Animais na heráldica (VI)

O cervo, no brasão da família Rehder, simboliza fertilidade e coragem.

Um dos elementos mais interessantes do brasão da família Rehder é o paralelismo visual que nele se apresenta entre os elementos - de cor verde - extra-escudo e as formas dos galhos do imponente cervo que acima do escudo desse brasão está (há outro cervo, saltando, no centro desse magnífico emblema). Do elmo que está na acima do escudo pende um cordão ao qual está preso um pingente cuja significação heráldica exige a pesquisa do admirador. Gostaria eu de ter tempo para empreender essa lúdico-semiótica investigação. Avisaria ao amável leitor, concluído o estudo, o resultado da pesquisa, naturalmente. Flávio Bittencourt ([email protected])

 

"Brasão de Armas

Brasão de Armas

Fundo prateado e um terraço com uma árvore frondosa e em frente a árvore um cervo saltando.

Prata representa a lua, e indica pureza, inocência e obediência.

A árvore é símbolo de grande força e antiguidade.

O cervo tem suas patas dianteiras sangrando. O cervo representa Fertilidade e Coragem".

 

(http://www.rehder.com.br/index.asp?cod=3&texto=1)

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EZIO FLAVIO BAZZO (III)


 

“Ninguém até hoje deu aos óculos escuros a importância filosófica que eles merecem. Não é incrível que dez centímetros de plástico vagabundo e fumê sejam suficientes para camuflar e ocultar toda uma existência?”

EZIO FLAVIO BAZZO, que aparece, na foto, segurando um quase heráldico guarda-chuva. (Comentário de F. Bittencourt) - SOBRE ÓCULOS ESCUROS, NÃO DEIXE DE LER O QUE FOI PUBLICADO NESTA COLUNA, em:  http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/seu-planeta-tem-palmeiras-belas-praias-e-ate-sabias,236,2661.html 

A confraria e a máfia do TRADUTOR JURAMENTADO

 
"Quando você pensa que já conhece todos os tipos de safadezas e de gatunagens oficializadas, pronto aparece outra a que você tem que se submeter compulsoriamente como um idiota. A última, que me surrupiou quatrocentos e tantos dólares foi a do Tradutor Juramentado. Já ouviu falar nesse personagem, cuja tabela de preços (a confraria diz tabela de emolumentos) é mais abstrata e mais subjetiva que o Mistério da Santíssima Trindade? Pois bem, ele existe. Não são muitos, mas moram todos em palacetes por aí, e na mão deles um diploma e um histórico escolar se transformam facilmente em onze laudas. Se você perguntar por que a letra precisa ser daquele tamanho e por que tantos espaços entre uma linha e outra, te responderão arrogantemente, e no idioma que você quiser, que são “regras” preestabelecidas pela Junta Comercial, que passaram num concurso público e que não estão lá para trabalharem de graça para ninguém. Ok? Oh. Mas e no [traseiro], não vai nada? Eu, que não tenho nostalgia nenhuma pela época em que o Manifesto de Marx e Engels era lido e relido nos botecos, sempre que me deparo com um novo tipo de máfia engendrada por esse sistema putrefato, volto ao livretinho de capa vermelha, numa espécie de consolo. E quando ele já não serve mais para aplacar minha fúria, (uma vez que os proletários se mostraram piores que as [rameiras] em todo o planeta) recorro ao hermano Vargas Vila e relaxo: “Quão difícil, para não dizer quão impossível é chegar a amar aquilo ao qual se tem que obedecer! Um escravo que chegasse a amar seu amo seria infeliz, por ser o mais vil dos mortais; os que amam uma tirania é porque não a obedecem: a exercem ou a exploram. Só a liberdade pode ser amada porque ela não tem leis”.

Ezio Flavio Bazzo". (http://eziobazzo.blogspot.com/) [REPRODUÇÃO AUTORIZADA PELO AUTOR.]