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As aventuras de Circe Irinéia, 21


Mas, continuando a aventura,
a estranha criatura
aceitou lanchar com a Bella,
chamada Circ’Isabella,
às vezes Circ’Irinéia da Prodigiosa Idéia,
idéia além do normal,
que a instigava a viajar
nos Grandiosos Sonhos
do Plano Fenomenal,
sonhos muito risonhos,
distantes do seu real,
o perigoso Mundinho,
Realidade Global,
o Terráqueo Miudinho
do Espaço Sideral,
que seria Bonitinho
e cheio de Seiva Vital,
se não fosse um Inferninho
Repleto de Guerra e Mal,
e se alguns Governantes Atuantes
de Países Maiorais
não propagassem, incessantes!,
as labaredas fatais,
o fogo de guerras quentes,
que mata povos inocentes
em confrontos desiguais,
por incompetências regentes
de tiranias ilegais,
as quais vão levando à frente
as suas ambições tão fatais.

E a segund’aventura
de Circe Muito Louçã
foi lanchar com a criatura,
a tal criatur’anã,
saída das páginas sem censuras
dos Contos de Mil Finais
para o cordel de belezuras
de uma simples cidadã,
nascida nas Minas Gerais,
que, naquela bell manhã,
repleta da magia vazia
provinda dos ancestrais,
encaminhou a Circezinha
para um lanche sem-igual,
ao lado do anãozinho
da História Universal
de Natureza Imortal.