Enquanto o Antiquado eixecava,
repleto de ânimo e furor,
brandindo o Bastão Trebelhada
quomodo fosse um doutor,
a Circe, automatizada,
se metamorfoseava em Xairel,
saindo, desajeitada,
daquele eixeco cruel,
pois, oimais, ela queria
um siira de maestria
para encadear seu Cordel,
e, dali em diante, ela teria
uma bem menada versaria
para sair do tal local,
deixando o Veiroto Afolado,
totalmente profaçado,
um pobre velho sem sal,
um veeiro muito sem-guia
a transformar seu Cajado
em Verça sem serventia,
já que o pobre coitado,
às exigências do inovado,
nunca se submeteria,
e o que a pobre Circe queria
(e muito havia sonhado!),
era um cantar diferenciado,
siiralento, renovado,
bem bastido, trebelhado,
destramente aquilatado,
para num Futuro Seguro,
muito além do próprio Muro,
mostrar aos Pósteros a valia
de uma Mulher Queixo Duro,
uma Veeirota Sadia
do Terceiro Inseguro,
que, em pleno Segre Danoso,
o vigésimo primeiro
a começar tenebroso,
um Cantar Miraculoso
a trovar ela estaria,
pois, oimais, doravante,
mesmo de noite ou de dia,
dali em diante, firmante,
uma Venturosa Cantante,
de seu Povo Neo-Gigante,
a nossa Circe seria.