A fim de compreendermos o conjunto de abordagem em torno do tema, procedemos a uma divisão de fases nas quais, pudemos constatar características mais específicas, entre elas o epigonismo, a partir da reprodução dos estilos de Euclides da Cunha e de Alberto Rangel. Localizamos as obras que apresentam essa característica na primeira fase, que compreende as primeiras publicações a partir de O paroara até A selva, de Ferreira de Castro. Após a publicação de A selva, a tendência epigônica não mais se verifica e as obras passam a apresentar estilos diversos.

Verificamos na maioria das obras da primeira e da segunda fase, a manutenção da constância em torno do tratamento maniqueísta. Na terceira fase, apontamos a obra O amante das amazonas (1992), de Rogel Samuel, que promove uma diversificação mais profunda em relação à constância de abordagem referida. Na primeira e segunda fases, fizemos um recorte de outras duas obras, A selva (1930), mencionada acima, eBeiradão (1958), de Álvaro Maia, por considerarmos que essas obras também promovem uma diversificação na abordagem ficcional. As três obras que englobam o recorte de diversificação na abordagem do ciclo foram selecionadas também tendo em vista o fato de que apresentam uma ligação de seus autores com o mundo do seringal. Paralelamente também consideramos que essa experiência é perpassada por três visões distintas dos autores; a do escritor imigrante, Ferreira de Castro; a do escritor político, Álvaro Maia; e do escritor analista literário, Rogel Samuel.