[Flávio Bittencourt] 

Ana de Hollanda: discurso de posse

É a primeira vez que uma mulher assume o Ministério da Cultura e, ao que tudo indica, vai dar certo.

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

foto

Cordão do Peixe Boi

 (http://www.flickr.com/photos/diegoventura/389708315/)

 

 

 

 

Tratador amamentando Peixe-Boi em Itamaracá, Pernambuco, Brasil.

Tratador amamentando Peixe-Boi
em Itamaracá, Pernambuco, Brasil.

(http://www.pousadapeter.com.br/indexfotos_peixe_boi_mamiferos_manatees_itamaraca.htm)

 

 

 

 

 

Mãe Peixe-Boi amamentando seu Filhote em cativeiro em Itamaracá, Pernambuco, Brasil.

Mãe Peixe-Boi amamentando seu Filhote
em Itamaracá, Pernambuco, Brasil.

(http://www.pousadapeter.com.br/indexfotos_peixe_boi_mamiferos_manatees_itamaraca.htm)

 

 

 

 

(http://lordcoruja.blogspot.com/2010_02_01_archive.html)

 

 

 

 

 BELÉM DO PARÁ: cordão do peixe-boi [FEV. / 2010]

 

  

"(...) Olá pessoal, hoje estou aqui para dividir com vocês algo realmente importante, em especial a todos que são amantes da cultura papachibé [DO ESTADO DO PARÁ, BRASIL] assim como eu e infelizmente não tem de forma facilitada acesso a conteúdo áudio-visual para poder matar um pouco dessa vontade de cultura popular. Achei em uma comunidade em uma rede social as musicas, letras e partituras que serão tocadas no cortejo do tradicional Cordão do Peixe Boi deste ano [DO ANO PASSADO: 2010]. 

Claro que melhor que ter este conteúdo é ir ao cortejo que sai as 10 da manhã lá da escadinha no Ver-O-Peso e tem chegada programada para as 14 horas na Praça do Carmo. Neste domingo, dia 07 de fevereiro de 2010, esperamos vocês lá para tocar, cantar e dançar vivas a cultura popular! E dá-lhe boi!(...)".

(http://ocadoacaua.wordpress.com/tag/regional/)

 

 

 

 

"Você sabe o que é muiraquitã? 

 Muiraquitã   

 

 

 

 

 

Muiraquitã (Foto [ACIMA]) é o nome que os índios davam a pequenos objetos, geralmente representando uma rã, trabalhados em pedra de cor verde, jadeíta ou nefrita, podendo existir em outros minerais e de outras cores. Conhecidos desde os tempos da descoberta, foi entre os séculos XVII e XIX que se tornaram mais procurados, sendo atribuídas qualidades de amuleto ou talismã e ainda virtudes terapêuticas. O muiraquitã atraía sorte para os seus possuidores e também curava quase todas as doenças.  (...)"

Muiraquitã 

 

 

 

 

 

Outro exemplar de um Muiraquitã. 
 

[OS DOIS MARAVILHOSOS MUIRAQUITÃS

(pingentes antigos, indígenas, em forma

de sapo ou rã [OUTROS ANIMAIS TAMBÉM

SÃO FONTES INSPIRADORAS DOS PADRÕES FORMAIS

DOS quitãs: peixes, jacarés, pássaros,

tartarugas, lagartixas etc.]) DAS

FOTOS ACIMA EXIBIDAS PERTENCEM AO ACERVO

DO MUSEO GOELDI, BELÉM, ESTADO DO PARÁ]

(http://www.supridados.com.br/assinantes/pirarara/40.html)

 

 

 

 

 

"O MUIRAQUITÃ É UM TOTEM QUE SE TORNOU

AMULETO"

(MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO, advogado, historiador,

folclórogo, escritor, antropologista social, professor,

 jornalista e PRATICANTE DO LÚDICO FERREOMODELISMO

(construtor de cidade em miniatura com trenszinhos elétricos

por ela passando, hoje em CENTRO CULTURAL DE MANAUS,

entrevista pessoal)

 

 

 

 

"(...) A tese de que os muiraquitãs teriam vindo da Ásia, porque em solo brasileiro não existiria pedra verde ou nefrita, caiu por terra há décadas atrás, quando foram aqui descobertas jazidas desse tipo de minerais, por exemplo em Amargosa [ESTADO DA BAHIA, BRASIL].

Nem sempre o material utilizado foi a nefrita, porque os índios também esculpiram os pequenos amuletos em ardósias, granitos, esteatitas e outras pedras de cores diversas [COMO A JADEÍTA, AMAZONITA, O QUARTZO VERDE ETC.].

Quanto à técnica empregada para polir, cortar e furar pedras tão duras, conhecem-se hoje alguns pequenos instrumentos achados na região do Tapajós [ATUALMENTE, ESTADO DO PARÁ]. Para trabalhar uma determinada pedra utilizavam pequenos intrumentos (serrinhas, furadores, polidores) de pedras ainda mais duras (...)".

(RAUL MENDES SILVA,

http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag001.shtml)

 

 

 

 

 

Clementina de Jesus e João Bosco

Clementina de Jesus e João Bosco viajaram juntos em 1979 no Projeto Pixinguinha. Depois Clementina convidou João para o disco que gravaria naquele mesmo ano, Clementina e convidados.

Saiba mais sobre Clementina de Jesus, clique aqui.

Saiba mais sobre João Bosco aqui

(http://beto.ziriguidum.fotoblog.uol.com.br/photo20051001094011.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"MENINO [DAVI DO NASCIMENTO] DA FAVELA DO ARARÁ [BAIRRO DE BENFICA, RIO] VAI PARA COMPANHIA DE BALÉ MAIS FAMOSA DO MUNDO (1.11.2008)" [Companhia (russa) de Balé Bolshoi, filial brasileira na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina, Brasil]

(http://extra.globo.com/noticias/rio/menino-da-favela-do-arara-vai-para-companhia-de-bale-mais-famosa-do-mundo-602776.html)

 

 

 

 

"28/11/2010

Elza Soares, a bossa-negra - Se acaso você chegasse (1960)

 
"1 - Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues - Felisberto Martins)
2 - Casa de turfista cavalo de pau (Hianto de Almeida - Macedo Neto)
3 - Mulata assanhada (Ataulfo Alves)
4 - Era bom (Hianto de Almeida - Macedo Neto)
5 - Samba em Copa (Cyro Monteiro)
6 - Dedo duro (Zeca do Pandeiro - Carlito)
7 - Teleco Teco Nº 2 (Nelsinho - Oldemar Magalhães)
8 - Contas (Amâncio Cardoso)
9 - Sal e pimenta (Nazareno de Brito - Newton Ramalho)
10 - Cartão de visita (Edgardo Luis - Nilton Pereira de Castro)
11 - Nego tu Nego vós Nego você (Hianto de Almeida - Macedo Neto)
12 - Nãoquero mis (Astor Silva - Julio Hungria)"

 (http://diretodageladeira.blogspot.com/2010_11_17_archive.html)

 

 

 

 

(http://300discos.wordpress.com/2010/03/21/la51-%E2%80%93-pixinguinha-clementina-de-jesus-e-joao-da-baiana-gente-da-antiga-1968/)

 

  

 

 

foto

"Músicos Brasileiros - Clóvis Scarpino

Tom Jobim, Pixinguinha e Chico Buarque"

(http://www.flickr.com/photos/20613403@N00/231076474/)

 

 

 

 

 

NO PRIMEIRO PLANO DA FOTOGRAFIA,

A ESTÁTUA DO CRISTO REDENTOR,

NO RIO DE JANEIRO (ANTIGO ESTADO DA GUANABARA):

UMA DAS NOVAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO

CorreioAereo1_Lalo de Almeida

(http://www.sambaphoto.com.br/eusoudosamba/convite-galeria-do-sambaphoto/)

 

 

 

 

"Antes do 'Coisas', Moacir Santos emprestou seu talento de arranjador a vários artistas, entre eles a divina Elizeth Cardoso, e a cantora de um único - porém excelente - disco, Luiza.

 

 
1963
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Com Baden, Vadico, Nilo Queiroz;

 
e

 
1964

Disco raro, a mineira Luiza gravou apenas esse, que teve os arranjos assinados pelo Moacir, contando como backing vocal Milton Nascimento e de Geraldo Vespar no violão. Além desses, o maestro também arranjou o disco de Odete Lara cantando Vinícius, além de participar de vários outros discos, desde trilhas sonoras de filmes (Ruy Guerra, Gláuber Rocha, etc) a clássicos da bossa nova, como o Edison Machado é Samba Novo, Você ainda não ouviu nada, de Sérgio Mendes, e O LP, com Os Cobras. SAMBA-JAZZ DA PESADA!!!".

 

 

 

 

 

"A Arqueóloga Niede Guidon e Eu [FOTÓGRAFA FÁTIMA POMBO].
Ela me responde como foi que ela encontrou a Serra da Capivara, e quando começou seu belíssimo trabalho na região com toda aquela dificuldade de chegar até as inscrições rupestres, em São Raimundo Nonato [SUL DO ESTADO DO PIAUÍ, BRASIL], pois é aqui neste município piauiense que se encontra a famosa Serra da Capivara.
Durante o Seminário de Arte Rupestre em Lençóis ela nos contou das dificuldades da região e de como esté se desenvolvendo todo aquele trabalho de preservar e proteger a área aonde se encontram as inscrições.
Foi muito bom ouvi-la. Ela é admirável...".

(http://olhokaolhodopombo.blogspot.com/2010_08_01_archive.html,

FÁTIMA POMBO, fotógrafa (Estado da Bahia, Brasil)

 

 

 

 

Parque Nacional Serra da Capivara-PI

Área de maior concentração de sítios pré-históricos do continente americano e Patrimônio Cultural da Humanidade - UNESCO. Contém a maior quantidade de pinturas primitivas sobre rocha do mundo. Estudos científicos confirmam que a Serra da Capivara foi densamente povoada em períodos pré–históricos. Os artefatos encontrados remontam presença registrada há 50.000 anos [*].O Parque Nacional Serra da Capivara se localiza no Estado do Piauí, ao Sul. Possui vários sítios arqueológicos e o Museu do Homem Americano.

 

 (http://www.adecopi.com.br/turismo2.htm)

[*} - ESSA QUESTÃO É OBJETO DE CONTROVÉRSIAS ACIRRADAS. LEIA A ENTREVISTA DA ARQUEÓLOGA PROFª DRª NIÈDE GUIDON QUE NO FINAL DESTA MATÉRIA ESTÁ REPRODUZIDA, EM QUE ELA AFIRMA QUE HÁ MAIS DE CEM MIL ANOS PALEOÍNDIOS JÁ TRANSITAVAM "POR AQUI" [A EXPRESSÃO "por aqui" NÃO É DELA - DA DRª N. GUIDON - NÃO PASSANDO DE UM coloquialismo DA COLUNA "RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO", UMA VEZ QUE QUEM REDIGE ESTA NOTA-DE-RODAPÉ NÃO ESTÁ NO SUL DO PIAUÍ.

 

  

 

"Obra resgata identidades culturais do Piauí

quarta, 01 de dezembro de 2010 • 17:21 
 
 
Uma obra arrojada e que contempla vários aspectos da cultura piauiense. Assim pode ser definido livro “Piauí: História, Cultura & Patrimônio”, organizado pelas professoras Ana Regina Rêgo, Cecília Mendes e Teresinha Queiroz.

São quase 200 páginas que mergulham no resgate histórico da cultura do Estado, desde manifestações como as inscrições rupestres na Serra da Capivara, até eventos urbanos como o Salão de Humor, que anualmente toma de conta das ruas e praças da capital.

A obra é divida em três partes, onde serão contemplados temas como história, cultura, cidade, arquitetura & patrimônio, e manifestações culturais. A estrutura arquitetônica de alguns prédios da capital também foi analisada, sob a ótica da preservação e do resgate cultural.

“Nosso objetivo é proporcionar ao leitor uma viagem à nossa cultura, mostrando os mais diferenciados aspectos e como isso influencia na nossa vida e no surgimento de novos artistas”, explica Cecília Mendes, uma das organizadoras do livro.

O lançamento do livro [ACONTECEU, NO MÊS DE DEZEMBRO DE 2010, NUMA] quinta-feira (02/12), no auditório do ICF (Rua Napoleão Lima, 1175, Jóquei), a partir das 19h".
 
 
 

 

 

 

DE ACORDO COM O PENSADOR FRANCÊS VOLTAIRE,

A REPÚBLICA GUARANI  FOI O triunfo da civilização

(HÁ RUÍNAS DAS EDIFICAÇÕES MISSIONEIRAS NO

NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL, NA ARGENTINA

E NO PARAGUAI) 

 

 Fonte que era responsável pelo abastecimento de água da vila. Em São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul

Fonte missioneira, São Miguel das Missões - Rio Grande do Sul

(http://www.viaje.com.br/galeria-de-imagens/rio-grande-do-sul/)

 

 

 

 

 

 

NO MUSEU IMPERIAL, PETRÓPOLIS-RJ

(QUEM ESCREVE, A SEGUIR, É DE PORTUGAL)

  

"Quinta-feira, Junho 4

COROAS E TAL! 3

 
Esta é a dos nossos irmãos brasileiros...
a COROA IMPERIAL DE D.PEDRO II...
foi criada em 1841 pelo ourives Carlos Martin no Rio de Janeiro
é feita em ouro e cerca de 639 pedras preciosas...
a maioria diamantes...
e 77 pérolas...
desde 1943 que se encontra em exposição no museu imperial
em Petrópolis!
Só foi usada na coroação de um D.Pedro II...
na de D.Pedro I terá sido outra!".
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teatro Amazonas - à noite
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 "QUINTA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2008 

Madeira-MamorÉ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Eu andei de trem em Porto Velho, Rondônia em 1996, "puxado" por esta maravilhosa locomotiva!"
[Carlos Gutierrez]

 

"Sob os escombros

da estrada de ferro

Madeira-Mamoré

resiste uma locomotiva a vapor

e alguns coadjuvantes vagões

que ainda conservam

resquícios de uma existência

dourada.

Sobre os trilhos castigados

por tantas jornadas

a locomotiva e os vagões

mesmo parados

abandonados

conservam o seu encanto

mescla de brinquedo

e austeridade.

Quando se viaja de trem

esquecemos de nossas verdadeiras idades

e somos todos

maravilhosamente

Piuiiiiii......Piuiiiiii.....Piuiiiiii......

meninos outra vez!

Eu olho a locomotiva

e tenho vontade de ser

o condutor

ou até mesmo o foguista

alimentar de lenha

e dar vida a todas estas pesadas engrenagens

Faíscas!

Eu olho a locomotiva

e tenho a vontade de ser seu eterno passageiro

sentar sobre a macia poltrona

contemplando as paisagens

sentindo o vento

tocando o meu rosto

rondando Rondônia

em seus recônditos

encantos e recantos.

Terra de Ninguém!

O céu é para todos!

O amor é um privilégio!

parece...

que tu estás ao meu lado

sinto as tuas suaves mãos

afagando as minhas trêmulas de emoção:

sinto a tua cabeça

encostada em meu ombro:

sinto a emoção

de encontrar um tesouro

sob os escombros

da estrada de ferro

Madeira-Mamoré" (CARLOS GUTIERREZ) 

(http://poema-gutipoetry.blogspot.com/2008_03_01_archive.html

 

 

 

 

 

 [muiraquita.jpg]

 

 

 

 

 

 

   

O MAIS FAMOSO MUIRAQUITÃ

(AMULETO DE NEFRITA, INDÍGENA) DO UNIVERSO:

PEÇA DA ARQUEOLOGIA MONUMENTAL-"pequena"

(SÓ EM TAMANHO) BRASILEIRA:

PERTENCE AO ACERTO DO MAE/USP

[MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA

DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO]

(SÓ A FOTO DO PINGENTE BATRAQUIFORME DA ARQUEOLOGIA MONUMENTAL BRASILEIRA, SEM A LEGENDA ACIMA ENGENDRADA:

http://rodriguesartesanato.blogspot.com/2009_07_01_archive.html)

 

 

 

 

 

 

"TUDO VAI DAR CERTO!"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

                     OCASIÃO EM QUE SE HOMENAGEIA A MEMÓRIA DO SÁBIO AMAZONENSE

                     MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO (1909 - 2004)

 

 

 

 

9.1.2011 - Ana de Hollanda agora é a ministra de Cultura do Brasil - É a primeira vez que uma mulher assume o Ministério da Cultura. Ao que tudo indica, vai dar certo.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

MINISTRA DA CULTURA DO BRASIL

"Brasília, 03 de janeiro de 2011.
Posse da nova ministra


Discurso de posse proferido pela nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda.


Excelentíssimos Srs. ministros e ministras, senadores e deputados, demais autoridades presentes, caríssimos servidores do Ministério da Cultura do Brasil,

Minhas amigas, meus amigos, boa tarde.

Antes de mais nada, quero dizer que é com alegria que me encontro aqui hoje. Uma espécie de alegria que eu talvez possa definir como uma alegria densa. Porque este é, para mim, um momento de emoção, felicidade e compromisso.

Sinto-me realmente honrada por ter sido escolhida, pela presidenta Dilma Rousseff, para ser a nova ministra da Cultura do meu país.

Um momento novo está amanhecendo na história do Brasil – quando, pela primeira vez, uma mulher assume a Presidência da República. Por essa razão, me sinto também privilegiada pela escolha. Também é a primeira vez que uma mulher vai assumir o Ministério da Cultura. E aqui estou para firmar um compromisso cultural com a minha gente brasileira.

Durante a campanha presidencial vitoriosa, a candidata Dilma lembrou muitas vezes que sua missão era continuar a grande obra do presidente Lula. Mas nunca deixou de dizer, com todas as letras, que “continuar não é repetir”.

Continuar é avançar no processo construtivo. E quando queremos levar um processo adiante, a gente se vê na fascinante obrigação de dar passos novos e inovadores. Este será um dos nortes da nossa atuação no Ministério da Cultura: continuar – e avançar.

A política cultural, no governo do presidente Lula, abriu-se em muitas direções. O que recebemos aqui, hoje, é um legado positivo de avanços democráticos. É a herança de um governo que se compenetrou de sua missão de fomentador, incentivador, financiador e indutor do processo de desenvolvimento cultural do país.

Sua principal característica talvez tenha sido mesmo a de perceber que já era tempo de abrir os olhos, de alargar o horizonte, para incorporar segmentos sociais até então desconsiderados. E abrigar um conjunto maior e mais variado de fazeres artísticos e culturais. Em consequência disso, muitas coisas, que andavam apagadas, ganharam relevo: grupos artísticos, associações culturais, organizações sociais que se movem no campo da cultura. E se projetou, nas grandes e médias cidades brasileiras, o protagonismo colorido das periferias.

É claro que vamos dar continuidade a iniciativas como os Pontos de Cultura, programas e projetos do Mais Cultura, intervenções culturais e urbanísticas já aprovadas ou em andamento – como as ações urbanas previstas no PAC 2, com suas praças, jardins, equipamentos de lazer e bibliotecas. E as obras do PAC das Cidades Históricas, destinadas a iluminar memórias brasileiras. Enfim, minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito. Não quero a casa arrumada pela metade. Coisas se desfazendo pelo caminho. Pinturas deixadas no cavalete por falta de tinta.

Quero adiantar, também, que o Ministério da Cultura vai estar organicamente conectado – em todas as suas instâncias e em todos os seus instantes – ao programa geral do governo da presidenta Dilma. Às grandes metas nacionais de erradicar a miséria, garantir e expandir a ascensão social, melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras, promover a imagem, a presença e a atuação do Brasil no mundo. A chama da cultura e da criatividade cultural brasileira deverá estar acesa no coração mesmo de cada uma dessas grandes metas.

Erradicar a miséria, assim como ampliar a ascensão social, é melhorar a vida material de um grande número de brasileiros e brasileiras. Mas não pode se resumir a isso. Para a realização plena de cada uma dessas pessoas, tem de significar, também, acesso à informação, ao conhecimento, às artes. É preciso, por isso mesmo, ampliar a capacidade de consumo cultural dessa multidão de brasileiros que está ascendendo socialmente.

Até aqui, essas pessoas têm consumido mais eletrodomésticos – e menos cultura. É perfeitamente compreensível. Mas a balança não pode permanecer assim tão desequilibrada. Cabe a nós alargar o acesso da população aos bens simbólicos. Porque é necessário democratizar tanto a possibilidade de produzir quanto a de consumir.

E aproveito a ocasião para pedir uma primeira grande ajuda ao Congresso, aos senadores e deputados agora eleitos ou reeleitos pela população brasileira: por favor, vamos aprovar, este ano, nesses próximos meses, o nosso Vale Cultura, para que a gente possa incrementar, o mais rapidamente possível, a inclusão da cultura na cesta do trabalhador e da trabalhadora. Cesta que não deve ser apenas “básica” – mas básica e essencial para a vida de todos. Em suma, o que nós queremos e precisamos fazer é o casamento da ascensão social e da ascensão cultural. Para acabar com a fome de cultura que ainda reina em nosso país.

A mesma e forte chama da cultura e da criatividade do nosso povo deve cintilar, ainda, no solo da reforma urbana e no horizonte da afirmação soberana do Brasil no mundo. Arquitetura é cultura. Urbanismo é cultura. Na visão tradicional, arquitetura e urbanismo só são “cultura” quando a gente olha para trás, na hora de tombamentos e restaurações. Isso é importante, mas não é tudo. Arquitetura e urbanismo são cultura, também, no momento presente de cada cidade e na criação de seus desenhos e possibilidades futuras. Hoje, diante da crise geral das cidades brasileiras, isso vale mais do que nunca.

O que não significa que vamos passar ao largo da vida rural, como se ela não existisse. O campo precisa de um “luz para todos” cultural.

De outra parte, o Ministério da Cultura tem de realmente começar a pensar o Brasil como um dos centros mais vistosos da nova cultura mundial.

Quero ainda assumir outro compromisso, que me alegra ver como uma homenagem ao nosso querido Darcy Ribeiro. Estaremos firmes, ao lado do Ministério da Educação, na missão inadiável de qualificar o ensino em nosso país. Se o Ministério da Educação quer mais cultura nas escolas, o Ministério da Cultura quer estar mais presente, mediando o encontro essencial entre a comunidade escolar e a cultura brasileira. Um encontro que há muito o Brasil espera – e onde todos só temos a ganhar.

Pelo que desde já se pode ver, o Ministério da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, não será uma senhora excêntrica, nem um estranho no ninho. Vai fazer parte do dia-a-dia das ações e discussões. Vai estreitar seus laços de parentesco no espaço interno do governo. Mas, para que tudo isso se realize, na sua plenitude, não podemos nos esquecer do que é mais importante.

Tudo bem que muita gente se contente em ficar apenas deslizando o olhar pela folhagem do bosque. Mas a folhagem e as florações não brotam do nada. Na base de todo o bosque, de todo o campo da cultura, está a criatividade. Está a figura humana e real da pessoa que cria. Se anunciamos tantos projetos e tantas ações para o conjunto da cultura, se aceitamos o princípio de que a cultura é um direito de todos, se realçamos o lugar da cultura na construção da cidadania e no combate à violência, não podemos deixar no desamparo, distante de nossas preocupações, justamente aquele que é responsável pela existência da arte e da cultura.

Visões gerais da questão cultural brasileira, discutindo estruturas e sistemas, muitas vezes obscurecem – e parecem até anular – a figura do criador e o processo criativo. Se há um pecado que não vou cometer, é este. Pelo contrário: o Ministério vai ceder a todas as tentações da criatividade cultural brasileira. A criação vai estar no centro de todas as nossas atenções. A imensa criatividade, a imensa diversidade cultural do povo mestiço do Brasil, país de todas as misturas e de todos os sincretismos. Criatividade e diversidade que, ao mesmo tempo, se entrelaçam e se resolvem num conjunto único de cultura. Este é o verdadeiro milagre brasileiro, que vai do Círio de Nazaré às colunatas do Palácio da Alvorada, passando por muitas cores e tambores.

Sim. A riqueza da cultura brasileira é um fato que se impõe mesmo ao mais distraído de todos os observadores. Já vai se tornando até uma espécie de lugar comum reconhecer que a nossa diversidade artística e cultural é tão grande, encantadora e fascinante quanto a nossa biodiversidade. E é a cultura que diz quem somos nós. É na criação artística e cultural que a alma brasileira se produz e se reconhece. Que a alma brasileira brilha para nós mesmos – e rebrilha para o mundo inteiro.

E aqui me permitam a nota pessoal. Mas é que não posso trair a mim mesma. Não posso negar o que vi e o que vivi. Arte e cultura fazem parte – ou melhor, são a minha vida desde que me entendo por gente. Vivência e convivência íntimas e já duradouras. Nasci e cresci respirando esse ar. Com todos os seus fluidos, os seus sopros vitais, as suas revelações, os seus aromas, as suas iluminuras e iluminações… E nesse momento eu não poderia deixar de agradecer ao meu pai e à minha mãe, que me abriram a mente para assimilar o sentido de todas as linguagens artísticas e culturais. É por isso mesmo que devo e vou colocar, no centro de tudo, a criação e a criatividade. O grande, vivo e colorido tear onde milhões de brasileiros tecem diariamente a nossa cultura.

A criatividade brasileira chega a ser espantosa, desconcertante, e se expressa em todos os cantos e campos do fazer artístico e cultural: no artesanato, na dança, no cinema, na música, na produção digital, na arquitetura, no design, na televisão, na literatura, na moda, no teatro, na festa.

Pujança – é a palavra. E é esta criatividade que gira a roda, que move moinhos, que revela a cara de tudo e de todos, que afirma o país, que gera emprego e renda, que alegra os deuses e os mortais. Isso tem de ser encarado com o maior carinho do mundo. Mas não somente com carinho. Tem de ser tratado com carinho e objetividade. E é justamente por isso que, ao assumir o Ministério da Cultura, assumo também a missão de celebrar e fomentar os processos criativos brasileiros. Porque, acima de tudo, é tempo de olhar para quem está criando.

A partir deste momento em que assumo o Ministério da Cultura, cada artista, cada criadora ou criador brasileiro, pode ter a certeza de uma coisa: o meu coração está batendo por eles. E o meu coração vai saber se traduzir em programas, projetos e ações.

Sei que, neste momento, a arte e a cultura brasileiras já nos brindam com coisas demais à luz do dia, à luz da noite, em recintos fechados e ao ar livre. E vamos estimular e fortalecer todas elas. Objetivamente, na medida do possível. E subjetivamente, na desmedida do impossível. Mas sei, também, que coisas demais ainda estão por vir, das extensões amazônicas à amplidão dos pampas, passeando pelos assentamentos da agricultura familiar, por fábricas e usinas hidrelétricas, por escolas e canaviais, por vilas e favelas, praias e rios – entre o computador, o palco e a argila. Porque, no terreno da cultura, para lembrar vagamente, e ao inverso, um verso de Drummond, todo barro é esperança de escultura.

É preciso descentralizar, sim. Mas descentralizar sem deserdar. É preciso dar formação e ferramentas aos novos. Mas garantindo a sustentação objetiva dos seus fazeres. Porque, como disse, muita coisa ainda se move em zonas escuras ou submersas, sem ter meios de aflorar à superfície mais viva de nossas vidas. É preciso explorar essas jazidas. Explorar a imensa riqueza desse “pré-sal” do simbólico que ainda não rebrilhou à flor das águas imensas da cultura brasileira.

Por tudo isso é que devo dizer que a atuação do Ministério da Cultura vai estar sempre profundamente ligada às raízes do Brasil. Pois só assim vamos nos entender a nós mesmos. E saber encontrar os caminhos mais claros do nosso futuro.

Minhas amigas e meus amigos, antes de encerrar, quero me dirigir às trabalhadoras e aos trabalhadores deste Ministério. De uma forma breve, mais breve do que gostaria, mas a gente vai ter muito mais tempo para conversar. De momento, quero apenas dizer o seguinte: seremos todos, aqui, servidores realmente públicos. Vou precisar, passo a passo, da dedicação de todos vocês. Vamos trabalhar juntos, somar esforços, multiplicar energias, das menores tarefas cotidianas, no dia-a-dia deste Ministério, às metas maiores que desejamos realizar em nosso país.

Em resumo, é isso. O que interessa, agora, é saber fazer. Mas, também, saber escutar. Quero que a minha gestão, no Ministério da Cultura, caiba em poucas palavras: saber pensar, saber fazer, saber escutar. Mas tenho também o meu jeito pessoal de conduzir as coisas. E tudo – todas as nossas reflexões, todos os nossos projetos, todas as nossas intervenções –, tudo será feito buscando, sempre, o melhor caminho. Com suavidade – e firmeza. Com delicadeza – e ousadia.

Mas, volto a dizer, e vou insistir sempre: com a criação no centro de tudo. A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais e do nosso fazer cotidiano. Por uma razão muito simples: não existe arte sem artista.

Muito obrigada.
Ana de Hollanda".

(http://www.anadehollanda.com.br/)

 

 

 

 

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A Lenda – Segundo a lenda mais comum, os verdadeiros Muiraquitãs são filhos da Lua retirados do fundo de um imaginário lago denominado Espelho da Lua, Iaci-uaruá, na proximidade das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias Icamiabas, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamaram de Amazonas (mulheres sem marido). O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre. A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam. A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino. Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água. Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto".

 (http://rodriguesartesanato.blogspot.com/2009_07_01_archive.html)

 

 

 

 

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PORTAL CABEÇA DE CUIA - A opção inteligente

APRESENTOU-NOS:

 

PREFEITURA DE TERESINA - Nacional (JUL. / 2008)

Niiède Guidon colocou o Brasil no mapa da arqueologia internacional

 

"13/07/2008 - 10h01min

Reportagem de Fernando Coelho para o jornal Gazeta de Alagoas deste domingo mostra que mais que raízes e minerais, a terra guarda a memória dos tempos. Dos vestígios ancestrais deixados pelo homem no passado revela-se a chave para a compreensão de aspectos do presente. É assim, ao vasculhar o que existe sob o chão, que a arqueologia (do grego archaios, velho ou antigo) estuda as sociedades extintas e desvenda as origens das primeiras formas de organização sociocultural do ser humano.

Após 38 anos de trabalho, inúmeras escavações, incontáveis análises e muita paciência, a pesquisadora Niède Guidon colocou o Brasil numa respeitada posição no campo da arqueologia internacional. Aos 75 anos de idade, ela se dedica 18 horas por dia à coordenação das pesquisas desenvolvidas no Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado no sudeste do Piauí.

Como Niéde "descobriu" o Piauí
Nos anos vividos num sítio no interior de São Paulo, ela despertou o amor pela natureza. Ao fim da adolescência veio o ingresso no curso de História Natural da Universidade de São Paulo (USP) e, em seguida, o doutoramento em Arqueologia pela Universidade de Sorbonne, em Paris, na França.

Mas, o que fez Niède Guidon querer pesquisar essa esquecida região localizada no Piauí? É ela mesma quem explica: “Porque em 1963, quando eu trabalhava no museu paulista da USP, como arqueóloga, houve uma pessoa aqui da região que visitou uma exposição que nós tínhamos lá e viu umas pinturas e pediu para falar com a responsável, que era eu, e me mostrou uma foto dizendo que ‘na nossa região também tem esses desenhos de índios’.

A luta por um patrimônio da humanidade

Gazeta – O Parque Nacional da Serra da Capivara foi considerado o mais bonito do Brasil pelos internautas numa eleição realizada por um portal de turismo. Em que o desenvolvimento turístico pode ajudar na preservação desse patrimônio?

Niède Guidon – O pessoal aqui brinca dizendo que temos que lutar agora para transformá-lo no mais bonito da América [risos]. O turismo já vai trazer uma infra-estrutura, recursos e trabalho para todos. E a partir daí teremos uma visibilidade maior para que Brasília comece a nos escutar um pouquinho mais.

O aeroporto prometido para a região e adiado tantas vezes sai mesmo em agosto?
Olha, dizem que sai. Eu estou acreditando, o senhor governador prometeu, então vamos lá.

Números e acervo do Museu do Homem Americano

Fundação: 27 de julho de 1998

Coleção de fósseis: mais de 1 milhão de peças

Curiosidades da coleção: o crânio mais antigo das Américas (12 mil anos), uma uma flauta de madeira de 1.300 anos e um cristal de quartzo de 9.800 anos, entre outras
Visitação: de terça a domingo, das 09h às 17h

Entrada: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (estudantes e grupos com mais de dez pessoas)

O verdadeiro descobrimento da América
Gazeta – Há alguns anos, numa entrevista concedida ao programa Roda Viva, a senhora falava sobre a dificuldade da comunidade científica norte-americana em reconhecer que o povoamento do continente pode ter ocorrido pelo sul. A resistência a essa teoria ainda persiste?

Niède Guidon – Talvez por parte de alguns norte-americanos. Mas nós realizamos aqui em dezembro de 2006 um congresso, que já está publicado na nossa revista Fundamentos, no qual reunimos especialistas e mostramos todas as datações que temos e, sobretudo, porque alguns americanos diziam que algumas dessas pedras lascadas eram lascadas naturalmente. Então, eu mandei a coleção das pedras mais antigas para os Estados Unidos, para a Texas A&M University. Lá eles fizeram um estudo com microscópio eletrônico e mandaram o laudo – que, aliás, está exposto no museu, junto com as ferramentas – dizendo que elas foram fabricadas e utilizadas pelos homens sem a menor dúvida. Inclusive com as fotos ampliadas em até 500 vezes mostrando essas marcas de uso. E depois a quantidade de datas e o número de sítios mostram que era uma população muito antiga que habitou essa região. Eu acho que essa discussão já perdeu a força.

Um continente de portas abertas
Junto às descobertas de outros arqueólogos, foi também graças às pesquisas de Niède Guidon na Serra da Capivara que uma antiga teoria caiu por terra. Até meados do século passado, imaginava-se que o único caminho possível para o homem ter chegado ao continente americano teria sido via Hemisfério Norte, mais precisamente pelo Estreito de Bering, que separa a Sibéria, na Rússia, e o Alasca.

Ao provar que o homem estava na região onde hoje é o estado brasileiro do Piauí há pelo menos 60 mil anos, a pesquisadora aposta na possibilidade de terem existido outras correntes migratórias pelo sul do continente.

Vestígios de um Brasil pré-histórico
Gazeta – A partir das pesquisas realizadas no parque, quanto é possível "voltar no tempo" com precisão?

Niède Guidon – No congresso que houve aqui, todos os colegas disseram que as datações de Carbono 14 são as mais seguras. Então nós temos "Carbono 14" datados de 58 mil anos. Depois nós temos por termoluminescência e outras técnicas, que segundo alguns não são técnicas que estão tão calibradas, tão seguras quanto o Carbono 14. Mas aí nós chegamos até 100 mil anos. Pode ser que a técnica não esteja muito precisa, mas de toda maneira esse material que foi datado com 100 mil anos estava a dois metros abaixo do que foi datado com 58 mil. Então nós temos essa referência da espessura da camada. De toda maneira, eu tenho certeza de que os homens estavam aqui há 100 mil anos. Seria muito bom se todos começassem a procurar e a pesquisar por "envolta" daqui.

Curiosidades sobre os sítios
Entre as datações mais antigas encontradas nos sítios, foi comprovada a presença de povos pré-históricos na região do Parque Nacional da Serra da Capivara há pelo menos 58 mil anos.

Outros artefatos encontrados, mas ainda não testados com Carbono 14, podem chegar a uma idade de 100 mil anos.

No Sítio do Meio foram encontrados fragmentos da cerâmica mais antiga das Américas (8.960 anos) e uma machadinha de 9.200 anos.

Paciência. Eis um dos "segredos" da arqueologia. Somente a escavação do sítio da Pedra Furada levou dez anos.

Para saber mais

Fundação Museu do Homem Americano
www.fumdham.org.br

 

Fonte: Fernando Coelho - Gazeta de Alagoas - AL 

Palavras-chave: niede guidon".

(http://www.cabecadecuia.com/noticias/27254/-niede-guidon-colocou-o-brasil-no-mapa-da-arqueologia-internacional-.html)

 

 

 

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RUÍNAS DA CATEDRAL DA ANTIGA REDUÇÃO DE
SÃO MIGUEL ARCANJO, HOJE NO MUNICÍPIO
DE SÃO MIGUEL DAS MISSÕES:
patrimônio mundial da humanidade

                                       (http://trekkingcerro.blogspot.com/2010/01/trekking-pelo-caminho-das-missoesruinas.html)