(Miguel Carqueija)

Precisamos esclarecer conceitos para não incorrer em erros crassos:

 

A SEMÂNTICA DA VIDA NASCENTE

 

A civilização vive uma verdadeira "cultura da morte" e vale a pena aperfeiçoar a nossa semântica paraque fiquem mais claros conceitos que, em si, deveriam ser evidentes.

Uma mulher grávida não está "esperando" bebê, jamais se deveria dizer tal coisa. Ela não está esperando, pois a criança já está lá, dentro dela, viva e crescendo, desde o primeiro dia da gravidez. A mulher grávida não vai ser mãe, eka á é; o homem não vai ser pai, ele já é pai. Só estão esperando que a criança saia de dentro da mãe, não é evidente?

Assim, quando se faz o aborto, fala-se em "tirar" o bebê. é um típico eufemismo da cultura da morte. Tirar quer dizer, nesse caso, matar.

Note-se que não pretendo negar que uma gravidez possa apresentar problemas econômicos, sociais, médicos. Mas, tais problemas poderiam ustificar o assassínio puro e simples de bebês? Pois os fetos ou embriões são também nascituros, ou bebês de ventre, e suas vidas são sagradas. O aborto universal é o maior genocídio da História. E como poderá a humanidade ser feliz, se consagra a matança dos inocentes?

Soluções sempre existem, para os problemas resultantes de uma gravidez, mas não se pode admitir uma solução pior do que o problema.