Animais na heráldica (XXVII)
Por Flávio Bittencourt Em: 29/01/2013, às 17H11
[Flávio Bittencourt]
Animais na heráldica (XXVII)
Grande alce no brasão do condado de Jämtland, Suécia.
ALCE "CRIANÇA" OU "PRÉ-ADOLESCENTE":
(http://www.sticksite.com/snow/)
(http://www.zazzle.com.br/canada_brasao_prancing_da_crista_do_protetor_dos_cartao-137479975265960329)
LENDA DO ALCE DAS ANTIGAS MONTANHAS GELADAS DO ALASCA
Uma vez outro bicho - e não o leão - foi o soberano dos animais no Alasca. Devido ao grande frio, o forte leão da montanha ficou doente e então reuniu a bicharada. Os animais, como nós humanos, tinham defeito. O coiote era falso; o mico era gozador; o coelho, fraco. Sendo egoísta o tigre, nenhum dos que se haviam apresentado serviu, mas chegou o grande alce, que se apressou em afirmar: "- Cuidarei do reino até Vossa Majestade lançar para longe essa doença que tanto o deixa verde e abatido" (o rosto do leão estava quase tão esverdeado quanto o do sapo do Lago dos Batráquios). Foi aí que o alce administrou o reino como o leão não conseguia administrar.
O grande alce fazia o quê melhor do que o conservador leão? Tendo um pendor progressista, concedia vistos (rapidamente) a exilados, como os javalis apátrida-anarquistas, ajudava os recém chegados na montanha, doava comidas aos pobres, cuidava dos doentes e liderava tropas heróicas como um verdadeiro soberano. O alce era um rei nato: nasceu para as estafantes tarefas de proteger e estabelecer metas de gestão do reino, além de ser um especialista-executivo em gestão de animais, de coordenação e cobrança de tarefas de subordinados. Ele não apenas sabia planejar, pois tinha um foco preciso e as tais metas apregoadas ao vento polar; ele fazia que as metas fossem cumpridas antes dos prazos estabelecidos. Depois de três meses, o rei voltou e seus súditos perceberam uma grande diferença, pois o leão acumulava vários defeitos. Era fraco moralmente como o coelho, traiçoeiro como o coiote, zombava dos doentes como o mico e era egoísta com seus bens ao não dividir com os pobres como o tigre, ou seja, de socialista não tinha nada. Só estava diferente do sapo, haja vista que sua expressão não mais estava esverdeada.
Mas querendo ou não, seus súditos nada podiam fazer. Muito tempo se passou até o dia que o leão adoeceu novamente e morreu. Sem pensar duas vezes, os súditos, democraticamente, coroaram o alce como rei. Foi o melhor reinado que já existiu ali.
Até que um dia, ninguém sabe como, quando, nem onde, o alce despareceu. Alguns dizem que ele morreu, mas parece que ele implantou um novo reino reino justo na Sibéria ou no norte do Canadá, com a ajuda dos humanos da era dos lenhadores canadenses (ou mongóis).
[ADAPTAÇÃO (politizada) DE UMA NARRATIVA POPULAR, inspirada no trabalho de Chico Buarque em Os saltimbancos (em outra famosa narrativa)]
29.1.2013 - Brasão do condado de Jämtland, Suécia - O grande alce no brasão reina majestoso junto de dois animais de pequeno porte para que se (re)alce sua vocação de rei - interino - dos animais, pelo menos nas montanhas geladas do extremo norte do planeta Terra . F.
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País | Suécia | ||
Capital | Östersund | ||
Fundação | 1810 | ||
Administração | |||
- Governador | Maggi Mikaelsson | ||
Área | |||
- Total | 54,100 km² | ||
População (31/12/2006) | |||
- Total | 127,020 | ||
- Densidade | 2,35/km2 | ||
Sítio | z.lst.se |
Nota linguística: Não confundir grevskap (condado) com län (divisão administrativa).. |
Jämtland (Sueco: Jämtlands län) é um condado no centro-oeste da Suécia.
A região se distingue pela beleza natural, dominado por vastas florestas, altas montanhas e grandes lagoas e rios. A agricultura e a silvicultura são desde sempre as bases da économia. No século XX, foi desenvolvido a hidroenergia e o turismo, bem como uma variedade de indústrias de porte médio. No entanto, a região sofreu um grave declínio populacional na época.
A capital e única cidade Östersund fica na beira da lagoa Storsjön e resulta dum decreto régio de Gustavo III de 1786. Queria assegurar o seu poder numa região que tinha laços estreitos com a Noruega, e que tinha feito parte do reino Dinamarca-Noruega até o tratado de paz de Brömsebro em 1645. A presença militar era muito forte até a década de 1990, quando os regimentos foram retirados um por um. Por muitos, isto foi visto como uma crise, e hoje a cidade procura uma nova identidade. Parte da universidade Mittuniversitetet foi ali estabelecido em 2005, e hoje a cidade tem cerca de 43 000 habitantes.
Entre os lugares de interesse turístico na região se destacam o jardim zoológico da ilha Frösön e o museu regional Jamtli, bem como a estacão de esqui Åre.
Índice |
Províncias históricas
O Condado de Jämtland é constituído pela maior parte das antigas províncias históricas de Jämtland e Härjedalen, assim como partes da Ångermanland e Hälsingland, e pequenas parcelas da Lapónia e da Dalecárlia.
Comunas
O condado de Jämtland está dividido em 8 comunas (kommuner) a nível local:
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Cidades e localidades principais
- Östersund : 43 130 habitantes
- Brunflo : 3 395 habitantes
- Strömsund : 3 707 habitantes
- Sveg : 2 724 habitantes
- Krokom : 2 075 habitantes
- Bräcke : 1 697 habitantes
- Järpen : 1&nbps;449 habitantes
- Hammarstrand : 1 147 habitantes
- Hammerdal : 1 127 habitantes
- Ås : 1 104 habitantes
- Hammerdal : 1 127 habitantes
- Ås : 1 104 habitantes
Economia
O Condado da Jämtland tem um carácter fortemente florestal.
A silvicultura e a pecuária são as fontes tradicionais da economia local.
A indústria é relativamente pouco desenvolvida e concentrada na região de Östersund.
Hoje em dia, as atividades principais são os serviços e o turismo.
Os pontos turísticos mais visitados ficam situados nas regiões montanhosas de Klövsjö e Vemdalen, no vale de Funäsdalen e na área de Åre–Duved–Storlien, ao longo da via férrea Östersund–Trondheim
Fontes
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A4mtland_(prov%C3%ADncia))
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"Tigre-siberiano
O tigre-siberiano (Panthera tigris altaica) é um mamífero da família do Felinos e pertence ao género Panthera.
São predadores carnívoros e em tempos encontravam-se espalhados pela Coréia, norte da China e Mongólia, até à região do lago Baikal, na Rússia.
No entanto, desde há cerca de cem anos para cá, o seu número vem diminuindo.
Neste momento, o último refúgio desses animais é uma isolada cadeia de montanhas situada na Rússia, a norte de Vladivostok, perto do mar do Japão.
Os tigres identificam-se uns aos outros pelo odor que exalam, e é isso que permite que os machos encontrem as fêmeas quando está na altura do acasalamento.
Normalmente, nascem dois ou três filhotes em cada ninhada. Os seus filhotes nunca ronronam, mas apenas emitem suaves rosnados enquanto se alimentam do leite da mãe.
O período de amamentação costuma durar entre cinco a seis meses, até que passam a comer carne. Inicialmente, eles acompanham a mãe na caçada.
No entanto, apenas aos 18 meses é que os tigres siberianos estão habilitados para caçarem sozinhos. Os tigres jovens costumam ficar com a mãe até terem cerca de dois anos. Depois, eles separam-se e passam a estabelecer o seu próprio território.
Um tigre-siberiano macho que viva no seu habitat natural pode pesar cerca de 270 Kg e medir mais de 3 metros desde a cabeça até à ponta da cauda. Os tigres têm uma pelagem grossa que cobre todo o seu corpo, estando assim bem preparados para invernos frios e com muita neve. Até mesmo as suas patas são revestidas de pêlo que os ajuda a andar na neve.
O padrão do pêlo dos tigres siberianos é o de listras escuras sobre o pêlo laranja. As listras exclusivas de cada tigre servem para os diferenciar de outros tigres, assim como acontece com as impressões digitais dos humanos. Por causa das suas listras e cores, é muito difícil conseguir ver um tigre na floresta. No entanto, numa área aberta e na neve, é muito fácil visualizá-los pois as suas cores contrastam nitidamente com a neve. Isso tem constituído um problema para a sobrevivência da espécie, pois durante o inverno, ela não passa despercebida do seu único predador, o homem.
1 Sobrevivência do Tigre-siberiano Ameaçada 2 Esforços Para Salvar o Tigre-siberiano |
Sobrevivência do Tigre-siberiano Ameaçada
Um dos problemas que tem afetado a sobrevivência do tigre-siberiano é a falta de alimento. Para sobreviver, o tigre-siberiano precisa caçar animais de grande porte tais como veados, alces e javalis. No entanto, numa área florestal de cerca de mil quilómetros quadrados, nas regiões selvagens do leste da Sibéria, apenas existe alimento suficiente para quatro ou cinco tigres. Portanto, é necessário que exista território suficiente para que eles possam sobreviver no seu habitat natural.
Por serem inacessíveis, até há bem pouco tempo, as florestas da Sibérias constituíam-se no local ideal para a sobrevivência desta espécie, pois os humanos raramente se aventuravam por essas terras, de modo que nada ameaçava o tigre-siberiano. Mas, recentemente, os donos das empresas de madeira têm ordenado o derrube de muitas das árvores dessas florestas.
À medida que as árvores vão desaparecendo, o mesmo acontece com os veados, os alces e os javalis. Por falta de alimento, também os tigre-siberiano acaba por ir desaparecendo. Por esse motivo, para que os tigres siberianos não continuem a desaparecer, o governo russo mantém agora extensas reservas naturais, como por exemplo, a Reserva Natural de Sikhote Alin. No entanto, quando os tigres se afastam dessas reservas ficam expostos aos caçadores clandestinos que costumam caçar estes animais para vender no comércio exótico. Os dentes, as garras, os ossos e a pele dos tigres, até mesmo a dos filhotes, são vendidos por preços muito elevados.
Esforços Para Salvar o Tigre-siberiano
Nos últimos anos têm sido feitos grandes esforços para tentar salvar o tigre siberino, sendo os próprios habitantes da região que toma a liderança nesse sentido. Como resultado, o número de tigres siberianos tem vindo a aumentar pouco a pouco. Num censo realizado recentemente, existiam na Sibéria cerca de 500 tigres.
Mas, quando o tigre-siberiano é mantido em cativeiro, ele se reproduz com uma grande facilidade e desenvolve-se relativamente bem. Atualmente existem mais de 500 tigres siberianos espalhados pelos vários jardins zoológicos ao redor do mundo, ou seja, tantos ou mais do que os que existem no seu habitat natural. Isso leva a que muitas pessoas se perguntem: Porque não soltar alguns desses tigres na natureza? No entanto, essa não será uma boa solução pois, o que tem provocado a dificuldade na continuação da espécie é a falta de floresta, de modo que, a área de floresta existente em nossos dias na Sibéria, não permite que o número de tigres siberianos aí existentes seja muito maior."
(http://www.maisnatureza.com/animais/felinos/tigre-siberiano/)