A multidão solitária, de David Riesman
Por Flávio Bittencourt Em: 27/08/2011, às 04H59
[Flávio Bittencourt]
A multidão solitária, de David Riesman
É sempre bom reler os livros clássico-teóricos da sociologia contemporânea.
David Riesman on the cover of TIME:
(http://cla.calpoly.edu/legacies/rsimon/rsimonsite/Hum410/Fifties.htm)
"A Multidão Solitária é, sem dúvida, um dos livros mais influentes de nosso tempo. Sua famosa análise da 'nova classe média' em termos de introdireção e alterdireção abriu novas e fascinantes dimensões para o entendimento e a pesquisa dos problemas econômicos, políticos e psicológicos com que se defronta o indivíduo não só na sociedade americana de hoje, como em toda parte onde a moderna civilização industrial e de massas instalou o seu ritmo e os seus processos.
O desenvolvimento cultural, social e econômico do Brasil de nossos dias torna a leitura do livro de David Riesman de uma atualidade candente para quem quer que esteja estudando este processo, servindo inclusive de base fecunda para uma análise comparativa das mudanças ou não do caráter brasileiro."
(http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=1166)
27.8.2011 - AS PESSOAS PODEM FAZER PARTE DE UM AGLOMERADO DENSO DE GENTE, MAS A MULTIDÃO É SOLITÁRIA - A multidão solitária, de David Riesman. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
A obra do cientista social americano David Riesman constitui uma ferramenta fundamental para o estudo e compreensão das sociedades industriais do século XX.
David Riesman nasceu em Filadélfia, estado da Pensilvânia, em 22 de setembro de 1909. Graduou-se em 1934 pela Universidade de Harvard e, nos dois anos seguintes, trabalhou na Suprema Corte americana. De 1937 a 1941 lecionou direito da Universidade de Buffalo (atual State University of New York at Buffalo) e, em 1946, ingressou como professor de ciências sociais na Universidade de Chicago. Transferiu-se em 1958 para a Universidade de Harvard, onde lecionou até aposentar-se em 1980. Riesman obteve notoriedade com o livro The Lonely Crowd (1950; A multidão solitária), escrito em colaboração com Reuel Denney e Nathan Glazer, obra que essencialmente analisa o caráter da classe média urbana e a alienação do indivíduo nas sociedades urbanas modernas. Fruto também de seu interesse pelas sociedades industriais modernas são os textos Faces in the Crowd (1952; Rostos na multidão), coletânea de entrevistas de Riesman sobre tópicos abordados em The Lonely Crowd e Abundance for What? and Other Essays (1964; Abundância para quê? e outros ensaios), coletânea de ensaios nos quais elabora suas próprias teorias e dedica especial atenção aos efeitos sociológicos da "guerra fria". Individualism Reconsidered (1954) e The Academic Revolution (1968) são outras obras do autor."
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