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XXVIII

A SEXTA AVENTURA DE CIRCE

E a sombra de Marte Possante
rebrilhou na Estrad’Alada,
com seu capacete brilhante
e sua roupa dourada,
com a lança flamejante
e sua espada pesada,
a dizer à Circe Amante
para descansar da jornada
em seu Castelo, no Monte,
que ficava na entrada
de um Novo Mundo Instigante,
sem a veloria passada,
e que, no tal Castelo Gigante,
estaria bem cuidada,
e, em um ratito do instante,
muito bem acompanhada,
pois a sua Casa Brilhante
era do Amor a Morada,
e a Sext’Aventura’Andante
a faria enamorada
de um guapo Jaião importante,
desconhecido da moçada
que habita o Belo Horizonte
da Terra Ocidentalizada,
Jaião de fala rompante,
mas com ternur’avivada,
com um olhar mui brilhante
de clarividência notada,
pois três olhos, do Incomodante,
se mostram na Triface Espelhada,
Chefe de um Território Altaneiro,
além da Magia Falada
do Romano’Aventureiro,
o Jano da Port’Alada,
aquele deus pioneiro
da Fronte Reduplicada,
aquele que, no mês de Janeiro,
com uma das caras fechada,
divide o Presente Ligeiro
em História já passada,
e, com a outra face, brejeiro!,
prevê Duração Animada.