Agosto de 2007: expansão do império de Ruper Murdoch, o dono da Fox
Por Flávio Bittencourt Em: 30/03/2011, às 04H54
[Flávio Bittencourt]
Agosto de 2007: expansão do império de Ruper Murdoch, o dono da Fox
Crescia também o interesse mundial sobre o poder dos assim chamados tubarões da mídia.
(http://www.ailtonmedeiros.com.br/o-mundo-e-um-pandeiro/2007/10/17/)
HERÓICAS COMPANHIAS CINEMATOGRÁFICAS BRASILEIRAS DO PASSADO:
ATLÂNTIDA E VERA CRUZ:
Logo da Atlântida |
Logo da Vera Cruz |
(http://www.carlosadib.com.br/oso_cinelabor.html)
Latas de transporte de filmes |
(http://www.carlosadib.com.br/oso_cinelabor.html)
Propaganda no Correio do Povo de 1952 |
(http://www.carlosadib.com.br/oso_cinelabor.html)
(http://www.carlosadib.com.br/oso_cinelabor.html)
(http://colunistas.ig.com.br/curioso/tag/20th-century-fox/)
QUANDO SE HOMENAGEIA A MEMÓRIA DO MESTRE DOS MESTRES DO
CINEMA BRASILEIRO, O DIRETOR DE COMÉDIAS MUSICAIS CARNAVALESCAS
WATSON MACEDO (1919 - 1981), E
FRATERNALMENTE ABRAÇA-SE O GRANDE DIRETOR
CARLOS MANGA, DA ANTIGA ATLÂNTIDA CINEMATOGRÁFICA
(ATUALMENTE RESPONSÁVEL PELA DIREÇÃO ARTÍSTICA DE
MINISSÉRIES - como, por exemplo, no caso de Memorial de Maria Moura -
DE ELEVADA QUALIDADE TELEDRAMATÚRGICA,
PRODUZIDAS PELA TV GLOBO [RIO, BRASIL]), A QUEM SE DESEJA
MUITA SAÚDE E VIDA LONGA
30.3.2011 - A classe social dita BURGUESA, no plano mundial, pauta os os ritmos de produção e consumo do nosso imaginário, contribuindo para que nossos diferenciais de cultura infelizmente sejam "deletados" - E, por meio de megafusões e aquisições bilionárias, os ricos do setor midiático vão se tornando cada vez mais ricos, como sempre aconteceu, aliás. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Portal UOL - Economia
(AGO. / 2007)
"01/08/2007 - 15h19
Em lance bilionário, dono da Fox compra Dow Jones e "Wall Street Journal"
Em São Paulo
Um negócio bilionário confirmado nesta quarta-feira mudará o cenário da mídia norte-americana.
Um dos mais prestigiados jornais do setor financeiro, "The Wall Street Journal" (WSJ), passará a ser controlado pelo empresário Rupert Murdoch, que já possui mais de cem publicações impressas no mundo, além da rede de TV Fox, dos estúdios de cinema 20th Century Fox e do site de relacionamento MySpace, entre outros ativos na área de comunicações.
Murdoch comprou todo o grupo Dow Jones, que, além do WSJ, inclui outros veículos de comunicação na área de finanças.
Há divergências sobre o valor do negócio. Fontes diferentes falam de US$ 5 bilhões a US$ 5,6 bilhões. Reportagem do próprio "Wall Street Journal"
cita US$ 5 bilhões, mas nota divulgada pela Dow Jones registra US$ 5,6 bilhões.
Segundo os termos do acordo, que foi aprovado pelos conselhos de administração de ambas as empresas, os acionistas da Dow Jones receberão US$ 60 em dinheiro por cada ação ordinária ou classe B que possuam, informaram as companhias.
A Dow Jones divulgou recentemente que tinha cerca de 85,4 milhões de ações em circulação, o que deixa o total da operação em US$ 5,1 bilhões. A companhia encerrou o segundo trimestre com dívida de US$ 392 milhões, o que daria cerca de US$ 5,5 bilhões no total.
Os grupos não informaram detalhes sobre como calcularam o valor total do negócio para chegar a US$ 5,6 bilhões.
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O organismo que regula a concorrência nos Estados Unidos ainda precisa aprovar a operação. No entanto, Murdoch já afirmou que não acredita que este ponto representará um problema. O WSJ destacou que o acordo estará totalmente concluído antes do fim de 2007.
Tradição de 105 anos
A operação colocará fim a uma tradição de 105 anos, uma vez que uma mesma família, os Bancroft, controla o grupo Dow Jones desde 1902 e é conhecida por não interferir no conteúdo noticioso. O negócio dividiu os 33 membros da família e gerou polêmica no meio jornalístico.
O Iape -sindicato que reúne a maior parte dos repórteres do Dow Jones e alguns jornalistas do Wall Street Journal- foi radicalmente contrário ao acordo, por temer o uso do jornal para defender interesses comerciais de Murdoch.
"É triste ver o fim da tradição de 105 anos de uma família na proteção da independência da Dow Jones como um bem público", afirmou o ex-membro do conselho da Dow Jones Jim Ottaway Jr, cuja família controla 7% das ações votantes da empresa.
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Proposta irrecusável
A oferta da News Corp pela Dow Jones foi generosa e atraiu alguns membros da família Bancroft que eram contrários à venda. Eles representam 9,1% dos direitos de voto e fizeram a diferença que faltava para fechar o negócio.
A proposta foi de US$ 60 por ação, valor 65% maior que a cotação do grupo na Bolsa (US$ 36,33) antes de 1º de maio. Os Bancroft possuem 64% dos votos da empresa. Os membros da família que, no final, manifestaram-se favoráveis ao negócio somam 37%, superando a fatia de 27% dos que são contra ou se abstiveram.
Linha editorial
Além da oferta em dinheiro, um acordo sobre a linha editorial das publicações do grupo Dow Jones contribuiu para convencer os Bancroft a aceitarem o negócio. Será criada uma comissão, composta por cinco membros, que vai supervisionar a independência editorial das operações de notícias da Dow Jones.
A comissão incluirá o presidente-executivo aposentado da Associated Press Louis Boccardi, o co-fundador do laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts Nicholas Negroponte, o ex-presidente editorial do Tribune Jack Fuller, a ex-congressista do Estado de Washington Jennifer Dunn e o ex-editor da seção editorial do Detroit News Thomas Bray.
(Com informações de France Presse, Reuters e Valor Online)".
(http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2007/08/01/ult4294u730.jhtm)