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As aventuras de Circe Irinéia

E a Circe se debatia
no imenso lodaçal,
pedindo ao dono da Via,
de natureza imortal,
que a tirasse, com honraria!,
das gosmas do lamaçal,
pois só o que ela queria
era uma Aventura Irreal
no Mundo da Fantasia,
para um Novo’Incomum Jogral
ou Narrativa Sem-Guia,
sem um Virgílio Atual
e sem a Canoa Vazia
do Canoeiro Imortal,
pois o que ela tanto queria
era um cantar irreal,
saído com maestria
do Plano Fenomenal
ou Mundo da Fantasia
ou do Canto Original,
respirando a maresia
do tal Mar Involucral,
o que encantou Camões, um dia,
e o Pessoa Sem-Igual,
e com tal cantar de valia,
no Atual Milênio Legal,
se atravessasse a lama fria
do imenso pantanal,
com palavra Estrela-Guia,
à moda de Portugal,
o Brasil logo seria
um País Monumental.