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As aventuras de Circe Irinéia, 6


Assim, óh! Luís! Óh! Meu Povo Exemplar!,
naquele novembro da graça de 2005,
uma data para se lembrar,
Circe Irinéia viu um trinco
de Porta Espetacular,
uma Porta esquisita
transinfinita
a flutuar,
uma Porta Bendita,
uma Porta Bonita,
e quis por ela passar.
Entretanto,
que glorioso espanto!,
óh anosa exigência para um Novo Canto!,
para passar
na tal Porta Singular,
uma Invocação diferente,
ao deus do Portal Imponente,
ela foi implorar:
o Jano Romano, um deus milenar.

Naquele anno da graça de 2005,
com o auxílio de Jano Comandante
do Diferente Ausente Neant,
o Chaveiro Inflamante,
o tal precioso Trinco Intrigante
ela pode destrancar.
Mas, antes de iniciar a empreitada
per a Estrada Dourada,
espiralada,
que ficava do Lado de Lá,
a Circe Irinéia
revolveu sua idéia,
buscou a razão
e, com muita emoção!,
a narrativa bonita
que ia sair de sua mente irrestrita,
resolveu que a Bendita
seria ofertada,
com muita florada,
a você, óh! Luís!,
Presidente Presente de minha Nação,
mesmo sabendo, muito atilada,
que uma emboscada danada,
seus inimigos ocultos da outra fachada
estarão preparando, para você, óh! Luís!,
ao longo da estrada,
a distribuir maletões-mensalões
aos amigos e imigos de sua Morada.