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As aventuras de Circe Irinéia, 20



XI

SEGUNDA PARTE DA SEGUNDA AVENTURA DE CIRCE

A Circezinh’Aquarela,
às vezes de cor singela,
agradeceu o presente,
o presente diferente
de Jano Janiculente
(a cidade de Janícula,
do antigo Bell’Ocidente,
de uma região bell vinícola
da Itália Florescente,
foi fundada pelo Jano,
um deus do altar romano,
nos idos de antigamente)
e convidou o Ruivinho,
aquele gentil anãozinho,
para o café matinal,
que já estava bem servido
em mesa monumental
pelo garçom preferido
de sua Madrinha’Astral,
a Vênus do Longo Vestido
Esvoaçante Floral,
que desde o seis de novembro
do Astral Ocidental
(no anno 2005 intrigante
de politiqueiro imoral,
politiqueiro implicante
sem um pingo de moral,
cheio de inveja’inflamante
do aplaudido Comandante
que, no momento, comanda
este Brasilzão Imperante
Sul América Tropical),
o ano vigésimo quinto
do ciclo solar atual,
da Lua Novidadeira
quomodo regente anual,
estava a visitar, a Faceira,
na Terra Sul Ocidental
de Beleza Sem-Igual
(o dito Brasil Maioral),
a Casa de Valor Real
de Capricórnio Influente,
um signo bem racional,
mas que, de vez em quando, a Vidente,
a Lua Cheia Sazonal,
por ser deusa influente,
se metamorfoseia diligente,
sendo vista, incontinenti,
no seu Palácio Real,
que fica além do Gran Monte,
Monte de Belo Horizonte,
separando no Bifronte
o Plano Vital do Irreal.