II

Pela sétima vez,
desde o finalzinho do Século XX
ao final do sexto anno do Século XXI,
a Dianna Arthemis Valente,
Influente Quiromante e Vidente,
recomeçou a escrever as suas memórias
com glórias,
mas, quomodo sempre,
essas memórias deveriam estar ligadas aos fatos míticos
que povoaram e povoavam ainda a sua vida
*,
fatos fecundos
oriundos
de seu Estado Federativo de Nascimento,
o Estado de Minas Gerais
de Belezas Naturais Sem-Iguais,
os quais ― os fatos ―
a transformavam,
em frações de segundos,
segundos profundos,
em diversas mulheres
de Mundos Dilatados,
Agitados,
Mundos Diferentes,
Ausentes,
há milhões e milhões de distância
de Terras Efervescentes,
onde guerras e guerras indecentes
estavam a dizimar as populações inocentes.

Então?
Então, eram terras poderosas do Norte Ocidente
― Orgulhoso, Demente ―
contra as outras,
as dos povos indefesos do Médio-Oriente
do Negro Petróleo Incandescente,
e estes,
coitados!,
tão mal-amados!,
submetidos aos desmandos
arremessados,
acuados,
atolados,
sem as proteções influentes,
secularmente pagando pelos atos
de seus governantes inclementes.

No entanto,
para digitar as suas memórias
e histórias
no atualíssimo invento dos meados do século XX,
e que se tornara a coqueluche dos humanos
no início do XXI,
um aparelhozinho interessante
chamado pelos Inteligentes da época de Computador,
e já que o ato de viver no Terral Global,
naquele momento fenomenal,
já não ofertava vitórias
e glórias
a nenhum ser letrado com sal,
nem mesmo ao Insano Anormal
inventor de estórias de Cantar Maioral,
a Narradora Implexora
d’As Aventuras de Dianna Valente,
uma Honrada Vidente
e Antiga Quiromante Atraente,
viu-se obrigada a pedir a proteção influente
do deus romano instigante, rompente,
o Júpiter Troante,
o Grande Comandante
dos deuses maiores do Olimpo Gigante,
o qual,
a partir daquele mês de março de 2007
até ao outro março de 2008
do Calendário Gregoriano Atual,
reformulado no Século XVI Maioral,
seria ele,
no decorrer do transcurso imperante,
o Fabuloso Regente Astral.