Álvaro Maia com a sua mãe
Em: 19/07/2011, às 02H21
Quando, alva e loura vital me dava,
minha Mãe, entre a selva e o céu nevoento,
também me dava o trom do oceano ao vento,
das galeras valsando na onda em lava...
Mas minha vida em fumo se apagava:
Germinara e cahira em soffrimento...
E tive a salvação, tive o tormento
nos seios de Narcisa, uma índia brava...
Dessas correntes em meu sangue, sinto
Galeões em rota por um mundo extincto,
Tribus em lucta pela mesma terra,
E, ora em doçuras, ora em rebeldias
Labios christãos ciciando Ave-Marias,
Rudes almas pagãs medindo a guerra...
ÁLVARO MAIA
Na foto, com sua mãe