BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado a morte do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, sua mulher e outras autoridades polonesas em um acidente aéreo, ocorrido na região de Smolensk, na Rússia.

"Em nome do povo e do governo brasileiros, e em meu próprio, transmito ... as mais sinceras e fraternas condolências", disse Lula em mensagem ao primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e ao presidente interino, Bronislaw Komorowski.

O chanceler Celso Amorim também expressou suas condolências às vítimas e reiterou a solidariedade ao país "ao qual estamos ligados por grande comunidade de imigrantes e profundos laços de amizade e cooperação".

Morreram no acidente, além do presidente e sua mulher, ao menos outras 95 pessoas. O avião, que pertencia ao governo polonês, caiu em meio a uma densa neblina quando tentava pousar de um aeroporto de Smolensk, na Rússia.

Entre as vítimas da tragédia estavam a primeira-dama Maria, o presidente do Banco Central polonês, Slawomir Skrzypek, no cargo desde 2007, o comandante militar Franciszek Gagor, e o vice-ministro das Relações Exterior do país, Andrzej Kremer.

A delegação polonesa participaria de uma cerimônia em memória dos assassinatos em massa na cidade de Katyn, sob as ordens do líder soviético Josef Stálin, em 1940.

O governo brasileiro decretou luto oficial de três dias pelas mortes, segundo nota enviada pelo Itamaraty".

(http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23843419)

 

 

 

 

Áreas circuladas em vermelho são os pontos de resistência polonesa no levante de Varsóvia no dia 4 de agosto de 1944. O Levante de Varsóvia foi a tentativa do Exército de Resisitência Polonês, fiel ao Governo Polonês no Exílio (em Londres), de tomar controle da capital do país. O levante, parte de uma grande operação de resistência conhecida como Operação Tempestade, durou 63 dias, até a rendição polonesa em 2 de outubro de 1944. A operação Tempestade propunha cumprir um duplo objetivo: 1. rechaçar de maneira violenta e vigorosa as forças nazistas e 2. impedir que a Polônia se torna-se esfera de influência soviética. A situação se torna crítica no dia 13 de Julho de 1944, quando a ofensiva soviética cruza as fronteiras polonesas. Neste momento, os poloneses deveriam enfrentar uma difícil decisão: ou iniciavam o levante na difícil situação política do momento e arriscavam problemas com os soviéticos ou falhariam na rebelião e teriam que enfrentar os detratores soviétivos que os descreveríam como impotentes ou, ainda pior, como colaboracionistas nazistas. O Exército de Resistência Polonês tinha medo de que caso a Polônia fosse "libertada" pelo Exército Vermelho, as potências Aliadas talvez ignorassem a legitimidade do Governo Polonês exilado em Londres ao final da guerra. Por mais que tivessem um inimigo comum, os nazistas, Poloneses e Soviéticos tinham discordâncias em seus objetivos finais, pois o Governo Polonês tinha a intenção de constituir um governo democrático pró-ocidente na Polônia, já Stalin queria implementar um governo socialista sobre o território polonês, tornando-o área de influência soviética. Além disso, não podemos esquecer do tratado Molotov-Ribbentrop, o tratado de não-agressão fixado entre Alemanha nazista e URSS antes da invasão da Polônia, onde ficava acordado que a Russia ganharia espólios de guerra pela sua neutralidade em relação a invasão da Polônia pela Alemanha, aumentando a sua área de influencia com parte do território polonês. Em 17 de setembro de 1939, quando a Polônia já sofria duras e sucessivas derrotas frente à Alemanha Nazista pelo Oeste, a União Soviética quebra o pacto de não-agressão com a Polônia e começa seu processo de reconquista territorial, territórios estes que faziam parte da Rússia e que foram perdidos com o triunfo da revolução bolchevique em 1917 e com a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial no mesmo ano. No ano de 1940, o exército vermelho perpreta nas densas florestas de Katyn o massacre de 22 mil poloneses, entre autoridades de estado, militares, policiais e intelectuais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Áreas circuladas em vermelho são os pontos de resistência polonesa no levante de Varsóvia no dia 4 de agosto de 1944. O Levante de Varsóvia foi a tentativa do Exército de Resistência Polonês, fiel ao Governo Polonês no Exílio (em Londres), de tomar controle da capital do país. O levante, parte de uma grande operação de resistência conhecida como Operação Tempestade, durou 63 dias, até a rendição polonesa em 2 de outubro de 1944. A operação Tempestade propunha cumprir um duplo objetivo: 1. rechaçar de maneira violenta e vigorosa as forças nazistas e 2. impedir que a Polônia se tornasse esfera de influência soviética. A situação se torna crítica no dia 13 de Julho de 1944, quando a ofensiva soviética cruza as fronteiras polonesas. Neste momento, os poloneses deveriam enfrentar uma difícil decisão: ou iniciavam o levante na difícil situação política do momento e arriscavam problemas com os soviéticos ou falhariam na rebelião e teriam que enfrentar os detratores soviétivos que os descreveríam como impotentes ou, ainda pior, como colaboracionistas nazistas. O Exército de Resistência Polonês tinha medo de que caso a Polônia fosse "libertada" pelo Exército Vermelho, as potências Aliadas talvez ignorassem a legitimidade do Governo Polonês exilado em Londres ao final da guerra. Por mais que tivessem um inimigo comum, os nazistas, Poloneses e Soviéticos tinham discordâncias em seus objetivos finais, pois o Governo Polonês tinha a intenção de constituir um governo democrático pró-ocidente na Polônia, já Stalin queria implementar um governo socialista sobre o território polonês, tornando-o área de influência soviética. Além disso, não podemos esquecer do tratado Molotov-Ribbentrop, o tratado de não-agressão fixado entre Alemanha nazista e URSS antes da invasão da Polônia, onde ficava acordado que a Russia ganharia espólios de guerra pela sua neutralidade em relação à invasão da Polônia pela Alemanha, aumentando a sua área de influencia com parte do território polonês. Em 17 de setembro de 1939, quando a Polônia já sofria duras e sucessivas derrotas frente à Alemanha Nazista pelo Oeste, a União Soviética quebra o pacto de não-agressão com a Polônia e começa seu processo de reconquista territorial, territórios estes que faziam parte da Rússia e que foram perdidos com o triunfo da revolução bolchevique em 1917 e com a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial no mesmo ano. No ano de 1940, o exército vermelho perpetra nas densas florestas de Katyn o massacre de 22 mil poloneses, entre autoridades de estado, militares, policiais e intelectuais.

(http://clioemquestao.wordpress.com/2009/07/29/maquis-e-partisans/

 

 

 

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O GRANDE TEÓRICO E PROFESSOR JERZY PELC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SÁBIO POLONÊS Prof. dr hab JERZY PELC -

um amigo do Brasil - que proferiu conferência em 1996,

em São Paulo-SP, na Pontifícia Universidade Católica

daquela cidade, tendo visitado, no Rio de Janeiro-RJ,

a Academia Brasileira de Letras, o Museu do Índio,

a estátua do Cristo Redentor e o Calçadão da Av. Atlântica

(Bairro de Copacabana), PEDIU PARA ANDAR DE ÔNIBUS,

NO RIO, quando já estava com 72 anos de idade, para vivenciar

aquela forma forma popular de transporte carioca, apesar das

sugestões para que só se deslocasse de táxi, naquela cidade

(e assim aconteceu, da Av. Nossa Senhora da Copacabana até a

Praia do Flamengo, onde o então Vice-Ministro da Educação

da República Polonesa estava hospedado (o cargo de presidente

do Conselho de Reitores, na Polônia, é ocupado pela autoridade

universitária que substitui o Sr. Ministro de Estado da Educação,

em seus afastamentos), no Hotel Novo Mundo: há fotografia

em que aparecem os profs. Pelc, Gerard Deledalle e

a esposa do teórico francês (infelizmente, já falecido),

passageiros de transporte coletivo "Cosme Velho- Leblon");

com o conhecimento de latim do Professor Pelc, compreendia

ele algumas palavras em português, comunicando-se, no Brasil,

em francês e em inglês

(http://www.umcs.lublin.pl/kotarbinski/index.html?akcja=art&id=101404)

 

 

 

JERZY PELC, filósofo, semiótico e lógico polonês, nascido em Varsóvia, em 1924: verbete concernente, da Wikipédia (texto no idioma polonês, ainda não traduzido para o idioma português)

"Jerzy Pelc (ur. 30 września 1924 w Warszawie) - filozof, semiotyk i logik, od 1971 profesor Uniwersytetu Warszawskiego i Instytutu Filozofii i Socjologii Polskiej Akademii Nauk.

Jerzy Pelc jest absolwentem Liceum im. Stefana Batorego (matura 1942), był uczestnikiem powstania warszawskiego, także kolegą Krzysztofa Baczyńskiego.

Po wojnie zajął się studiami polonistycznymi; był uczniem Juliana Krzyżanowskiego i Witolda Doroszewskiego. Wydał między innymi Beniowskiego Słowackiego. Równocześnie poświęcił się studiom filozoficznym, prowadzonym głównie pod kierunkiem Tadeusza Kotarbińskiego.

Jego zainteresowania skupiły się wokół zagadnień semiotyki. W latach 1951-1972 był kierownikiem Zakładu Semiotyki Logicznej Uniwersytetu Warszawskiego, od 1970 jest redaktorem naczelnym Studiów Semiotycznych. Od 1973 nieprzerwanie prowadzi seminarium Logika języka naturalnego oraz kurs semiotyki logicznej. Zajmuje się filozofią języka, logiką języka, semiotyką teoretyczną, metodologią semiotyki, a w zakresie studiów magisterskich polonistyką (językoznawstwem i literaturoznawstwem).

Był między innymi przewodniczącym International Association for Semiotic Studies oraz przewodniczącym honorowym Institut International de Philosophie - najważniejszych międzynarodowych organizacji semiotycznych i filozoficznych.

Zajmowane stanowiska, pełnione funkcje:

 

Książki

 

Redakcje

 

Wybrane artykuły

  • "Funkcjonalne podejście do semiotyki logicznej języka naturalnego", Studia Filozoficzne nr 2, s. 109 – 134, 1967
  • "Symptom and symbol in language", w: Dascal, Marcelo et al. Philosophy of Language, vol. 2, Berlin - New York, Mouton de Gruyter, pp. 1292-1313
  • "Theory formation in semiotics", w: Posner, Roland et al. Semiotics, vol. 1, Berlin - New York 1977, Mouton de Gruyter, p. 617-643
  • "Understanding, explanation, and action as problems of semiotics", [ibidem], p. 644- 667
  • "Głos laika w sprawie klonowania ludzi", Przegląd Filozoficzny 2001 nr 3, s. 5-24
  • "Odkąd zaczyna się człowiek? Konsekwencje wyboru definicji" Przegląd Filozoficzny 2001 nr 3, s. 25-29
  • "Sprawa pomnika Tadeusza Kotarbińskiego w Bibliotece Uniwersytetu Warszawskiego", Ruch Filozoficzny 2004 tom 61 nr 4, ss. 535-547

 

Festschrift

 

Link zewnętrzny

 

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