A voragem, de Rivera: realismo pré-mágico ou já mágico?
Por Flávio Bittencourt Em: 06/04/2010, às 16H26
A voragem, de Rivera: realismo pré-mágico ou "já mágico"?
A questão é sutil e não será resolvida aqui, onde, no entanto, deverá ser suavemente introduzida.
(http://evelynesliterature.blogia.com/2009/062201-realismo-magico.php
"(...) SEGUNDA PARTE - Ó selva, esposa do silêncio, mãe da solidão e da neblina! Que destino maligno me deixou prisioneiro em teu cárcere verde? Os pavilhões das tuas ramagens, como uma imensa abóbada, sempre estão sobre minha cabeça, entre a minha aspiração e o céu claro, que só entrevejo quando tuas copas estremecidas movem o seu marulho, na hora dos teus crepúsculos angustiosos. Onde estará a estrela querida que de tarde passeia nas lombadas? Aquela celagem de ouro e púrpura com que se veste o anjo dos poentes, por que não treme em sua cúpula? Quantas vezes minha alma suspirou adivinhando através de teus labirintos o reflexo do astro que empurpura as lonjuras, para os lados do meu país, onde há lhanuras inesquecíveis e cumes de coroa branca, em cujos picos me vi à altura das cordilheiras! (...)"
(JOSÉ EUSTASIO RIVERA, A Voragem, tradução de Reinaldo Guarany, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982, p. 87)
TEORIA DA LITERATURA: REPRODUÇÃO
DE IMAGEM DA CAPA DE COLETÂNEA
COM ARTIGO DE HUMBERTO NUÑEZ-FARACO (*)
SOBRE O ROMANCE DE RIVERA
(Sem a legenda acima redigida:
http://www.buscalibros.cl/libro.php?libro=1735651,
onde consta, também:
"A Companion To Magical Realism
por Hart, Stephen M. (edt)/ Ouyang, Wen-chin (edt);
Formato: Tapa dura (Hardcover)
Tema: LITERARY CRITICISM / American / General
Tags: Spanish American fiction, 20th century, History and criticism, Fiction, Magic realism (Literature)
Editorial: Boydell & Brewer Inc
Idioma: Inglés
Estado: Nuevo
ISBN: 1855661209
ISBN 13: 9781855661202
Páginas: 293
Peso: 454 gramos")
(*) - Professor do Departamento de Espanhol e Estudos Latinoamericanos da University College London / London's Global University
DEPARTAMENTO DE NEIVA, COLÔMBIA
(http://www.answers.com/topic/neiva)
(http://articulo.mercadolibre.com.ar/MLA-58154544-libro-la-voragine-jose-eustasio-rivera-_JM)
(http://aligatoo.blogspot.com/2008_06_22_archive.html)
(http://www.wook.pt/ficha/la-voragine-/a/id/3728983)
(http://isaiaspenag.blogspot.com/2008/12/la-vorgine-libre.html)
(http://br.gojaba.com/book/2270516/A-Voragem-Jos%C3%A9-Eustasio-Rivera)
(http://cidadesaopaulo.olx.com.br/livro-a-voragem-jose-eustasio-rivera-iid-63636248)
(http://www.librarything.com/work/1188279/covers/)
(http://catalogo.reicolombia.com/index.php?manufacturers_id=38)
José Eustasio Rivera
(http://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Eustasio_Rivera;
sendo que, em
http://www.lablaa.org/blaavirtual/biografias/rivejose.htm,
pode-se ler, sobre a mesma fotografia:
"Fotografía de autor anónimo, Nueva York, ca. 1928. Patronato de Artes y Ciencias, Bogotá")
"Obras [DE RIVERA]
- Tierra de promisión (1921), libro de sonetos.
- La vorágine (1924), su obra más famosa. Un libro descarnado sobre la verdadera selva, la vida de un hombre que deja todo en azares del destino. El manuscrito de esta obra es conservado actualmente por la Biblioteca Nacional de Colombia, en Bogotá".
(http://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Eustasio_Rivera)
"(...) Su primera obra es un libro de poemas Tierra de promisión (l92l), con la que alcanza cierta notoriedad. Pero es su segunda y última obra, La Vorágine, la que hace de Rivera un clásico de la narrativa realista pre-mágica, hasta el punto de ser considerada por muchos como la gran novela de la selva latinoamericana.
'...Los que un tiempo creyeron que mi inteligencia irradiaría extraordinariamente, cual una aureola de mi juventud; los que se olvidaron de mí apenas mi planta descendió al infortunio; los que al recordarme alguna vez piensen en mi fracaso y se pregunten por qué no fui lo que pude haber sido, sepan que el destino implacable me desarraigó de la prosperidad incipiente y me lanzó a las pampas, para que ambulara vagando, como los vientos, y me extinguiera, como ellos, sin dejar más que ruido y desolación' ".
(Editorial Multimedia,
http://www.los-poetas.com/c/riverbio.htm,
webmaster: Justo S. Alarcón)
"(...) La novela [A VORAGEM] recoge un camino por los diferentes paisajes de Colombia a través del recorrido del protagonista, Arturo Cova. Comienza en la ciudad, de la que sale para refugiarse en el llano, desde donde finalmente se dirige y se adentra en la jungla, en la selva, donde unos trabajadores en estado de semi-esclavitud extraen el caucho. Es una historia simple, que comienza de una determinada manera para transformarse y adaptarse al lugar en que suceden los hechos.
El estilo del principio, en la ciudad, es convencional, casi costumbrista. Después pasa a una narración neutra, casi aburrida, en el llano. Y finalmente llega una apasionante y vertiginosa manera de contarnos su relato en la selva cauchera. Ahí está la esencia de la novela, ese lugar donde apenas se sobrevive: cómo llegar y cómo salir (o no) de la selva.
El gran mérito del libro es trasladarnos al paisaje, al entorno de la historia con todas las herramientas que el autor tiene a su alcance, aún a riesgo de que algunos lectores se desconecten. Es como si la selección que hace por sí misma la selva o los esfuerzos que hay que hacer para sobrevivir allí tuvieran su paralelo en la propia redacción de la historia. El libro tiene un propósito: llegar a la selva como se debe llegar a la esencia de las cosas, paso por paso, con la preparación adecuada, superando fases. Como un camino iniciático".
Portal Glífico, Seção Palabras (siempre) inacabadas, "Un libro: 'La vorágine' de José Eustasio Rivera", 3.1.2010,
http://glifico.wordpress.com/about/
Ao Emb. Dr. Eustasio Rivera (advogado, poeta e parlamentar),
evocando a sua memória, ao
povo da República de Colombia, aos Srs. e Sras.
Rodrigo Arenas Betancourt (escultor),
Sylvia Patiño (editora e fotógrafa),
Claudia Suarez (fotógrafa),
Justo Alarcón (editor de portal de poesia),
Carlos Puyo Delgado (jornalista),
Reinaldo Guarany (tradutor) e ao
Prof. Dr. Nuñez-Faraco, em sentimento fraterno de
admiração e respeito
6.4.2010 - A questão principal parece ser (pelo menos aqui) talvez se "livrar", durante umas duas semanas, de romances, filmes e teorias literárias e... viajar para o interior! - Rivera foi realista pré-magico no seu clássico romance amazônico A voragem? Não sei. Só sei que será iniciada, aqui, a tentativa de verificação dos elementos possivelmente pré-mágicos dessa obra, de acordo com o Prof. H. Nuñez-Faraco. A hipótese de base - ou melhor, o PRESSUPOSTO (a crença) - é brutalmente compreensível: É PRECISO IR LÁ (ou a correspondentes interiores brasileiros, quando se perceba que existe segurança na viagem). Questões tidas como "menores" (prosaicas e triviais), do tipo "há verossimilhança nos momentos apontados por Nuñez-Faraco?", "existe exagero em A voragem?" e outras do mesmo calibre - como se verá em futuro próximo - ficam em primeiro plano. As primeiras questões colocadas devem estar circunscritas no território do óbvio, uma vez que ninguém, neste espaço de crítica e discussão, ousará REDEFINIR O REALISMO MÁGICO A PARTIR DA OBRA DO COLOMBIANO EUSTASIO RIVERA [Isso não significa preconceito contra abordagens mais profundas e radicais, que podem até ser mencionadas, talvez elogiosamente]. O que importa, contudo, é simples: EXISTE NO MUNDO DA EXPERIÊNCIA O POSSÍVEL exagero DE RIVERA? PODE-SE VER "a coisa"? Quando se chegar a esse ponto - META SEDENTAMENTE BUSCADA -, NÃO MAIS SE ESTARÁ FALANDO DE LITERATURA, DE SIGNOS VERBAIS, NEM DE TEXTOS ABSOLUTAMENTES GENIAIS (como o de Rivera, que parece que foi um precursor do realismo mágico latinoamericano, além de apresentar denúncias impressionantes), mas já se estará mergulhando, empiricamente, na... Amazônia. No cerne dela - e é preciso ter dinheiro para chegar até lá, para se falar num português bem claro (essa é a razão pela qual a viagem poderá, talvez, ser adiada), ou seja, falar daquilo que, possivelmente LÁ ESTÁ, verificado por lentes contidas e sensatas ou exageradas e quase alucinadas. Afinal, esta Coluna não é, propriamente, literária. Mas, como ela não deseja ser estritamente científica... Vejamos onde se poderá chegar, quando por assim dizer LARGARMOS O TEXTO e penetrarmos, concretamente - viajando (se isso for materialmente possível, como acima já se ponderou) - o "meio do mato". O importante é dialogar com um morto, no caso, com um morto ilustre (ilustríssimo) José Eustasio Rivera, homenageando, também, necessariamente, o povo colombiano, que, certamente, terá muito contribuído na construção desse monumento da cultura latinoamericana (dos brasileiros, também, portanto), o romance LA VORÁGINE. Bem, se há falhas e lacunas naquilo que acima se escreveu, a pior - e aí se trata de ERRO, mesmo - é a de que RIVERA ESTÁ MORTO. Nada mais enganoso. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
(http://aprenderespanholesfacil.spaces.live.com/blog/cns!458DBFE672F45FA3!445.entry)
"Magical-realist elements in José Eustasio Rivera's the Vortex
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Abstract
Book description: This new Companion to Magical Realism provides an assessment of the world-wide impact of a movement which was incubated in Germany, flourished in Latin America and then spread to the rest of the world. It provides a set of up-to-date assessments of the work of writers traditionally associated with magical realism such as Gabriel García Márquez [in particular his recently published memoirs], Alejo Carpentier, Miguel ngel Asturias, Juan Rulfo, Isabel Allende, Laura Esquivel and Salman Rushdie, as well as bringing into the fold new authors such as W.B. Yeats, Seamus Heaney, José Saramago, Dorit Rabinyan, Ovid, María Luisa Bombal, Ibrahim al-Kawni, Mayra Montero, Nakagami Kenji, José Eustasio Rivera and Elias Khoury, discussed for the first time in the context of magical realism. Written in a jargon-free style, and with all quotations translated into English, this book offers a refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession. The companion also has a Guide to Further Reading.
Type: | Book chapter |
---|---|
Title: | Magical-realist elements in José Eustasio Rivera's the Vortex |
Publication status: | Published |
ISBN-13: | 9781855661202 |
RAE 2008 Unit of Assessment: | 55 |
Publisher version: | http://www.boydell.co.uk/55661209.HTM |
Language: | English |
Additional information: | Please see http://eprints.ucl.ac.uk/11964 and http://eprints.ucl.ac.uk/13980 for related items |
UCL Eprints classification: | UCL Departments and Research Centres > UCL Arts and Humanities > Department of Spanish and Latin American Studies". |
(http://eprints.ucl.ac.uk/13070/)
"En esta fotografía tomada el 23 de noviembre cuando se realizó el primer vuelo entre Nueva York y Bogotá, aparecen de izquierda a derecha: Carlos Puyo Delgado, Benjamín Méndez - el piloto - y José Eustasio Rivera"
(http://www.verbienmagazin.com/CentralVoragine.html)
'Carlos Puyo Delgado, decano del periodismo en Colombia, trabajaba como corresponsal en Nueva York, cuando murió José Eustasio Rivera'
(http://www.verbienmagazin.com/CentralVoragine.html)
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'ESCULTURA DE RODRIGO ARENAS BETANCOURT
los raudos potros en febril disputa;
hacen silbar sobre la sorda ruta
los huracanes en su crin revuelta.
Atrás dejando la llanura envuelta
en Polvo, alargan la cerviz enjuta.
Y a su carrera retumbante y bruta
cimbran los pinos y la palma esbelta
Ya cuando cruzan el austral peñasco
vibra un relincho por las altas rocas;
entonces paran el triunfante casco,
resoplan roncos, ante el sol violento.
Y alzando en grupo las cabezas locas
oyen llegar el retrasado viento'.
(http://andaquies.blogspot.com/)
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"TRAILER"
Como singela homenagem brasileira a RODRIGO ARENAS BETANCOURT,
a próxima matéria textual a ser apresentada nesta Coluna "Recontando estórias
do domínio público" será um ensaio do Prof. Luiz Ribeiro (carioca, residente
em Brasília), que também é ESCULTOR, e, além de lecionar disciplinas de
nível superior, na rede superior particular do Distrito Federal (Brasil), é
professor de Artes da Secretaria de Educação do DF. O uso do termo
'trailer', no título desta indicação, deve-se ao fato de que Ribeiro trata
da SÉTIMA ARTE no texto que aqui leremos - e que já recebi via e-mail.
Coluna "Recontando..."
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BIOGRAFIA DE EUSTASIO RIVERA
[COM A INFORMAÇÃO DE QUE A
CIDADE ONDE NASCEU O GRANDE
ESCRITOR COLOMBIANO HOJE
SE CHAMA RIVERA]
RIVERA, JOSÉ EUSTASIO, "Creador: UMAÑA, Claudia" [Biblioteca Luis Ángel Arango / Banco de La República de Colombia]
GRAN ENCICLOPEDIA DE COLOMBIA - BIOGRAFÍAS - CIRCULO DE LECTORES:
http://www.lablaa.org/blaavirtual/biografias/rivejose.htm
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ÍNDIICE DA COLETÂNEA QUE CONTÉM
O ARTIGO DE NUÑEZ-FARACO SOBRE
A VORAGEM
Publisher Summary 1 |
"A refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession"--Provided by publisher. |
Publisher Summary 2 |
A refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession. |
Publisher Summary 3 |
This new Companion to Magical Realism provides an assessment of the world-wide impact of a movement which was incubated in Germany, flourished in Latin America and then spread to the rest of the world. It provides a set of up-to-date assessments of the work of writers traditionally associated with magical realism such as Gabriel García Márquez (in particular his recently published memoirs), Alejo Carpentier, Miguel ngel Asturias, Juan Rulfo, Isabel Allende, Laura Esquivel and Salman Rushdie, as well as bringing into the fold new authors such as W.B. Yeats, Seamus Heaney, José Saramago, Dorit Rabinyan, Ovid, MarÃa Luisa Bombal, Ibrahim al-Kawni, Mayra Montero, Nakagami Kenji, José Eustasio Rivera and Elias Khoury, discussed for the first time in the context of magical realism. Written in a jargon-free style, and with all quotations translated into English, this book offers a refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession. The companion also has a Guide to Further Reading. Stephen Hart is Professor of Hispanic Studies, University College London and Doctor Honoris Causa of the Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru. Wen-chin Ouyang lectures in Arabic Literature and Comparative Literature at the School of Oriental and African Studies, London. |
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