLLANDA, tendo sido escolhidas para mostrar ao leitor da Coluna "Recontando estórias do domínio público" imagens de locais citados na reportagem da MUNDO ILUSTRADO de 15.7.1961.]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUN VALLEY, Idaho, EUA
 
 
onde se pode ler, em inglês:
 
"Sun Valley, Idaho real estate has properties for everyone, including condos, luxury homes and ranches. Our local real estate agents are dedicated to the communities within Sun Valley and are eager to introduce you to the lifestyle of this beautiful area")
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ernest e Mary Hemingway em Sun Valley, 1947
"Photograph in the Ernest Hemingway Photograph Collection, John F. Kennedy Presidential Library, Boston"
 
 
 
 
Nos últimos quarenta anos, esteve direta ou indiretamente envolvido nos acontecimentos que mais abalaram de perto as relações entre os homens. Participou das duas últimas guerras mundiais. Esteve na guerra da Espanha, foi testemunha do conflito sino-japonês e morando numa das praias de Cuba, assistiu à ascensão de Fidel Castro, a quem hipotecou solidariedade. Recentemente, havia sido obrigado a recolher-se à clínica Mayo para uma série de exames que indicaram ser excelente o seu estado de saúde, embora sofresse de alta pressão arterial.
 
Era um velho bonito com seus cabelos brancos penteados para frente. Sua longa barba branca. Seus óculos de aros finos, sua "cabeça de fauno". Era o último de uma geração por ela mesma classificada de "perdida". Seus companheiros de idade estão mortos ou desaparecidos. Gertrude Stein e Scott Fitzgerald faleceram. Harry Crosby e Art Crane se suicidaram. Ezra Pound se refugiou na Itália. Hemingway era o último deles, passeando pelo mundo, detendo-se vez por outra em Paris para degustar os bons vinhos, na Espanha para ver tourear seu íntimo amigo, o toureiro Antônio Ordenez. Paris não mais verá passeando pelas suas ruas o velho escritor, nem as mulheres de Espanha ouvirão os seus galanteios. Hemingway está morto. O futuro viverá de sua legenda e de seus livros. Atualmente, o escritor preparava suas memórais para breve publicação. No fundo, sempre foi um inconformado. Participou da guerra civil espanhola ao lado dos republicanos para testemunhar o seu depoimento contra as forças negativistas do nazismo que naquela época ameaçavam o mundo
 
ATAQUE A MANOLETE
 
Não faz muito, Hemingway havia publicado um livro sobre tauromaquia que causou viva polêmica, principalmente na Espanha, tendo em vista os ataques que fez à arte de Manolete de matar touros. Imediatamente, os saudosistas e amigos de Manolete, que se contam aos milhares na Espanha, puseram-se em defesa do toureiro. Hemingway foi acusado de ter escrito o livro sob a inspiração de Ordenez e amigos.
 
COM SEUS GATOS E POMBOS
 
Era um homem que vivia continuamente ao ar livre, pescando, caçando. Sabia comer e beber bem. Além de sua esposa, Mary, tinha sempre à mesa um amigo fidelíssimo, o gato Paterson, que fazia parte de uma coleção de 52 gatos, três vacas e 200 pombos, todos amigos do escritor.
 
 
 
 
 
 
Gostava sempre de estar à vontade. Seu traje mais corriqueiro, com o qual costumava inclusive posar para os fotógrafos, era um "short", camisa esvoaçante e um par de sandálias. Assim vestido e andando pelo mundo criou uma verdadeira legenda. Como existe uma legenda em torno de Churchill, também uma legenda encobria como um manto a figura dionisíaca do escritor. Costumava-se dizer que Hemingway não corria atrás dos acontecimentos. Os acontecimentos é que vinham bater à sua porta. Uma tarde, no jardim de sua casa, barbudos de Fidel e soldados de Batista se engalfinhavam. Cera vez disse : "A guerra é um dos maiores assuntos e do qual é muito difícil tratar sinceramente". Ele tratava a guerra individualmente, como se a guerra fosse com ele próprio e não com os outros. Em 1944, desembarcou na França como correspondente de guerra junto às tropas norte-americanas. Foi ainda durante as atividades bélicas que conquistou o que considerava como o seu mais glorioso título de guerra. Os que estavam sob suas ordens começaram a tratá-lo por "Papai". E em pouco tempo o mundo inteiro passou a tratá-lo fraternalmente por "Mister Papa".
 
De todas as cidades do mundo em que viveu, Paris foi a que mais amou. Isso não se cansava de dizer. Paris foi a cidade dos seus 21 anos, a cidade em que bebeu o bom vinho e cantou para amigos e para as mulheres que amou         as suas desditas, as suas alegrias, o seu ócio e as suas ambições.         Foi ainda em Paris que disse ter encontrado alguns de seus erros e suas melhores idéias. A vida e a própria literatura eram para este escritor assim como um combate esportivo, no qual se viu sempre obrigado a bater o contender. Certa vez disse: "Eu desejo bater por "knock-out" técnico Tourgueniev e Maupassant. Espero levar à lona o grande Stendhal com o meu próximo romance". E ainda no mesmo tom de luta e de conflito: "Eu gostaria de escrever como Flaubert, mas é de Baudelaire que eu tenho a mão direita".
 
Em 1949, revela estranha inquietude diante da morte numa conversa como escritor italiano Elio Vittorini, para quem disse: "Inquieta-me o barulho que os jornalistas farão por ocasião da minha morte". E Vittorini, brincalhão: "Aquiete-se, que barulho maior eles fariam se você ressuscitasse".
 
DESAPARECIDO
 
 
Diz um dos seus biógrafos que, em 1954, obteve prova do que os jornalistas fariam caso morresse. Voltando com sua esposa Mary (que é jornalista e também escritora) de uma viagem a Uganda, na África Ocidental Inglesa, onde fora estudar as condições da revolta dos "mau-mau" [LEIA, NESTE MESMO ENTRE-TEXTOS, matéria desta Coluna dedicada ao MOVIMENTO "MAU-MAU": http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/um-dos-lideres-do-movimento-mau-mau-tornou-se-o-primeiro-presidente-do-quenia,236,4190.html], o avião do casal, um pequeno monomotor, foi obrigado a fazer uma aterrissagem forçada num campo de elefantes. Nairobi, cidade por onde devia passar o avião,havia perdido todo e qualquer contato, Hemingway foi dado como morto. Sua vida foi levantada,dissecada sua infância em Oak Park, no Illinois, onde nasceu, filho de um grande médico, como ele próprio apaixonado pelas caçadas. Seus romances, seus contos foram relembrados, e havia apenas dois anos enchera o mundo de emoção e lirismo com a história simples e direta de Santiago, o pescador de "O Velho e o Mar". Entrementes, Hemingway chegava com sua mulher a uma pequena localidade africana, de onde expediu telegrama, transmitindo a grata notícia, imediatamente transcrita em manchete nas principais páginas dos jornais de todo o mundo. "Hemingway está vivo". 
 
Isto aconteceu em 1954, Hemingway escapou por um triz de morrer no desatre aviatório. Sete anos depois, morre o escritor, vitimado por um tiro acidental. Morre consagrado por diversos prêmios e honrarias, inclusive o Prêmio Nobel de Literatura". (HAROLDO HOLLANDA)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manuel Rodríguez Sánchez, o "Manolete"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS ATORES PENÉLOPE CRUZ E ADRIEN BRODY,

sendo que ADRIEN BRODY é, como logo se percebe,

muito parecido com MANOLETE
 
 
 
 
 
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COMO ERA A REVISTA
 
(A POSTAGEM ABAIXO REPRODUZIDA,
DO BLOG LAMBRETTA BRASIL,
APRESENTA FOTOGRAFIAS DE SEIS PÁGINAS
DA EDIÇÃO Nº 46, de 13.11.1957, DA REVISTA
MUNDO ILUSTRADO)
 
 
 
"Terça-feira, 11 de agosto de 2009

OS LAMBRETTA-BOYS DO RJ

 



 

 

 

 

 

 

 

   

 


Depois de um tempo sem compar nada para coleção, encontrei no Mercado Livre – sempre ele – a edição da Revista Mundo Ilustrado, #46, de 13/11/1957. Nela, uma reportagem de 6 páginas sobre os Lambretta-Boys, rapazes da zona sul do Rio de Janeiro que se encontravam para conversar e outras coisas mais. Até que um senador, Lino de Matos, reclamou a polícia sobre a bagunça dos rapazes que tiravam o sossego dos moradores.


Na capa, o fotógrafo Illen Kerr clicou Denyse Leyrand na praia de Ipanema.