[Flávio Bittencourt]

Artigo importante

Na Tribuna da Imprensa Online.

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisadores registram a maior fêmea reprodutora de jacaré-açu

 
Igor J. Roberto

(http://www.mamiraua.org.br/noticias/pesquisadores-registram-a-maior-femea-reprodutora-de-jacare-acu)

 

 

 

 

UM GAVIÃO-REAL EM PLENO VOO:

(http://www.avesderapinabrasil.com/harpia_harpyja.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=1321)

 

 

 

 

"(...) O jacaré-açu, considerado até os anos 1990 como ameaçado de extinção, hoje é classificado por órgãos de proteção ambiental como espécie que corre baixo risco de desaparecer da natureza, mas que depende de programas de conservação. (...)"

Augusto Rodrigues

(http://www.mamiraua.org.br/noticias/pesquisadores-registram-a-maior-femea-reprodutora-de-jacare-acu)

 

 

 

 

 

NOTICIOU-SE NO DIA 6 PRÓXIMO PASSADO (6.7.2013),

EM ÁREA MILITAR PONTO NET:

"Argentina continua interessada no FC-17
Co-produção do caça chinês em estudo
06.07.2013


 

As autoridades argentinas continuam o processo de negociação com a China com vistas à aquisição por parte do país sul americano de novas aeronaves para a sua força aérea.

Outrora possuidora da mais poderosa força aérea do hemisfério sul, a Argentina viu a sua capacidade ser muito diminuida depois do conflito sobre as ilhas Malvinas em 1982.

Naquela altura, a Argentina possuia uma frota de caças Mirage-III apoiada por uma frota de caças Mirage de ataque, muitos deles comprados em Israel, mas que estavam em boas condições.

Durante o conflito de 1982 a Argentina perdeu dezenas de caças e desde essa altura praticamente não foram adquiridas novas aeronaves de combate, além de 36 Skyhawk fornecidos pelos Estados Unidos em 1992. A força aérea continuou a receber helicópteros europeus e russos e foram recebidas aeronaves de transporte, mas o nucleo principal de aeronaves de combate da força aérea da Argentina, continuam sendo os Mirage resistentes do tempo da guerra das Malvinas.

As dificuldades economicas da Argentina justificam em parte a situação, mas a relutância por parte do poder político em gastar dinheiro com as forças armadas também é um fator a considerar.

As dificuldades financeiras e o problema que continua a existir com as ilhas Malvinas, onde a Grã Bretanha mantém uma força de reação imediata que conta com caças modernos, leva a que a Argentina possa ter dificuldades em adquirir sistemas mais modernos a países europeus ou aos Estados Unidos.

A Argentina já adquiriu helicópteros russos, mas a Rússia não está interessada no desenvolvimento de industrias aeronáuticas na América do Sul. Por isso a Argentina aparenta estar a tentar resolver o problema com os chineses.

Os contatos entre os argentinos e os chineses já começaram há algum tempo e foram novamente confirmados durante a última feira aeronautica de Paris.
A Fabrica Argentina de Aviones «FadeA» estuda as possibilidades de cooperação com a China, no sentido de considerar a co-produção do caça JF-17, que poderá vir a integrar a força aérea daquele país.

A Argentina tem preferência por uma versão especificamente adaptada para as necessidades do teatro de operações sul americano, pelo que os JF-17 argentinos não seriam idênticos aos que a China vendeu para o Paquistão.

O caça JF-17 foi desenvolvido em cooperação com o Paquistão, mas não se pode dizer que seja um avião novo. Na sua origem está um projeto da americana Northrop Grumman chamado de «Super Seven» para uma modernização radical do monomotor J-7, a versão chinesa do MiG-21 russo.

A possibilidade de a Argentina vir a operar o tipo, não deixa de ser curiosa. Durante a década de 1960, o caça soviético MiG-21 era visto como o supra-sumo da aviação, por causa da sua elevada velocidade. O fim do «reinado» do MiG-21 veio no final da década, quando nas guerras entre Israel e os árabes, o MiG-21 foi completamente ultrapassado pelo Mirage-III de Israel.
São esses os aviões que hoje a Argentina ainda tem, e agora coloca-se a possibilidade de um MiG-21 modernizado substituir os Mirage ainda ao serviço.

Se houver acordo entre as industrias dos dois países e interesse do governo argentino em investir em novas aquisições, haverá sistemas do novo avião que serão desenvolvidos na Argentina, mas os argentinos não deixarão de tentar rentabilizar a sua própria indústria, convencendo os chineses a incluir componentes fabricados na Argentina, se a China vender o caça para outros países."

(http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=1321)

 

 

 

 

 

Um liquidante para a massa falida brasileira

Vittorio Medioli

As manifestações de rua cresceram e crescem à medida que engrossa o contingente de incomodados com a decadência moral, e de consequências institucionais e econômicas, do país. Assustaram-se os governantes, cresceu o medo de ser arrancados à força ou deixados sem outra saída que não seja a renúncia.

No disposto da Constituição de 1988, é prevista a cassação de mandato presidencial, como aconteceu em 1992 com Fernando Collor, determinada pela maioria qualificada da Câmara dos Deputados e do Senado. Não é prevista outra fórmula. Cabe eventualmente ao governante unilateralmente renunciar, caso não tenha mais condições, como renunciou Fernando Collor antecipando-se à votação do Senado, depois de ter perdido amplamente na Câmara.

Uma revolta popular, uma desobediência civil que quebre a governabilidade, poderia ser outra hipótese não prevista. Pode-se imaginar um movimento de “legítima defesa” do interesse maior da nação quando o Parlamento não respondesse ao clamor das ruas. No caso Collor, o Parlamento se moveu pressionado pelas manifestações. Em seguida, emparedado, optou pela cabeça do presidente antes que rolassem aquelas dos parlamentares.

Diferentemente de Collor, Dilma tem um partido que ainda está fechado com ela. É admissível, entretanto, que o constrangimento insurgente de uma prolongada e extenuante paralisação da normalidade nacional, provavelmente dos principais aeroportos, vias, portos etc., associada a uma clássica gota d’água – como foi a compra de um carro Fiat Elba por Collor, pago com cheque irregular –, leve Dilma ao desespero. Caso a hipótese Lula faça vislumbrar ao PT a permanência no poder, realmente Dilma seria fritada. Resta ver como, sem fritar o próprio PT e qualquer candidatura que ele possa vir a lançar. O pragmatismo ainda poderia levar o PT a apoiar um “cristão-novo”, que lhe garantisse seu quinhão, não tão amplo mas expressivo.

RENÚNCIA

No presidencialismo, a população, revoltada com a atuação do governo e dos Poderes, poderia forçar a renúncia usando a força da desobediência e da quebra da normalidade. Nesse caso, o presidente, abandonado e esvaziado, de fato, de sua autoridade, poderia se sentir instado à renúncia, deixando, em linha sucessória, suas funções ao vice-presidente, nesse caso, Michel Temer. Em seguida e por ordem, se apresentariam habilitados o presidente da Câmara, Henrique Alves, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e, se nenhum desses atendesse o clamor das ruas, em último lugar, a Constituição reserva o cargo ao presidente do STF, Joaquim Barbosa.

Ninguém ousa dizer isso, mas a constante lembrança do relator do processo do mensalão como candidato à Presidência da República, em 2014, se apresenta agora como uma remota brecha constitucional, nada convencional, para ir adiante em caso de impasse total. Para tanto, bastaria que quem o precede abdicasse de seu direito sucessório, obviamente forçado pelo clamor das ruas, por movimento com ímpeto “revolucionário”.

Essa hipótese faz gelar o sangue nas veias da quase totalidade dos políticos, entretanto é uma hipótese que um caos emergente deixará na mesa de discussão.

“Golpe”? Quem está no poder certamente dará a essa saída a conotação de subversiva, mas uma eventual decisão, em agosto do STF, favorável ao abrandamento de pena dos condenados do mensalão pode ser a gota a transbordar a paciência da nação, que começou e ainda terá que pesar a inutilidade de 39 ministérios, centenas de embaixadas em paraísos tropicais, aparelhamento de estatais, inchaço da máquina pública, aumento acintoso e descabido de despesas e custeios, super e hipersalários, privilégios e mordomias, burocracia corrosiva, num conjunto de irritantes situações que se chocam com a extrema pobreza, a indecente qualidade dos serviços públicos e da estrutura viária do país. E quem, em dez anos, não se incomodou de conviver com tantos absurdos passa a ser visto como desabilitado a fornecer alternativas.

INTOLERÂNCIA

Pesa, ainda, severamente no prato da intolerância de um contingente que cresce entre a população a inversão de prioridades de um governo perdulário convicto, preocupado com obras faraônicas e sem qualquer utilidade: trem-bala, transposição, estádios para Copa. Exatamente o que começa a ser enxergado como fator de abandono de metrôs, rodovias, ferrovias, redes hospitalar e educacional.

Enquanto se ergueram 12 estádios bilionários, o programa de 6.000 creches, cada uma de R$ 1,4 milhão, não alcançou uma dezena de realizações em 30 meses.

A rejeição a Dilma pode piorar ainda, entendendo-se a proposta de plebiscito como uma tentativa de sair pela tangente, de repautar, num campo insosso e frívolo, a resposta ao clamor por justiça, diminuição de gastos e adequação de prioridades. Dilma, refém de seus erros passados, da falta de autonomia em relação aos caprichos de quem a rodeia, arrisca ser entendida como surda ao clamor da sociedade, que já não é mais minoritária e impotente.

Daqui para frente, o processo de digestão dos eventos poderá deixar mais claros os problemas, que não dependem tanto do sistema político, nem de leis ou de regras em vigor, mas da péssima qualidade dos agentes políticos que ocupam o poder e ainda se esbaldam de impunidade e irresponsabilidade. Talvez pela primeira vez nos últimos dez anos estejam convergindo a sensação de inconformismo do cidadão intelectualizado e a do não intelectualizado, ambos ameaçados por um sistema desequilibrado e, em muitos aspectos, injusto.

Caso a governabilidade de Dilma seja colocada em xeque, apresenta-se a hipótese, ainda remota, de se convocar um liquidante judicial da massa falida brasileira, durante um hiato necessário à recuperação."

(http://heliofernandes.com.br/?p=69289,

onde também se lê:

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ECONOTÍCIAS AMAZÔNICAS

[comprimento e peso são prodigiosos

por tratar-se de uma jacaré-açu fêmea; machos

da espécie chegam a      (   ) e o ancestral     chegava a   , http://terramagazine.terra.com.br/blogdaamazonia/blog/2009/12/01/purussaurus-era-o-terrivel-jacare-gigante-dos-rios-e-lagos-pre-historicos-da-amazonia-diz-jonas-filho/]

===em edição=== :

"Pesquisadores registram a maior fêmea reprodutora de jacaré-açu

 
Igor J. Roberto

 

23/11/2012 - Há cinco anos, pesquisadores do Instituto Mamirauá realizam pesquisas sistemáticas sobre as espécies de jacarés que habitam nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no noroeste do Amazonas. Entre os meses de outubro a janeiro, durante a estação seca, cientistas e seus assistentes caminham mata adentro em busca dos locais de nidificação das fêmeas de jacaré-açu e jacaretinga. Este ano, durante o monitoramento de áreas de nidificação, a equipe conseguiu capturar para análises a maior fêmea reprodutora de jacaré-açu registrada até agora.

A fêmea mediu 2,91 metros, com peso de 74 quilos. O registro foi feito no início de outubro: a equipe a encontrou na borda de um lago, perto do ninho, onde havia 32 ovos (na última temporada de reprodução, o tamanho médio das ninhadas foi de 28,6 ovos). Além de proteger o ninho, a fêmea cuidava também de filhotes, provavelmente suas crias, nascidas no ano passado.

Para o biólogo Robinson Botero-Arias, pesquisador do Instituto Mamirauá que coordena os estudos sobre jacarés do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o registro desta fêmea reprodutora é um sinal positivo. Segundo o biólogo, fêmeas maiores são mais velhas e, possivelmente, mais adaptadas ao ambiente, com mais chances de gerar filhotes saudáveis e protegê-los de ameaças naturais, garantindo que mais jacarés cheguem à idade reprodutiva.

"Esse dado nos ajuda a conhecer o estado da população reprodutiva. As pesquisas têm demonstrado que as populações de jacarés na Reserva Mamirauá estão maduras, estáveis e se adaptaram bem à forte pressão de caça no passado", afirma o biólogo.

Na década de 40, o colapso da economia da borracha na Amazônia forçou moradores de áreas ribeirinhas a buscar novas alternativas econômicas. Entre as alternativas, surge o comércio de peles e, posteriormente, carne de jacarés. Em 1967, a caça de espécies silvestres foi proibida no Brasil e, com o fortalecimento do movimento ambientalista nas décadas de 1970 e 1980, a procura pelos subprodutos de jacarés diminuiu. O jacaré-açu, considerado até os anos 1990 como ameaçado de extinção, hoje é classificado por órgãos de proteção ambiental como espécie que corre baixo risco de desaparecer da natureza, mas que depende de programas de conservação.

 

Como funciona o monitoramento de ninhos de jacarés

As atividades de monitoramento incluem a observação de fatores ambientais do local de nidificação e algumas características do ninho, como temperatura e número de ovos.

Com o auxílio de moradores locais, os pesquisadores percorrem as bordas de lagos e canos na floresta, caminhando em áreas que permanecem alagadas durante metade do ano. O objetivo é monitorar pequenos lagos no interior da mata. Ao redor destes lagos é que as fêmeas de jacaré costumam montar os ninhos, juntando material vegetal disponível nas bordas.

Ao localizar uma fêmea protegendo um ninho, a equipe de pesquisa laça o animal e o imobiliza. Nesse momento são realizadas avaliações gerais sobre as condições físicas da fêmea, além do registro de 30 dados biométricos, que incluem peso, comprimento, e frequências cardíaca e respiratória. Os pesquisadores também coletam sangue para dosagem de glicose e hormônios, e tecido para análises genéticas. Também é feito o registro do tamanho e peso dos ovos, além da avaliação do estágio de desenvolvimento dos embriões, que é feita pela observação direta da mancha opaca, sobre o ovo. Este trabalho dura, em média, 20 minutos e a fêmea é solta imediatamente.

As pesquisas sobre jacarés nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã recebem o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

 

Texto: Augusto Rodrigues"

(http://www.mamiraua.org.br/noticias/pesquisadores-registram-a-maior-femea-reprodutora-de-jacare-acu)