Apreciação de Rubens Ewald Filho a respeito do novo filme de 007
Por Flávio Bittencourt Em: 01/11/2012, às 09H58
[Flávio Bittencourt]
Apreciação de Rubens Ewald Filho a respeito do novo filme de 007
James Bond: 50 anos de espionagem nas telas de cinema.
JOHNNY RIVERS - Secret Agent Man (1966),
Youtube:
"NO DIA 7 DE NOVEMBRO [7.11.2012, próxima quarta-feira],
JOHNNY RIVERS, QUE É UM AMIGO VERDADEIRO DO BRASIL,
COMPLETARÁ 70 ANOS DE IDADE. ESTA É A MAIOR E MELHOR
HOMENAGEM QUE PODERÍAMOS PRESTAR, NO MOMENTO, AO
MÚSICO QUE, POR SUA VEZ, HOMENAGEOU 007, PERSONAGEM
CRIADO PELO GENIAL ESCRITOR IAN FLEMING - INFELIZMENTE JÁ
FALECIDO -, COM SUA ESPETACULAR CANÇÃO (QUE CONQUISTOU
ENORME SUCESSO NOS ANOS 60) SECRET AGENT MAN"
(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA)
PARABÉNS PRA VOCÊ,
NESTA DATA QUERIDA,
MUITAS FELICIDADES,
MUITOS ANOS DE VIDA!
A ATRIZ JUDI DENCH BRILHA (TAMBÉM)
PERANTE A CÂMARA FOTOGRÁFICA:
Ian Fleming
"Writer Ian Fleming (1909-1964) created the character of James Bond 007, who debuted in the 1952 novel Casino Royale [DEZ ANOS DEPOIS, O PRIMEIRO FILME DA SÉRIE, DR. NO, SERIA LANÇADO]. He also wrote Chitty Chitty Bang Bang. (...)"
(http://www.klast.net/bond/fleming.html)
(http://dsaviosoares.wordpress.com/tag/sean-connery/)
007 - Operação Skyfall | Trailer legendado,
Youtube:
"20 setembro 2009
Rubens Ewald Filho
Perfil
Com mais de quarenta anos de profissão, Rubens é um pioneiro na imprensa brasileira. Foi o primeiro a escrever sobre filmes na TV, sobre vídeo, depois sobre DVD. Foi o primeiro crítico a trabalhar numa televisão por assinatura (a Showtime da TVA, depois virou diretor de programação e produção da HBO Brasil, esteve uma temporada no Telecine e atualmente está no programa TNT Mais Filme, em sua terceira temporada e também na Band apresentando longa-metragens ).
Também fez cinema como ator e roteirista, escreveu telenovelas (a mais premiada foi Éramos Seis, em parceria com Silvio de Abreu, em duas versões na Tupi e no SBT) e atualmente é diretor teatral em sucessos como Querido Mundo, Hamlet Gashô, O Amante de Lady Chatterley, Doce Veneno- Bruna Surfistinha (este em produção)...
Também é conhecido como o homem do Oscar, depois de comentar 24 vezes a festa dos Academy Awards para o Brasil (atualmente para a TNT, onde comenta também as festas do Globo de Ouro e SAG). A vigésima quinta vez em 2010 irá coincidir com seu aniversário dia sete de março! Trabalhou nos principais órgãos de imprensa do Brasil (de Veja a O Estado de São Paulo), nas emissoras de televisão (Começou na TV Cultura, ficou 12 anos na Rede Globo, depois Record e Bandeirantes).
Faz comentários no rádio que são distribuídos por todo o Brasil e para a Rádio Jovem Pan em São Paulo. É Consultor do Projeto Paulínia Magia do Cinema / Polo de Cinema e curador do Festival de cinema de Paulínia e do Festival Música no Cinema que acontece em Florianópolis em 2010. Lançou em 2007 o livro O Cinema vai à Mesa, em parceria com Nilu Lebert, pela Edit.
Melhoramentos (premiado na Inglaterra) e a seguir em 2008, Bebendo Estrelas, sobre vinhos e coquetéis. Também é coordenador da Coleção Aplauso da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que já lançou mais de 170 títulos de resgate e preservação da memória cultural do Brasil.
Em 2009, começou novo desafio fazendo programa semanal ao vivo na Clictv, comentando estréias, fazendo entrevistas e respondendo cartas, pela Internet. Considera seu trabalho mais importante o Dicionário de Cineastas, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.
Em setembro de 2009, assinou como blogueiro do novo portal da Record , R7. Informa que o seu perfil no Twitter é fake (foi daqueles criados por Agência de Publicidade mas fez tanto sucesso que tirou terceiro lugar no concurso para saber qual era o melhor falso!). Mas é ele mesmo que escreve no Facebook e em três perfis no Orkut."
(http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2012/10/24/estreia-%E2%80%93-007-%E2%80%93-operacao-skyfall/)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._No)
Dr. No (1962) - Original Trailer,
Youtube:
"007: Operação Skyfall – Crítica
Definitivamente um grande filme para os amantes da boa ação, para os amantes de James Bond, e ainda para os amantes de bom cinema. Tem para todos os gostos e tamanhos. Vale cada centavo do seu ingresso"
(EDER AUGUSTO DE BARROS,
http://supernovo.net/cinema/007-operacao-skyfall-critica/)
(http://dsaviosoares.wordpress.com/tag/sean-connery/)
HOMENAGEANDO OS CRÍTICOS DE CINEMA
RUBENS EWALD FILHO E
EDER AUGUSTO DE BARROS,
O COMPOSITOR, CANTOR, INSTRUMENTISTA E PRODUTOR MUSICAL
JOHNNY RIVERS (JOHN HENRY RAMISTELLA) - E TODOS OS PROFISSIONAIS
QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO DOS FILMES 007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO E
007: OPERAÇÃO SKYFALL, NAS PESSOAS DOS DIRETORES DESSAS PELÍCULAS
TERENCE YOUNG (STEWART TERENCE HERBERT YOUNG [1915 -1994, EM MEMÓRIA]) E
SAM MENDES (SAMUEL ALEXANDER MENDES), RESPECTIVAMENTE, E DO ATOR
DANIEL WROUGHTON CRAIG, ASSIM COMO A ATRIZ
JUDI DENCH (DAME JUDITH OLIVIA DENCH, DBE
[The Most Excellent Order of of the British Empire]), O ATOR
SEAN CONNERY (SIR THOMAS SEAN CONNERY), A TODOS ELES (CONSIDERADOS OS
OUTROS ATORES QUE ENCARNARAM 007: GEORGE LAZENBY, SIR ROGER MOORE,
TIMOTHY DALTON, PIERCE BROSNAN E O JÁ CITADO DANIEL W. CRAIG) -
o diretor Terece Young infelizmente já não está mais entre nós - (E A
ELAS, INCLUÍDAS AS FABULOSAS ATRIZES QUE INTERPRETARAM OS PAPÉIS
DE BONDGIRLS) DESEJANDO MUITA SAÚDE, ALEGRIAS E VIDA LONGA - E O
SAUDOSO ESCRITOR IAN LANCASTER FLEMING (1909 - 1964),
in memoriam
1º.11.2012 - Apreciação do tarimbado crítico de cinema a respeito do novo filme de 007 - "Estreia – 007 – Operação Skyfall", por Rubens Ewald Filho. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"24 outubro 2012 às 06:00
Estreia – 007 – Operação Skyfall
por Rubens Ewald Filho
007 – Operação Skyfall (Skyfall). Inglaterra, 2012. Direção de Sam Mendes. MGM Sony. 143 min. Com Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem, Albert Finney, Helen McCrory, Bérénice Marlohe, Ralph Fiennes, Ben Whishaw, Naomie Harris.
Em 5 de outubro de 1962, estreou o O Satanico Dr. No, primeiro filme de 007, James Bond. Estamos relembrando os cinquenta anos da franquia justamente com este filme que surpreendentemente é o melhor de toda a série (Ele pode ser o vigésimo terceiro ou vigésimo quinto dependendo se a conta inclui os não oficiais. O título Skylark nada tem a ver com Ian Fleming, criador de Bond). Melhor em tudo: na direção absolutamente competente de Sam Mendes (o mesmo de Beleza Americana, acertando pela primeira vez num filme comercial. Fora determinados detalhes de interpretação. Pode se ver toques de sua presença, por exemplo, na sequência da luta com o assassino no edifício em Shanghai onde tem o luminoso – e observa-se a vítima no edifício em frente. E os luminosos formam desenhos exóticos complementando a cena com muito bom gosto).
Mas o filme é quase um reboot, outro recomeço sendo fiel a determinados ícones da série, ainda que mexendo neles. Por exemplo, não há o tradicional tiro na plateia, com o tema de Bond (que só irá aparecer finalizando o filme junto com a chamada de uma próxima aventura, mas da qual não dão o nome). Bond só vai se apresentar pelo nome quase no meio do filme e seu drinque favorito é preparado e bebido, mas não mencionado. Um de seus carros antigos (não digo qual) reaparece já no fim e com muito charme. E o próprio vilão, talvez o melhor de toda a serie, o Sr. Raoul Silva (Javier Bardem) também só surge no filme depois da metade. Isso para não falar de Miss Moneypenny.
Enfim, só piscadas de olhos para o fã da série que não interferem tanto no resultado do filme que dá uma visão atualizada do problema de ser espião, uma profissão que todo mundo achava que está superada e caduca. Mas James Bond insiste em continuar em ação na Turquia (aliás, num lugar igual ao usado em Busca Implacável 2), onde está perseguindo um bandido que teria roubado um arquivo importante porque contém a lista de todos os espiões ingleses infiltrados em organização terroristas. (Por que existe esta lista não consigo entender? Só se foi para roubar mesmo, porque não tem outra utilidade). Enfim, ela está em mãos inimigas e isso pode significar morte para os coitados e o descrédito para M (Judi Dench).
O filme já começa com uma superperseguição (que deve muito a Bourne) que vocês já devem ter visto no trailer (Por sinal, o trailer é fraco). É quando uma atiradora do M.I.6 (a chefia da espionagem britânica que em filmes anteriores não era mencionada por nome) obedece uma ordem direta de M e atira em Bond, lutando com o vilão em cima de um trem (embora não tivesse visibilidade) e acerta em Bond, que como vocês sabem morre. Ai entram os letreiros e quando volta Bond está vivo e ninguém se dá ao trabalho de explicar direito como ele escapou ou quem o salvou (tem uma mulher na cama com ele, mas isso é banal em seus filmes). Enfim, devem achar que para 007 isso é normal, escapar da morte, quero dizer, e farão algo parecido de novo com o lago congelado ao final.
Aos poucos, vai-se sabendo que M está para perder o emprego e Bond volta muito abalado e fora de forma por causa da ressurreição. Ainda assim é aprovado pela chefe e volta a ação, flertando com a mulata que lhe deu o tiro (a charmosa e interessante Naomi Harris/Piratas do Caribe) e logo depois encontrando um linda oriental (a francesa Bérénice) num cassino que tem até Dragão de Komono.
Tudo isso é preparação para a entrada do vilão que é uma cena brilhante, com show do ator e do diretor, que o faz descer um elevador e vir andando até a câmera contando um caso, a princípio discretamente, depois aumentando a ênfase (é um conto sobre ratos e sobrevivência) até Raoul entrar em close e passar a ter com Bond, uma conversa extremamente homossexual e sugestiva. Da qual se pode dizer que bom ator é Javier Bardem!
Dali em diante, teremos uma longa passagem em Londres com reviravoltas, perseguições, desastres, até finalmente a conclusão que trará outra surpresa a casa de infância na Escócia de Bond (com passagens secretas) para onde ele vai com M (é bom deixar claro que Judi, pela sétima vez no papel, nunca teve noutro filme da série uma presença tão grande e importante, da qual ela sabe fazer bom uso, principalmente nos momentos mais dramáticos) e onde encontrar uma velho servidor (difícil reconhecer o notável Albert Finney).
A conclusão será muito bem amarrada. Deixei de comentar algumas figuras do elenco como o jovem de Perfume, Ben Whishaw que assume o papel de Q, Ralph Fiennes como burocrata do governo e Daniel Craig, que a esta altura já domina o papel de tão forma que fica difícil imaginar os Bonds anteriores. Lembro que foi o diretor Mendes que revelou Craig no filme Estrada para Perdição (2002). E a canção é interpretada por Adele (embora a primeira ouvida não tenha me parecido nada especial)."
(http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2012/10/24/estreia-%E2%80%93-007-%E2%80%93-operacao-skyfall/)
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007: Operação Skyfall – Crítica
Definitivamente um grande filme para os amantes da boa ação, para os amantes de James Bond, e ainda para os amantes de bom cinema. Tem para todos os gostos e tamanhos. Vale cada centavo do seu ingresso.
Eder Augusto de Barros
Sam Mendes, vencedor do Oscar de Melhor Diretor de 2000 por Beleza Americana, vem para Terra da Rainha realizar sua primeira missão no MI6 e nos estrega uma grande obra, artisticamente falando inclusive, protagonizada por um tal de Bond. James Bond.
Depois de uma operação em Istambul acabar de forma desastrosa, James Bond (Daniel Craig) desaparece e as identidades de todos os agentes infiltrados do MI6 vazam na internet. Como resultado, M (Judi Dench) se torna o alvo de uma investigação governamental sobre suas ações na situação. Quando a própria agência é atacada, a volta repentina de Bond dá a M um pretexto para caçar Raoul Silva (Javier Bardem), um homem perigoso que afirma ter uma conexão pessoal com os dois – porém, enquanto Bond segue um rastro de Londres até o Mar da China Meridional, sua lealdade a M é desafiada quando ele descobre perturbadores segredos de seu passado.
Refletindo à respeito de Operação Skyfall eu quase consigo chegar à uma definição de que ele é melhor que Casino Royale. Não vou entrar em comparação com filmes mais antigos pois esses eram independentes, não se ligavam. Já essa “trilogia” Bond-Craig, que foi concluída hoje com Skyfall, tem muitas conexões, mesmo que mínimas em certos pontos.
O ritmo alucinado de um ótimo thriller de ação, misturado à uma bela execução de tirar o chapéu de Sam Mendes ajudam-nos a mergulhar num renascimento de James Bond. Em certo momento do filme o vilão brilhantemente vivido por Bardem pergunta à Bond qual seu hobby, a resposta é: Ressurreição. E ele faz muito isso durante o filme, mas sempre aliado ao detalhe mais importante dessa trajetória Craig, em minha opinião, que é o pé na plausibilidade.
Como eu já adiantei, o roteiro tem um pé dentro da realidade, e dosa muito bem os gadgets de Bond, sendo que o próprio Agente Secreto faz uma bricadeira à respeito quando provocado pelo vilão. Também alvo de referência do roteiro é a maneira antiga de fazer as coisas, várias vezes citada ao longo do filme dando alusão aos 50 anos do Agente 007. Tudo soa como uma singela homenagem à idade do vovô, mas também eu acredito numa reciclagem da maneira de fazer os filmes do personagem e que, até o momento, vem sendo muito bem sucedida – só escorregando em Quantum of Solace.
Eu provavelmente tenho de rever minhas desavenças com Daniel Craig, já que cada vez gosto mais de suas atuações, e dessa vez não foi diferente. Aliás, foi o melhor James Bond do britânico. Javier Bardem está espantosamente bom como Raoul Silva, psicótico, esquisito e assustador, ficará marcado como um grande vilão. As Bond Girls tiveram pouco tempo de tela, mas obviamente James não passou em branco. Naomie Harris estava lá apenas para cumprir tabela. A francesa Bérénice Marlohe também não ocupou as telas por muitos minutos, mas quando o fez foi com beleza, e só.
Para finalizar Sam Mendes nos concebeu uma excelente fotografia que para os amantes do cinema merece uma certa atenção, principalmente para final onde ele joga muito bem com as sombras e silhuetas dos atores em contraste com as cores do fogo, da noite caindo, luzes, água, gelo. Sim, parece confuso mas ficou incrível uma sequência louvável.
Definitivamente um grande filme para os amantes da boa ação, para os amantes de James Bond, e ainda para os amantes de bom cinema. Tem para todos os gostos e tamanhos. Vale cada centavo do seu ingresso.
Em 007: Operação Skyfall, Craig terá a companhia de Judi Dench (J.Edgar), Javiem Bardem (Vicky Cristina Barcelona), Ben Whishaw (Perfume – A História de um Assassino), Albert Finney (O Ultimato Bourne), Ralph Fiennes (Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2), Berenice Marlohe (Équipe médicale d’urgence) e Naomie Harris (Piratas do Caribe – O Baú da Morte). Com direção de Sam Mendez (Beleza Americana) o longa estréia no dia 26 de outubro."
(EDER AUGUSTO DE BARROS,
http://supernovo.net/cinema/007-operacao-skyfall-critica/)
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UOL - NOTÍCIAS
DIVULGOU, EM
JAN. / 2007, com
informaçõem da AFP:
"15/01/2007 - 16h21
James Bond, mito da nossa época, vira objeto de estudo de intelectuais em Paris
Por Maria Carmona PARIS, 15 jan (AFP) - Nascido com a Guerra Fria, mas um sobrevivente dela, o personagem James Bond aparece hoje como um dos grandes personagens da cultura de massas do nosso tempo, como um mito de múltiplas conotações, digno de reunir meia centena de intelectuais em Paris para estudá-lo.
"História cultural e apostas estéticas de uma saga popular" é o título do sério colóquio organizado pela Biblioteca Nacional da França, as universidades de Versalhes e Nanterre e o Conservatório Europeu de Estudos Audiovisuais, que reunirá entre terça e quinta-feira sociólogos, semiólogos, antropólogos e historiadores de Europa, Estados Unidos e Canadá, dispostos a analisar cientificamente o fenômeno 007.
James Bond, personagem de romances de espionagem e criado pelo escritor Ian Fleming em 1953, virou um fenômeno social graças ao cinema. Os 22 filmes da série são, há 44 anos, "a mais longa série de toda a história da Sétima Arte", destacam os organizadores do colóquio.
De "007 contra o Satânico Dr. No", de 1962, a "Cassino Royale", de 2006, os filmes são "excelentes testemunhos da história cultural das nossas sociedades e de suas evoluções" e "possuem uma singularidade que merece ser reavaliada", afirmam.
Durante anos, o personagem James Bond não só esteve presente em livros e filmes, mas também em anúncios publicitários e revistas de gastronomia e política.
"E, no entanto, não é tanto a multiplicidade das dimensões dessa presença que é notável, mas sua persistência. A princípio porta-estandarte anglo-saxão da Guerra Fria, James Bond soube resistir às evoluções políticas e audiovisuais que marcaram o último meio século", destaca o historiador Vicent Chenille, um dos participantes do colóquio, que apresentará uma palestra sobre a dimensão mítica do personagem.
Em suma, o assombroso não é que o espião da Guerra Fria tenha saído garboso dos confrontos com o Dr. No ou com Goldfinger, mas que tenha sobrevivido à queda do Muro de Berlim, aos atentados de 11 de Setembro e à era da internet.
Mas estudar Bond historicamente exige situar o personagem em seu contexto, compreender seu lugar na cultura de massas e analisar suas principais transformações, dado que, desde seu nascimento nos livros até sua exploração em videogames, o 007 teve diferentes trajetórias, vozes, formas e rostos.
Os organizadores do colóquio lembram que James Bond praticamente não foi considerado objeto de estudo legítimo desde 1965, quando Oreste del Buono e Umberto Eco publicaram "Il caso Bond" (O Caso Bond, numa tradução literal), com raras exceções, como o livro "James Bond: Héros Mythique" (literalmente, James Bond: herói mítico), publicado em 1980 por Gérard Lehman, que explicava os vínculos do personagem com a literatura heróica antiga e medieval.
"James Bond, o mito da reação vital", "Metamorfose e permanência da personalidade bondiana", "A geopolítica de James Bond", "A evolução das figuras femininas nos filmes de James Bond", "James Bond, o cinema de ação e a estética pop", "O universo em tensão dos romances de James Bond", "James Bond, do romance populista ao filme popular: a angústia da conspiração e do superpoder capitalistas", "A morte no desjejum: na mesa de um agente secreto" e "007, um herói que se adapta" são alguns dos temas que serão debatidos pelos participantes do colóquio na Biblioteca Nacional da França."
(http://noticias.uol.com.br/carnaval/2006/ultnot/ult32u15911.jhtm)
funny james bond 007 in french language
(James Bond 007 engraçado, na dublagem francesa),
Youtube:
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VERBETE 'JOHNNY RIVERS',
WIKIPÉDIA (EM PORTUGUÊS):
"Johnny Rivers
Johnny Rivers | |
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Johnny ao vivo em Nova Orleans, 2007 | |
Informação geral | |
Nome completo | John Henry Ramistella |
Apelido | Johnny Ramistela |
Nascimento | 7 de novembro de 1942 (69 anos) |
Origem | Nova York |
País | Estados Unidos |
Gêneros | Rock and roll |
Instrumentos | Vocal, guitarra |
Período em atividade | 1962 - Data Presente |
Gravadora(s) | Imperial United Artists Atlantic Records RSO Soul City |
Página oficial | www.johnnyrivers.com |
Johnny Rivers (nome artístico de John Henry Ramistella; Nova York, 7 de novembro de 1942) é um cantor, compositor, guitarrista e produtor norte-americano. Entre suas principais gravações estão "Memphis", "Secret Agent Man", "Poor Side of Town" e "Baby I Need Your Lovin".
Índice |
Carreira
Anos 1950
A família Ramistella mudou-se de Nova Iorque para Baton Rouge, no estado da Louisiana, quando John tinha cinco anos de idade. Ele começou a tocar guitarra aos oito, influenciado pela música local. Johnny Ramistella formou sua própria banda, The Spades, ainda quando estudava (Junior High School) e fez sua primeira gravação aos 14.
De volta a Nova Iorque, em 1958, ele encontrou Alan Freed, que o aconselhou a mudar seu nome. Assim, Johnny Ramistella tornou-se Johnny Rivers, depois que o Rio Mississippi transbordou, perto de Baton Rouge. Freed deu a Johnny Rivers alguns contratos para gravações. De março de 1958 a março de 1959, Rivers gravou três canções que não foram lançadas.
Em 1959, Johnny Rivers retornou a Baton Rouge. Enquanto tocava em todo o sul dos Estados Unidos, Rivers conheceu, em Birmingham (Alabama), Audrey Williams, esposa do famoso cantor norte-americano de música country Hank Williams. Ela levou Johnny para Nashville, onde ele gravou mais duas canções. Eles não as venderam também, mas Johnny ficou na cidade e começou a trabalhar como compositor e cantor de canções demo (ganhava US$ 0,25 por gravação). Lá, Johnny trabalhou ao lado de Roger Miller.
Anos 1960
Em 1960, Rivers conheceu um grande amigo, James Burton, guitarrista de Ricky Nelson. Burton deu a Ricky uma das canções de Johnny. Ricky Nelson gostou dela e a gravou. No ano seguinte, Rivers foi a Los Angeles para conhecer Nelson, onde ficou para trabalhar como compositor e músico de estúdio.
Em 1963, Rivers costumava passar seu tempo em um bar chamado Gazzari's (de propriedade de Bill Gazzari). Uma noite, o trio de jazz que tocava no bar deixou o local. Gazzari pediu para Johnny ocupar a vaga por alguns dias, até que encontrasse um outro grupo de jazz. Johnny concordou e a história foi feita. Quando ele começou a tocar seu rock n'roll, multidões passaram a freqüentar o Gazzari's. Rivers fez sucesso no clube, fazendo versões de canções de Chuck Berry.
Em 1964, Elmer Valentine, proprietário do clube Whisky a Go Go, ofereceu a Johnny Rivers um contrato de um ano para que este cantasse em seu clube, recém-inagurado em Hollywood (California). O novo clube abriu três dias antes do grupo The Beatles lançar "I Want To Hold Your Hand", que consolidou o que se passou a chamar de "Invasão Britânica" - quando vários artistas do Reino Unido assumiram os primeiros lugares das paradas musicais dos Estados Unidos. Mas Johnny Rivers era tão popular que o produtor Lou Adler decidiu lançar Johnny Rivers Live At The Whiskey A Go Go, álbum ao vivo que alcançou o 12º na lista da Billboard - e a canção "Memphis" (um cover de Chuck Berry) chegou ao segundo lugar na parada norte-americana. Johnny Rivers tinha criado o estilo musical Go Go (que incluiria também dançarinas).
Já em 1966, Rivers seguiu gravando canções, especialmente ao vivo, como "Maybellene" (outro cover de Chuck Berry), "Mountain of Love", "Midnight Special" e "Seventh Son", todas elas tornaram-se hits.
A partir de 1966, Rivers adotou um estilo mais peculiar, mas seguiu produzindo sucesso como "Poor Side of Town" (sua única canção a atingir o primeiro lugar na parada norte-americana da Billboard) e "Secret Agent Man". Outras canções populares desta nova fase do cantor foram "Summer Rain", "Baby I Need Your Lovin'" e "The Tracks of My Tears" (um cover de Smokey Robinson & The Miracles) - todas elas caracterizadas por sua voz suave e comovente.
Ele também fundou sua própria gravadora, a Soul City Records, que lançou artistas como o grupo 5th Dimension.
Em 1968, Rivers lançou aquele que é considerado por muitos fãs como seu melhor trabalho, o álbum "Realization". que foi evocativo das influências da psicodelia daquele tempo, e incluíam baladas como como "Going Back to Big Sur".
Anos 1970
Durante os anos setenta, Rivers seguiu produzindo mais sucessos de crítica, como "Rockin' Pneumonia - Boogie Woogie Flu", "Help Me Rhonda" (cover dos Beach Boys) e "Blue Suede Shoes" (cover de Carl Perkins), mas os álbuns não vendiam tão bem quanto na década de 1960. Seu último sucesso foi "Swayin' to the Music (Slow Dancing)" em 1977.
A partir dos anos 1980, embora sua música já não tivesse tanto sucesso como nas décadas anteriores, Johnny Rivers continuou a fazer apresentações ao vivo - entre 50 a 60 concertos por ano.
Vendeu mais de 25 milhões de discos em toda a sua carreira e teve 9 de suas canções incluídas entre as 10 melhores da Billboard e 17 delas entre as 40 melhores.
No Brasil
Além de "Poor Side of Town", "Secret Agent Man", "Summer Rain" e "Baby, I Need Your Lovin'", outras canções agradaram mais ao público brasileiro do que ao norte-americano, como "It´s Too Late", "By the Time I Get to Phoenix" e "Do You Wanna Dance?", uma regravação ("You've Lost That Lovin' Feelin") do grupo The Righteous Brothers que não fez sucesso nos Estados Unidos e cuja popularidade no Brasil o próprio Johnny Rivers estranha.
O seu álbum de maior sucesso no Brasil foi "Realization", que chegou a ser o segundo mais vendido em 1968, somente superado pelos Beatles.
Johnny Rivers foi o primeiro artista internacional a tocar na casa de espetáculos "Canecão", no Rio de Janeiro, nos anos 1970. Ele também esteve em São Paulo e fez um concerto gratuito para 60 mil pessoas no Parque do Ibirapuera, em 1998.
Em 2008, Rivers esteve novamente no Brasil, fazendo shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Vitória, além de se apresentar no programa Domingão do Faustão da Rede Globo.
Em 2010, participou de uma entrevista no programa do apresentador Jô Soares que foi ao ar no dia 28 de abril do mesmo ano. Fez shows em Ribeirão Preto, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.
Discografia
Principais álbuns
- Johnny Rivers at the Whiskey A-Go-Go, live (1964)
- Johnny Rivers in Action! (1965)
- Meanwhile Back at the Whiskey A-Go-Go, live (1965)
- Johnny Rivers Rocks the Folk (1965)
- And I Know You Wanna Dance (1965)
- Johnny Rivers' Golden Hits (1966) - coletânea
- Changes (1966)
- Rewind (1967)
- Realization (1968)
- Slim Slo Slider (1970)
- L.A. Reggae (1972)
- Blue Suede Shoes (1973)
- The Very Best of Johnny Rivers (1975) - coletânea
- The Best of Johnny Rivers (1987) - coletânea
- Anthology, 1964-1977 (1991) - coletânea
- Back at the Whisky, live (2001)
- Reinvention Highway (2004)
- Summer Rains: The Essential Rivers, 1964-1975 (2006) - coletânea
Principais canções
do you wanna dance? nome-posição na parada da Billboard-ano:
- Memphis #2 (1964),
- Maybellene #12 (1964),
- Mountain of Love #9 (1964),
- Lawdy Miss Clawdy (1964),
- Midnight Special #20 (1965),
- Cupid #76 (1965),
- Seventh Son #7 (1965),
- Where Have All The Flowers Gone #26 (1965),
- Under Your Spell Again #35 (1965),
- Secret Agent Man #3 (1966),
- (I Washed My Hands In) Muddy Water #19 (1966),
- Poor Side of Town #1 (1966),
- Baby I Need Your Lovin' #3 (1967),
- The Tracks Of My Tears #10 (1967),
- Summer Rain #14 (1967),
- Look To Your Soul #49 (1968),
- Right Relations #61 (1968),
- These Are Not My People #55 (1969),
- Muddy River #41 (1969),
- One Woman #89 (1969),
- Into The Night #51 (1970),
- Fire And Rain # 94 (1970),
- Sea Cruise #84 (1971),
- Think His Name #65 (1971),
- Rockin' Pneumonia - Boogie Woogie Flu #6 (1972),
- Blue Suede Shoes #38 (1973),
- Help Me Rhonda #22 (1975),
- Ashes And Sand #96 (1977),
- Swayin' To The Music (Slow Dancin') #10 (1977),
- Curious Mind (Um, Um, Um, Um, Um, Um) #41 (1977)
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Johnny_Rivers)