[Flávio Bittencourt]

Alberto do Carmo recomenda a leitura de entrevista publicada pela revista Ufovia

Declarações de Rubens J. Villela, meteorologista e professor, merecem a atenção e o aplauso de um ufólogo sério, raramente admirador de artigos que não terão sido assinados por Jacques Fabrice Vallée, PhD.

 

 

 

 

 

 

 

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LEIA O CONTO A NOITE DE NATAL,

DO ESCRITOR ROGEL SAMUEL,

COLUNISTA DESTE PORTAL ENTRE-TEXTOS:

http://www.portalentretextos.com.br/noticias/noite-de-natal,1080.html

 

 

 

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"Não uso o termo abdução. Prefiro dizer sequestro. Eles [OS ETs] sabem que nós [VÁRIOS (TALVEZ MUITOS) SERES HUMANOS] sabemos que eles não são 'anjinhos' "

 

(ALBERTO FRANCISCO DO CARMO, mineiro de Belo Horizonte-MG (Brasil), ufólogo, licenciado em Física pela UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais], ex-professor de física do Ensino Fundamental e Médio (Primeiro e Segundo Graus), servidor público de nível superior (parecerista) aposentado, ex-jornalista (cronista do Jornal de Brasília), compositor musical, ilustrador, tradutor (inglês e francês), em entrevista pessoal a esta Coluna [20.10.2009])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://inocenteantropologo.blogspot.com/)

 

 

 

 

 

 O novo presidente francês, Nicolas Sarkozy, posa para a foto oficial. Foto: AP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nicolas Sarkozy posa para a foto oficial
Foto: AP
[PHILIPPE WARRIN]

(http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1635573-EI8142,00.html,

onde se pode ler:

[...] Em pé, junto à bandeira francesa e, pela primeira vez, também à européia, bronzeado e com gesto cortês: está é a foto oficial do novo presidente da França, Nicolas Sarkosy, que será exibida em todos os estabelecimentos, embaixadas e delegacias do país nos próximos cinco anos.

A partir desta semana, a imagem será colocada nas quase 36,6 mil localidades oficiais francesas, delegacias, escolas, sedes de governo e embaixadas.

Philippe Warrin, autor da imagem, foi também o encarregado de imortalizar Sarkozy nos pôsteres da campanha eleitoral, nos quais o candidato aparecia com o lema "Juntos tudo pode ser possível".

Vestido com um terno cinza escuro combinando com a gravata, camisa azul listrada e o símbolo da legião de honra, Sarkozy passou por uma curta sessão de 20 minutos na segunda-feira para fazer a foto oficial.

Segundo o fotógrafo, o 23º presidente da República francesa queria uma foto 'clássica'. [...]")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"O padrão geométrico dessa imagem representa os 10 primeiros (algarismos) de PI (...)"

(http://postmania.org/?p=1502)

 

 

 

 

Download OVNI E As Civilizações Extraterrestres Baixar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.linkagratis.net/download-ovni-e-as-civilizacoes-extraterrestres/)

 

 

 

 

 

GENTILMENTE MANDOU-ME O PROF. ALBERTO FRANCISCO DO CARMO:

"Prezados Senhores (e amigos)

Sem nenhuma concessão esta é uma entrevista praticamente histórica. Poderia parecer que a recomendo apenas porque o Dr. Rubens Junqueira Villela me cita de forma respeitosa e simpática. Mas é apenas meia linha ou pouco mais que isto. O melhor é tudo que está no conteúdo da entrevista. É sensacional, não sensacionalista. E em alguns pontos, estarrecedora.


Rubens é um meteorologista com formação de GRADUAÇÃO nos Estados Unidos, professor aposentado da USP. Piloto. E "last but not least" ufólogo, como eu. Aos 80 anos, sai um pouco da sua habitual postura reservada e FALA. E de repente, uma pessoa que tem o cabedal que tem narra como quase sofreu um acidente grave durante uma pesquisa de campo, atacado... por um UFO ou OVNI.

Não, não me venham com mais uma dessas bobagens, que ele e eu ouvimos de pretensos Ph.Deuses e doutores em ciências ocultas e letras apagadas, produtores de "papers" cujos títulos beiram a criptografia. Não dá.


Rubens trabalhou à beça. Produziou à beça. Tem coragem à beça e cacife de sobra.
Tanto ele, como eu e tantos companheiros (no verdadiro sentido de companheirismo e troca) sofremos brutal discriminação por termos ousado num campo desconhecido.
Mas aí está. Leiam e isto é um desafio.


Agora há um extenso material liberado pela FAB, à espera de quem queira na Biblioteca Nacional. É só começar, embora, MUITO TARDE. Mais uma vez, mais um legado de Lula, o sensato. E por isto tão bem sucedido e aclamado.


Há décadas sei do Caso Eromar. Assino embaixo. É muito mais do que Rubens resume aqui. Quem quiser que eu mande cópia, às ordens.


Obrigado. Mas é um desafio. Leiam linha por linha [A ENTREVISTA ADIANTE TRANSCRITA]. Vale a pena. Quem achar o contrário, não sabe o que está perdendo.


Agradecido, mas apenas aos que se dispuserem ao que lhes proponho, sou

Atenciosamente.


Alberto Francisco do Carmo
 

(MENSAGEM RECEBIDA VIA E-MAIL DO UFÓLOGO A. F. DO CARMO,

transcrita com a sua autorização)

 

 

 

 

 

"PEPE CHAVES, EDITOR DE UFOVIA, DIVULGA DOCUMENTOS

TÃO IMPORTANTES QUANTO A TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS

DAQUELE TEXTO [DE 14.4.2008], DESTINADO AO PRESIDENTE DA FRANÇA,

ASSINADO POR SETE AUTORIDADES FRANCESAS, SOBRE

UFOs OU OVNIs

[CARTA ABERTA CUJA TRADUÇÃO PARA O IDIOMA DE

CASTRO ALVES ESTÁ DEVIDAMENTE TRANSCRITA AO

FINAL DA PRESENTE MATÉRIA]; ENQUANTO PEPE CHAVES

GENEROSAMENTE NOS INFORMA SOBRE ASSUNTOS

QUE A ASSIM CHAMADA grande mídia brasileira ABSURDAMENTE

INSISTE EM "IGNORAR" (esconder), AQUI NA COLUNA

"Recontando estórias do domínio público" PROCURA-SE

RESSALTAR O CARÁTER MERITÓRIO DO EXCELENTE

TRABALHO DE PEPE CHAVES"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

                    HOMENAGEANDO AS SEGUINTES PERSONALIDADES:

                    RUBENS JUNQUEIRA VILLELA,

                    PEPE CHAVES,

                    ALBERTO FRANCISCO DO CARMO E

                    JACQUES VALLÉE, ASSIM COMO

                    O PRESIDENTE NICOLAS SARKOZY,

                    GILLES PINON,

                    JACQUES COSTAGLIOLA,

                    CLAUDE LAVAL,

                    FRANCIS COLLOT,

                    ALAIN LABÈQUE,

                    VICENT MORIN e

                    REMI SAUMONT, 

                     a todos - os cientistas mencionados, o administrador público e estadista N. Sarkozy

                     e o amáveis leitores -

                    desejando saúde, vida longa, muito dinheiro, alegrias, realizações e

                    UM FELIZ NATAL!

 

 

 

23.12.2010 - Quem não domina, como o responsável por este espaço de discussões leves e (algumas delas) muito interessantes, certas áreas de investigações científicas deve abster-se de distribuir palpites levianos ao abordar problemas tão intrigantes quanto os que estão no centro da QUESTÃO UFOLÓGICA - Mesmo sem dominar as questões ufológicas, confiando no conhecimento, na serenidade e na sensatez de Alberto Francisco do Carmo, eu ouso afirmar, com segurança: LEIAM OS TEXTOS SOBRE INTELIGÊNCIAS EXTRATERRESTRES EMANADOS DE JACQUES VALLÉE E DE RUBENS JUNQUEIRA VILLELA. E mais do que isso não ouso avançar. (Via e-mail, o Prof. A. F. Carmo sugere que a séria entrevista de R. J. Villela seja lida sem que se salte linha alguma - e ele, Alberto Francisco do Carmo oferece essa sugestão/orientação com grande ênfase.)   F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

ENTREVISTA CONCEDIDA POR RUBENS JUNQUEIRA VILLELA

A PEPE CHAVEZ

PARA UFOVIA

 

 

 

"Entrevista com Rubens Junqueira Villela

Meteorologista, professor e pesquisador em Ufologia

Por Pepe Chaves

Para UFOVIA

Dezembro/2010

 

Rubens Junqueira Villela, um explorador antártico envolto a experiências excepcionais.

 

Rubens Junqueira Villela, 80 anos, é meteorologista e professor, natural e residente em São Paulo-SP, possui graduação em B.S in Meteorology pela Florida State University (1957) e mestrado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (1985), atuando principalmente nos seguintes temas: meteorologia aeronáutica, climatologia, meteorologia aplicada, projeto de aeroportos. Foi docente na Universidade de São Paulo (USP), onde se aposentou como professor. Como cientista, participou em nove expedições do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e esteve presente na inauguração da Base Brasileira "Comandante Ferraz", em 1984, no continente Antártico. À parte sua bem sucedida carreira profissional, se dedica desde jovem aos estudos dos fenômenos aeroespaciais, em especial à ufologia e a vida extraterrestre. O professor Villela testemunhou OVNIs em diversas ocasiões, no ar, no solo, no gelo e, segundo ele, até mesmo por comunicação telepática. Alguns de seus relatórios de avistamentos foram publicados pela NICAP (EUA), GEPA (França), e revistas UFO, “Disco Voador” (RGS) e “Caos” no Brasil. Participou da conhecida APEX (Associação Paulista de Pesquisas Exológicas), como pesquisador e membro da diretoria. Apresentou relatório de avistamentos no Congresso Mundial de Ufologia, o maior evento temático já realizado no país, em Brasília, no ano de 1979. Nessa entrevista nos concedida gentilmente, ele nos fala um pouco de sua profissão e também de suas experiências e convicções acerca da presença de inteligências extraterrestres em nosso ambiente planetário. 

 

UFOVIA – Professor Rubens, quando e como surgiu o seu interesse pelos fenômenos aeroespaciais, em especial, a ufologia?

Rubens Junqueira Villela – Meu interesse na aviação data desde os 13 anos de idade, quando aprendi o código morse e monitorava voos de aeronaves pela radiotelegrafia. Um primeiro interesse em UFOs, mas superficial,  surgiu na década de 1950 quando estudava engenharia nos EUA e li artigos e noticias sobre o assunto em jornais e revistas. Mas só me aprofundei no assunto após o meu primeiro avistamento, em 16/03/1961, na Antártida. Mas, na realidade, só entendi que o objeto que havia visto na Antártida era um UFO, anos mais tarde, em 1968, quando vi numa livraria em Paris a revista do GEPA, “Phénomènes Spatiaux”, contendo descrições e análises de objetos com certas características comuns às do meu avistamento antártico, tais como barras de luz sólida e variações de cores. No regresso ao Brasil ingressei na APEX para saber mais sobre o fenômeno.

 

UFOVIA – Na APEX (Associação Paulista de Pesquisas Exológicas), o senhor esteve ao lado de conhecidos pesquisadores, como Flávio Pereira, Max Berezovski, Guilherme Wirz, entre outros. Como foi para o senhor trabalhar ao lado destas pessoas?

Rubens Junqueira Villela – Foi um grande aprendizado trabalhar com estes pioneiros, todos eles muito cultos, sérios, e objetivos. E também de mente aberta e sem preconceitos. Dona Irene Granchi [recentemente falecida] também foi um conhecimento importante nesta fase, bem como o general Uchoa, e meu colega cientista, Alberto Francisco do Carmo.

 

UFOVIA – Naquela época, em particular, o senhor pesquisou o caso de um rapaz que se dizia contatado, chamado Eromar Gomes, mineiro de Governador Valadares. Ele se tornou conhecido por grande parte dos pesquisadores brasileiros, pois alegava ter mantido contato com três elementos estranhos, de aparência quase idêntica. Também afirmava que era capaz de manter contatos telepáticos, nos quais caía em transe e proferia “mensagens”. Quais as conclusões que o senhor chegou sobre as experiências desse rapaz?

Rubens Junqueira Villela – Ele compareceu na APEX em 1978, procurando ajuda, onde foi submetido à hipnose pelo doutor Max Berezovski. Numa sessão dessas, entrou uma entidade falando pausadamente “O contato não está sob hipnose terrestre, está num estado cataléptico induzido por nós”. Nós quem, perguntamos. “Extraterrestres como denominam vocês”. Queríamos provas, “vocês as terão no seu devido tempo”. E de fato tivemos, bem concretas. Foi combinado um encontro no campo, que aconteceu num canavial em Limeira, onde apareceu uma nave no solo (parecendo um fusca), que atacou Eromar com dois jatos de luz, ficando este desacordado por breve tempo. Mas os fenômenos insólitos já haviam começado antes, ainda a caminho, na Rodovia dos Bandeirantes. Na altura do km 82, uma luz semelhante a estrela desceu a baixa altura do solo, na forma de disco voador clássico, que pelo contato “telepático” identificou-se como “nave patrulha”, enquanto a “sonda” permanecia a maior altura no céu.  O grupo de pesquisa ainda manteve vários contatos via Eromar, muita informação nos foi passada, ficando evidente que a entidade ET podia ler nossas mentes. Então Eromar anunciou ter completado sua missão, e despediu-se, dizendo que tinha-nos dado a chave do enigma e agora cabia a cada um de nós “montar o seu dinossauro” com os “ossos” disponíveis. E que continuássemos vivendo nosso cotidiano, que as coisas aconteceriam no seu devido tempo. E não estranharíamos mais quando os céus ficassem negros de tanto disco voador no ar...

 

UFOVIA – Nos consta que naquela ocasião, em novembro de 1978, quando teria ocorrido essa súbita aproximação de um OVNI, quase houve um acidente, enquanto o senhor dirigia seu veículo, com Eromar a bordo. Essas informações procedem?

Rubens Junqueira Villela – Procedem, como em parte narrado na minha resposta anterior. Mas o “ataque” a meu carro, na rodovia dos Bandeirantes, aconteceu antes do aparecimento da “nave patrulha”. Segundo os seres do Eromar explicaram, existem alguns ETs, de outras origens, que gostam de  fazer estas brincadeiras conosco (pregar susto nos terráqueos)...

 

UFOVIA – Em uma de suas supostas revelações, Eromar teria dito que, "somos milhões de mentes e um só cérebro", como se todos fossem como um cérebro só, pensando do mesmo jeito. Como o senhor considera esta declaração?

Rubens Junqueira Villela – Não foi bem isso, e sim, “milhões de corpos e uma só mente”. Entre outras coisas, o computador deles seria uma união de mentes. Quando no sistema deles há um nascimento, a mente de todos se concentra naquele ser que vai nascer. Se há uma mente discordante, todas as mentes se concentram nela para ver onde está a verdade. Dizem  ter chegado numa evolução em que “a renúncia gera retorno”, conceito que seria difícil para os terráqueos entenderem e, dentro dele o indivíduo conserva a liberdade. Uma lei universal seria “não tomar nada (por ex. a Terra) sem autorização”; outra, “os mais fortes devem ajudar os mais fracos”. Violadores das leis respondem no “tribunal dos mundos” ou da “federação dos planetas”.

 

UFOVIA – E quais foram as últimas informações que o senhor teve a respeito de Eromar? O que senhor acredita que tenha se sucedido a ele?

Rubens Junqueira Villela – Eromar foi localizado pela reportagem do “Diário Popular” (jornal de São Paulo) num bairro da periferia onde trabalhava em silk-screen. Saiu uma reportagem extensa, de Yeda Souza Santos, sobre seus contatos e viagens com extraterrenos, no número de 07/03/1982, página 5, com manchete na primeira página: “A incrível e fantástica historia de Eromar e seus contatos com extraterrenos”. Depois disso não tive mais notícias dele.

 

UFOVIA – No seu entender, quais seriam os casos envolvendo ufologia e ocorridos no Brasil, que realmente se encontram insolúveis?

Rubens Junqueira Villela – Bem, insolúveis não seria o caso, mas alguns casos se complicaram ultimamente, e acho que indevidamente, como o da Ilha da Trindade, quando se colocou em dúvida a idoneidade de oficiais da Marinha e do governo brasileiro, e o de Varginha, pesquisado por competentes ufólogos. Na APEX foram inúmeros e impressionantes os casos pesquisados e documentados, mas nem todos conclusivos. O doutor Max era muito difícil de se convencer e evitava-nos tirar conclusões apressadas. A sua profunda desconfiança de soluções simplistas é bem espelhada no seu livro profundo e poético, “Elo Perdido”.

 

Rubens Villela a bordo do Navio de Apoio Oceanográfico "Ary Rongel", da Marinha Brasileira,

fundeado frente a Estação Ferraz, e ao seu lado o Comandante Terra, o CHEOPE (Chefe de Operações).  

 

UFOVIA – O senhor se tornou um consagrado meteorologista brasileiro e fez diversas viagens internacionais, especialmente, à Antártida, no polo Sul.  E numa dessas viagens, o senhor e outros marinheiros a bordo do navio, teriam visualizado um estranho objeto luminoso executando manobras aéreas a baixa altitude. Pode nos falar mais a respeito dessa ocorrência?

Rubens Junqueira Villela – O objeto não executava manobras (há muitos relatos falsificados), mas fazia voo reto e horizontal a baixa altura. Tinha forma oval e era acompanhado de uma cauda ou rastro na forma de um cilindro oco da cor de cobre. Segundo um cientista francês do GEPA, este tipo de rastro luminoso seria produto de descarga em campo magnético fortemente canalizado, do tipo também responsável por “luz truncada”. O avistamento foi feito de bordo do quebra-gelo “Glacier” da Marinha dos EUA, na Baía do Almirantado, costa sul da ilha do Rei George, precisamente na enseada Martel, onde foi instalada a base brasileira Comandante Ferraz, a cuja inauguração eu assisti, em 06/02/1984. Não deixa de ser uma coincidência notável, pelo menos na minha vida, com intervalo de 23 anos.

 

UFOVIA – Naquele momento, qual foi sua reação?

Rubens Junqueira Villela – Minha impressão foi de ter presenciado “algo que não era deste mundo”. Houve mais quatro testemunhas.

 

UFOVIA - O que comentaram?

Rubens Junqueira Villela – Um marinheiro disse que aquilo era ogiva de foguete reentrando na atmosfera. O comandante Netterberg da Marinha Sulafricana disse que era meteorito. Outros acharam que eram fogos de sinalização. Eu não concordei com nenhuma dessas explicações. O capitão do “Glacier” mandou desembarcar em terra para investigar se havia alguém pedindo socorro. Fiz parte do grupo de desembarque, fomos apanhados por tempestades numa lancha, levando 16 horas para alcançar terra. Nada encontramos de anormal.

 

UFOVIA – O curioso é que tal objeto se encontrava numa região gelada e desértica. O que o senhor acredita que era aquilo?

Rubens Junqueira Villela – Um tipo de OVNI, do tamanho de um avião Paulistinha (como usamos para rebocar planadores), voando lento (90 km/h).

 

UFOVIA – Há muitas informações - em grande parte, apenas boato – que ventilam uma determinada predileção dos OVNIs pelas regiões polares da Terra. Alguns alegam que tais atividades ocorrem porque se tratam de regiões ermas ou pouco habitadas. Há também alegações de que teriam sido construídas bases subterrâneas nazistas e até mesmo alienígenas em tais locais. Como o senhor vê estas colocações?

Rubens Junqueira Villela – Não creio que haja predileção pela Antártida, não mais que pelo sul de Minas, por exemplo! Os seres do Eromar (planeta Borus?) diziam que tinham base no gelo “num golfo onde estavam várias nações” e que podiam extrair energia da água através de “poços artesianos”. Lembrei-me das “Rodriguez wells”, invento americano para extrair água do gelo da calota interior, por meio de jato de água ou vapor usado para furar poço de 60 metros de profundidade. Vi isso na base Byrd. Quanto à base nazista na Antártida, acho pura fantasia, muito mal montada em torno da expedição de von Ritscher de 1939. Veja a propósito meu artigo “A further Antarctic myth” na "Polar Record" de janeiro de 2009 [periódico científico editado pela Universidade de Cambridge]. É uma das poucas vezes que uma publicação científica “ousa” falar em UFOs.

 

UFOVIA – Informações “espetaculares”, as quais o senhor já negou em público, também foram propagadas pela internet, dando conta de que um OVNI acidentado teria sido encontrado submerso no mar por uma equipe russa. Inclusive, envolvendo o nome do senhor em suposta descoberta. Há também histórias envolvendo OVNIs e a base antártica franco-italiana de Concordia. Como o senhor observa estas alegações que tanto carecem de fundamentos?

Rubens Junqueira Villela – Essa história russa parece mais uma versão mistificada da minha observação na Baía do Almirantado, iniciada por Ivan Sanderson, dizendo que o UFO saíra do fundo do mar rompendo capa de gelo (já disse que voava na horizontal acima da água). Infelizmente o italiano Roberto Pinotti repete esta mesma versão falsa, apesar da minha reclamação. Quanto à base Concordia, procurei verificar e não encontrei absolutamente nada de anormal ou suspeito. Não quer dizer que não haja mais casos verídicos na Antártida, eu mesmo escrevi na “Folha de S. Paulo”, em 1965, sobre casos informados por bases da Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia.

 

UFOVIA – Quais seriam suas considerações acerca da perfuração no lago submerso Vostok, na Antártida. A equipe internacional está prestes a concluir a perfuração, alcançando assim, uma região ímpar e repleta de informações para a investigação científica da biologia terrestre.

Rubens Junqueira Villela – A perfuração em Vostok continua suspensa, depois de chegar a 3600 metros de profundidade. Os cientistas responsáveis debatem ainda um protocolo de procedimentos para evitar a contaminação das amostras. Usa-se óleo para possibilitar a ação da broca. A transferência natural através de cristais de gelo ou recongelação, de baixo para cima, complica a situação. A expectativa pelos resultados científicos é enorme. 

 

UFOVIA -  Recentemente, uma equipe da Nasa apontou à possível descoberta de uma bactéria que se reproduz à base de arsênio, contrariando os estudos científicos de até então. Como cientista, o senhor acredita – como alguns membros da equipe que executou essa pesquisa – que tal descoberta possa “alargar” ainda mais a possibilidade de se encontrar vida no Universo?

Rubens Junqueira Villela – A essa altura a NASA já está careca de saber que há vida, e de vários tipos, fora da Terra. E que seres de outras civilizações já “colonizaram” o nosso sistema solar, deixando marcas da sua presença “un peu par tout”... Quem sabe, tenham uma agenda para revelar gradualmente o que têm descoberto...

 

UFOVIA – Para o senhor, a região polar da Antártida está realmente passando por transformações, devido ao aquecimento da Terra, como alegam alguns cientistas? O que o senhor, como cientista nessa área, pode nos dizer sobre isso?

Rubens Junqueira Villela – Sim, as transformações são reais e evidentes, embora o grau varie com as regiões, numa área de 14 milhões de quilômetros quadrados. No setor sul-americano, o aumento da temperatura acelerou-se nos últimos 20 anos. Eu mesmo posso comparar o que vi ali entre 1961 e 2000 (ano da minha última expedição, a 12.a). As geleiras estão afinando ou recuando. Grandes placas das plataformas flutuantes costeiras estão se desprendendo. Mas pior ainda parece ser a perda de gelo no Ártico.

 

UFOVIA - Como o senhor vê essa acentuada perda de gelo no Ártico e suas futuras consequências? E ainda, a acentuação desse fenômeno ártico estaria associada ao fato de o hemisfério Norte lançar à atmosfera mais gases nocivos que o hemisfério Sul, como alegado por alguns?

Rubens Junqueira Villela – Certo, por sua maior área continental, o hemisfério Norte pode ser a maior vítima do aquecimento, além de ser a maior fonte de emissão dos gases de efeito estufa. Curiosamente, a Antártida, no hemisfério oposto, foi a maior vítima da destruição do ozônio, devido as baixíssimas temperaturas da estratosfera (-90 graus C) no final do inverno austral,  o que não acontece na mesma escala no Ártico.

 

UFOVIA - Para o senhor, como a nossa civilização deveria agir para deter o aumento de emissão de CO2, já que ainda não conseguiu substituir os motores a explosão, da calefação por queima de óleo, etc, por outros menos poluentes?

Rubens Junqueira Villela – Mas já estamos substituindo, por energia eólica, hidrogênio, eletricidade, biocombustível etc. Entretanto precisamos de fontes de energia incomparavelmente mais eficientes para assegurar nossa sobrevivência no planeta. E energia é o que mais temos no universo, só que ainda não sabemos extraí-la de maneira mais inteligente...

 

Villela pilotando o  Rapa Nui, veleiro de apoio ao Projeto

Amyr Klink de Invernagem Antártica, janeiro de 1991.

 

UFOVIA – Outro assunto que foi mitificado pela internet é o chamado projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program), que manipula ondas eletromagnéticas em nossa atmosfera. O senhor pode nos sintetizar em que consiste tal projeto e, se as ações do mesmo, conforme alegam alguns, exerceriam influências na climatologia da Terra?

Rubens Junqueira Villela – O projeto HAARP consiste na emissão de pulsos de radiofrequência para produzir manchas de ionização reforçada na camada ionosférica, entre 70 e 350 km de altitude. Foi desenvolvido por cientistas da Universidade do Alaska, que trabalham também na Antártida, em estudos de propagação de rádio em vários comprimentos de onda, e reveladores da interação entre o campo magnético terrestre e as tempestades de origem no sol. Acho descabida a especulação de que as emissões afetariam o comportamento humano, etc. Há outro tipo de interferência na ionosfera: as linhas de transmissão de eletricidade, que operam em 60 Hz, também afetam a magnetosfera provocando precipitação de eletrons. Foi até possível, no Canadá, correlacionar este efeito com as horas de operação do sistema de geração e distribuição das empresas de eletricidade do país; no fim de semana a demanda cai e o efeito diminui muito.

 

UFOVIA – Ainda falando no clima, temos ouvido alguns climatologistas alertarem para a acentuação do fenômeno pacífico La Niña, que deve aumentar as chuvas no Brasil central. Em síntese, o que podemos esperar de alterações para o clima da América do Sul, a partir desse ano de 2011?

Rubens Junqueira Villela – Acho um exagero atribuir tanto efeito a La Niña. A correlação com La Niña/El Niño na região Sudeste do Brasil não é muito boa; no Sul e no Norte/Nordeste já funciona melhor. Mas o efeito pode modular o efeito maior do aquecimento global. O resultado seria um comportamento mais irregular e instável da atmosfera, significando, por exemplo, chuvas mal distribuídas no tempo e no espaço, especialmente, na região Sudeste mencionada, neste verão, o que é mau, especialmente para a agricultura.

 

UFOVIA – Soubemos que após se aposentar pela USP, o senhor residiu nos Estados Unidos. O senhor chegou a militar na ufologia enquanto esteve naquele país?

Rubens Junqueira Villela – Residi nos EUA em três períodos. De 1950 a 57, cursei engenharia e depois meteorologia. Em 1962-63, fui bolsista do CNPq e representante da Comissão Nacional de Atividades Espaciais junto a NASA, trabalhando no Goddard Space Flight Center e base de lançamentos de foguetes-sonda de Wallops Island. Nessa ocasião um colega pesquisador da NASA pediu-me que relatasse o avistamento na Antártida, passando-o ao NICAP. E em 1997-99, trabalhei como “senior meteorologist” no The Weather Channel Latin America, canal de tevê americana dedicado a informações e previsões do tempo.

 

UFOVIA – Nestes últimos anos, temos presenciado a passagem de vários pesquisadores de OVNIs no Brasil, da chamada “velha guarda da ufologia”. Quais são as considerações do senhor, acerca das transformações a que se passa a ufologia, no Brasil e no exterior?

Rubens Junqueira Villela – Entre os pesquisadores e divulgadores que marcaram época, gostaria de lembrar o nome do inglês Timothy Good, que muito me influenciou, pela qualidade, confiabilidade e abrangência de suas informações, muitas vindas de fontes oficiais e não acessíveis pelas vias normais. Entre as novas revelações, de grande impacto e interesse para a ufologia, estão os inúmeros casos de captura de naves extraterrestres, acidentadas ou não. Mas ainda falta maior abertura sobre o relacionamento direto entre autoridades terráqueas (governo, militares) e visitantes extraterrestres. Minha própria pesquisa mostra que, efetivamente, já ingressamos na era das relações intersiderais! Outra necessidade da ufologia é maior engajamento da ciência; sequer temos ainda um bom espectrograma das emissões de radiação (luminosas ou não) dos OVNIs.

 

UFOVIA – Quando o senhor fala que já estamos fazendo contatos intersiderais, qual ideia deveremos ter do tipo de “gente” que está nos contatando? Se forem, como alegam alguns, civilizações muitos milênios mais antigas que a nossa, tais seres não poderiam dominar nossa espécie definitivamente?

Rubens Junqueira Villela – Poderiam, e talvez já o façam, de alguma forma que não é muito clara para a maioria da nossa população terrestre. Com mais segurança, fontes ufológicas mostram que o verdadeiro comando da aplicação da energia nuclear neste planeta não está nas nossas mãos, mas na deles, os extraterrestres, que nos mantêm sob vigilância. No fundo, os ETs estão defendendo seus próprios interesses, pois nossas explosões nucleares afetam seu sistema, não sabemos bem como. (Somos muito ignorantes ainda sobre a estrutura do universo, não sabemos o que são matéria e energia escuras que perfazem a maior parte do cosmos).

 

UFOVIA – Excetuando a que conhecemos aqui na Terra, que tipo de vida o senhor espera haver no Universo? E ainda, quais seriam as pretensões desses supostos habitantes do Cosmos em relação à espécie humana?

Rubens Junqueira Villela – Conclui, pelas minhas pesquisas e contatos, que a vida é um fenômeno universal e diferente do que pensa a maioria dos cientistas. Muitos ETs são bem parecidos conosco, tanto nas qualidades como defeitos... E também na aparência, sendo a forma bi-simétrica outra universalidade. Mais, não existe vida isolada ou ilhada, ela está interconectada ou  ligada pela própria tessitura do universo. Quanto aos visitantes cósmicos, alguns estão ligados à nossa própria origem e evolução, outros estão desesperados para encontrar um novo lar e gostariam de “emprestar” um pedaço da Terra (“podemos sobreviver nos desertos e áreas geladas”), outros não querem nem conversa conosco.

 

UFOVIA – Enfim, a considerar que determinado povo do espaço tenha um avanço de muitos milênios sobre a nossa civilização (que conta 2010 anos), seria de se supor que certos valores básicos humanos, como a moral, o bem e o mal, assim como conhecemos, teriam para esses seres conotações distintas ou até avessas às nossas? Como o senhor analisa essa possível “disparidade temporal” ante a possibilidade de um contato entre duas civilizações cósmicas?

Rubens Junqueira Villela – Esta disparidade, com efeito, poderia ser mortal para nossa civilização. Temos exemplo disso aqui na Terra quando europeus contataram ameríndios e os polinésios. No entanto, evoluímos e hoje estudamos e procuramos proteger essas culturas ou humanidades antes ditas “primitivas”. Os ETs do caso Eromar nos explicaram que esta defasagem entre civilizações, explicaria a indiferença ou mesmo agressividade com que somos tratados por seres de determinadas origens e presentes na Terra; entre eles, os que nos “atacaram” em Limeira e na rodovia dos Bandeirantes, como já relatei.

 

Villela fazendo a leitura do psicrômetro, a bordo do navio oceanográfico Prof. W. Besnard, durante expedição antártica.

O instrumento é usado para observar a temperatura e a umidade do ar.

 

UFOVIA – Além dos avistamentos comentados aqui, o senhor teve alguma outra experiência com o fenômeno, que poderia nos contar?

Rubens Junqueira Villela – Não foram experiências tão íntimas e marcantes. Foram em Ibiúna (sondas) e Cristais Paulista (Fazenda Belo Horizonte, tentativa de sequestro), detalhes constam nos boletins da APEX. E da última, em abril de 1996, com uma contatada, no Sul de Minas, com demonstração de arma ET que destruiu nave de observação “inimiga” ou rival, com explosão silenciosa, manobras de dois discos em formação e pesquisa de base subterrânea ET. Isso assim vai longe – talvez longe demais, para a “sanidade mental” da maioria das pessoas, mesmo que ufólogas...

 

UFOVIA – Com certeza. Mas, como o senhor vê a abordagem da ufologia atualmente? Considerando aí, desde os trabalhos dos ufólogos atuais, da imprensa especializada e da não especializada?

Rubens Junqueira Villela – A abordagem da imprensa e da maioria da mídia é  um fracasso total; com raríssimas exceções, os profissionais destes meios são incapazes de uma abordagem objetiva, investigativa, e isenta de preconceitos. Simplesmente estão perdendo a maior reportagem de todos os tempos!

 

UFOVIA – Quando o senhor acredita que iremos compreender de maneira sensata e criteriosa, àquilo o que realmente se passa à margem da atual consciência humana?

Rubens Junqueira Villela – Parece que já está acontecendo com muitos da nossa espécie. A política dos próprios ETs parece gradualista, de infiltração lenta e progressiva, do individual para o coletivo, imbuindo alguns terráqueos da missão de propagar a realidade da existência de ETs e da sua presença na Terra.

 

UFOVIA - Após vários anos de estudos diversos acerca da questão, quais foram as conclusões que o senhor chegou a respeito do fenômeno?

Rubens Junqueira Villela – Os OVNIs são tripulados, naturalmente, e por seres de várias origens neste vasto universo (os que “conheci”, do Eromar, vinham de 472 milhões de anos-luz “até o posto de troca de naves”). Já estamos em contato com civilizações extraterrestres, embora, não no estilo esperado por muitos, como um acontecimento grandioso e sim, mais sutil. E dessa forma, não tem sentido falar em “contato final” que, aliás, poderia ser traumático demais.

 

UFOVIA – Agradecemos pela entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.

Rubens Junqueira Villela – Agradeço a oportunidade que me foi dada pelo Pepe Chaves. Casos ufológicos são muito complexos (como dizia o doutor Max) e num relato incompleto como este, ficam, talvez, ainda mais difíceis de serem entendidos ou avaliados. Contam-se aos milhares (talvez milhões) as pessoas que tiveram experiências ufológicas diretas, e comparando relatos, poderemos chegar mais próximos da enigmática realidade dos OVNIs.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e dos portais UFOVIA e ASTROVIA.

 

- Imagens:

   Caio Guatelli/Folha de S.Paulo.

   Arquivo pessoal de R. J. Villela".

 (http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/pag_ufo/entrevistas_04.htm)

 

 

 

 

===

 

 

 

 

PEPE CHAVES, EDITOR DE UFOVIA / BRASIL,

DIVULGOU, COM INCLUSÃO DE IMPORTANTE

DOCUMENTO, destinado ao atual presidente da

França N. Sarkozy, ASSINADO POR SETE

AUTORIDADES FRANCESAS [TRADUÇÃO DO

FRANCÊS PARA O PORTUGUÊS: Alberto F. do Carmo]

 

 

 

"França: Cientistas alertam Sarkozy

Em carta aberta, eles querem que governo assuma o fenômeno e crie procedimento para lidar com os UFOs.

Para alguns cientistas, há outros objetos voadores nos céus da França, além dos seus típicos caças Mirage.

No detalhe, o presidente Nicolas Sarkozy.

 

Uma junta de cientistas franceses acaba de enviar uma carta ao presidente Sarkozy, alertando o governo para o histórico e a atual incidência de casos que envolvam naquele território nacional, o avistamento e registro de objetos voadores não identificados (OVNIs) ou UFOs, do inglês.

 

A carta, datada de 14 de abril de 2008, traz as assinaturas de sete dos mais sérios cientistas daquele país e demonstra, por parte deles, uma clara preocupação quanto à forma com que são interpretados atualmente tais fenômenos, bem como vem sugerir o uso de novas metodologias e conceitos que busquem melhor dirimir as ocorrências de origens ufológicas.

 

Nesta versão exclusiva em português, traduzida pelo ufologista e professor Alberto Francisco do Carmo, para UFOVIA, fica patente a proposta de uma organização social que busque se inteirar e se conscientizar acerca de um assunto muito pouco tratado nos meios acadêmicos e sem a devida seriedade pela mídia em geral.

 

Segue na íntegra, a missiva.

 

Pepe Chaves

editor - UFOVIA

*  *  *

 

Documento enviado ao governo da França:

Carta Aberta ao Presidente da República Francesa

 O princípio da precaução aplicado ao fenômeno ufológico

 

Preâmbulo

Não se passa pelo futuro nós o fazemos (Georges Bernanos)1

 

Mesmo à falta de qualquer intenção hostil, a intrusão de uma civilização extraterrestre poderia trazer um golpe a nosso meio-ambiente, compreendido como um conjunto de condições naturais, sociais e culturais, que constituem o teatro das atividades humanas. A Carta do Meio Ambiente2, que tem valor constitucional, prevê que “no momento da realização de um dano, ainda que incerto - no estágio dos conhecimentos científicos que temos - que possa afetar de maneira grave e irreversível o meio ambiente, as autoridades públicas devem velar, pela aplicação do princípio de precaução [...] à implementação de um processo de avaliação dos riscos [...].

 

O fenômeno ufológico

 

Fenômenos aerospaciais insólitos se mostram regularmente em nosso espaço aéreo. São chamados comumente de OVNIs. O CNES-Centre national d’études spatiales (Centro Nacional de Estudos Espaciais) prefere chamá-los de pans (phénomène aérospatial non identifié - fenomeno aerospacial não identificado).

 

Antes de procurar dar-lhes uma interpretação, resta-nos reconhecer uma evidência muito simples: eles existem. Certamente há uma grande parte de enganos, de fantasmas, ou alucinações, mas uma parte - irredutível e significativa - parece testemunhar leis físicas desconhecidas e participar de um princípio inteligente.

 

Eles deram à luz a uma disciplina, a ufologia, que compreende duas atividades bem distintas: primeiro a coleta de dados e, em segundo lugar, sua interpretação. Por convenção, usaremos, no seguimento desta carta, o termo genérico ‘fenômeno ufológico’ ao conjunto de pans, que, examinados, não receberam nenhuma explicação racional, pela via de nossos conhecimentos científicos.

 

Os dados

 

Um grupo de estudos oriundo do CNES, o GEIPAN (Groupe d’Études et d’Information des Phénomènes Aérospatiaux Non Identifiés - Grupo de Estudos e Informações de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados) recebeu na França a missão oficial de recolher, analisar e arquivar os dados relativos aos pans. Graças a este órgão e ao trabalho obstinado de investigadores independentes, dispomos hoje de bancos de dados que comportam muitos milhares de observações. Seu estudo estatístico põe em evidência a complexidade e incongruência do fenômeno, que cobre dezenas de tipos de eventos, indo do mais banal, simples luz anormal no céu, ao mais surpreendente, o registro por radar de objetos com desempenhos cinemáticos inexplicáveis. Mas ela faz também surgir uma coerência interna de características gerais, relativamente estáveis e raramente desmentidas, de realidade física e comportamento inteligente, não hostil, discreto, furtivo e confuso.

 

A interpretação

 

A interpretação mais difundida entre os ufólogos sustenta que o fenômeno ufológico é governado por uma (ou muitas) inteligência(s) não terrestre(s). Dentro desta hipótese é preciso aceitar a idéia que o fenômeno esconde um propósito potencialmente hostil, um programa sustentado por uma estratégia. Qual é este programa? Quais são os autores? Qual é a estratégia deles?

 

Tais são as perguntas que somos levados a nos colocar face a uma atividade desconhecida. Por conseguinte, o estudo do fenômeno ufológico se sobressai quanto a métodos de apreciação de situações mais complexas, pondo em jogo inteligências com propósitos equivocados e informações raras, esporádicas e embaralhadas.

 

Os métodos hipotético-dedutivos, iterativos3 e adaptativos.

 

Quais são esses métodos? De concepção militar, eles apareceram durante o último conflito mundial, simultaneamente à pesquisa operacional. São ensinados nas escolas superiores de guerra (na França no Colégio Inter-Forças de Defesa - Collège Interarmées de Défense) e são empregados pelos estados-maiores das grandes potências. As grandes empresas, expostas aos contratempos econômicos e políticos, que tendo de enfrentar uma concorrência, onde a desinformação é praticada correntemente, adotaram-nos e adaptaram-nos em proveito próprio. Isto explica a presença da metáfora e a terminologia militar, nos dirigentes da sociedade.

 

Assim como a pesquisa operacional, estes devem amenizar a insuficiência da intuição e do bom senso diante de situações confusas e dependentes de parâmetros múltiplos, que ressaltam fatores objetivos e submetidos a acontecimentos naturais aleatórios. Mas, contrariamente à pesquisa operacional, eles têm de levar em conta a ingerência de uma inteligência exterior, dotada de vontade própria, capaz de engodo e de comportamentos arbitrariamente irracionais. Eles são particularmente pertinentes quanto à presença de desinformação e conflitos assimétricos, que opõem adversários com lógicas diferentes, com éticas divergentes e com modos de pensar diferentes, seja a luta contra o terrorismo ou, sendo o caso, uma intrusão extraterrestre.

 

De que espécie de raciocínio, tais métodos fazem parte? Eles são do tipo hipotético-dedutivo. Consistem em formular pressupostos, preliminarmente passados no crivo das verossimilhanças éticas, técnicas, econômicas e operacionais, sendo, portanto, deduzidos de conseqüências, passadas e futuras, suscetíveis de serem verificadas pela observação e referências. Se eles forem verificados experimentalmente, serão validados. Caso contrário são refutados e revistos a fim de os tornar compatíveis com a experiência. Eles são por construção, iterativos3 e adaptáveis a um pensamento formal e rigoroso. Considerado tudo isto, são uma aplicação bem fiel do método científico de Karl Popper. Eles se opõem ao processo indutivo, que vai do particular ao geral, que pretenda chegar a um enunciado a partir de um número limitado de observações. No que concerne à ufologia, o método indutivo é inapropriado em razão de uma informação fortemente depreciada. Tal método, infelizmente conduziu a duas armadilhas: de um lado, ao ceticismo ou à recusa de toda interpretação porque os aspectos polimorfos e absurdos de que se revestem as manifestações dos pans após sessenta anos, não permitem justificar um enunciado geral; e por outro lado, ocorrem extrapolações abusivas, a elaboração de interpretações incertas, além do desenvolvimento de teses conspiratórias.

 

Uma possível intrusão extraterrestre

 

Se descartarmos a priori a hipótese não cientificamente refutável de uma inteligência, que transcenda ao mundo sensível, é preciso admitir então que estamos, possivelmente, diante de uma intrusão extraterrestre, isto é, a presença não desejada de seres inteligentes que pertençam a um ou inúmeros planetas da Via Láctea, ou outra galáxia. Para que os métodos hipotético-dedutivos sejam aplicáveis a isto, é preciso ainda verificar que esses seres possam razoavelmente se utilizar de pressupostos. A dificuldade vem, então - entre suas civilizações e a nossa - da distância dos conhecimentos e evoluções, distância que é real quanto a ciências ou tecnologias, distância verossímil quanto a evoluções biológicas, sociológicas e éticas.

 

Uma norma de incomensurabilidade?

 

Tudo volta à questão de saber se seres inteligentes de níveis de conhecimento desiguais e com desenvolvimentos psíquicos, biológicos e distanciados, seriam capazes de se compreender. Somente nesta condição, as condições terão um sentido e poderão ser admitidas como hipóteses heurísticas4. Uma posição está hoje favorecida entre os ufólogos, depois de Carl Sagan, de que as diferenças de conhecimento e evolução seriam, na realidade, obstáculos intransponíveis, tornando impossível nossa compreensão e até percepção de uma intrusão.

 

Se é verdade que o fosso da linguagem é, para sempre, intransponível entre o homem e o animal, não seria por outro lado um impedimento dirimente entre nossa civilização e aquelas de outros mundos, tecnológica e talvez psiquicamente superiores. De fato, a exobiologia tem como provável, que todos os seres inteligentes do Universo sejam dotados de capacidade de inferência e, gestão do tempo, bem como que seus esquemas mentais, seriam completamente verossimilhantes, análogos, senão idênticos, aos nossos.

 

Daí que é legítimo aplicar os métodos hipotético-dedutivos ao fenômeno ufológico e, por conseguinte, procurar descobrir, além de seus modos de deslocamento no espaço, as intenções dos eventuais intrusos, quanto a nós.

 

Pressupostos

 

Os pressupostos devem se aplicar sobre a natureza desses seres, sobre seu livre arbítrio ou servidão, sobre sua organização social e política, sua ética coletiva, suas intenções e suas atividades. A vida lá fora se caracteriza por formas radicalmente diferentes? Os seres biológicos extraterrestres dotados de inteligência terão uma fisiologia parecida com a do Homem? Erigem suas sociedades como civilizações? Na hipótese de que alguns tenham adquirido o domínio do espaço, de que organização - social e política - seriam eles dotados, para atingir tal nível de conhecimento? Qual seria sua ética? Ela reconheceria a verdade moral? Que estratégia adotariam, frente a frente com as civilizações visitadas? A serviço de qual missão? Obedeceriam a um princípio de precaução? Quais procedimentos de aproximação que aplicariam? Os sinais de sua presença seriam perceptíveis?

 

Desinformação e confusão

 

Desde que se tenha como plausível uma intrusão extraterrestre, convem se interrogar a respeito de sua origem, sua motivação e sua periculosidade:

 

- Estamos na presença de uma só civilização, ou de muitas civilizações, operando de forma conjunta, ou de maneiras independentes?

 

- Trata-se de uma vigilância remota, uma intervenção isolada, ou de uma tentativa de influênciar ou tomar o controle?

 

É em vão que se espere que de uma demonstração ufológica ostensiva e às claras, surjam num dia próximo as respostas a essas graves questões porque o fenômeno é discreto, furtivo, obscuro. E não parece disposto a se desvendar. E as respostas não virão também de um estudo através da indução, pois que está cada vez mais claro desde o início, que se faz uso de disfarces e deformação da verdade.

 

- A desinformação posta em prática por fabuladores, com interesses obscuros, e por órgãos governamentais motivados pelo jogo estratégico e a necessidade do segredo;

 

- A amplificação, mais ou menos voluntária, de algumas testemunhas e investigadores;

 

- A confusão e camuflagem pelos próprios intrusos.

 

Desinformação e confusão estão tão presentes que se torna difícil de separar a realidade da ficção, de repor uma informação confiável e crível a partir somente dos relatos das testemunhas. Os métodos hipotético-dedutivos são, pois, considerados como superadores dessas dificuldades.

 

Um risco de etnocídio planetário.

 

Mesmo que não mostrasse nenhuma intenção hostil, uma intrusão extraterrestre apresentaria um perigo de caos, que poderia conduzir a um etnocídio se, acidentalmente, ela se mostrasse à luz do dia, sem deixar nenhuma dúvida sobre sua origem. Na falta de uma ação psicológica preliminar, os homens poderiam perder confiança na sua capacidade de dominar seu futuro. O equilíbrio do mundo seria desorganizado.

 

Enquanto o genocídio é o extermínio de um grupo étnico ou religioso, o etnocídio é a destruição de sua cultura. O caos não é próprio dos sistemas físicos. Evoluções caóticas se encontram igualmente bem, em outros sistemas naturais complexos, compostos de outros sub-sistemas, que se interagem fortemente. Acontecimentos vindos de fora, que os economistas chamam de ‘choques’, poderiam desempenhar um papel determinante no desencadeamento de involuções irreversíveis. Pode-se conceber um choque cultural mais violento, mais desestabilizador, que o contato de improviso com seres extraterrestres que tenham estado a observar a Terra?

 

O risco de etnocídio não pode ser negligenciado. Ele deve ser levado em consideração no mais alto nível de Estado. Lá, ainda, só os métodos hipotético-dedutivos são suscetíveis de levar uma ajuda preciosa à decisão.

 

Tendo em vista as  precedentes reflexões gerais e considerando:

 

- que a França se dotou de um órgão oficial de coleta e análise de dados, o GEIPAN;

 

- que o GEIPAN e seu comitê de pilotagem não receberam como missão a de interpretar o fenômeno ufológico;

 

- que os encarregados de tal missão não teriam nem a competência, nem os métodos para levá-la a bom termo;

 

- que o fenômeno ufológico é, possivelmente, uma manifestação de intrusão de uma, ou muitas, civilizações extraterrestres;

 

- que se a intrusão não está provada cientificamente, existem fortes suposições a seu favor, como o escreveu em livro o Sr. Yves Sillard, presidente do comité de pilotagem do GEIPAN, antigo diretor do CNES e antigo delegado geral de armamento;

 

- que a uma intrusão extraterrestre procede necessariamente uma política que respeite a ética e implica em um programa regido por uma estratégia;

 

- que uma estratégia  emanada de uma inteligência estrangeira poderia trazer uma ameaça ao nosso meio ambiente, compreendido como um conjunto de condições naturais, sociais e culturais que constituem o teatro das atividades humanas;

 

- que ela, portanto, tenha como objetivo, segundo um método apropriado, um estudo de avaliação de riscos, principalmente o risco de etnocídio, e que aplique o princípio da precaução segundo o artigo 5 da Carta do Meio Ambiente;

 

- que o único método apropriado, face a uma ameaça imprecisa, é o método de apreciação de situações complexas, posto em prática pelos grandes estados-maiores;

 

- que o fenômeno ufológico é um assunto grave demais para ser abandonado ao GEIPAN, ufólogos e associações ufológicas, ou a rumores entre o público em geral;

 

- que – pelo que se sabe -  nenhum estudo oficial que traga uma interpretação do fenômeno ufológico foi conduzido até hoje, na França;

 

- que após a publicação do Relatório Condon, viu-se que tal estudo foi conduzido, nos Estados Unidos, de forma totalmente confidencial e suas conclusões bastariam para explicar a desinformação que esse país parece ter colocado em prática para preservar sua situação dominante e, talvez, afastar o risco de etnocídio.

 

Os abaixo assinados têm a honra de pedir ao Senhor Presidente da República, que ordene imediatamente um estudo exaustivo do fenômeno ufológico, com a aplicação de um método hipotético-dedutivo, emprestado dos estados-maiores. Este estudo deveria reunir altas competências nas disciplinas diretamente pertinentes nas áreas: política, militar, científica, sociológica, filosófica e ufológica. O estudo teria o objetivo de desmentir ou validar a interpretação extraterrestre e, se for o caso, de pôr em evidência a estratégia seguida pela intrusão e, se possível, seus meios. Deste modo, o governo da França estaria em condições de levar a cabo, com fins de verificação, ações específicas de investigação e informação, para depois construir sua própria estratégia, enfim, de determinar a política nacional que conviria aplicar, em termos de defesa, segurança, pesquisa, saúde e domínio da informação. Dispor-se-ia, em outras palavras, dos elementos pertinentes, para decidir a posição a tomar no cenário internacional, e da informação eventualmente necessária de se levar às instituições e à opinião pública.

 

Versailles (França), 14 de abril de 2008.

 

Assinam o documento:

 

Gilles Pinon - Contra-Almirante (2S)

Jacques Costagliola - Doutor em Medicina

Claude Laval-Engenheiro – ESME

Dr. Francis Collot - Cirurgião

Alain Labèque - Engenheiro-CNRS

Vincent Morin-MCU - Doutor em Eletrônica

Remi Saumont - Ex-Diretor de Pesquisa -INSERM

 

 

- Notas explicativas do tradutor:

 

1)                              Georges Bernanos - escritor e jornalista francês, de renome, que – curiosamente -  residiu vários anos no Brasil, e cuja vida e obra estão resumidas em http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Bernanos.

 

2)                              Carta do Meio Ambiente (Charte de l'environnement). Na França é um texto de valor constitucional consagrado aos direitos do homem e da sociedade e de seu meio ambiente. Mais informações em: http://fr.wikipedia.org/wiki/Charte_de_l'environnement.

 

3)                              Iterativo: Pelo Dicionário Aurélio, define-se como:
[Do lat. tard. iterativu.] Adjetivo. 1.Relativo a, ou em que há iteração.
2.Repetido, reiterado. 3.Que serve para iterar. 4.Álg. Inform. Diz-se de procedimento (como algoritmo, programa, etc.) que se baseia no uso ou aplicação da iteração (2). 5.E. Ling. Relativo a iterativo (6). ~ V. aspecto — e verbo —. Substantivo masculino. 6.E. Ling. Aspecto iterativo (q. v.).- Iteração Do lat. iteratione.] Substantivo feminino. 1.Ato de iterar; repetição.2.Álg. Inform. Processo de resolução (de uma equação, de um problema) mediante uma seqüência finita de operações em que o objeto de cada uma é o resultado da que a precede.

 

4)                              Heurística: Pelo Dicionário Aurélio, define-se como:
[Do lat. cient. heuristica (gr. heuristiké [téchne], ‘arte de encontrar’, ‘descobrir’).] Substantivo feminino. 1.Conjunto de regras e métodos que conduzem à descoberta, à invenção e à resolução de problemas. [Cf. heureca.] 2.Procedimento pedagógico pelo qual se leva o aluno a descobrir por si mesmo a verdade que lhe querem inculcar.
3.Ciência auxiliar da História, que trata da pesquisa das fontes. 4.Inform. Metodologia, ou algoritmo, usado para resolver problemas por métodos que, embora não rigorosos, geralmente refletem o conhecimento humano e permitem obter uma solução satisfatória.

 

 

Algumas referências pessoais em URLs:

 

·          Karl Popper:

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper

 

·          Gilles Pinon-Contra-Almirante (2S):

- http://www.rr0.org/personne/p/PinonGilles/index.html

- http://speakup-europe.blogactiv.eu/2008/04/17/creation-of-a-european-service-for-the-study-of-ufos/

 

·          Jacques Costagliola -Doutor em Medicina:

- http://www.editions-harmattan.fr/index.asp?navig=auteurs&obj=artiste&no=355 

- http://sapiensweb.free.fr/articles/2-costag.htm

  

·          Claude Laval-Engenheiro – ESME:

- http://www.renaissance-democratie.fr/index.php?view=article&id=7%3Abio-de-jean-claude-laval&option=com_content&Itemid=50

 

·          Dr. Francis Collot-Cirurgião:

- http://cf.geocities.com/synergyandcoherence/1cv.htm

 

 

·          Alain Labèque - Engenheiro-CNRS:

- http://www.radiofrance.fr/reportage/dossier/index.php?aid=295000092&arch=1&formtype=dossier&rid=285000068

 

·          Vincent Morin-MCU - Doutor em Eletrônica 

 

·          Remi Saumont - Ex-Diretor de Pesquisa – INSERM

- http://allais.maurice.free.fr/English/auteurs.htm

- http://www.21stcenturysciencetech.com/articles/spring01/Electrodynamics.html

 

·          Yves Sillard:

- http://www.rr0.org/personne/s/SillardYves/

 

- Tradução do francês:

  Alberto Francisco do Carmo (Licenciado em Física, Radialista, Artista. Técnico em Assuntos Educacionais - Iphan /CRH-Brasília-DF – Brasil).

 

- Colaboraram:

- Dr. Jacques Costagliola (Versailles, França).

- Mário Rangel (São Paulo-SP, Brasil).

 

- Fotos: Arquivo Via Fanzine".

 

(http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/observatorio.htm)

 

 

 

 

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divulgar o digno esforço infográfico-editorial de

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