Faleceu Lech Kaczynski, presidente da Polônia
Faleceu o presidente polonês e sua senhora, em acidente aéreo ocorrido na região de Smolensk, na Rússia, como informa a Agência Reuters.
PELOTÃO DA MARINHA POLONESA NOS 70 ANOS DA SEGUNDA GUERRA (1.9.2009), QUANDO FLORES FORAM DEPOSITADAS NO MONUMENTO AOS HERÓIS DE WESTERPLATTE - Foto: Adam Warzawa, EFE,
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Mundo&newsID=a2638328.xml)
(http://www.submarino.com.br/produto/1/1478340/levante+de+44:+a+batalha+por+varsovia,+o,
onde se pode ler:
"Agosto de 1944 na cidade de Varsóvia. Quando o Exército Vermelho se encontrava às portas da cidade, poloneses insurgem contra os alemães numa batalha que durou 63 dias e deixou a cidade em ruínas. A capital polonesa seria o obstáculo para a marcha dos soviéticos de Moscou a Berlim. Russos e aliados omitiram-se, e a resistência polonesa lutou com 40 mil combatentes para expulsar os alemães. A desesperada luta travada entre as fortemente armadas tropas alemãs e o AK - Armee Korps, o exército rebelde polonês) - demonstrou claramente, além da desmedida coragem, um nível de organização e disciplina militar surpreendente. Uma história com todos os componentes de uma tragédia grega. Com direito a heróis, vilões, exércitos traiçoeiros e vacilantes aliados. Comparado ao best seller de Anthony Beevor, Berlim 1945: A queda, O LEVANTE DE 44, de Norman Davies, é uma narrativa brilhante de um dos mais dramáticos episódios da história do século XX, cuja audácia surpreendeu principalmente os alemães. "A batalha de Varsóvia foi a mais encarniçada de todas, desde o início da guerra (...) e, caso não tivéssemos lançado mão de todos os meios de que dispúnhamos, teria sido perdida", declarou Heinrich Himmler.
As estatísticas das mortes da população civil são macabras, mas os números do confronto militar falam por si: os alemães sofreram 26 mil baixas, e o AK, 25 mil - ou seja, perdas praticamente idênticas. Em conseqüência, os nazistas, que sempre trataram os membros do AK como "bandidos", tiveram que, pela primeira vez, tratá-los como soldados, de acordo com a Convenção de Genebra. A rendição honrosa, com armas nas mãos, foi assistida em silêncio pelos soldados alemães, com uma expressão de profunda admiração pelos "Stolze Polen!" (Briosos poloneses). Quando Varsóvia foi libertada pelos russos, dois em cada três dos habitantes que nela viviam antes da guerra ou tinham morrido ou tinham sido deportados.
Norman Davies analisa aqui o Levante em detalhes, traçando um panorama abrangente, não só da batalha em si, mas dos seus bastidores. Seus apêndices, anexos e notas permitem ao leitor travar conhecimento com documentos e relatos revelados somente sessenta anos mais tarde. Com paixão e compaixão, Davies cria uma obra indispensável sobre um dos mais controvertidos episódios da História. (APRESENTAÇÃO, PELA EDITORA RECORD, DA TRADUÇÃO DA OBRA DE N. DAVIES, http://www.submarino.com.br/produto/1/1478340/levante+de+44:+a+batalha+por+varsovia,+o)
"Insurgência do Gueto de Varsóvia, onde Judeus insubmissos lançaram ataques às tropas alemãs. Começada em 18 de janeiro de 1943 durou até abril de 1943, quando foi massacrada pelos nazistas por falta de suprimentos e armamentos"
(http://clioemquestao.wordpress.com/2009/07/29/maquis-e-partisans/)
Tadeusz "Bor" Komorowski, comandante do Exercíto de resistência polonês entre os anos de 1943–1944.
(http://clioemquestao.wordpress.com/2009/07/29/maquis-e-partisans/)
O 78º Príncipe e Grão-Mestre da Soberana Ordem Militar de Malta, Fra' Andrew Bertie (à direita), em sua visita de estado à Polônia, em 14 de maio de 2007, passando em revista as tropas militares da Polônia com o Presidente da República Polonesa (à esquerda), eminente estadista que infelizmente faleceu, com sua senhora e mais pelo menos 95 pessoas, em acidente aéreo infaustamente acontecido na Rússia
(Foto: http://aftermathnews.wordpress.com/2007/12/15/)
"Polish President Lech Kaczynski, left, holding his granddaughter Ewa, US President George W. Bush, center, with Polish fist lady, Maria Kaczynski, front, left and US first lady Laura Bush, right at the Polish President's Retreat in Jurata Hel, in Poland, Friday, June 8, 2006. President Bush is on a one-day visit to Poland.
Foto: AP" (http://www.daylife.com/photo/068yezXeYE1b0)
(http://fotos.estadao.com.br/em-frente-a-residencia-oficial-do-presidente-bandeiras-a-meio-mastro,galeria,,923,,9,0.htm)
"Dos quatro cantos do mundo chovem mensagens de condolências e reacções, em particular de altas figuras europeias.
Em Berlim, Angela Merkel, chanceler alemã, proferiu uma declaração. “É uma tragédia política e humana para a Polónia, o nosso vizinho. Lech Kaczynsky. era um verdadeiro representante dos interesses do seu país, ele amava o seu país e lutava pela europeia. E sabia que ele dedicou toda a vida à liberdade da Polónia e da Europa”, disse.
O presidente da República Checa também reagiu. “É uma enorme e horrível perda. A trágica morte do presidente polaco Lech Kaczynski, da sua mulher e outras 130 pessoas é um acontecimento horrivel que me destroçou e me chocou, pessoalmente”, declarou Vaclav klaus.
Igualmente, a rainha de Inglaterra e o primeiro-ministro britânico e enviaram mensagens de condolências. Gordon Brown disse que todos sabem “as dificuldades pelas quais a Polónia passou e os sacrifícios que ele próprio fez como membro do Movimento Solidariedade. Nós sabemos a sua contribuição para a independência da Polónia. Penso também que numa altura como esta é preciso recordar que existe uma família enlutada”, afirmou o primeiro-ministro". (Euronews,
http://pt.euronews.net/2010/04/10/mensagens-de-condolencias-do-mundo-inteiro/)
Abraçando o amigo Prof. dr hab. Jerzy Pelc - especialista em lógica
e ciências da linguagem -, da Universidade de Varsóvia e do UMCS
(presidente, em 1996, do Conselho de Reitores das Universidades da Polônia) e
seus compatriotas, que hoje estão abalados com a morte do
presidente Lech Kaczynski
10.4.2010 - Além do presidente polonês e sua esposa, tragicamente, pelo menos 95 pessoas perderam a vida no acidente de aviação acontecido na Rússia.
REUTERS
"Lula lamenta morte de presidente polonês e decreta luto oficial
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado a morte do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, sua mulher e outras autoridades polonesas em um acidente aéreo, ocorrido na região de Smolensk, na Rússia.
"Em nome do povo e do governo brasileiros, e em meu próprio, transmito ... as mais sinceras e fraternas condolências", disse Lula em mensagem ao primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e ao presidente interino, Bronislaw Komorowski.
O chanceler Celso Amorim também expressou suas condolências às vítimas e reiterou a solidariedade ao país "ao qual estamos ligados por grande comunidade de imigrantes e profundos laços de amizade e cooperação".
Morreram no acidente, além do presidente e sua mulher, ao menos outras 95 pessoas. O avião, que pertencia ao governo polonês, caiu em meio a uma densa neblina quando tentava pousar de um aeroporto de Smolensk, na Rússia.
Entre as vítimas da tragédia estavam a primeira-dama Maria, o presidente do Banco Central polonês, Slawomir Skrzypek, no cargo desde 2007, o comandante militar Franciszek Gagor, e o vice-ministro das Relações Exterior do país, Andrzej Kremer.
A delegação polonesa participaria de uma cerimônia em memória dos assassinatos em massa na cidade de Katyn, sob as ordens do líder soviético Josef Stálin, em 1940.
O governo brasileiro decretou luto oficial de três dias pelas mortes, segundo nota enviada pelo Itamaraty".
(http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23843419)
Áreas circuladas em vermelho são os pontos de resistência polonesa no levante de Varsóvia no dia 4 de agosto de 1944. O Levante de Varsóvia foi a tentativa do Exército de Resistência Polonês, fiel ao Governo Polonês no Exílio (em Londres), de tomar controle da capital do país. O levante, parte de uma grande operação de resistência conhecida como Operação Tempestade, durou 63 dias, até a rendição polonesa em 2 de outubro de 1944. A operação Tempestade propunha cumprir um duplo objetivo: 1. rechaçar de maneira violenta e vigorosa as forças nazistas e 2. impedir que a Polônia se tornasse esfera de influência soviética. A situação se torna crítica no dia 13 de Julho de 1944, quando a ofensiva soviética cruza as fronteiras polonesas. Neste momento, os poloneses deveriam enfrentar uma difícil decisão: ou iniciavam o levante na difícil situação política do momento e arriscavam problemas com os soviéticos ou falhariam na rebelião e teriam que enfrentar os detratores soviétivos que os descreveríam como impotentes ou, ainda pior, como colaboracionistas nazistas. O Exército de Resistência Polonês tinha medo de que caso a Polônia fosse "libertada" pelo Exército Vermelho, as potências Aliadas talvez ignorassem a legitimidade do Governo Polonês exilado em Londres ao final da guerra. Por mais que tivessem um inimigo comum, os nazistas, Poloneses e Soviéticos tinham discordâncias em seus objetivos finais, pois o Governo Polonês tinha a intenção de constituir um governo democrático pró-ocidente na Polônia, já Stalin queria implementar um governo socialista sobre o território polonês, tornando-o área de influência soviética. Além disso, não podemos esquecer do tratado Molotov-Ribbentrop, o tratado de não-agressão fixado entre Alemanha nazista e URSS antes da invasão da Polônia, onde ficava acordado que a Russia ganharia espólios de guerra pela sua neutralidade em relação à invasão da Polônia pela Alemanha, aumentando a sua área de influencia com parte do território polonês. Em 17 de setembro de 1939, quando a Polônia já sofria duras e sucessivas derrotas frente à Alemanha Nazista pelo Oeste, a União Soviética quebra o pacto de não-agressão com a Polônia e começa seu processo de reconquista territorial, territórios estes que faziam parte da Rússia e que foram perdidos com o triunfo da revolução bolchevique em 1917 e com a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial no mesmo ano. No ano de 1940, o exército vermelho perpetra nas densas florestas de Katyn o massacre de 22 mil poloneses, entre autoridades de estado, militares, policiais e intelectuais.
(http://clioemquestao.wordpress.com/2009/07/29/maquis-e-partisans/)
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O GRANDE TEÓRICO E PROFESSOR JERZY PELC
O SÁBIO POLONÊS Prof. dr hab JERZY PELC -
um amigo do Brasil - que proferiu conferência em 1996,
em São Paulo-SP, na Pontifícia Universidade Católica
daquela cidade, tendo visitado, no Rio de Janeiro-RJ,
a Academia Brasileira de Letras, o Museu do Índio,
a estátua do Cristo Redentor e o Calçadão da Av. Atlântica
(Bairro de Copacabana), PEDIU PARA ANDAR DE ÔNIBUS,
NO RIO, quando já estava com 72 anos de idade, para vivenciar
aquela forma forma popular de transporte carioca, apesar das
sugestões para que só se deslocasse de táxi, naquela cidade
(e assim aconteceu, da Av. Nossa Senhora da Copacabana até a
Praia do Flamengo, onde o então Vice-Ministro da Educação
da República Polonesa estava hospedado (o cargo de presidente
do Conselho de Reitores, na Polônia, é ocupado pela autoridade
universitária que substitui o Sr. Ministro de Estado da Educação,
em seus afastamentos), no Hotel Novo Mundo: há fotografia
em que aparecem os profs. Pelc, Gerard Deledalle e
a esposa do teórico francês (infelizmente, já falecido),
passageiros de transporte coletivo "Cosme Velho- Leblon");
com o conhecimento de latim do Professor Pelc, compreendia
ele algumas palavras em português, comunicando-se, no Brasil,
em francês e em inglês
(http://www.umcs.lublin.pl/kotarbinski/index.html?akcja=art&id=101404)
JERZY PELC, filósofo, semiótico e lógico polonês, nascido em Varsóvia, em 1924: verbete concernente, da Wikipédia (texto no idioma polonês, ainda não traduzido para o idioma português)
"Jerzy Pelc (ur. 30 września 1924 w Warszawie) - filozof, semiotyk i logik, od 1971 profesor Uniwersytetu Warszawskiego i Instytutu Filozofii i Socjologii Polskiej Akademii Nauk.
Jerzy Pelc jest absolwentem Liceum im. Stefana Batorego (matura 1942), był uczestnikiem powstania warszawskiego, także kolegą Krzysztofa Baczyńskiego.
Po wojnie zajął się studiami polonistycznymi; był uczniem Juliana Krzyżanowskiego i Witolda Doroszewskiego. Wydał między innymi Beniowskiego Słowackiego. Równocześnie poświęcił się studiom filozoficznym, prowadzonym głównie pod kierunkiem Tadeusza Kotarbińskiego.
Jego zainteresowania skupiły się wokół zagadnień semiotyki. W latach 1951-1972 był kierownikiem Zakładu Semiotyki Logicznej Uniwersytetu Warszawskiego, od 1970 jest redaktorem naczelnym Studiów Semiotycznych. Od 1973 nieprzerwanie prowadzi seminarium Logika języka naturalnego oraz kurs semiotyki logicznej. Zajmuje się filozofią języka, logiką języka, semiotyką teoretyczną, metodologią semiotyki, a w zakresie studiów magisterskich polonistyką (językoznawstwem i literaturoznawstwem).
Był między innymi przewodniczącym International Association for Semiotic Studies oraz przewodniczącym honorowym Institut International de Philosophie - najważniejszych międzynarodowych organizacji semiotycznych i filozoficznych.
Zajmowane stanowiska, pełnione funkcje:
Książki
- Poglądy Rudolfa Carnapa na kwestie znaczenia i oznaczania. Przegląd, Ossolineum, Wrocław-Warszawa 1960 (rotaprint; streszczenie i częściowe tłumaczenie trzech prac Carnapa)
- O użyciu wyrażeń, Ossolineum, Wrocław 1971
- Studies in Functional Logical Semiotics of Natural Language, The Hague 1971 (seria Mouton Janua Linguorum 90)
- Wstęp do semiotyki, Wiedza Powszechna, Warszawa 1981, 1984 (seria Omega)
- Wizerunki i wspomnienia. Materiały do dziejów semiotyki, Zakład Semiotyki Logicznej UW, Polskie Towarzystwo Semiotyczne, Warszawa 1994. (Seria: Biblioteka Myśli Semiotycznej 30; przedstawieni są tu między innymi Tadeusz Kotarbiński, Władysław Tatarkiewicz, Tadeusz Czeżowski, Kazimierz Ajdukiewicz, Julian Krzyżanowski, Roman Ingarden, Mieczysław Wallis, Jerzy Kuryłowicz, Witold Doroszewski, Izydora Dąmbska, Seweryna Łuszczewska-Romahnowa, Stefan Żółkiewski, Tadeusz Wójcik)
Redakcje
- Logika i język. Studia z semiotyki logicznej, tłum. Jerzy Pelc, PWN, Warszawa 1967
- Semiotyka polska 1894-1969, PWN, Warszawa 1971
- Encyclopedic Dictionary of Semiotics, 3 tomy, Mouton De Gruyter, Berlin, New York, Amsterdam 1986; 1994
- Język współczesnej humanistyki, Polskie Towarzystwo Semiotyczne, Warszawa 2000 (seria: Biblioteka Myśli Semiotycznej 46; manifest antyirracjonalizmu, zwłaszcza antypostmodernizmu
Wybrane artykuły
- "Funkcjonalne podejście do semiotyki logicznej języka naturalnego", Studia Filozoficzne nr 2, s. 109 – 134, 1967
- "Symptom and symbol in language", w: Dascal, Marcelo et al. Philosophy of Language, vol. 2, Berlin - New York, Mouton de Gruyter, pp. 1292-1313
- "Theory formation in semiotics", w: Posner, Roland et al. Semiotics, vol. 1, Berlin - New York 1977, Mouton de Gruyter, p. 617-643
- "Understanding, explanation, and action as problems of semiotics", [ibidem], p. 644- 667
- "Głos laika w sprawie klonowania ludzi", Przegląd Filozoficzny 2001 nr 3, s. 5-24
- "Odkąd zaczyna się człowiek? Konsekwencje wyboru definicji" Przegląd Filozoficzny 2001 nr 3, s. 25-29
- "Sprawa pomnika Tadeusza Kotarbińskiego w Bibliotece Uniwersytetu Warszawskiego", Ruch Filozoficzny 2004 tom 61 nr 4, ss. 535-547
Link zewnętrzny
Strona na witrynie Polskiego Towarzystwa Semiotycznego
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KACZYNSKI vs. BEENHAKKER (*): ELES JOGAM TOTÓ ['pebolim', em São Paulo e outros estados do Brasil], com direito a locutor desportivo narrando o jogo, torcida curiosa e vários seguranças
(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lech_Kaczy%C5%84ski_vs._Leo_Beenhakker_play_table_football.jpg)
(*) Leo Beenhakker: ex-jogador de futebol e treinador da seleção da Holanda na Copa de 1990 e no Campeonato Europeu de 1992, foi treinador do Ajax, do Feyenoord Rotterdam e do Real Madrid e treinou a Seleção Trinitária na última Copa do Mundo, tendo treinado da Seleção Polonesa de Futebol de 2006 até 2009),
de acordo com "http://pt.wikipedia.org/wiki/Leo_Beenhakker" .