As gravuras sonoras de Günter Maas
Por Flávio Bittencourt Em: 20/01/2012, às 09H51
[Flávio Bittencourt]
As gravuras sonoras de Günter Maas
Há pouco mais de 40 anos, o escultor e pintor Günter Maas exibiu numa galeria de arte moderna, em Colônia, as suas gravuras sonoras.
"(...) O problema desses maestros é que eles não conseguem entender a precisão das minhas obras. (...)"
(KARLHEINZ STOCKHAUSEN, frase pronunciada em entrevista que adiante o leitor poderá, integralmente [SE TUDO O QUE O MAESTRO DISSE E FOI REGISTRADO PELO GRAVADOR TIVER SIDO TRANSCRITO], conferir)
"Eu quero mocotó. (...)
Mocotó é abstrato....nãoooo
Mocotó é correlato....nãoooo
Mocotó é lagarto....nãoooo
O que é que mocotó e? É um barato (...)"
(JORGE BEN,
dois trechos da música
EU TAMBÉM QUERO MOCOTÓ)
"Goste-se ou não das obras de Karlheinz Stockhausen, não há como negar a importância do maestro alemão para a música contemporânea. Nascido em 22 de agosto de 1928, no vilarejo de Mödrath, perto da cidade de Colônia [ALEMANHA], ele é considerado o maior compositor de seu país no período pós-guerra. Suas ousadias incluem a criação de concertos que incorporam barulhos da natureza a até um quarteto para helicópteros. Acima de tudo, Stockhausen é considerado o pai da música eletrônica. Por isso se tornou influente também no universo pop. Dos Beatles ao Grateful Dead, banda preferida dos hippies californianos, muito foram os roqueiros seduzidos por seu vanguardismo. A nova geração tecno continua a venerá-lo. Stockhausen é a principal atração do Carlton Arts, festival que acontece de 25 de junho a primeiro de julho em São Paulo. Ele fará duas apresentações na cidade, nas quais mostrará as obras ‘Oktophonie, Kontakte e Hymnen.’. Nesta entrevista, feita na Alemanha, Stockhausen não poupa críticas aos maestros da música tradicional e diz que não gosta de manter contato com o mundo exterior. “Atrapalha o meu trabalho”."
(SÉRGIO MARTINS, apresentação da entrevista adiante transcrita, na íntegra)
"Pierre Boulez | |
---|---|
Pierre Boulez, em 2004 |
|
Nascimento | 26 de março de 1925 (86 anos) Montbrison |
Nacionalidade | Francês |
Ocupação | Maestro e compositor |
Prêmios | Prêmio Kyoto (2009) Prémio Wolf de Artes (2000)" |
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Boulez)
Eu também quero mocotó,
[INTERPRETAÇÃO: PROFESSOR ANTENA
E BANDA QUE O ACOMPANHA],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=0pF6ddk0Hyc,
onde se lê
"Live performance video of Professor Antena's version of Jorge Ben's classic "Eu Também Quero Mocotó" - 1998"
(http://www.farmland-thegame.eu/tech_sheet_06_dairy_cows_en.html)
Günter Maas - Variationen,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=hwGHlcgSx6E
JOHN CAGE:
(http://en.wikipedia.org/wiki/John_Cage)
"ESSES RUÍDOS CASUAIS QUE OUVIMOS NAS RUAS
BARULHENTAS DE MEGALÓPOLIS DE NOSSOS DIAS
NÃO CONSTITUEM, ABSOLUTAMENTE, UM CONCERTO DE
MÚSICA DE VANGUARDA; EXPLICA-SE: ELES NÃO
SÃO ENCADEAMENTOS SONOROS INTENCIONAIS,
mas, como é do conhecimento geral, gravações de
trechos desses barulhos urbanos podem ser incluídos
em performances artísticas experimentais (TANTO QUANTO
RUÍDOS CAMPESTRES, MUGIDOS DE VACA, SONS DOS
OCEANOS, BARULHOS DO VENTO, ENGRENAGENS DE
MÁQUINA RANGENDO ETC."
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
cows & cows & cows,
Youtube [OBS. - ESSE CLIP NÃO É UMA OBRA DE
GÜNTER MAAS]:
http://www.youtube.com/watch?v=FavUpD_IjVY
OBRIGADO, PROFª THERESA CATHARINA DE GÓES CAMPOS,
PELA RELEVANTE INFORMAÇÃO A RESPEITO DAS GRAVURAS SONORAS
DO ARTISTA PLÁSTICO G. MAAS!
PARA JORGE BENJOR,
ERLON CHAVES (in memoriam) E
GÜNTER MAAS
20.1.2012 - SE VOCÊ NÃO GOSTA DE MÚSICA DE VANGUARDA, NÃO SEJA SINCERO, EM FESTAS REQUINTADAS, CONFESSANDO ESSA LIMITAÇÃO DE SUA SENSIBILIDADE - Guarde esse segredo só para você e para os seus íntimos, uma vez que pega muito mal, em festas, dizer-se "- Não gosto de música dodecafônica, atonal, serial, eletrônica, abstrata, concreta, hermética e por aí vai ". (EM CASO DE NÃO "entender" OU NÃO GOSTAR, MESMO, NÃO CONTE PARA NINGUÉM, PORQUE ESSA REVELAÇÃO PODE FAZER COM QUE OS CONVIDADOS COMECEM A FALAR MAL DE VOCÊ.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Gravuras sonoras
O escultor e pintor Günter Maas exibiu numa galeria de arte moderna, em Colônia, as suas “gravuras sonoras”, utilizando os requisitos da técnica para tornar audíveis os sonhos pintados nas telas, e chegando a resultados que dependem muito das pessoas. Isso porque o aparelhamento técnico pode ser empregado de forma individual, semelhante à individualidade com que o artista utiliza o seu pincel. Günter Maas já organizou uma demonstração pública desse processo. A parte mecânica é demasiado complexa para ser explicada em poucas palavras. Mas, em resumo, podemos dizer o seguinte:
Os diferentes temas de um quadro – círculos, triângulos, quadrados,e espirais coloridas – são transmitidos a um fixador de imagens por meio de um dispositivo apropriado. Esse fixador é um reprodutor sonoro que trabalha segundo os princípios fotoelétricos. As estruturas, seus contornos, a escala dos matizes, são transformados em sons eletrônicos. As variações sonoras dependem da alacridade das cores óticas. Contornos e detalhes, cores berrantes ou opacas determinam a escala musical. A cor vermelha tem um efeito de proximidade; o azul, de distância. O inventor elaborou uma escala cromática e analisou suas possibilidade de mistura. As telas são apalpadas pelo dispositivo; enquanto a vista aprecia a tela, o ouvido capta os sons transmitidos pelas formas e cores; trata-se de uma aventura sincronizada. Ouve-se e se vê uma curva harmônica, linhas sobrepujantes, o rompimento de uma eclipse. O som duro, produzido pelo preto, é suavizado pelos matizes azuis; o vermelho lança-se de cima para baixo, um cinza leve ameniza.
Günter Maas diz que a sua filha de 12 anos reconhece imediatamente a música de suas telas. Se a jovem reconhece a música das “gravuras sonoras” criadas por seu pai, ocorreu uma forma de comunicação, da pintura por meio da música. Tudo aquilo a que as pessoas podem atribuir significações pode ser e é usado em comunicação." (THERESA CATHARINA DE GÓES CAMPOS)
(O progresso das comunicações diminui a solidão humana? Uma interpretação histórica das comunicações gráficas e audiovisuais desde a pré-história até o Intelsat (Rio de Janeiro: Lidador, 1970), pág. 86, artigo que pode ser achado, na web, em:
http://www.arteculturanews.com/art248.htm)
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(http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/erlon-chaves/eu-tambem-quero-mocoto/1487828,
onde se pode ler:
- Autor: Jorge Ben [JORGE BENJOR]
- Álbum: A Era Dos Festivais
- Estilo: Música Brasileira
- Gravadora: UNIVERSAL
- Selo: Mercury
- Ano: 2003)
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu cheguei e tô chegando
To com fome e sou pobre coitado
Me ajudem por favor
Botem mocotó no meu prato
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Salada de mocotó
Mocotó a milanesa
Sopa de mocotó
Mocotó com abóbora
Eh...eh eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Ahhhhuuuuuu
Mocotó pai mocotó filho
Eu também vou ser da família
Mocotó é abstrato....nãoooo
Mocotó é correlato....nãoooo
Mocotó é lagarto....nãoooo
O que é que mocotó e? É um barato
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Eu quero mocotó...eu quero mocotó
Mocotó é realengue
É um barato de alicerce
Põe mocotó no meu prato
Eu quero ficar relex
Mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...to
Ahhhhuuuuuu
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...to
É somente mocotó...é somente mocotó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...tó
Eu quero mocotó... mo...co...to
É mo...co...tó...é mocotó
E muito mo...co...tó...é muito mo...co...to
Mocotó sem parar...mocotó sem parar
Mocotó é de amargar...mocotó é de amargar
É um barato mocotó...é um barato mocotó
Ele é melhor que chocolate...ele é melhor que chocolate
"Stockhausen: A vanguarda sou eu
Entrevista: Karlheinz Stockhausen
A Vanguarda sou eu (Sérgio Martins*)
-
Um dos pais da música moderna, o maestro e compositor alemão ataca regentes famosos e diz que o gênero eletrônico ainda pode causar uma revolução.
Goste-se ou não das obras de Karlheinz Stockhausen, não há como negar a importância do maestro alemão para a música contemporânea. Nascido em 22 de agosto de 1928, no vilarejo de Mödrath, perto da cidade de Colônia, ele é considerado o maior compositor de seu país no período pós-guerra. Suas ousadias incluem a criação de concertos que incorporam barulhos da natureza a até um quarteto para helicópteros. Acima de tudo, Stockhausen é considerado o pai da música eletrônica. Por isso se tornou influente também no universo pop. Dos Beatles ao Grateful Dead, banda preferida dos hippies californianos, muito foram os roqueiros seduzidos por seu vanguardismo. A nova geração tecno continua a venerá-lo. Stockhausen é a principal atração do Carlton Arts, festival que acontece de 25 de junho a primeiro de julho em São Paulo. Ele fará duas apresentações na cidade, nas quais mostrará as obras ‘Oktophonie, Kontakte e Hymnen.’. Nesta entrevista, feita na Alemanha, Stockhausen não poupa críticas aos maestros da música tradicional e diz que não gosta de manter contato com o mundo exterior. “Atrapalha o meu trabalho”.
Veja — O senhor é considerado um dos pais da música eletrônica...
Stockhausen — Desde cedo quis me diferenciar dos outros autores alemães. Eu tinha aulas de música em um conservatório de Colônia e estava estudando a sonata para dois pianos e percussão do húngaro Bela Bartók. Foi quando ouvi no rádio uma obra de Stravinsky. Fiquei impressionado: aquilo era muito melhor do que música tradicional. Passei, então, a procurar outros estilos que fugiam da mesmice. Como as composições atonais do austríaco Anton Webern ou o lado mais experimental do jazz, como o bebop e o boogie-woogie. Até hoje procuro seguir essa filosofia.
Veja — O senhor era uma criança quando II Guerra Mundial começou. Quais lembranças tem desse período?
Stockhausen — Eu era novo demais para lutar, mas perdi meu pai, vários primos e amigos queridos no campo de batalha. Trabalhei em um hospital na minha cidade natal, Colônia, e pude ver os milhares de feridos e a destruição de algumas jóias da arquitetura medieval alemã.
Veja — Como se sente a respeito do fato de maestros famosos, como Herbert von Karajan e Wilhelm Furtwängler, terem aderido ao nazismo?
Stockhausen — É melhor deixar os mortos repousar em paz.
Veja — Qual a opinião do senhor em relação ao crescimento do movimento neonazista na Alemanha?
Stockhausen — Eu não sei exatamente o que está ocorrendo, porque não leio jornais, não vejo televisão e muito menos compro revista. Estou tão concentrado em minha obra que não tenho tempo a perder com o que acontece no mundo. A minha única fonte de informação é uma publicação sobre astronomia que um amigo me envia dos Estados Unidos.
Veja — O senhor acredita que existe vida em outros planetas?
Stockhausen — Em outras galáxias, sim. Na minha imaginação, já viajei para diversos planetas. Dessa maneira, consigo compor minhas melhores obras. Como o meu quarteto para helicópteros, uma das peças que me deixam mais orgulhoso.
Veja — Pelo menos o senhor ficou sabendo da polêmica com o maestro argentino Daniel Barenboim? Ele despertou a ira dos judeus ao propor a apresentação de uma ópera de Wagner em Jerusalém.
Stockhausen — Acho que os judeus deveriam separar a música de Wagner de seu passado anti-semita. E ninguém melhor do que Barenboim, que é judeu, para explicar isso e mostrar que Wagner é bom – ainda que ele nunca tenha me agradado. A única coisa que aturo de Wagner é a abertura de Tristão e Isolda.
Veja — O que o senhor pensa da obra de compositores clássicos como Bach, Beethoven, Brahms e Mahler?
Stockhausen — Bach provou que realmente é possível louvar a Deus por meio da música. Beethoven me ensinou a controlar um amplo leque de formas de expressão. Com Brahms, aprendi a ir sempre em busca das fontes originais. Mahler, finalmente, me fez ver que as emoções musicais mais intensas são capazes de nos aproximar de Adão, o primeiro homem.
Veja — O senhor foi companheiro de classe do maestro francês Pierre Boulez, outro talento da música moderna. Boulez é conhecido por espinafrar maestros e escalas musicais. O senhor compartilha dessas opiniões fortes?
Stockhausen — Eu conheci Pierre Boulez quando tinha 23 anos e fui estudar em Paris fomos alunos do compositor Olivier Messiaen. Somos muito amigos, mas eu não sei o que se passa na cabeça dele. Boulez gosta de espinafrar outros maestros, mas está regendo de maneira cada vez mais porca. Em 1997, eu o vi reger um concerto de Schumann em Osaka e foi terrível. Ele também estragou a oitava sinfonia de Bruckner. Boulez gosta de reger autores franceses sem expressão apenas para parecer moderno. Mas esses concertos não acrescentam nada à sua carreira.
Veja — O que acha do italiano Cláudio Abbado, regente da Filarmônica de Berlim?
Stockhausen — Ele é horroroso, fez coisas terríveis com as minhas criações. Cláudio Abbado regeu um concerto meu na Alemanha e simplesmente estragou minha obra. Fiquei tão furioso que mandei uma carta para ele. Abbado nunca me respondeu. Depois, vim a saber que não havia ensaiado o suficiente. Dos catorze dias de ensaios previstos, compareceu apenas a dois.
Veja — É interessante, porque Cláudio Abbado costuma gabar-se das muitas horas de ensaios gastos com a Filarmônica de Berlim.
Stockhausen — Sinceramente, ele não entende a minha obra. Cláudio Abbado já havia destruído uma criação minha quando regia a orquestra do Allá Scalla de Milão. O problema desses maestros é que eles não conseguem entender a precisão das minhas obras. Elas têm de ser ensaiadas exaustivamente durante dez, doze dias até ficar perfeito. Mas os regentes não têm tempo para isso. Eles sabem que podem ganhar até dez vezes mais tocando obras de Beethoven e Bach. Um dos poucos maestros que entendem a minha obra é o americano David Robertson.
Veja — O senhor consegue executar as obras que escreve para o piano?
Stockhausen — Você pode até não acreditar, mas sou um excelente pianista... Um excelente pianista! Só que hoje não faço mais solos. Apenas treino virtuoses.
Veja — Quem é o melhor intérprete de suas obras? Um homem ou um robô?
Stockhausen — Uma mulher. Qualquer uma.
Veja — Não cheira a enganação apresentar um concerto de música em que o senhor apenas aperta alguns botões?
Stockhausen — Minha obra é bem mais do que apertar botões. Ela exige ambientação. Os meus concertos costumam ser acompanhados de imagens projetadas num telão, e a sala de concerto precisa te ruma acústica impecável, com alto-falantes de boa qualidade. Vistoriar tudo isso dá muito trabalho.
Veja — Como o senhor lida com eventuais salas de concerto vazias e gente que não gosta de seu estilo musical?
Stockhausen — Sinceramente, não tenho esse tipo de problema. As salas em que toco estão sempre cheias e meus discos ainda vendem bem no mercado erudito.
Veja — Qual foi a pior reação dos admiradores da música tradicional a uma criação sua?
Stockhausen — Em 1957, uma rádio de Colônia transmitiu trechos da minha obra. A reação foi tremenda. Diversos críticos de música clássica diziam que eu estava destroçando uma arte divina. Um deles, chamado Blummer, sugeriu às estações de rádio que proibissem a execução das minhas obras. De repente parecia que estávamos de volta aos tempos do III Reich. Mas eu já tinha me acostumado a isso. Na minha estréia com compositor, em 1953, o mundo se dividiu entre os pró e contra Stockhausen.
Veja — Hoje, parecem existir muito mais discípulos do senhor na música pop do que na música clássica.
Stockhausen — Sem dúvida, eles gostam da minha criatividade. Karl Bartos, líder do grupo alemão de música eletrônica Kraftwerk, chegou a parar uma apresentação da banda para fazer elogios rasgados à minha obra. Nos anos 60, quando dei aulas de música na Califórnia, havia integrantes das bandas psicodélicas Jefferson Airplane e Grateful Dead entre meus alunos.
Veja — O senhor chegou a ser convidado a participar de "Sgt. Pepper's", o histórico álbum dos Beatles lançado em 1967. Por que essa parceria não se concretizou?
Stockhausen — Os Beatles sempre foram fãs do meu trabalho. Assim como eu, eles sempre tiveram muita criatividade. Fui procurado pelo empresário deles na época, Brian Epstein. Ele queria que eu bolasse arranjos para o grupo e fizesse um concerto ao lado deles. Mas Brian morreu e depois não consegui me entender com os novos empresários da banda. Por isso, minha participação em “Sgt. Pepper’s” se resumiu a uma aparição
*Veja, 20 jun. / 2001." (http://www.dopropriobolso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=751:stockhausen-a-vanguarda-sou-eu&catid=56:musica-internacional&Itemid=55)
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Uma Releitura das Vanguardas Européias - Literatura Brasileira,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=GcNLrF2VNXs