Canta-ares

“E o amor sempre nessa toada: / briga perdoa perdoa briga”.

Assunto nunca falta. Quando parece estar faltando, basta-me olhar para a parede da esquerda e estender a mão para a estante de livros à minha direita, pegar um livro ao acaso, abrir ao acaso, e naquela página encontrar o “assunto para a coluna de hoje”.

Não consigo ler Saramago ou Osman Lins ou Nabokov na fila do Banco, mas consigo ler Roberto Bolaño ou Philip K. Dick ou Isaac Bashevis Singer, que considero tão bons quanto os anteriores

O caba bêbo acessa vislumbres. Usa cordilheiras como trampolim.

Um detalhe interessante é o modo como o poeta diz: “Eu também já fui brasileiro / moreno como vocês”.

O Facebook, como o Orkut, emprega com liberalidade o conceito de “amigos”.

"Esses jovens de hoje não têm noção de valores!"

Gardner escreveu sobre matemática, ciência, filosofia

Doentio? & eu conheço dezessete teorias infalíveis para converter um pênalti & morrer é um pouco como ir dormir

Eu nunca moraria lá porque não dirijo carro, e aquela é uma cidade em cujas veias circula gasolina,

Jorge Luís Borges, um grande admirador de Wells, elogiava nos livros deste, mais do que as mensagens humanistas ou a crítica social, a infinita plasticidade dos símbolos que utilizava.

Poe propõe é exatamente o que faz, em escala maciça e massacrante, a indústria cultura de hoje, o cinema, a TV, a literatura popular em geral.

Sou meio suspeito para elogiar Borges.

“Queremos uma vida compreendida, codificada, na qual as únicas variáveis sejam os sentimentos humanos, esses deuses caprichosos que nos deleitam e governam

Após a morte do poeta, Geneton complementou a entrevista com depoimentos de 45 pessoas que em algum momento cruzaram com Drummond

Verdadeira ou não, a tese mostra o quanto de literário existe na composição dos mitos

Trata-se de Relationes Curiosae, revista publicada em Hamburgo (Alemanha) em 1682 e traduzida para o sueco e republicada em Estocolmo no mesmo ano

O que o livro de Conrad nos diz é que “o homem que nesta terra miserável vive entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera”.

O intelectual geralmente é um sujeito de poucos recursos, sempre dependendo dos favores alheios.

Grandes artistas são, em geral, grandes intuitivos que se deixam arrebatar por obsessões que compreendem mal-e-mal