III

INVOCAÇÃO

Para a Narradora Quiromante,
de’mente incomum, vibrante,
o Grande Júpiter Troante
seria um Neo-Atuante,
por certo!, Interessante
e Valeroso Proctetor,
um proctetor sem-igual,
um demiurgo legal
ou defensor universal
de força descomunal,
ilustre propagador
da estirpe sem-igual
do Cantador-Narrador,
o Narrador Maioral,
descendente e seguidor,
com muita verve e valor,
do Romano Inicial.

E foi assim, meu Patrão!,
o pedido de proteção
da narradora em ação
ao Júpiter Troante Por Demais Bonachão
e de Bom Coração,
naquele 2007 de muita emoção,
em que o Brasil Altaneiro
e o Bom Brasileiro,
o Presidente em Ação,
ambos em redefinição,
com vistas a um Futuro de Exaltação,
com a Lua Progressada
Muitíssimo Agitada
já em circulação
e ingressando ela,
brilhante, amarela,
redigo, dourada,
muito animada!,
na Casa Primeira da Grande Nação,
transmitindo-lhes uma nova noção
para um Futuro
Sem-Muro
no amplo Mundão,
pois foi assim, atenção!,
o inquietante pedido da narradora em questão:

Óh! Júpiter Troante!,
Glorioso Guardião
de todos os Sagitarianos de minha Nação!,
neste anno
profano
de sua gestão,
neste 2007, de muita azaração,
repleto de guerrilhas,
armadilhas,
incômodo!, neste Vasto Mundão,
oferte-me um Cantar Maioral
― Sem-Igual,
com muita paixão! ―,
um cantar atual
de intensificação,
para que eu possa contar
― e, quiçá!, encantar ―
aos Leitores Atuantes
de Futuras Durações Mais Vibrantes
quomodo foi o viver incessante
da Dianna Valente,
Honorável Quiromante e Irisante Vidente,
De Mente Agilizada,
Mulher Incansável,
Trabalhadora Notável,
neste Transitar Imperante
do Tempo Presente
da Retomada Agitada
do Mito Resplandecente,
da Retomada Esotérica da Religiosidade Atraente
e do Real Surgimento de um Magno Brasileiro
Por Demais Influente,
conhecido no Mundo Atual
do Ocidente ao Oriente,
o Magno Sensacional;
redigo o já dito,
óh! Júpiter Bonito!
Permite-me encontrar,
neste Novo Narrar,
a fórmula ideal
de um Cantar Sem-Igual,
que mostre aos Leitores de um Futuro Sem-Muro,
do Futuro Sem-Muro
do Porto Seguro,
a vid’agitada
de uma mulher indomada,
uma Mulher Queixo-Duro
DeMente’Afiada,
uma Brasileira Sem-Beira,
quiçá sem a Eira,
Diferente, Encrenqueira,
Alvissareira,
porém, Bem-Amada.